A preferida

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DAMA DE VERMELHO

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

"HÁ LÁGRIMAS QUE CORREM PELA FACE E OUTRAS QUE ROLAM PELO CORAÇÃO"


Mais um ano se vai e com ele, espero, todas as mazelas físicas e espirituais que estiveram circundando a minha vida e de tantos outros, que, muitas vezes, nem se aperceberam. Não é preciso ter sido acometido por mal físico para que tenha estado em apuros. A soberba , o rancor, as humilhações e as ameaças cometidas contra os seus irmãos, incluiundo a mim, foram abomináveis e repercutíveis.
A justiça , para mim, é a Divina, com certeza. Como já expressei, já agradeci e já dei o meu perdão. Confesso, leitores, que só não consegui esquecer.
Hoje peço à Deus que não me deixe mais lembrar. O estresse andou me circundando em quase todas as esferas, até de quem nunca imaginei. Fui benevolente em excesso. Não sei se valeu a pena.
Não gostaria de estar abordando este tema neste dia 31, quando o ano se vai e muitos só se lembram de fogos, esquecidos, talvez, que Deus nos espreitou e nos espreita.
Faço essas alusões, por vezes incômodas, mas é que , meus leitores, "são lágrimas que correm pela face e outras que rolam pelo coração."
Os estresses desse ano foram muitos , incontáveis estresses. Partiram de quase todas as esferas e estas são tão claras, para quem me conhece, que seria redundância elencá-las.
Sei muito bem a quem ,verdadeiramente, eu faria falta, imensa falta: a minha doce filha , meu tesouro, tudo de melhor que já me aconteceu, a minha riqueza e o motivo pelo qual eu lutei, com todas as armas, para viver.Para ela nunca, jamais seria esquecida. Ao meu esposo, companheiro fiel e amigo, doado e extraordinário sempre, em seus 27 anos de convivência.
Confesso, leitores, que pela primeira vez, senti a morte de perto e tive medo. Perguntei-me , váris vezes, para onde iria eu...
Não posso esquecer o carinho e a solidariedade dos meus cinco irmãos: Geraldo, Beatriz, Roberto, Tereza e Fátima.
Meu carinho especial as minhas sobrinhas Carol, Cristiana, Roberta e Patrícia.
Minha gratidão ao meu genro Rafael, de uma fina educação e de grandes sentimentos.
Perdoem se no momento, com o meu estado um tanto confuso naquele instante, esqueci alguém. Meu agradecimento, também, a Renata, sobrinha que me escreveu um e-mail de solidariedade e que me deixou extremamente feliz, haja vista estar viajando na época.
Não tenho palavras para agradecer tantos e quantos telefonemas dos meus cunhados e as visitas de Tsai, cunhada, e de Mary, cuncunhada.
Aos meus amigos/ colegas Rosário Lapenda (extremada dedicação), Terezinha Quaresma, Shirley Cabus, Felizete Santos e Derçulina Tavares , os meus mais sinceros agradecimentos. Sei , ou até já sabia, que com estes poderia eu contar. E a tantos outros que, por certo, esqueci sem intenção.
Aqui faço um agradecimento mais do que especial, carinhosíssimo, a minha amiga/ escritora Ceicinha Câmara que, de Portugal, foi uma amiga especialíssima. Para ela ainda dedicarei páginas inteiras.
Ainda terei que agradecer as grandes amigas Luciana Muniz e toda a turma, as minhas eternas amigas da Bandouche e da Lavanderia Cinq à sec.
Mas, hoje é final de ano. Hoje perdoamos tudo ou quase tudo. Dizem que até dívidas...
Para todos muitas felicidades. Que 2011 seja de realizações de sonhos. Que a paz ainda possa reinar. Que o homem se afaste das agressões, seja humilde, esqueça a arrogância e o poder efêmero. Que nunca se utilize de soberba, principalmente "do orgulho de coisa nenhuma."(Nilo Pereira- meu pai).
Que Deus derrame sobre a minha mãe querida as suas bênçãos e coloque sobre ela suas Mãos!
Que a Balança , símbolo da Justiça, esteja sempre equilibrada . Que somente Deus julgue e , na sua misericórdia, não nos abandone e sempre nos proteja.
Deus seja louvado!

A crônica está aí. Leiam e comentem, se for oportuno. A autora gosta.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

AGRADECIMENTOS E PERDÃO...


É chegada a hora de agradecer aos meus leitores, amigos verdadeiros das horas, principalmente, incertas, toda a solidariedade a mim prestada num momento meu de muita insegurança e de agonia.
Agora sei quem rezou por mim, quem se preocupou comigo, quem foi autêntico, quem se manifestou com soberba e , até, quem se esquivou um pouco de um comentário a mais.
A gente sabe que as coisas vão e voltam e que o mundo é não somente bom.
Decepcionaram-me os que se afastaram e os que, acostumados a me prestigiarem no blog, se ausentaram para não se mostrarem, talvez, PUBLICAMENTE. Ainda desconheço as razões para tanto. Sofri com isso....
É chegada a hora, também, do meu perdão.
Para todos rezarei o Terço e procurarei seguir a Oração de São Francisco.

Abraços e beijos,
a autora

sábado, 25 de dezembro de 2010

MAIS UM NATAL DE MUITOS NATAIS....


É noite de sábado de mais um Natal de muitos Natais. Há um cheiro , ainda, de festa do dia anterior. A minha casa , preparada com todos os requintes natalinos , esteve esplendidamente iluminada de luzes e de amor , tal qual é o nosso pequeno núcleo familiar. Saudades do dia que se foi tão maravilhosamente encantador. É sabido que os jovens dão um colorido mais deslumbrante aos momentos de festa e de glamour, principalmente quando se amam. Devo essa noite mais linda ao casal que , descontraidamente, rodopiava valsas, distribuindo juventude ao ambiente. Dois grandes amores da minha vida.
O dia hoje foi diferente. Além da ressaca, um toque de monotonia. A noite de Natal deixa um quê nostálgico que nos embala num sono avassalador. Mas, a sala ainda guarda o perfume que ficou no ar, fazendo-nos lembrar que a noite foi de luzes.
Mais um Natal de muitos Natais. O tempo que levou o meu pai e o tempo que fez a minha mãe ausente da realidade, sofrida e enferma.
A saudade bate em mim de forma diferente. Tanta união e tanta dedicação dos meus pais. A família que rezava o amor, a paz e, sobretudo, a união. Há uma interrogação sobre o que foi plantado e sobre muito mais... acho que nada foi em vão. Os pais , quando semeiam, os frutos são eternos.
Mas, a minha festa, repentinamente, preparada ainda soa em mim. Às vezes, o que é feito quase de improviso tem um sabor mais gostoso e o amor que motivou supera o preparo antecipado de uma festa quase festa...

A crônica está aí. Leiam e comentem no blog. A autora gosta.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

REPAGINANDO...


Andei repaginando o meu mundo interior e tudo que me circunda. Mudei valores, repensei a vida e , até a morte, diminuí os estresses, tornei-me mais tolerante, acreditei no outro, deixei de me incomodar com os desprezos e com as agressões.
Estava também na hora de mudar o meu ambiente. Transformei a casa, dei outro tom as minhas salas, mudei alguns móveis e escolhi os quadros que me agradavam, fazendo-me imaginar o imaginável e o inimaginável.
Creiam vocês, leitores, que até a minha varanda tornei-a mais deslumbrante!
Meus pensamentos se elevaram a Deus e me fizeram não só pedir como agradecer. Este é um ponto que não pode ser esquecido e, aí, eu me ajoelhei quantas vezes achei necessário, rogando, implorando a misericórdia e agradecendo .
Meus pensamentos estiveram flutuando numa velocidade galopante e numa variedade de conteúdos sem limites.
Quando se passa por situação onde a morte circunda , quando nunca se imaginou a possibilidade de ir parar no mais desconhecido lugar, tem-se uma experiência de medo, de pavor , de um sentimento indescritível.
Vivi momentos que me deixaram pensativa, insegura e apegada à vida. Como é bom viver! Horrível esse drama. E, então, tenho experimentado pensamentos de medo e de paz, de insegurança e de fé. Somente quem já passou, é capaz de imaginar.
E, aí, passo, para vocês, uma experiência: preparem-se para a vida eterna, sejam pessoas boas, sejam sempre doadas e pródigas. Nunca se deixem viver este momento inusitado.
Hoje, eu sou outra pessoa: amante da vida, desligada de ganâncias e desapegada aos bens materiais. Nunca deixarei que fujam de mim os meus sentimentos bons..
Pensamentos flutuam em minha mente. Eu arquivo o que me faz bem e jogo fora tudo que não me faz.
A experiência me fez repaginar o meu interior e o meu exterior...Que beleza!!!

(*)a crônica está aí , escrita em frações de segundos. Obrigada pelos comentários feitos no blog e por e-mails. Obrigada, Rosário, pelo comentário postado no facebook. Fiquei contente.

sábado, 18 de dezembro de 2010

ASAS À MINHA IMAGINAÇÃO....


Estava dando asas a minha imaginação e , por conta disso, parei os meus olhos num quase recanto de minha sala.
Naquele dia, o quadro de flores variadas, entre elas rosas e botões, pareceu-me mais belo.
Sentei-me defronte e coloquei-me a admirá-lo . Deixei-me levar pelo encantamento da pintura e fiquei inebriada pela obra de arte.
De repente, não mais que de repente, lembrei-me dos meus tempos de criança. Havia em minha casa um quadro pintado com a paisagem de uma praia com duas lavadeiras abaixadas lavando roupas.
Ah, tempos que não voltam mais, nunca mais...Costumava sentar-me com minha tia e aí traçávamos as mais criativas histórias sobre as lavadeiras. Meu pensamento voava alto e eu entrava na história, tecendo todas as imaginações possíveis. Era um momento fascinante!!
Interessante a nossa mente. As recordações surgem quase do nada. Não conseguimos afastá-las nem se impuséssemos.
Quisera que o tempo tivesse parado naquele momento.
Deixo que o meu pensamento, no entanto, percorra pelo tempo afora.
Acordo deste sonho em vigília..
Hoje é sábado à noite. As estrelas brilham e a lua é cheia. Que tal uma saída regada a um bom vinho?
Estou pronta e quase maravilhosa!

(*) a crônica é leve e típica de um sábado à noite. Leiam e comentem no blog. A Autora aprecia e espera!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

REZANDO E CANTANDO...


"Oh, Mestre!

Fazei que eu procure mais
Consolar que ser consolado
Comprender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois, é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive
Para a Vida Eterna."


O tempo vem me ensinando muito sobre a vida.
Feliz daquele que sabe construir a felicidade baseada nos alicerces das experiências e da fé cristã.
Seguindo esta premissa, venho aprendendo, através de reflexões, de acontecimentos passados e de relacionamentos, a construir um novo mundo, mais solidário e mais humano.
Se não é possível apagar o que se foi, pode-se esquecer o que lhe foi, marcantemente, sofrido e, até, angustiante.
Por outro lado, quantos acontecimentos se passaram semeados por alegrias e bem querer. Estes servirão de base para os novos planos que, inteligentemente, pomos em prática, buscando a nossa melhoria, o nosso desenvolvimento e o nosso contentamento, meu e do meu vizinho.
Aproxima-se um novo ano. É hora de revisar o que passou e de construir. Há sempre algo para lapidar. Há sempre uma reflexão para fazer. Há sempre uma solidariedade a prestar e uma doação a fazer. É tempo de união e de perdão.
É hora de lembrar o que foi feito e o que não foi. É hora de esquecer as mágoas e muito mais...
Enfim, é hora de rezar a Oração de São Francisco. De cantá-la e de praticá-la.
Fui buscar , no baú de minhas experiências, a fórmula que procurava para me sentir bem e fazer o bem do próximo.
Aqui estou para repassá-la, leitores queridíssimos!

(*) a crônica está aí, numa homenagem a minha santa mãe, que sempre praticou, rezou e cantou a Oração de São Francisco. Leiam. Comentem se acharem oportuno.

sábado, 11 de dezembro de 2010

SE A MINHA VARANDA FALASSE....


Se a minha varanda falasse vocês, leitores, saberiam melhor o quanto me faz bem esse recanto do apartamento. Dei um giro na minha vida de 360 graus para melhor, mas minha varanda não foi esquecida. Que bom!
Hoje acordei cedo como quase todo o dia. Fui tomar o meu banho de sol, que eu não dispenso. Assim saio mais revigorada e alimento a minha mente e o meu físico. Estou sempre em busca de um bem estar.
Mas, voltando ao foco do meu texto, a vista da minha varanda me encheu de observações e de curiosidades. Interessante como o cotidiano inclui mil facetas. Tem o homem que passa, as mulheres que descem do ônibus, os trabalhadores que embelezam e limpam o Restaurante, o indivíduo que lava o carro e muito mais.
É preciso se tornar um expectador para , até mesmo, se distrair com o movimento da rua e do prédio.
A gente , em determinados momentos, aprende a se divertir a sua maneira e de acordo com suas circunstâncias.
O importante é dar a volta por cima e , aí, não há pedra que resista.
Estava com saudades do meu público. Estou aqui para lembrar que, às vezes, é preciso pensar, repensar e mudar.
Cada vez admito , com mais credibilidade, que estresses não valem nada. Com um coração que só tem sentimentos bons, amor ao próximo, perdão e falta de rancores, estou de bem com a vida.
Com uma varanda muito agradável, escolhi o meu espaço para sentir o contentamento que toda pessoa necessita.

Aqui estou , quase bronzeada, numa reviravolta que me fez renovar!!!

(*) a crônica está aí: pequena e agradável, ao meu ver. Leiam e comentem no blog...a autora muito aprecia.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O SONHO REALIZADO!!!!


O final de ano é sempre um tempo de festas. Apesar de todos os pesares, há um clima de aconchego , de presentes, de Papai Noel, realizando os sonhos de muitas crianças, cuja inocência é alimentada pela chegada do brinquedo mais sonhado.
Mais um ano que se acaba e com ele as nossas reflexões sobre o que passou, levando-nos a pesar o que fizemos de bom e o que não foi o melhor, as tomadas de consciência quanto às nossas necessárias mudanças de vida e o amor ao próximo colocado como primeira necessidade.
É preciso pensar na solidariedade, na caridade e no afeto que substituem os rancores e a falta dos perdões.
O tempo é de festas. Pensando no verdadeiro significado do Natal, que é o nascimento de Cristo, devemos trabalhar o nosso pensamento quanto ao espírito cristão, mantendo no nosso domínio a palavra amiga, o bem querer, a mão que afaga, enfim a voz que acalma.
Sentada em minha varanda, vislumbrei as luzes do shopping e do Restaurante, resplandecendo todo um momento de luzes, de festas e de bonanças.
Pensando e repensando o meu ano filtrei os bons momentos e reconheci o que não me foi satisfatório. Fiz planos e virei páginas...
Refleti alto e profundamente: Que Deus abençoe a todos. Que os abonados não se orgulhem perante os carentes de tudo ou de muita coisa. Que o espírito natalino seja essencialmente dar-nos as mãos e levarmos aos menos favorecidos o brinquedo e o alimento, a alegria e o bem estar, o sorriso e o sonho realizado!!!
Deus seja louvado.

(*)a crônica sai leve e nos leva a refletir. O blog vai, lentamente, sofrendo mudanças. Leiam e comentem no neste espaço.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A TARDE FOI UM DESACATO...


A tarde esteve fria de sentimentos afetuosos, contrastando com o sol escaldante que produzia um queimor na pele e me deixava mais inquieta e atordoada.
Não era assim o esperado. Verão é, quase sempre, verão. As pessoas, mais bonitas e bronzeadas, por vezes, se tornam mais mansas e se doam com mais facilidade.
Não costumo usar máscaras perante inescrupulosos e inusitados fatos que nos tiram do tempo. Bem afeiçoado, aquele cidadão, que não compõe a minha família, se apresentou, inesperadamente, sem os rigores da lei e nem a lapidação de quem foi educado no escalão de primeira linha.
A tarde esteve fria de bons sentimentos. O inesperado , também , acontece. Estava , eu, tão preparada para saborear o bom da vida, mas a frieza e o desprezo de quem, talvez, nunca tenha sabido lidar com gente, estava tão exacerbada que, lívido e sem muito respeito, feriu os meus brios e a minha fina educação, que carrego de berço.
A tarde foi um desacato. Imaginei tudo e pensei em todos, até, em quem, provavelmente, nunca pensara em mim.
Não tive como desafiá-lo. Na minha condição de dama, mantive a calma, mesmo que a inquietação motora pesasse em mim todinha.
Eu nunca fui de usar máscaras, a não ser hoje quando o conflito, entre O calar e o falar alto, não teve um final. Estava, mesmo, entre um fogo cruzado e a necessidade de dizer àquele cidadão, que não compõe a minha família, tudo que precisava ouvir.
Caminhei até a vidraça e olhei o panorama. A paisagem me fez bem. Também pudera...feita, eu, à la Oscar Wilde, dotada de sensualidade estética e, ainda, narcisista, voltei para casa.
Foi aí que, em trajes um tanto despojados, embora belos e insinuantes, amei o meu jeito de ser e de agir. Resolvera a questão. Cantei baixinho e me deitei tão leve como se voltasse aos tempos atrás, esculpidos de insinuações minhas e de promessas de amores que só fazem o bem!

(*) a crônica foi escrita em frações de segundos. Havia em mim uma inspiração de amor e raiva. Fiz opção pelo amor e me revelei mais eu...leiam e comentem no blog.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

HOJE SOU O DESEJO....


A noite cheirava à festa. Havia uma lua prateada e um convite à sensualidade estética e até, mesmo à realização de desejos ocultos e mascarados.
Usara o vestido mais noite e o batom mais vermelho. Às vezes, ficamos mais vulneráveis e mais dadas as orgias da madrugada, que é sempre atrativa e quando tudo é mais bonito e mais sensual.
Saímos mesmo da apatia de um dia sacrificado, ouvindo as mais diversas palavras de desconforto, para desfrutarmos da beleza que nos faz mais gente e mais mulher.
Descendo aquelas escadarias, parecia eu mais uma Rainha de conto de Fadas. Os sonhos fazem tudo e as realizações mais incríveis acontecem, como nunca imaginadas.
É preciso viver o real e o irreal. É necessário se mostrar mais calorosa e esquecer as agruras das queixas ouvidas durante a semana, como se aquele momento representasse um instante mágico e o alimento energizante que uma noite é capaz de proporcionar.
Saí de mim e quase me transformei. Aprendi a ser quem eu quero ser e nesse meu sonho, quase loucura, me transformei na mulher que sempre quis ser e até sou, em alguns momentos . E por que não?
O vermelho dos lábios contrastava com o verde da sua camisa. É assim que gosto. Tudo na mais pura perfeição e os trejeitos mais interessantes que pudessem chamar atenção dos que nos olhavam...
A noite estava especial, tão especial que uma outra seria difícil acontecer. Rodopiamos e bebericamos como recomenda a finesss das nossas classes.
Mesmo sem amarras, apareciam, cá e acolá, uns dogmas dos quais não conseguimos nos livrar.
Penso, leitores, o quanto a imaginação de vocês voa longe, ao lerem esse meu texto.
O objetivo coincide com o que vocês fantasiam. Uma noite assim, é preciso viver. Leiam e aprendam. Vale imitarem.
Deixem as mazelas da semana de lado. Hoje vale sentir-se contente, ainda que o controle tenha desaparecido, mas nos sintamos realizados. Vão, vão como eu disse. Mesmo que virem uma outra pessoa. Hoje sou o desejo!

(*) a crônica sai ousada. Saio do tom como quase todo o escritor sai um dia. Leiam e comentem no blog. Sinto-me feliz...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

'"...SOU COMO VOCÊ ME VÊ...."


E lá vou eu. Tarde escurecendo, o sol se pondo e a lua dando os seus primeiros sinais de que está nascendo.
Da minha varanda, descortino o panorama um tanto igual de todos os dias. Existem os indivíduos que caminham, os que voltam do trabalho e os que vão ou saem do Shopping. Esta é uma visão, quase de todos os dias, ao mesmo tempo tão deslumbrante quanto se possa imaginar. A lua dá o seu toque especial. Vê-la nascer traz,a cada dia, uma emoção. Boa Viagem é fascinante...
Faço as minhas observações, crio as minhas fantasias e volto à realidade dos meus dias e da minha pessoa.
E lá venho eu com as minhas "sábias" pinceladas psicológicas, não deixando que as minhas aprendizagens fujam da minha mente.
Estive pensando no que relmente sou, ou seja na minha personalidade. Acresci aos meus devaneios , a maneira como me apresento as pessoas.(persona.)
Às vezes são sempre da mesma forma ou, por vezes, me apresento , diferentemente, para um ou para outro.
Afinal, as diversas nuances do humano existem, e o indivíduo tem que modificar , um pouco, a sua maneira de ser para conviver. Que fique claro, que não é
falsidade. É o normal de cada viver individual, cuja Psicologia explica.
Mas, em todo caso, sou também personalidade e persona iguais, em outras vezes...
Já houve, porém, muitas vezes, quem fizesse juízos de valores sobre a minha pessoa, quando passo, quando, ainda, não tenho aproximação, chamando-me , até de petulante. Valha-me Deus!
O dia a dia . as minhas eternas brincadeiras, o meu lado infantil que eu conservo por querer, fazem os outros reconhecerem o quanto sou dotada de bons sentimentos,intelecto, simples e , até, humilde. Estes traços herdei do meu pai, que no auge da vida e do poder, transmitiu para todos os filhos.
Mas , conversa vai, conversa vem, estou contente. O meu blog chegou nas terras além mares, PORTUGAL, e algumas crônicas minhas se encontram postadas no blog da grande escritora Ceicinha Câmara. (www.nlusofonia.blogspot.com). Convido aos meus leitores para fazerem uma visita. Estarão ganhando cultura e aprendendo a reconhecer a boa pessoa , que é Ceicinha.
É....dizem que "Nada acontece por acaso". Ser selecionada por esta grande escritora é ter ganho uma estrela-guia, além mares. A ela eu dedico muito do meu apreço e do meu contentamento...ganhei uma grande amiga! culta, além da conta.Internacionalmente aplaudida!

Mas, voltando ao tema inicial, gostaria de concluir quem sou eu, registrando as palavras de Clarice Lispector:
"... sou como você me vê...
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania.
Depende de quando e como você me vê passar..."

(*)a crônica foi escrita com uma alegria especial...leiam e comentem no blog. Fico feliz!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

SAUDADE....(ELIANA PEREIRA )


Saudade de tudo,
Saudade do nada,
do vazio que me fez menor.
Saudade dos tempos da inocência.
Saudade da bondade que quase desapareceu do mundo.
Saudade do que sempre tive,
Saudade do futuro
que julguei certeza.
Saudade de você que se foi,
Saudade de você que não veio,
Saudade da espera que não aconteceu,
Saudade de quem nunca gostou de mim,
Saudade dos entes queridos,
Saudade da minha infância,
Saudade de quando me tornei adulta,
Saudade da saudade que não pude ter. (ELIANA PEREIRA)

domingo, 7 de novembro de 2010

E MAIS COMPLICADO ACEITÁ-LAS...


O escritor tem um mundo próprio. Às vezes faz planos e acaba por descumprir. Falo, principalmente, por mim. É que a inspiração chega de repente e a vontade de escrever, neste momento, ultrapassa qualquer modo de pensar pré estabelecido.
Tenho lido mais do que o habitual . Atualmente, estou a me dedicar a dois livros da grande escritora Lya Luft: O QUARTO FECHADO e O SILÊNCIO DOS AMANTES. Essa minha maneira de ser e de ler mais de uma obra, ao mesmo tempo, faz-me lembrar meu pai, escritor Nilo Pereira. Fazia a leitura de dois ou tres livros, num só período e com a avidez de sempre.
Era tão rígido neste seu hábito, que morreu lendo Josué Montello. Às vezes, fico a imaginar o que disse ele na eternidade, tendo falecido num momento de leitura. Será que falou no grande escritor? Essas são perguntas que ficaram sem respostas....no ar e para sempre.
Iniciei o texto de hoje falando da vida própria dos escritores. É que havia pensado em não escrever hoje. De repente veio uma vontade de ir no computador e expressar os meus últimos pensamentos e, até, sentimentos que não foram de todo tão satisfatórios.
Venho me realizando em vários campos de minha vida. Tudo vai saindo a contento. De repente, não mais que de repente, surge aquela pedra que é colocada no caminho, sem objetivos ou de caso pensado...
Surgem a mágoa e as interrogações. O espírito se sente ameaçado. O que mais impressiona é a coincidência, ou não?
Meus leitores, difícil prever as atitudes e mais complicado aceitá-las. Se hoje não sou tão clara como deveria, é que os assuntos mais pesados, a gente vai clareando aos poucos.
Como fiéis amigos meus de meu blog, essencialmente, não temo incompreensões.
Sou tão verdadeira, quanto dotada de bons sentimentos. Respeito o outro e não procuro ocupar o seu lugar.
É linda a pureza d'alma. Linda e sem pecados...

(*) A crônica revela o meu lado sensível e a herança que o meu pai me deixou: um legado de hábitos e a genética de escritora.Leiam e comentem no blog.

sábado, 6 de novembro de 2010

NO SEU DEVIDO LUGAR...


Aprontei-me com cuidado para curtir a noite de sábado. Como sempre é do meu hábito e costume, antes de sair dei uma olhada no meu quarto. Notei que tudo estava no seu devido lugar e a cama dava um realce todo especial , no seu lençol branco com rendas pretas. Parecia um convite daqueles que não se costuma recusar...HAJA IMAGINAÇÃO E HAJA SENSIBILIDADE.
A secretária, por certo experiente no assunto desde muito tempo, deixou o ambiente como quem espera uma dama especial para desfrutar , com requinte, de um lugar muito aconchegante.
Bom, vesti-me de verde. Como já falei em crônicas muito anteriores, esta é a minha cor predileta por motivos que arquivei na memória desde a infância. É que a minha mãe, com todos os cuidados maternos, não gostava que eu, quando criança, usasse essa cor. Achava-me pálida e não realçava muito em mim, o verde de tempos atrás.
Leitores, o trauma ficou e hoje uso esta cor em tudo que eu posso....dá para entenderem, não é?
A noite esteve deslumbrante. A lua prateada era uma atração à parte. As estrelas brilhantes nos conduziam por todo o caminho. Foram elas o nosso guia.
Quase esqueci que horas atrás estive contrariada. Aproveitei a noite e o Restaurante. Estava precisando de uma boa distração. Problemas esquecidos e brilho no olhar, que estivera um tanto gelado. Regenerei-me e me energizei. Voltei outra, por dentro e por fora.
Já chegada em casa, sentei-me na varanda para o balanço final. O saldo foi positivo e apontou para novas fantasias. Alegre e um tanto fascinante, vibrando com uma maturidade repleta de lucros, fiz da noite um final mais do que esperado.
Não havia esquecido de que o meu quarto era a grande motivação. Requinte gera satisfação, não é?


(*) a crônica está aí. Leiam e comentem no blog.

E O SILÊNCIO ERA TANTO...


Houve o silêncio. E o silêncio era tanto que nem mesmo o meu pensamento conseguia pensar.
Neste momento, senti um vazio diante de pessoas que emudeceram , dando ao ambiente uma falta de vivacidade.
Confesso, leitores, que tudo isso me levava a uma falta de ânimo e a uma apatia aguçada e dolorosa.
Terrível este instante. Tão sofrido que, apenas, me lembrei dos mortos, pedindo que me ajudassem a suportar "o quase insuportável." Isto porque nada estavam fazendo os vivos....
A essa altura, encontrei-me comigo própria, como nunca havia acontecido.
Não fossem as borboletas que, nesse ínterim, voavam , parecendo trazerem a felicidade, o tédio, tão diferenciado neste momento, teria me deixado sem encanto.
Era uma realidade tão forte que difícil foi acreditá-la. Consegui imaginar que nem tudo era preciso saber.
O silêncio se fez crucial. Saí de mansinho deste ambiente. Não importa como. O importante era que eu não podia me desconectar do mundo

(*) A CRÔNICA SAI PEQUENA, NA MEDIDA INEXATA DO SILÊNCIO. Leiam e comentem no blog.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

OS GANHOS SUPERAVAM AS PERDAS...


Esta noite passada, adormeci rezando. Senti a brisa do mar, joguei fora tudo que pudesse parecer pernicioso, vesti a camisola mais bonita e me entreguei ao sono,deixando os meus pensamentos fora de qualquer contexto.
Tomei essa decisão motivada pela vida, que às vezes se nos apresenta injustificada.
Acho que cada um de nós tem , em algum momento, um pouco de solidão e de tristeza. Cabe a cada um usar mecanismos de defesa que nos façam encontrar o bem estar e a satisfação de viver.
Já houve quem dissesse que é difícil saber o que é felicidade. Já houve quem olhasse o céu e vendo uma imensidão azul e outra branca, que são as nuvens, se perguntasse porque tanto azul para Deus...
Não participo desta colocação. Para mim, Deus é Tudo.
Aliás, tenho tomado algumas decisões que incluem o não questionamento, quando não quero ouvir respostas que já sei quais são. Isso vem me acontecendo e eu me nego a escutar o que, por antecipação, já sei e não me faz bem.
Mas, fui dormir cedo.As estrelas não haviam aparecido e eu não vislumbrei um mundo acolhedor nesta noite que passou.
Muitas e muitas vezes, tenho mudado o panorama. Ontem, foram diferentes as minhas mudanças. Preparei o meu quarto , deixei-o esteticamente agradável , senti-me muito bem e me tornei sensual e perfumada para mim mesma. Foi aí que me deitei cedo e adormeci.
Dando asas a minha sensualidade e ao meu narcisismo, olhei-me no espelho de cristal e agradeci pela beleza que a maturidade me dá.
Fiz uma breve avaliação de mim mesma: os ganhos superavam as perdas, que mais queria eu?
Assim vestida e assim satisfeita, tive a noite que sonhei!
E que vocês, leitores, experimentem a sensação de dormir bem...

(*) a crônica está aí. Leiam e comentem no blog.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

E FIEL AOS MEUS VALORES...


Hoje é hoje. Como tal, com as suas caracterìsticas e suas peculiaridades. Vivo um dia e, essencialmente, uma tarde que me faz indagar sobre alguns assuntos que me surgem, sem motivo aparente.
Sempre imaginei que a presença de questinamentos implica um assunto inacabado, que não chegou ao seu final.
Deixei, como nas muitas vezes, que as perguntas fossem acontecendo na minha mente, fazendo-me refletir o mais que pudesse. Não importa se cheguei a uma resposta ou se a deixei em estado de latência. Haverá um dia em que as dúvidas serão certezas. Assim, acho.
Ai, palavras, "palavras que o vento leva", mas que são escritas como representação do que penso e do que sou.
Os meus leitores já devem ter percebido a simplicidade com que escrevo, posto que não é objetivo meu me destacar como gente que não sou. Dessa forma, vou atingido a maioria, embora dando, aqui e acolá, uma conotação pessoal ou científica pròpria da minha formação. Isso é o óbvio e o esperado.
Mas, confesso que o dia esteve quase enigmático. Por conta de noite mal dormida, estive um tanto calada, em situações que, raramente, acontecem.
É uma tarde como tantas e tantas outras. Estou sozinha, o que me leva , porém, áquelas reflexões inerentes a minha pessoa.
Dou um giro na minha mente, procurando mudar o meu panorama.
A lua, neste momento, já começa a aparecer, grandiosa e resplandecente. Lembro-me da infância e faço os meus pedidos. Observo, da minha estimada varanda, as pessoas e o movimento de carros. Há um quê de mesmice e algo que não pode ser o igual, todos os dias.
Tento me aninhar na cadeira mais confortável e tento sonhar, imaginando que "a vida também é feita de sonhos.!"
Estou sozinha comigo mesma. Companheira de mim e fiel aos meus valores.

(*) a crônica está aí. Leiam e comentem no blog.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

DA FORMA QUE ME CONVIER...


Lembro-me hoje que os primeiros passos dados no meu blog foram um tanto intimidados. Tudo surgiu advindo das inúmeras crônicas que eu rabiscava em qualquer folha de papel que encontrasse "num canto qualquer." Seria melhor colecioná-los nesse espaço, que se tornou meu e dos meus leitores.
Como sempre acontece, ensaiei as primeiras palavras, os primeiros poemas( vejam SAUDADE), até que fui me desnudando, deixando as amarras, e perdi a inibição do que, antes, era para mim, o proíbido. Haja Freud e haja Lacan. Haja o proibido da Psicanálise...
Não tem jeito de conseguir sair da minha área de Psicologia, embora o Direito fosse a minha vocação. E a Medicina , a mais linda das profissões.
Tanto assim, que me casei com um médico muito humano. Fiz esta escolha de caso pensado...
Voltando ao tema , a essa altura da vida, todos que me conhecem já sabem quem sou eu, já me amam ou desamam, às vezes por engano e, até, por invejas. Nada disso me atinge.
Cedo aprendi, com o meu pai, que em casa somos um e fora somos outro. Não aplico, na verdade, a minha pessoa, pois tenho uma família muito centrada , que reconhece o meu valor , que me ama e que constitui , junto comigo , o núcleo familiar que eu sempre almejei.
Não me intimido mais. Perdi o medo desse desconhecido e não importam os juízos de valores . Nada devo a quem me vê passar e olha de lado para não me encarar. Talvez, eles tenham as suas razões, quase sempre alimentadas por um vazio emocional e intelectual. Merecem ajuda!
O dia foi puxado. Cheguei , às dezessete horas , de um trabalho exaustivo que, apesar de habitual, tem os seus altos e baixos.
Tenho no meu blog um espaço que não me contamina. Sempre escrevo sozinha e digito os meus sentimentos, sejam eles superficiais, aprofundados, íntimos ou fantasiosos.
Como disse, sou eu e eu, sem obediências e sem pudores. Importa, apenas, o que está na ordem do dia, para minha pessoa...
E sabem mais, leitores queridos, só um belo banho fará eu sair desta fadiga, deixando vocês pensando que o melhor vem depois, da forma que me convier...
Na melhor das hipóteses, abrirei a varanda e, minimamente, realizarei as minhas vontades. Ou , quem sabe, viajarei no mundo dos meus sonhos!
E que os meus sonhos sejam só meus, por enquanto...

(*) a crônica está aí. LEIAM E COMENTEM NO BLOG.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

E UM QUÊ DE INDECIFRÁVEL....


A tarde de domingo, em sua maioria, vai se arrastando, quase sem querer ir embora, como se insistisse em aumentar o tempo de depressão ou pseudo depressão, que se instala no indivíduo por n razões. Atribui-se , normalmente, ao término do final de semana.
Quanto mais, tendo sido um feriadão!!!! aí, às vezes, é de chorar....
Confesso, leitores, que sinto uma parada no tempo e um quê de indecifrável nesta tarde, quase já sem mais nenhum objetivo, a não ser apenas o arremate destes dias.
Sozinha, haja vista que os de casa dormem, descansando o corpo e armazenando forças para o trabalho , que já se avizinha sem pedir licença.
Deveria eu estar no mesmo passo, mas a agitação motora e a ansiedade me fazem morada, perante o outro dia de trabalho, que deixei na sexta feira, desta feita, sem muitas saudades.
Um turbilhão de pensamentos passam na minha mente. Penso nas pessoas, mais particularmente nas mulheres, que ou são dondocas ou cumprem o seu papel de servidoras, fazendo jus a sua própria independência.
Penso que aquelas que vivem de desfiles e de vazios devem ser muito felizes ou pouco felizes. Não gostaria, com todo o respeito, de me ver incluída nessa classe, que não faz o meu perfil, assim penso.
Sempre tive no trabalho uma escola de vida, com todos os momentos em que eu apelo para o perdão para não ter que entrar em atrito. As pessoas não são iguais.
Valha-me Deus, não quero, hoje, falar em trabalho.
Há em mim uma metade que diz sim e outra em que eu luto com o não.
Mas, é isso aí. . A mulher vai alçando voos e ocupando espaços, antes não imagináveis. Não temos como discriminar o valor do sexo masculinino e do feminino.
Enquanto isso, não há como deixar de lado a exigência da sensualidade da mulher que, mesmo no cenário, trabalhando e lutando, ela não perde.
Para mim, como mulher que sou, e para os homens, essencialmente, teremos que ser atraentes, fasceiras e intelectuais sem deixarmos de ser femininas.
Enfim, mulher que sabe ser mulher.
É nesta hora que saio da minha timidez para mostrar o lado feminino como a principal característica da mulher, que faz de nós todas atração e fascínio... esta é a nossa principal realização. Haja mistério e haja feminilidade!

(*) a crônica está aí. Leiam e comentem no blog!

TANTOS SENTIMENTOS E TANTOS RESSENTIMENTOS...


Eu não seria eu, se terminasse o feriado sem um gostoso banho de mar.
Há sempre uma válvula de escape que nos deixa mais leve, relaxada e, até, gratificada.
E , assim, foi. Logo cedo tomei o meu rumo e me senti bem. A praia estava deslumbrante, sob um sol que resplandecia com seus raios dourados e inebriantes.
O dia estava de uma beleza estonteante. Guardadas as recomendações médicas, obedeci ao horário permitido e me energizei, ao mesmo tempo que joguei fora as mazelas físicas e espirituais, na medida do possível, evidentemente...
Em casa, não tive como não permitir que os pensamentos viessem à tona. É sempre bom fazer uma reflexão e uma tomada de decisões, que visem o bem estar, dando vez a uma melhor qualidade de vida.
E lá se vão tantos pensamentos misturados, opostos e assemelhados. Fiz um balanço de perdas e ganhos. Refleti sobra a paz, a esperança, as injustiças e ingratidões sofridas, os reconhecimentos e os não reconhecimentos.
A vida é, mesmo, feita de verdades e de enganos. Fico surpresa com as incompreensões, os egoísmos, com os aproveitadores, com os falsários e os dotados de poderes, enganados, por vezes, com o efêmero das coisas. Assim, se imbuem de soberbas e caem do cavalo quando se deparam com a realidade cruel de que seu tempo acabou.
Ai vida, vida minha!!! De caso pensado pelo outro, já fui vítima e sofri ingratidões. Fiz por muitos e poucos voltaram para agradecer. Fazer o que?
Nada espero quando faço. Sei , porém, que Deus não dorme e, um dia, ainda serei julgada.
De bode expiatório à pessoa gratificada, já me senti ferida e já chorei gloriosa. Tantos sentimentos bons e mais tantos ressentimentos.
Uma vez trabalhada, aprendi a sair das situações inusitadas e a me ajoelhar agradecida.
Leitores: só lhes digo uma palavra final: fiz tudo e de tudo para não ter arrependimento. Este, para mim, é o pior dos sentimentos. O resto é resto....

(*) a crônica saiu em frações de segundos. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

domingo, 31 de outubro de 2010

A MENINA QUE JÁ FUI....


A gente vai levando a vida, antes que ela nos leve.
Confesso, leitores, que não é fácil aprender a conviver com os indivíduos, principalmente, quando se tratam de pessoas lábeis de humor, cujos comportamentos e atitudes variam a cada dia. É preciso peito e muito traquejo. Ainda bem , que tenho , ou se não tinha, consegui adquirir...
Foram tantas auto análises a que me submeti que acabei mudando o meu limiar de aceitação. Hoje, posso dizer que tenho um altíssimo limiar, que me faz suportar, sem sofrimentos e com muita compreensão, tudo que vem do próximo.
Ao lado disso, a minha profissão de psicóloga, mesmo não tendo sido escolhida a contento, me fez ter uma aceitação positiva incondicional, que me ajuda nos relacionamentos e nos "rapports" mais difíceis.
Lembrei, nesse momento, que sexta feira passada estive um pouco insatisfeita, ou por outra, impulsionada a perder o meu equilíbrio, como disse , em outras palavras, presente sempre na minha pessoa.
Foi engraçado à beça. Um tanto fragilizada, senti vontade de chorar por um fato e chorei por outro...
Tenho, até, vontade de rir. Como chorar na frente de Beltrana não me seria bom, chorei na frente de Cicrana por um medíocre fato.
Não sei , meus leitores, se isso já aconteceu com vocês. A gente chora, num determinado momento oportuno, por algo que não é o presente e perante outra pessoa,
que não é aquela!!!
Penso que escrever à moda picante todo dia não é bom.
Faço , assim, um texto que ameniza e é leve. Tão leve que surpreende. Ou não?
É como se eu fosse, hoje, a menina que já fui...

(*)a crônica sai pequena e bem dosada, conforme pede o dia de domingo. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

sábado, 30 de outubro de 2010

OUTRA NOITE DESSA....


A noite esteve parada. Estava um tanto só, por motivos que a própria vida justifica.
Fui lá e cá, busquei inspiração e , por algum tempo, fiquei embotada. Às vezes, isso acontece. Para o ânimo, enquanto o vento insiste em balançar as folhas de coqueiros que fazem a ornamentação da praia, enquanto beleza natural.
Apelei para os meus costumes habituais e que incluem, essencialmente, o meu banho, tomado com toda a minha sensibilidade tátil e os meus devaneios espirituais.
Fui feita de forma natural e lapidada a lá Narciso.
Pior seria, não tivesse essa maneira de ser. Sinto-me, assim, mais contente, mais mulher e menos só. Que entendam, vocês, a minha natureza, sem amarras, mas dentro dos limites que explicam o ser humano escrupuloso, sem pecados e com direito, apenas, à busca do bem estar, sem malícias e nada mais...
A noite esteve parada. As novelas perderam, nessa hora, o estímulo de todo dia. Havia um silêncio que falava e palavras emudecidas...
Difícil compreender esses trocadilhos. Em noites diferentes vale quase tudo. Pouco importa o que pensam e os juízos que, muitas vezes, fazem. Sou autêntica e sem muitos freios, desde que não ultrapassem as expectativas pecaminosas de quem gosta de maldar.
Como sempre, criei o panorama. A varanda aberta mostrava o mundo feito de verdades e de enganos. Havia uma beleza natural e uma gente artificial, cujas máscaras só caem em suas casas.
A noite esteve parada. Mas, como vocês leram, eu estive criativa e realizei sonhos.
Posso dizer que a noite parada provocou os meus desejos e eu me senti contente. Tão contente, que, novamente, espero outra noite dessa!!!

(*) A CRÔNICA SAIU EM FRAÇÕES DE SEGUNDOS, APESAR DO EMBOTAMENTO PASSAGEIRO....LEIAM E COMENTEM NO BLOG...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A NOITE ESTAVA UM DESLUMBRE...


Passava da meia noite, bem mais da meia noite. Nem sei o motivo concreto pelo qual não conseguia dormir. Estava bem, mas havia algo de inquietação que me tirava o sono, que me deixava pensativa. Refletia sobre um grande número de acontecimentos.
Na tentativa de ajudar , psicologicamente, um amigo, passara da hora de dormir. Nisso, fiz muito bem. Para tanto, fiz Psicologia.
Aliado a isso, via que o meu blog tomava rumos inesperados e muito gratificantes. Estava contente e esse contentamento me deixava insone.
Com toda essa inquietação motora, nada me deixava insatisfeita.
Criei um panorama. Boa Viagem, por si só, já é linda. Abri as cortinas verdes clara e o janelão, curti a noite estrelada e quase alucinei o canto dos pássaros, na minha varanda que eu tanto amo.
Com toda essa descrição, dá para o leitor imaginar e muito mais...
As nuvens eram verdadeiras pareidolias. Olhei para o céu e vislumbrei papai. Como seria o céu? Onde estaria o meu pai, naquele momento?
Lembrei-me das minhas últimas conversas antes dele partir, para onde, não sei.
Ele me dizia: "não quero ir embora". "Todos que vão, não voltam para dizerem como é lá."
Voltei o meu pensamento para as estrelas. A noite estava um deslumbre!
Neste momento , orei por minha mãe no seu leito, sofrida. A noite era uma mistura de satisfação e de sofrimento, amarguras pela minha mãe que sofre.
Mas, precisava relaxar um pouco. A gente se energiza quando vive o momento de felicidade, com todos os sentidos.
Sem dúvida, que sou notívaga. Uma vez acordada, precisava aproveitar a noite. Em casa, também, nos alegramos e vivemos momentos maravilhosos.
Quase me perdi na noite. Precisava dormir, mas não queria. Quase pedi a Deus para prolongar esse momento.
Às vezes, sentimos que o instante não devia acabar.
Entrei em casa, tomei um banho, dormi e sonhei além dos meus desejos...

(*) a crônica parecia estar pronta em minha mente. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia e se sente feliz.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

E DO NADA, O VAZIO....


Sempre falo do amor e gosto de defini-lo como sendo doação plena.
Evidentemente, que em um cenário favorável, costumo ver o amor com mais paixão, mais ardente, mais atração, mais apetite, mais beleza, enfim mais lirismo e mais romantismo.
Escrevo sobre o amor dos casais que incluem namorados, casados,amantes e tudo que tenha a essência de um amor , não só espiritual, como fisicamente amor.
O tema é vasto e inclui variáveis outras que envolvem , também, a palavra, o silêncio, o olhar, as carícias e as mais diversas declarações.
Alguèm já falou no silêncio dos amantes às escondidas. O mistério de quem ama em conflitos, com escrúpulos, mas com muita paixão e, muitas vezes, com o bem querer.
O amor dos jovens. O exemplo de Romeu e Julieta, que ninguém fala mais. A ternura de quem se dá sem pedir nada em troca. O amor que perdoa sem que se precise pedir perdão.

Debaixo de uma noite estrelada, a inspiração flui, os enamorados fazem poesias e se entrelaçam num amor que julgam eterno e verdadeiro.
Paro diante de algumas indagações: até onde vai esse amor? ele sempre será eterno e a chama da paixão não se acaba? como confiar em tudo e como não ter medo de uma realidade irreal?
A vida , nem sempre, nos leva por caminhos em linha reta. Apressar o rio seria uma insensatez e acreditar em tudo seria bom?
A modernidade e a pós modernidade levou-nos às descrenças. Há um lado que acredita e outro que desconfia.
A Literatura, envolvendo , até, os tempos mais remotos, nos mostra o lado avesso e temporário de um amor que, talvez, nunca tenha sido amor. As traições, os destemores a Deus, o esquecimento do humano, a responsabilidade oculta, os filhos, nascidos de um momento único e passageiro.
Que será dessa juventude de hoje?
E onde ficaram as poesias enganadoras, enquanto passageiras?
O mundo parece caminhar num descaminho de desconfianças e, muitas vezes, de amarguras.
É , nesse momento, que prefiro fazer do tudo o todo e do nada, o vazio....nadar nas ondas, achar-me em mim própria , iludir-me sem excessos, ter ciência e consciência das mudanças.
Mas, que os amantes ainda acreditem. Tirar as esperanças seria um desrespeito!

(*) a crônica reflete o mundo de hoje , na crença/descrença do amor. Leiam e comentem no blog.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

MAS , O ESPAÇO É MEU...


Lembro-me, como se fosse hoje, de um concurso Público a que me submeti com garra e muito estudo. Nem um carnaval tão curtido ficou em minha memória como essa seleção. Concorri, com mais de cinco mil candidatos,BEM MAIS, para o cargo de psicólogo, onde tinham cinco vagas.
Como já disse, sempre fui estudiosa além da conta. Vairava as madrugadas e acordava com os galos, pois , muitos sabem da minha história, queria passar e passar bem.
Valha-me, Deus, quanta injustiça. Tirei a segunda nota mais alta. A douta Comissão, pecadora e sem escrúpulos, arranjou uma maneira de me colocar em sexto lugar...
Entrei com um Processo Administrativo e depois com um Judiciário. Na primeira instância, perdi.
Vocês sabem , leitores, cada juiz uma sentença. Fui cair nas mãos de um que não dava ganho de causa para funcionário público nem que "a vaca tossisse." E o pior que depois de dar a sentença, morreu dias após. Aí, a vaca tossiu, porém de nada adiantou mais. Que Deus o tenha, na Sua Justiça.
Ainda estou na Justiça. Espero pelo julgamento final, depois de exequentes as convicções, cumpridos os trâmites normais...
Impressionante essa minha lembrança de ontem para hoje, quando já tinha colocado esse assunto para dormir no inconsciente. Já estava roncando.
Mas, a voz do inconsciente é baixinha, mas muito INSISTENTE....
Além do mais , no último dia de validade do concurso, rezei por todos os cinco participantes da douta Comissão. Nem sei o que dizer de cada um. Aprendi com meu pai: "Cala-te boca."
Mas, para falar a verdade, essa minha recordação que veio, sem explicações, nesta hora, tem um motivo . "Nada acontece por acaso."
No mínimo dos mínimos alguem desta equipe ou alguns ou todos estão em apuros. E, agora, José?
Sem desejos de vinganças, pois nunca fui disso, será que a roda gigante girou desenfreadamente?
Que Deus seja por eles e por mim, também. Muito mais por mim. Hajam ganhos e retroativos...

(*) a crônica é um desabafo. Tem chão tremendo. Olha que sou intuitiva e perceptiva. Deus seja louvado. Leiam e comentem no blog.
É uma crônica muito pessoal, mas o espaço é meu....
Amanhã, prometo filosofar...quem sabe!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

E NEM O CANTO DOS PÁSSAROS....


Perdoe-me meu pai, se esta madrugada não teve estrelas e nem o canto dos pássaros escondido nelas, como sempre acontece.
Não sei se me acordei n vezes ou se sequer dormi. Estou fatigada. Acho que mágoas e ressentimentos, quando poucas vezes me acometem, me levam ao auge do sofrimento.
Estou, sim, exausta e exaurida. Por mais que não queira falar em mazelas, hoje não dá.
Pensei que não conseguiria atravessar essa madrugada, tamanha a minha angústia e a minha falta de sono. Mas, não posso perder a fé e nem tão pouco esquecer que Deus não dorme.
Aprendi, a forceps, a ser outra mulher. Isso já se faz um tempo . Daí tomei decisões várias que não permitem me abater perante o mal que as pessoas provocam. Estaria sendo fraca e, isto, eu não posso.
Escrevo para o mundo. Tenho consciência disso, mas também sei que algumas madrugadas são terríveis para muitos. Eu escrevo e vocês se identificam. Camuflar ou reprimir não são mecanismos de defesas dos melhores.
Falo para desabafar. Talvez, quem sabe, este meu desabafo não seja um desabafo em grupo, de tantas ou quantas pessoas, trazendo, por vezes, lembranças do passado,que o presente curou.
Poderia calar-me. Falar das flores, ao invés dos espinhos. Falar da " carícia invisível dos ventos" e não da escuridão sofrida de uma noite insone.
Leitores, nesse tempo todo, já conquistamos uma fidelidade e um amor recíproco que me fazem ser autêntica.
Na verdade, já nos conhecemos e já nos reconhecemos. Não dá para mentir...a minha linguagem traz um quê de autenticidade, que vocês já sabem confirmar.
Mas, a madrugada passou. As sequelas, vou tratando como posso.
A madrugada passou como haveria de passar.
Agora, que o barco da vida me conduza devagarinho. E que Deus esteja ao meu lado, dando forças e muita paz!

(*)a crônica saiu em frações de segundos. Leiam e comentem no blog. Há sempre algo a dizer...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"ENQUANTO HOUVER POESIA....."


Ainda estou perplexa. São tantas variáveis, acontecimentos e atitudes inusitados que, ao meu ver, não consigo decifrá-los com a facilidade que gostaria.
Sinto que a vida passa e que as incógnitas, muitas delas, não conseguimos encontrá-las, embora busquemos todos os tipos de soluções.
Há uma solidão povoada, que acontece aqui e acolá, e que me deixa desnorteada e com um sentimento de ansiedade, pré-angústia, que me agonia.
Tudo vai se sucedendo, sem que cheguemos a um ponto final conclusivo e tão favorável quanto queremos.
Às vezes, se pensa que o núcleo familiar, do qual os filhos participam porque ali nasceram, tem que ser maravilhoso e sempre em paz.
Acho que se temos que Honrar pai e mãe, temos que honrar filho e filha. Ainda não se admitiu essa verdade, ou poucos reconheceram.
E o caminho , vamos ultrapassando, com descaminhos, ou não. Admito que a minha sensibilidade aguçada, tal qual o do grande escritor Oscar Wilde, me faz ficar mais perplexa e , por que não, inconformada?
Se falo por metáforas, superficiais ou não, é porque quero ser entendida pela metade.
Não descobri muito cedo que da infãncia trouxe as raízes de muitos e tantos e quantos comportamentos.
A essa altura do campeonato, vou deixando que tudo que é problema, advindo da tenra idade, fique adormecido. Acordá-lo poderia provocar uma revolução. Sigmund Freud, também, concordava, algumas vezes...
Tenho tantos insights que, por vezes, imagino que o intelecto tem influência direta nessas tomadas de reações.
Só sentando diante do mar, sou capaz de encontrar a paz completa , que tanto almejo em dias sem muitas ocupações.
Escrevo com diferentes temas para não focar o que não posso revelar em dias improvisados, como este. Mas, a minha coerência nas idéias não permite que se afirme uma obnubilação. A não ser que os leigos andem soltos.
Mas, deixemos esses pensamentos para lermos o que disse Nilo Pereira, meu pai, quase único na sua poesia e como escritor:
"Enquanto houver poesia,
Enquanto o homem olhar as estrelas,
Enquanto a lua descer virginalmente sobre o mar,
Envolta na sua lírica toalha de prata,
Enquanto o canto dos pássaros for ouvido-
O mundo poderá saber que nenhuma razão
Explicará sozinha a Criação e o Criador."

Papai: você encerrou com chaves de ouro o meu texto!!!

(*) A CRÔNICA É SUA PAPAI. É UMA RECORDAÇÃO SUA.
Como disse Oscar Wilde: "Recordar é viver."
Leiam e comentem no blog.

domingo, 24 de outubro de 2010

DESTAQUE


" Quem não faz nada pensa que já fez tudo." ( Nilo Pereira, meu pai.)

E DE MUITO MAIS...


Engraçada e interessante é a vida. Os indivíduos pedem solidariedade e aconchego. Querem estímulo e bem querer. É bom ser reconhecido e bem comentado. Valha-me Deus, que não entendo.
Há sempre o reverso da medalha. A necessidade de reconhecimento não pertence a poucos, é inerente a quase todos. Eu que o diga, com os meus conhecimentos de Psicologia.
Estive pénsando e me perdendo em mil reflexões. Se reconheço a minha necessidade de afeto, também já sei que necessito de reconhecimento. O ser humano é único , mas não tão diferente em suas necessidades. Em alguns mais exacerbadas , em outros menos.
Interessante é que essas duas necessidades, de que falei , também as tenho.
Foi quando me questionei: será que recebo tanto quanto dou?
Dei uma parada e resolvi ser mais transparente do que tenho me mostrado. Escrevo para o mundo tal qual todos os blogueiros.
Hoje me vejo mais reconhecida. Alcancei um patamar de satisfação que esperava já se faz um tempo. Tive paciência e perseveração...
Quando se tem um pouco de certeza, quando a percentagem (de hereditariedade e de convivência) é muito e muito considerável ( no caso, com meu pai, escritor Nilo Pereira), esqueço o silêncio e me delicio com os meus próprios juízos de valores. E por que não?
Vida, vida minha, precisamos entendê-la dia sim, dia não. Necessitamos aprender a nos conduzir, mesmo que não seja logo.
Um dia chega a verdade, trazida seja lá de onde for. E mehor que chegou e muito...
Por isso, digo lá: "Ri melhor quem ri por último."
Será este o caso? Pelo sim e pelo não, vamos lá, mesmo debaixo do tempo frio , que não é o de outubro.
A vida tem dessas coisas e de muito mais....

(*) A CRÔNICA SAI EM FRAÇÕES DE SEGUNDOS. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia e muito.

sábado, 23 de outubro de 2010

A GENTE SUMIU....


Solidão, chegaste tão de repente,
Sem avisos e sem que fosses benvinda.
Há muito não te quero
Há muito não te chamo....

Estava esquecida dos sentimentos
Que trazes de amargura e de abandono,
Não te procurei.
Penso que chegaste numa hora minha de abandono.

Senti você quando me senti sozinha, na dor.
Não tive como mandá-la embora.
A gente sumiu e tu ocupaste o lugar.
Não te gosto e não te procuro.

Vou afugentar-te.
Na vida , penso que não estou só.
Hoje, foi tudo diferente...
Amanhã, não te quero mais.
Amanhã, serei maior!

(*) leiam e comentem no blog.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

OSCAR WILDE E SUA SENSUALIDADE ESTÉTICA...


Lembro-me ,hoje, dos meus tempos de Faculdade,estudante de Psicologia, quando recebi a tarefa de fazer uma análise da personalidade de Oscar Wilde,através da leitura do seu livro: O Retrato de Dorian Gray.
O livro me fascinou desde as primeiras páginas. Fui aos céus de tanto contentamento.
Li o livro em páginas de ouro, pertencente ao meu pai , escritor Nilo Pereira.
Não poderia ser diferente. A atração pela obra tinha uma razão de ser.
Com toda a minha imparcialidade, não pude deixar de lado a minha identificação com o autor no que diz respeito aos seus traços marcantes de narcisismo e, principalmente, de sensualidade estética.
Afora o seu lado homossexual, não identificável com a minha pessoa, traço este que revolucionou as pessoas de sua época, o escritor e pensador Oscar Wilde viveu um tempo que não parecia ser o seu. Muito avançado para a sua época, nos deixou um legado literário que, provavelmente, agradou a gregos e a troianos...
No trabalho, dei ênfase ao seu lado de sensualidade estética, encontrado nos indivíduos que cultivam uma grande necessidade de viver no requinte e de olhar o que é belo.
O livro é uma obra prima.
Oscar Wilde era tão, somente, esteticamente sensual que leiam bem o que ele disse num quarto, um tanto desgastadas as paredes, estando ele muito próximo da morte:
" Este papel de parede
Ou ele se vai
Ou eu me vou."

Tenho eu mais o que acrescentar sobre a sensualidade de Oscar Wilde?

(*) a crônica é uma chamada ao conhecimento mais aprofundado do escritor Oscar Wilde. Leiam e comentem no blog. É sempre bom para a autora.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

UMA GRANDE CAMINHADA....


Viver pode não ser fácil. Há muitos e muitos tempos tenta-se criar mitos que expliquem o nascimento e a morte. Essas tentativas, muitas vezes, se confundem com falsos enganos.
Quando escrevo sobre a vida, tenho a certeza que faço superficialmente. Falo sobre a morte, tentando, sempre, um viver feliz.
Por mais que o mundo se transforme e a tecnologia avance, continuamos tendo, praticamente, as mesmas emoções.
Sinto que esse tema suscita indagações e questionamentos. Somos, geralmente, medrosos, recuados e não muito ousados, mas tenho certeza que bobos, totalmente, não somos e nem seremos.
Há , muitas vezes, um tributo à acomodação. Difícil encontrar quem realmente seja tão ousado a ponto de construir a sua própria história. É necessário dar um sim a si próprio.
Tenho andado a refletir. Este é um assunto coberto de enigmas e de muitos mistérios , que não são triviais.
O escritor busca fundamentos e provas que expliquem o desenrolar da vida, tal como vem se apresentando.
Os indivíduos passam por situações que são favoráveis e outras que lhe são adversas. Saber driblar os acontecimentos e conviver com a roda gigante, que é a vida, pode não ser fácil.
As emoções acontecem num patamar de igualdade no mundo, pode-se dizer, todo. Uns indivíduos mais audaciosos e outros mais fracos.
A morte, como final da vida, é outro ponto de questionamento. Ninguém, geralmente, quer morrer. Atravessar os atoleiros se torna perigoso, em muitos casos.
Prometo me dedicar ao estudo da vida, em seus aspectos mais profundos.
Alguém disse: "Viver é subir uma escada rolante pela escada que desce."
Memorizada essa frase, fiquei pensativa e, ainda estou. Assim sendo, farei desse esforço de viver uma grande caminhada!
E conto com vocês, leitores, dia e noite, noite e dia....

(*) a crõnica sai num tom um pouco diferente, ou não....leiam e comentem no blog. A autora aprecia e fica feliz.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

QUEM TIVER ARGUMENTOS....


Sempre que leio, gosto de memorizar as palavras chaves. Essa é uma das maneiras de saber, depois, fazer uma redação, um resumo e, até, contar , para algúem o que li. Isto é, se valer a pena. Conversas fiadas, é até bom esquecê-las.
Não faz muito tempo li um livro emprestado de amiga minha, onde a frase : "´A morte é a meta da vida" estava circulada e bem grifada.
Qual o quê, fiquei contrariada. Valha-me Deus, eu que nunca seria capaz de me deixar enfeitiçar por tamanha colocação. Para mim, a meta da vida é viver feliz. Isso, sim.
Se a morte é o final da vida, aí são outros quinhentos...
Conversa vai, conversa vem, comecei a pensar que a vida é feita de escolhas. Evidentemente, dentro das nossas circunstâncias, onde, para mim, não existe tempo. Em qualquer idade, posso criar maneiras para me sentir bem, já que nem a maturidade representa o desabrochar do final e nem a velhice quer dizer solidão.
Tenho reiterado nesse meu ponto de vista, contribuindo para que as pessoas escolham os seus melhores caminhos, lutando contra o desânimo e fazendo com que as opções de vida, que são muitas, sejam tomadas, visando sempre o seu bem estar.
Não existem mais motivos, nesse mundo em que vivemos, de nos deixarmos levar pelos inconsequentes e frios de ânimo.
A vida está aí, para ser vivida e bem vivida. Quem duvidará disso?
Posso , até, dar um depoimento, afirmando dos meus crescimentos interiores , que se refletem no exterior e onde a minha segurança, adquirida na maturidade, me faz ser notada , de forma mais efusiva, do que em outras fases.
A vivência nos dá muitas lições. Se soubermos tomar rumos que nos levam à felicidade, estaremos conquistando o melhor que a vida nos dá. Com certeza, seremos mais queridos, mais atraentes e bem mais felizes.
Aqui, não posso deixar de citar a frase da grande escritora Lya Luft:
"Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar."
Duvide, quem tiver argumentos...

(*) a crônica foi escrita em frações de segundos. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia e muito...

domingo, 17 de outubro de 2010

DE FALAR E DE CALAR....


Como disse o poeta Rainer Maria Rilke," a alma do outro é uma floresta escura."
Tenho refletido sobre a incomunicabilidade humana. Há sempre um receio diante do desejo e, até do fascínio. Há um medo de causarmos mal entendidos, além de mágoas que podem acontecer imotivadamente.
Gosto muito de me comunicar. Procuro construir pontes. Não desejo ser uma pessoa isolada, embora , muitas vezes, surjam, no meu caminho , paredes que se tornam empercilhos na minha socialização.
Não, não é fácil a comunicabilidade entre os homens. Às vezes, somos de uma timidez aguçada, somos arrogantes, guardamos rancores ou somos muito inseguros.
Nas minhas observações, tenho concluído que , para começo de conversa, olho , inicialmente, o outro com suspeita. Não tenho uma certeza de que sou bem entendida, posto que tenho produzido incompreensões que me dão medo e tristezas.
Tenho a impressão, quase verdadeira, que todos nós guardamos um pouco de mistério e de privacidade. Assim sendo, não nos tornamos tão transparentes quanto necessário.
Na melhor das hipóteses, não será um erro admitir que a incomunicabilidade humana existe. Isso se explicaria pela falta de total conhecimento de nós mesmos, pior dos outros. Sentimo-nos infelizes e tristes, sem sabermos exatamente o porquê. Isso, muitas vezes.
É preciso um equilíbrio. Mesmo assim, nem sempre a comunicação flui.
Tenho medo e medos. Quantas vezes esqueci que cada indivíduo é um indivíduo e acabei caindo em atoleiros de incompreensões.
Estou introspectiva. Sinto que necessito usar bem o silêncio e a palavra. E que Deus me acompanhe. Não quero ser vítima e nem quero atingir o outro , involuntariamente.
Quero ter a dádiva de um dia saber como me comunicar bem: no trabalho, no casamento , enfim, nas minhas relações interpessoais.
Que a minha rotina e o meu mistério sejam entendidos, totalmente, através de minhas palavras e dos meus silêncios.
Que não tenhamos medos de falar e de calar.
Eu diria, acrescentando a frase do grande poeta, que a alma do outro é uma floresta escura e INDEVASSÁVEL!!!


(*) a crônica sai pensada . LEIAM E COMENTEM NO BLOG. Fico feliz

sábado, 16 de outubro de 2010

DO SENSATO E DO INSENSATO...


Estou em plena madrugada. Não a sei definir bem. Há um silêncio que fala, mais alto, dos sentimentos que , durante o dia, permaneceram, quase, emudecidos.
Madrugada misteriosa, fria, mas, talvez, mais inocente. Todos dormem. As vozes estão caladas. Não ouço as discussões e nem o tilintar do telefone que chega, por vezes, trazendo os inusitados problemas, difíceis de serem entendidos e resolvidos.
Dizia Nilo Pereira, meu pai, que "a madrugada é o canto de Deus, escondido nas estrelas." Ele sempre foi poeta!!!
A noite permanece escura. Há um resquício notívago, mesmo que a madrugada já anuncie o dia. Sinto, com profundidade, o meu eu. Sozinha, posso pensar, de forma mais exacerbada, tudo que eu vivo, e reviver momentos , que ficaram na memória, ainda sem solução final.
Mas, estou sozinha e bem resolvida. Já não existem os temores e as inseguranças daqueles que pararam no tempo, negando-se a crescerem e a encontrarem a paz que o amadurecimento nos dá.
Pego um livro. Com tanto silêncio, posso assimilar melhor as palavras escritas nas entrelinhas ou, dubiamente, registradas. Isso é gratificante.
Lembro de muita coisa: do sensato e do insensato. Perdoo e esqueço , mesmo não tendo razão para não lembrar. Corações bons agem com benevolência.
Há um quê de amor no ar. Esta , também, é a hora de se amar. Que seriam dos casais e dos amantes sem as declarações e os carinhos trocados?
A madrugada , ainda, é madrugada. Vou tomar um banho. Faz parte de um ritual que, agora, está lapidado pela minha conscientização mais sólida quanto ao bem que me faz ser outra mulher...

(*) a crônica está aí: mais sensível e mais noite. Cheia de amor e de fantasias. Leiam e comentem no blog. A autora se sente feliz...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

AOS MEUS OLHOS...


Aos meus olhos, a noite está linda. Na varanda da minha casa, coloco a minha cadeira confortável e fico a olhar o céu estrelado e com uma lua cheia , brilhantemente atraente.
Sempre tive este prazer, quase um lazer, em ficar admirando o azul celeste. Fico pensando e sinto como se estivesse tendo um encontro com Deus. Nesse momento, faço os meus pedidos, rezo e agradeço a Ele por tudo que tem me dado e as vezes que me ofertou a paz. Passo a sentir uma paz celestial!
Aprendemos, desde cedo, que Deus está no céu. Assim sendo, ainda hoje, olho para o céu e me lembro que Ele mora lá.
Saio, um pouco, das minhas fantasias que ontem estiveram tão presentes.
Necessário sonhar e , também, pisar no chão, sentindo a realidade , também, presente em nossas vidas. Aí é que sinto que mudei.
O que seria de mim se tivesse permanecido a mesma ?
Vejo com olhos diferentes, reconheço os meus ganhos, lido com as perdas, perdoo o meu próximo e me modifico para , em determinados momentos inusitados, não sofrer.
Não esqueço de minha mãe. Na certa, hoje ou um dia, ela me entenderá e se encontrará comigo. Aí eu terei achado aquela paz que o tempo me tirou..
Estou tranquila porque aprendi o que a juventude não me tinha feito enxergar. Hoje, madura e amadurecida, estou mais segura , por que não?
Sou mais eu e menos o que muitos pensam de mim...
Isso é crescimento que faz bem.

(*) a crônica saiu em frações de segundos. Leiam e comentem no blog.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

TÃO IMAGINÁRIA COMO MARAVILHOSA...


Penso que voltei. Estou inteira e serena. Não voltei de uma viagem a algum lugar. Voltei dos meus pensamentos, além, muito além da minha imaginação.
Nesta minha viagem sonhei com o melhor. Nada me aperriava e nem me aborrecia. Eu fui rainha e fui princesa. Vivi num mundo de paz e de muita tranquilidade.
Aprendi o que me fascinava , perdoei e entendi a mim mesma. Foi uma viagem ao universo da felicidade. Nada a me recriminar e nem amarras para me fazerem disfarçar os meus erros e as minhas estranhezas.
Enganam-se os que imaginam que viajar tem que ser para algum lugar concreto. Essa viagem pode ser tão imaginária como maravilhosa.
Eu me transportei e fiz, em sonhos, o que desejara. Era necessário, apenas, me aceitar e me respeitar.
Mas, hoje me deu saudade deste espaço, onde falo da realidade e das fantasias. Onde sou gente que desejo ser, onde libero as minhas tensões, onde tudo é tudo, sem ameaças e sem tristezas. Lapidada pelo amor e pela solidariedade.
Voltei, voltei sim. Não havia nada a me recriminar e nem a me corrigir. Eu fui eu , da forma que quis ser, sem você e sem eles...
Talvez a grande poetisa, Clarice Lispector, tenha algo a nos dizer, em suas palavras , e que nos façam compreender melhor as nossas atitudes estranhas, mas nossas e sem direito ao desrespeito:
" Não me corrija. A pontuação é a respiração da frase, e minha frase respira assim.
E se você me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar."
Calo-me diante de tanta poesia!

(*) a crônica é a minha inspiração do dia. Leiam e comentem no blog.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

VOANDO ALTO...


Ao invés de cortar as minhas asas, aprendi a voar mais alto, encontrando motivos de felicidades e de muito amor. Não podemos deixar que a nossa paz vá embora quando não se tem condições para viver sem ela.
Tantos sentimentos experimentados e misturados, incluindo momentos de alegrias, de tristezas , de companheirismo, de solidão, de lazeres, de desprezos e de muitas gratidões, me levaram a vivenciá-los, cada um de maneira diferente. Essas vivências me serviram de alicerce para separar tudo que me faz bem e o que não faz...
Hoje sou uma mulher realizada, por vezes, talvez, visada com bons olhos , e possuidora de muitos sentimentos de bondade. Enfim , estou voando alto. Mais do que pudera imaginar em tempos remotos.
A própria vida se encarrega de nos guiarmos, mudando, muitas vezes, escolhas feitas por nós e imaginadas serem as melhores.
Deus dos céus, quantas vezes nos enganamos e tantas vezes seguimos caminhos inversos a nossa felicidade.
Estou voando muito, muito alto. Não precisei de conselhos e nem de solidariedade atravessada...
Já vivendo uma fase amadurecida, separei o jóio do trigo, fiz seleções, não deixei de amar o meu próximo e constituí núcleos sociais, profissionais e familiar consolidados e muito gratificantes.
Tudo aconteceu a médio prazo, sem muitas angústias e nem dissabores. Nada foi tão inusitado para me deixar sem asas.
Estou como uma borboleta, voando e distribuindo o bem. Esta era a minha meta. Quando se tem um desejo muito forte, acabamos por conquistá-lo, pois Deus ama de coração aos que lhe procuram com fé e agradecem de joelhos!

(*) a crônica foi inspirada e escrita rapidamente. Que maravilhoso este meu dom! leiam e comentem no blog.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

TIVE A QUEM PUXAR...


Acho que nasci para estudar. Desde os meus anos idos e muito idos, dedico os meus tempos a um estudo intensivo, tão prolongado quanto gratificante.
Se tivesse percorrido caminhos mais acertados, teria galgado os mais altos postos e cargos.
Lembro-me como se hoje fosse. Acordava cedo e estudava até a hora de ir para a escola. Veio o vestibular, vieram os anos de Faculdade e, cada vez mais, o ritmo do meu estudo aumentava. Fazia planejamentos e cumpria.
Hoje, Gerente de Pós-Graduação da UPE, continuo a percorrer um caminho que abrange estudos, produções, leituras e a preparação de um livro, que vocês, leitores, ainda, terão nas mãos.
Trabalho com Legislação Educacional e sou de uma dedicação ímpar. Faço questão de registrar, sem pudores e sem acanhamentos. Quem melhor sabe de si é o próprio indivíduo. Daí porque eu me gosto e socializo. Estranho isso? acho que não...
Alguém haverá de admirar este meu lado sem o qual não seria eu. É, realmente, uma necessidade de saber mais e mais, não importa a chegada da maturidade. Esta não constitui empecilho para a minha necessidade de saber.
Meu pai morreu aos 83 anos, lendo. Parece que tive a quem puxar, além de uma inteligência de que eu fui herdeira e de uma convivência que me fez maior.
Tantos ensinamentos e tantas aprendizagens.
Hoje faço uma análise de mim mesma e deixo, também, que a minha memória traga de volta tantos momentos inesquecíveis: o começo e a raiz de tudo isso. Do meu blog e de muito mais!
Louvado seja Deus.

(*) a crônica está aí. Leiam e comentem no blog.
Não está das melhores, mas nem todo dia é DIA........ALÍÁS, JÁ É BEM NOITE...