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DAMA DE VERMELHO

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

DA FORMA QUE ME CONVIER...


Lembro-me hoje que os primeiros passos dados no meu blog foram um tanto intimidados. Tudo surgiu advindo das inúmeras crônicas que eu rabiscava em qualquer folha de papel que encontrasse "num canto qualquer." Seria melhor colecioná-los nesse espaço, que se tornou meu e dos meus leitores.
Como sempre acontece, ensaiei as primeiras palavras, os primeiros poemas( vejam SAUDADE), até que fui me desnudando, deixando as amarras, e perdi a inibição do que, antes, era para mim, o proíbido. Haja Freud e haja Lacan. Haja o proibido da Psicanálise...
Não tem jeito de conseguir sair da minha área de Psicologia, embora o Direito fosse a minha vocação. E a Medicina , a mais linda das profissões.
Tanto assim, que me casei com um médico muito humano. Fiz esta escolha de caso pensado...
Voltando ao tema , a essa altura da vida, todos que me conhecem já sabem quem sou eu, já me amam ou desamam, às vezes por engano e, até, por invejas. Nada disso me atinge.
Cedo aprendi, com o meu pai, que em casa somos um e fora somos outro. Não aplico, na verdade, a minha pessoa, pois tenho uma família muito centrada , que reconhece o meu valor , que me ama e que constitui , junto comigo , o núcleo familiar que eu sempre almejei.
Não me intimido mais. Perdi o medo desse desconhecido e não importam os juízos de valores . Nada devo a quem me vê passar e olha de lado para não me encarar. Talvez, eles tenham as suas razões, quase sempre alimentadas por um vazio emocional e intelectual. Merecem ajuda!
O dia foi puxado. Cheguei , às dezessete horas , de um trabalho exaustivo que, apesar de habitual, tem os seus altos e baixos.
Tenho no meu blog um espaço que não me contamina. Sempre escrevo sozinha e digito os meus sentimentos, sejam eles superficiais, aprofundados, íntimos ou fantasiosos.
Como disse, sou eu e eu, sem obediências e sem pudores. Importa, apenas, o que está na ordem do dia, para minha pessoa...
E sabem mais, leitores queridos, só um belo banho fará eu sair desta fadiga, deixando vocês pensando que o melhor vem depois, da forma que me convier...
Na melhor das hipóteses, abrirei a varanda e, minimamente, realizarei as minhas vontades. Ou , quem sabe, viajarei no mundo dos meus sonhos!
E que os meus sonhos sejam só meus, por enquanto...

(*) a crônica está aí. LEIAM E COMENTEM NO BLOG.

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