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DAMA DE VERMELHO

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A NOITE ESTAVA UM DESLUMBRE...


Passava da meia noite, bem mais da meia noite. Nem sei o motivo concreto pelo qual não conseguia dormir. Estava bem, mas havia algo de inquietação que me tirava o sono, que me deixava pensativa. Refletia sobre um grande número de acontecimentos.
Na tentativa de ajudar , psicologicamente, um amigo, passara da hora de dormir. Nisso, fiz muito bem. Para tanto, fiz Psicologia.
Aliado a isso, via que o meu blog tomava rumos inesperados e muito gratificantes. Estava contente e esse contentamento me deixava insone.
Com toda essa inquietação motora, nada me deixava insatisfeita.
Criei um panorama. Boa Viagem, por si só, já é linda. Abri as cortinas verdes clara e o janelão, curti a noite estrelada e quase alucinei o canto dos pássaros, na minha varanda que eu tanto amo.
Com toda essa descrição, dá para o leitor imaginar e muito mais...
As nuvens eram verdadeiras pareidolias. Olhei para o céu e vislumbrei papai. Como seria o céu? Onde estaria o meu pai, naquele momento?
Lembrei-me das minhas últimas conversas antes dele partir, para onde, não sei.
Ele me dizia: "não quero ir embora". "Todos que vão, não voltam para dizerem como é lá."
Voltei o meu pensamento para as estrelas. A noite estava um deslumbre!
Neste momento , orei por minha mãe no seu leito, sofrida. A noite era uma mistura de satisfação e de sofrimento, amarguras pela minha mãe que sofre.
Mas, precisava relaxar um pouco. A gente se energiza quando vive o momento de felicidade, com todos os sentidos.
Sem dúvida, que sou notívaga. Uma vez acordada, precisava aproveitar a noite. Em casa, também, nos alegramos e vivemos momentos maravilhosos.
Quase me perdi na noite. Precisava dormir, mas não queria. Quase pedi a Deus para prolongar esse momento.
Às vezes, sentimos que o instante não devia acabar.
Entrei em casa, tomei um banho, dormi e sonhei além dos meus desejos...

(*) a crônica parecia estar pronta em minha mente. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia e se sente feliz.

Um comentário:

  1. Eliana,


    Sua crônica suave, leve, poética,

    intelectual e de contéúdo elevado, é nota dez.

    beijos

    Fátima Brandão

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