A preferida

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DAMA DE VERMELHO

sexta-feira, 30 de julho de 2010

QUANDO O TEMA É SAUDADE...


Se pudéssemos dimensionar as saudades, diríamos que existem aquelas muito fortes e outras mais facilmente vencidas, posto que passageiras e mais fáceis de serem trabalhadas.
Às vezes, ficamos estupefatos com saudade de um tempo que se foi, algo que não pode voltar atrás e outros que, talvez, porventura, ainda poderão retornar. Estes foram difíceis de serem esperados, pois também eram difíceis de acontecerem em meio a muitas relações afetuosas de carinho e de muito amor.
Surgem intempestivamente, sem razões aparentes e sem justificativas cabíveis.
A saudade machuca o coração e até dilacera a alma. Sente-se um vazio ou uma mágoa muito forte quando aparece sem motivos, de repente ou até paulatinamente. Quebram-se os elos e ocorrem distâncias. Há uma parte fraca e outra que, indiferentemente, se torna a provocadora.
Deixem-me, mais uma vez, que eu sinta essas saudades para que, vivenciadas, tenha eu como afugentá-las.
Acostumar-me sem as fases da infância , da adolescência e da juventude que se foram, não são mais ameaçadoras.
A falta do meu pai , que morreu, ainda me massacra. A saudade do tempo em que minha mãe andava, conversava lucidamente e me protegia dói DEMAIS.
Quando o tema é saudade, sempre é sofrível. Por isso, deixo que as lágrimas corram dos meus olhos, na certeza de que este desabafo me faça mais consciente de que preciso agir e reagir. Protege-me Deus!
Crio, ainda, mecanismos de defesa e assim vou vivendo. Desta vez, na esperança de que tudo passa e de que os dias curam os males ainda vivos e remexidos....
Na verdade, quem disse que saudade é privilégio meu? Quem nunca sentiu uma saudade?

(*) saem hoje duas crônicas. Em situações de foro íntimo, ou a gente se embota ou escreve e fala demais....leiam e comentem no blog. A autora muito aprecia.

PALAVRAS QUE NÃO VIERAM....


Esperei palavras que não vieram. Esperei gestos que não me aliviaram. Era noite e eu precisava dormir. No meu canto busquei a Deus e dormi o sono dos angustiados. O fato é que dormi, acordando aqui e acolá.
Gosto de fazer um diagnóstico da vida e de sempre expectá-la com o objetivo de , além de senti-la, poder tirar conclusões e agir de acordo com a música. Assim sempre tenho escutado, desde tempos mais remotos.
O Verão chegando, trazendo a aproximação do meu lazer mais curtido. Vêm por aí os banhos de mares e a energia vai se tornando mais energia. Quer coisa melhor do que isto?
Amo Boa Viagem, com aquela paixão irresistível que me toca no corpo e na alma.
As palavras saem, hoje, soltas e parece haver uma falta de concatenação das idéias. Vou digitando o que está na minha mente, sem a preocupação do que possam imaginar.
Penso que já estou consolidada na minha arte de escrever. E neste patamar já conheço os meus leitores e eles a mim. Já sabem dos meus sentimentos mais frequentes e dos meus escritos na mesma sintonia, já me desculpam pelas crônicas menos atrativas e já gostam de mim, sem amarras, sem esconderijos e sem pudores...do jeito que sou e que me apresento.
Palavras, frias palavras ao raiar do dia, tirando a minha avidez e eu lutando para não me ver vencida. Quando se tem garra e experiência de vida, tem-se mais segurança para afastar a impotência que faz o indivíduo cair em prostração.
Não por ser eu psicóloga, ou sim, tenho um cabedal de alternativas que me levam
a não mais me surpreender com o inusitado da vida. Que beleza conhecer as atitudes mudadas em pessoas que tanto nos são aproximadas...
É issi aí, leitores, sempre que faço quase um desabafo, logo depois saio pela tangente e construo uma linha reta que dá no ponto mais feliz e mais em paz!
Não sou doutora em Matemática, mas conheço um pouco dos seus segredos...

(*) a crônica sai numa sintonia esperada, ou não? leiam e comentem no blog. A autora muito aprecia.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A VIDA CONTINUA...E COMO!!!!


Tempo, inexorável tempo. Sem percebermos os anos vão passando e muitas coisas fogem do nosso alcance sem que tivéssemos como resgatá-las.
Prejudicam-se os que veem que o tempo não para e assistem de olhos abertos o descortinar das fantasias e as realidades presentes, sem se darem conta do que perderam e do que ainda podem, muitos e muitos, fazerem.
A felicidade anda solta e a vida precisa de qualidade para que mais adiante não venhamos a ter o sentimento de arrependimento.
Só não é preciso apressar o rio. Também sempre na platéia, fica difícil subir no palco da vida e escolher a porta certa por onde entrar...
É necessário viver cada fase da vida com todos os sentidos, de modo a não ficarem lacunas que farão falta no futuro , que um dia chega. Aí está a questão...
Há tempo de plantar e tempo de colher. Mas, a colheita será boa quando plantamos com adubos de qualidade.
A adolescência, onde tudo parece lúdico, também passa. Os estudos permeiam a vida do indivíduo e deixam resultados promissores na gangorra que é a luta pelos empregos e pelas garantias, que podem ser o alicerce no futuro de qualquer pessoa.
Parece hoje, ou não. Na minha memória, sim. Tinha 29 anos e me achava no apogeu de muita coisa: mais brilhante, mais segura, mais profissional, mais independente, mais bonita e até mais sensual.
Tempo, inexorável tempo, passou. Eu vi , tentei pará-lo e ele se foi, deixando as marcas da experiência, que fazem de mim uma mulher realizada, se não em sua totalidade, pelo menos com a certeza de que eu vivi o que pude.
E o que eu não pude, valha-me Deus, ainda está em tempo, posto que a vida continua.....e como!

(*) a crônica leva à reflexão. Que os jovenzinhos, os jovens, os adultos e já maduros tirem algum proveito. Leiam e comentem no blog.

terça-feira, 27 de julho de 2010

QUE EU DESABAFE UM CHORO CONTIDO....


Deixem-me que eu possa sentir o meu eu, isolado dos acontecimentos triviais, mas exteriores a minha pessoa. Que não haja tanta indagação e que, estando sozinha, possa fazer desse estado de espírito o meu alento.
Há uma solidão povoada. Estranho tudo isso... Ao meu redor, não muito próximo, uma imensidão de pessoas em seus carros fazem a tão famosa carreata própria do tempo das eleições.
Acho que estou fora de tantas comemorações, sofrendo ou não as diferenças que acontecem sem que existam explicações que justifiquem o injustificável.
Lamento um mundo sem igualdade , a não ser só para os grandes, que um dia serão pequenos no turbilhão da roda giratória.
Enganam-se os que se acham importantes para sempre e os humilhados que não creem que um dia estarão no patamar mais alto do turbilhão da vida.
Deixem-me que eu desabafe um choro contido e uma opressão que me sufoca, quando me vejo só diante de tantos impensados, Assim sinto um alívio, que me poderá tirar de uma adversidade.
Há uma incongruência nos valores e uma falta de pensamento no futuro. Que viver o presente não seja só ele, mas a perspectiva de um futuro que deverá ser preparado, posto que há de chegar!

(*) a crônica sai hoje muito cedo quando cheguei na Universidade e na tentativa de expulsar sentimentos que não me faziam bem. Leiam e comentem no blog.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

É OU SE ACHA FRAGILIZADO...


Palavras, frias palavras, sem carinho, sem amor, sem afetividade, jogadas ao vento para serem levadas ou assimiladas por pessoas carentes, predestinadas ao sofrimento e à insegurança da vida.
Às vezes, o indivíduo age sem pensar( o que denota até um indício de baixa intelectualidade, muito bem demonstrado no Teste de Rorschach) ou até chega de caso pensado. Não importam as palavras ferinas e nem impensadas jogadas em quem, pelo próprio destino, é ou se acha fragilizado.
Não sei se tenha pena ou se reze por pessoas que assim se comportam, em tempos de Reinado que, coitados, duram tão pouco. É como se diz "rei morto, rei posto." Ou como disse o escritor Nilo Pereira, meu pai, O PODER É EFÊMERO.
Quem tiver oportunidade de ler o livro de Nilo Pereira intitulado Reflexões de um fim de século, terá muito a refletir e a se enriquecer. Apesar de não ser atual, traz toda uma essência da atualidade. Incrível... um dos meus livros de cabeceira.
Mas, é como eu quis dizer, quando chega o vendaval, arrasta a prepotência, o orgulho, a soberba e até o próprio dinheiro, vil metal,por vezes, tão causador das ilusões passageiras e dos malefícios que retornam aos seus próprios donos. Triste realidades essa!
Tenho um sentimento abominável pelo dó e pela pena do indivíduo. Volto-me assim para Deus a quem oro e entrego o sofrimento dos miseráveis.
Com atoleiros ou não, os nossos caminhos serão ultrapassados com muita fé no Senhor.

(*) a crônica sai pequena, mas eu sintetizo a mensagem que eu quero passar no dia de hoje. Leiam e comentem no blog

domingo, 25 de julho de 2010

PENSAMENTO


Às vezes, nem eu mesma sei o que quero. Há um sentimento difuso que me deixa em conflito e que me tira a paz.
Somente as Leis me exigem uma obediência irrefutável.
Eliana Pereira
(Psicóloga/ Gerente de Pós-Graduação da UPE )

sábado, 24 de julho de 2010

TÃO MISTERIOSA QUANTO SILENCIOSA...


Quando se vai dormir cedo e se perde o sono às 4 horas da madrugada, tudo é válido. Sonhamos acordados, pensamos mais aguçadamente, sentimos as mágoas e as decepções de forma mais exacerbada e empreendemos uma viagem ao redor do quarto, descortinando conteúdos guardados e rebuscados neste momento de completa lucidez.
O sono foi-se embora e ficaram as mensagens vindas do inconsciente e outras do consciente que não podemos refleti-las quando o superego ainda consegue bloqueá-las.
Às vezes, leitores, sinto-me bem diante da noite, tão misteriosa quanto silenciosa. Estes dois adjetivos dão à noite e a minha pessoa um quê de solidão, por vezes necessária, onde eu posso ser apenas eu, sem que ninguém toque na minha liberdade de me desnudar , de corpo e alma, sem amarras e sem pudores.
A noite /madrugada ainda é mais noite do que dia, posto que a escuridão faz do momento uma idéia de que ainda falta muito para chegar o dia. Quanto mais fria e chuvosa , mais noite.
Penso em mil coisas. Penso em minha vida, nas minhas leituras, no meu amor pelo meu lado intelectual e que me traz muito de felicidade. Penso nos meus familiares com amor e me deixo experimentar o sentimento de saudade do meu pai, que se encantou sem nos dar notícias. A morte é uma incógnita...
Penso assim no mistério da morte, este tão longe de ser desvendado.
Abro a internet, leio notícias e, também, me deparo com tantas besteiradas que fazem parte dos orkuts da vida e constituem uma alienação da realidade de tantos indivíduos, vivendo um presente que não leva a nada.
Tenho receio de que tantos jovens, e não mais jovenzinhos, se deixem levar pela leviandade do nada.
Mas, estou na noite, fria e escura. Mesmo assim, sinto vontade de tomar um banho, vestir a roupa da noite e depois cair na cama, buscando o sono e os sonhos. E assim faço, na esperança de bem preparada, ter os sonhos e prazeres mais lindos! Esquecer a vida no que tem de ameaçador e experimentar o melhor dos melhores!
A esta hora os poetas devem estar fascinados com tanta inspiração... ouvindo os pássaros e o cantar dos seus corações!

(*) a crônica sai espontânea e muito real em minha vida. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia , quando os leitores ainda têm tempo para tal.

(**) a crônica foi escrita na madrugada do domingo...

NUM SIMPLES PASSEIO DE LANCHA....


Sem muita necessidade de pensar profundamente, percebemos que as palavras nem sempre são pronunciadas com a fidedignidade da verdade. Incríveis tantas criações e tantas histórias imaginadas. Só vendo ou escutando para crer!
Sou transparente até o limite da certeza de que alguém não vai sair ferido de mágoas e de aperreios quase mortais. Por isso, também , me calo.
Deixemos de lado simulações de alucinações. Essas são altamente perceptíveis. Basta um pouco de perspicácia...
Como todos nós sabemos e já se tornou lugar comum, o mundo gira e em suas voltas coloca o indivíduo em situações tão adversas que o melhor é ficar mais tranquilo ou mais quieto e silencioso.
Apelo para os meus amigos para que não se enobreçam com vaidades e que também não sofram em demasia.
A mente fértil é capaz de criar situações que levam o indivíduo a acreditar nas mesmas como se fossem tão verdadeiras quanto reais.
Aprendi a me calar e a fingir acreditar em muita coisa. A desconfiança não leva a nada, principalmente quando esta já se tornou a certeza das certezas. Esta conduta foi uma das melhores que a vida me ensinou...
Tiremos dos momentos bons, e de tudo que a vida nos dá e nos conforta, o contentamento que se constitui a própria felicidade.
Já ouvi dizer que não é preciso ir a PARIS para se sentir feliz...
Visitar Paris será , talvez, o maior deslumbramento, em certo sentido, em momento de êxtase, mas a felicidade pode ser encontrada num simples passeio de lancha!

(*) O texto sai hoje como uma reflexão da vida em suas verdades ou não. Leiam e comentem no blog, se tiverem tempo...e nada possa servir de questionamentos pessoais.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

UM ESFORÇO PARA VIVER...


Pelo que passamos no nosso dia a dia parece haver um esforço para viver.
A liberdade se apresenta como importante, mas o que vemos é a necessidade de não sermos diferentes, de termos de possuir o que a maioria tem, de termos que ser magros conforme os padrões da moda. Enfim, de não se diferenciar muito para poder ser acolhido.
Diante de dogmas e, muitas vezes, sem a liberdade que precisamos e até pensamos ter, nos encontramos sob amarras, com inseguranças, medos e receios.
Há uma vida agitada de um grupo que nos rodeia, onde nem a dor pode ser sentida. Há uma imposição para que, mesmo diante da morte, tenhamos que reagir, mudar de ambiente e voltar à vida normal. Valha-me Deus! será o fim do mundo?
Vemos assim, que não há um viver pessoal. Tantas leis não aplicadas e outras que contemplam os direitos humanos, mas nem sempre protegem os inocentes.
Há realmente um esforço para viver. O que nos parece ser liberdade, conforme se supõe diante da tecnologia avançada, nos deixa atados e presos, amedrontados, sempre, perante uma possível rejeição.
Sabemos que existem os otimistas, os pessimistas e até os indiferentes. Escolhemos as nossas formas de vivermos e de sobrevivermos na dependência dos dogmas que já pensávamos terem caído de moda...
Essa é a nossa realidade imposta e, muitas vezes, sufocante, onde o individual e o particular são amarrados aos ditames da atualidade.
Quem puder, pense o contrário!

(*)a crônica hoje é uma realidade que, muitas vezes, não paramos para refletir. Leiam e comentem no blog, se tiverem tempo, evidentemente. A autora aprecia...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

PENSAMENTO


Nem palavras, nem explicações sem sentido e nem carinhos forjados para justificarem o injustificável. (Eliana Pereira)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

DOEM E MAGOAM


Interessante a vida. Muito peculiar o comportamento das pessoas. Os medos e os receios de estarem se expondo. A verdade que não é verdadeira e as explicações complicadas. Eu muito perceptiva.
Não sou de fazer a análise dos outros de caso pensado. Esta acontece naturalmente porque sou muito observadora e altamente perspicaz.
Tento não aguçar essa minha percepção tão espontânea quanto incorporada ao meu eu.
Deixem, no entanto, que eu fale, hoje, nas entrelinhas. Percebi e muito nitidamente que os amigos acontecem, mas muito raro serem para a vida toda. Não é preciso tanta transparência, mas esconderijos magoam, doem e machucam.
Por que muitos se calam diante de bons conceitos que fazem dos seus "amigos?" A que se devem tantos mutismos? o que mais incomoda: o sucesso ou a beleza?
Já pesquisei n variáveis. Já dei respostas e já me escondi de vergonha.
Os adultos também se intimidam. Em mim não cabe a inveja, mas cabe o narcisismo. Em mim não cabe o orgulho, mas cabe a vaidade a que faço jus.
O que é o engano? Por que tantos se enganam e só descobrem as verdades tarde demais? Por que se deixam levar por palavras interrogadas?
O reconhecimento, eu faço em vida. Reconhecer o outro depois da morte é quase covardia. Não tem sentido. Nesse caso, melhor será se calar. E para sempre...
Os meus questionamentos aumentam a cada dia. Enquanto isso, peço a Deus misericórdia para mim e para todos.

(*) a crônica de hoje se resume em questionamentos. Leiam e comentem no blog. A autora muito aprecia

terça-feira, 20 de julho de 2010

PENSAMENTO


A incógnita do silêncio é mais difícil de ser achada do que a incógnita de uma equação matemática de dificuldade máxima. (Eliana Pereira- Psicóloga e Escritora
Gerente de Pós-Graduação da UPE )

DE FAZER PARAR O MUNDO


Sinto, às vezes, vontade de fazer parar o mundo. Há momentos de noites glamurosas, de bem estar e de felicidade inigualáveis, quase difíceis de serem repetidas, assim penso eu, em que temos receio de nunca mais acontecerem.
Confesso, leitores, que fica difícil explicar. Ao mesmo tempo que tenho vontade de fazer parar o tempo, eu tenho um certo medo da felicidade.
É um contrassenso ou talvez não. Aludo esse meu pensamento a uma explicação tão íntima que, com todos os meus sentidos, não deixo chegar à consciência e muito menos, evidentemente, tornar público.
Mas, o indivíduo é mesmo complexo. Explicar o que cada um é, a sua personalidade, não é fácil.
Há uma frase que diz: "Quem vê cara, não vê coração."
É isso mesmo, leitores queridos. Nem sempre uma face exprime o que se passa no íntimo de uma pessoa.
Tantas e quantas vezes escondemos um pranto ou até mesmo uma felicidade de foro íntimo.
Luto pela autenticidade, mas saio dela quando me vejo rodeada de falsos, ingratos e invejosos.
Tenho a gratidão como o maior dos sentimentos e o arrependimento como o mais sofrível e desolador.
PoR estas e por outras, sigo a minha índole, evitando o que me possa acarretar: angústias avassaladoras.
Deus seja louvado.

(*) a crônica sai hoje como uma reflexão do cotidiano dos acontecimentos... lEIAM E COMENTEM NO BLOG, SE QUISEREM

segunda-feira, 19 de julho de 2010

UM DESLUMBRE À PARTE


Pensando bem, escrever no meu blog é , para mim, o melhor momento de meu dia.
Nesta hora em que me ponho a escrever, sinto um prazer e uma liberação de tensões indescritíveis.
Impressionante como em determinado tempo de nossas vidas descortinamos tantos interesses, habilidades e dons desconhecidos de nós mesmos.
Posso dizer que escrevo para o mundo, para os meus leitores assíduos, amigos do coração e escrevo para mim mesma.
Várias vezes me surpreendo a buscar, quase impetuosamente, este espaço e aí me me deleito ao ler tantas e tantas crônicas.
Confesso, leitores, que , por vezes, até corrijo alguma falha minha da Língua Portuguesa, que me passou sem ser notada.
Os comentários constituem um deslumbre à parte. Leio e releio. Percebo neles a fidelidade dos meus amigos e o carinho das palavras escritas com a pena do coração.
Esse meu blog é um capítulo diferenciado em minha vida. Algo que aconteceu de bom para mim.
É um livro a ser publicado. Uma recordação e um legado que deixarei aos meus familiares e amigos, amigos do peito.
Que momentos de felicidade em que eu saio da tempestade de problemas para me transportar, de corpo e alma, às glórias da minha paixão.
Deveria ter descoberto este caminho em épocas anteriores, ou não...
Sinto que tudo tem o seu momento.
A célebre frase "Nada acontece por acaso" não foi feita sem fundamentos.
Estou satisfeita e isto é bom.
Tudo que nos traz a paz, traz a maravilha de sabermos que é bom viver.
É extremamente salutar existir e subsistir com muita garra e ousadia.

(*) a crônica sai hoje na medida do meu entusiasmo. Leiam e comentem no blog, se assim quiserem.
O meu comentário de aceitação me basta. Ou não?

domingo, 18 de julho de 2010

"PARA VIAJAR É PRECISO EXISTIR"


Eita que a vida é complicada, complexa , difícil de ser definida e impossível, quase, de se prever o futuro.
Estes dias andei fazendo umas viagens em torno do meu quarto , talvez a maior viagem que podemos fazer em vida. De ollhos fechados, vislumbramos, ainda mais ,os sonhos, as realidades, as mentiras, as máscaras que, porventura usemos, os falsos , os ingratos, os prepotentes e as realizações possíveis. Não precisamos de corre corre e nem de tirar fotos para mostrarmos nossas alegrias verdadeiras, ou não.

Sabemos que, ás vezes ,em viagens distantes, sorrimos para não parecermos tristes. Que ilusão de prazer mostrarmos a face alegre, enquanto as lágrimas correm pelo coração. Valha-me Deus!!NÃO QUERIA ESTAR NESTE NAVIO.
Nas nossas viagens , em torno do quarto, tiramos conclusões e aprendemos a caminhar melhor. Às vezes sofremos, mas, por vezes, aprendemos a enfrentar as fatalidades com mais forças e menos dissabor.
Compreendam que o que digo não é regra geral.
Mas, Não é preciso ir longe, viajar por mares, para sentirmos os maiores prazeres, ou sim, as maiores depressões. Estas grandes viagens também podem nos levar a reflexões e a saudades exacerbadas. Ai de quem dessas tristezas não partam para às ações. Irremediavelmente, cairíamos em depressões que fariam de nós viajantes, assim acometidos, livres de qualquer prazer esperado.
Falo como psicóloga, ou não, por experiências, algumas próprias e outras contadas.
É preciso estar preparada para saber agir, gostar de viagens e ter já esquecido uma possível dor. Viajar como solução é buscar problemas. Falo de cátedra e com vivência de muitos anos.
Mas, voltemos a minha viagem em torno do meu quarto. Se foi sofrida? um pouco. Se foi prazeroza? Também. Estava amarrada ao quarto e comecei a refletir sobre a roda gigante da vida. Hoje em posição inferior, sentada , tal e tal. Amanhã , quem sabe , no patamar superior da roda giratória. Não é assim, muitas vezes, a vida?
Lembrei-me do meu pai , quando dizia: "o melhor lugar do mundo é a casa da gente."
E por que não posso concordar com ele, mesmo numa situação inusitada?
Quem haverá de discordar do poeta Fernando Pessoa, quando disse:
"PARA VIAJAR É PRECISO EXISTIR"
(*) a crônica sai hoje , seguindo o meu tom. Leiam e comentem. Agora peço que, se puderem, no próprio blog. Tão bom socializar, leitores queridíssimos!!!

sábado, 17 de julho de 2010

"FASES DE ANDAR ESCONDIDA...."


Os dias passaram tão rapidamente que quase não me dei conta de que não havia escrito no meu blog. Estranho essa minha conduta, deixando de lado este espaço virtual tão meu e tão querido.
Acho que dei um descanso aos meus leitores diários e generosos, provavelmente em boa hora. Não há quem não se sinta fatigado com tantos textos diariamente.
Pelo sim e pelo não, estou de volta numa das muitas noites de sábado, seguindo, na medida do possível, o ritual do dia.
Não diria que foi tão igual. Reflexões várias surgiram, enquanto o meu esposo fechava um Diagnóstico sobre mim. Nada preocupante...
É que em tempos de preocupações, a gente sempre se sente temerosa das doenças e , essencialmente, dos Prognósticos.
Mas, deixemos esses assuntos para lá, pois nem são agradáveis a mim e menos ainda a vocês, em plena noite de estrelas brilhando, alvissareiras e gloriosas.
A noite misteriosa , como sempre, está aí se oferecendo toda com os Restaurantes e as baladas tão procuradas pelos jovens. Há um quê de satisfação neste público que curte o sábado com uma intensidade galopante. Que haja sensatez e que haja cautela!
Confesso, leitores, que uma certa passividade toma conta do meu ser, como se a inspiração não fosse o foco principal do meu momento.
Com variados pensamentos, as idéias se misturam e eu não consigo discernir cada situação, num palco de tantas entradas. Procuro descobrir a que melhor me levará ao caminho certo...
No momento, estou sozinha, buscando a paz tão sonhada por todos nós.
Procuro a minha varanda para, poeticamente, sentir o vento e apreciar a lua. Este é o meu lugar favorito.
No meu íntimo faço, como uma menina, os meus pedidos, confiante que serei atendida. Não se acredita que a fé move montanhas? eu também acredito.
A noite quase se repete acrescida de reflexões trazidas pela incerteza das incertezas. Ou, quem sabe,pelas certezas das certezas, daquelas que não podemos falar , porque o silencio se faz necessário.
Deixemos que eu possa filosofar um pouco, mesmo como amadora.
Sem usar metáforas, não sei, ou não sabemos, como se comportar num jogo onde não existem , pelo menos, perspectivas. Essas constituiriam a esperança.
Quando parei por uns dias, talvez estivesse repetindo o que disse Cecília Meireles:" Tenho fases como a lua. Fases de andar escondida, fases de ir para a rua.!"

(*) a crônica sai sem sabor , mas sai . Depois melhora, podem acreditar. Leiam e comentem no espaço do blog.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

"O TEMPO NÃO PARA......"


A semana passou suavemente sem novidades interessantes ou tão boas, como sempre referiu a minha mãe.
Sem trabalhar, fiquei um tanto passiva ou mesmo apática, coisa que não é do meu feitio.
Com tudo isso, com a minha perseveração em refletir as coisas da vida, tirei algumas conclusões que até podem interessar. E por que não?
Amo a juventude, principalmente nos tempos de hoje, caminhando a passos largos de acordo com os seus valores e perspectivas.
Como se sabe , o futuro nem sempre pode ser previsto. Difícil, muito difícil.
Aplaudo, no entanto, a atitude de muitos pais que orientam os seus filhos em seus caminhares, na tentativa de prepararem o que vem depois...
A vida é difícil. Gosto de ver jovens lutando por um lugar ao sol. Às vezes pouco tiveram em sua infância e adolescência e é chegada a hora de lutar.
O outro lado da moeda mostra os que sempre tiveram e caminham, pensando que uma vez assim sempre assim.
Sempre que posso , em palestras informais, ressalto o estudo e o trabalho como molas mestras de um futuro mais seguro.
Presto muita atenção a tudo, até as letras de músicas. Lembro CAZUZA dizendo: O TEMPO NÃO PARA...
Se assim é, por que perder tempo, quando uma vez passado o tempo , difícil será retroagir?

(*) a crônica sai rapidamente, mas leva os leitores a uma tomada de consciência, sejam os pais ou os próprios jovens. Leiam e comentem no blog.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

QUE NÃO FOSSE EM BRANCO...


Dei tempo ao tempo. O dia de hoje parecia que iria me dar uma inspiração maior, mas nada disso aconteceu. Gostaria de escrever uma das mais belas crônicas de que fosse eu capaz.
Fisicamente fraca, por problemas respiratórios, atribuí ao fato a minha inspiração não muito interessante.
Fui lá e fui cá e continuei a buscar e a rebuscar conteúdos capazes de satisfazerem aos meus leitores.
Já um pouco convencida de coisa nenhuma, imaginei que estes meus leitores perdoariam ou aceitariam qualquer matéria, contanto que não fosse em branco.
Pensei na noite que passei. Com problemas de insônia, um pouco de falta de ar, uso de nebulização e tal e tal, venci o período noturno.
Foram momentos um tanto sofríveis, mas não queixosos com tantas intempéries que existem neste "mundão de meu Deus."
Ainda tive tempo de refletir e de tomar algumas atitudes que muitos haverão de notar.
A noite pareceu mais longa, é óbvio, fazer o que? Melhor pensar nos que estavam vivendo o momento, com toda a alegria, em lugares sofisticados e até com roupas ousadas.
Haveria de passar a noite intranquila, como passou, embora se avizinhe algo parecido.
Vou me preparando física e mentalmente, pensando nos que se arrumam para viver o glamour que a noite oferece. Há quem pense em beber e outras, a quem não quero julgar,que passam o seu vestuário no mais fino rigor da "decência."
E haja ironia!!!

(*) a crônica sai hoje um tanto arrumadinha... Leiam e comentem no blog.

terça-feira, 13 de julho de 2010

SAUDADE DA SAUDADE...


Iniciei o meu blog fando sobre SAUDADE.Inspirada, agradei a muitos. Ainda hoje leio essa prosa em forma de poesia para lembrar a minha primeira produção publicada neste espaço.
Hoje este sentimento volta a povoar a minha mente, trazendo recordações de anos atrás.
Estava com os meus dezessete anos quando grande amiga minha disse a mim, num momento de completa tristeza: "Pensei que saudade matava, mas não mata não." Referia-se a um namorado que havia rompido o vínculo. Anos depois até voltou e hoje estão casados. Fato difícil no tempo de hoje...
Mas, falando em saudades, recordei vários tipos de saudades: do meu pai que se foi e , cujo primeiro ano, me deixou mais do que saudosa, desolada. Saudade da minha infância e , mais ainda, da minha adolescência, quase idade adulta.
Tempos bons aqueles. Eu tão viçosa quanto feliz. Ingressando na minha pseudo independência, mas que me parecia, aos meus olhos, ser eu independente, vislumbrando opiniões que pensara já estivessem formadas. E até um primeiro trago no cigarro. Graças a Deus, ficou no quinto trago...
Saudades de minhas relações fraternas, mais puras quando ainda estávamos em casa dos nossos pais. Saudade das nossas besteiradas, eu e minha irmã caçula que, apesar de quatro anos mais nova do que eu, nos dávamos tão bem. Ríamos juntas, guardávamos segredos e outros, talvez , quem sabe , ocultamos porque não poderíamos brigar. Éramos irmãs-amigas. Tantos sorrisos que só a nós duas pertenciam. E aqueles tolos apelidos que ainda guardamos na memória.... Saudades, Fátima, de tudo que fomos e de tudo que não pudemos aproveitar, naquele tempo mais inocente...
Saudades de amigas, estas não foram muitas, mas deixaram em mim um pedacinho que guardo no meu coração.
Saudades antigas e atualizadas. Amigas/ colegas tão presentes em minha vida recentemente. Algumas permanecem e outras deixaram rastros de uma afetividade que ainda voltará , assim penso eu, quando o tempo, senhor da razão, bater em nossas portas com uma força descomunal.
Há ainda a Saudade da Saudade que eu não pude ter. Interpretem , quem puder!!!!

(*) a crônica é, essencialmente, Saudade. Leiam e comentem no blog.

domingo, 11 de julho de 2010

SEM MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA...


Geralmente se diz que o auto elogio não pega bem. Acho e concordo com essa premissa.
Mas, leitores queridos e muito distintos, não estou a me engrandecer. Isso seria até uma falta de senso , seria pretender demais da minhas crônicas tão simples quanto, apenas, quase desabafos...
Quero, no entanto, dizer que me sinto bem quando escrevo e tudo isso aliado a uma ilustração tão pessoal acho bastante interessante. Gosto de admirar o meu blog. Afinal, nele sempre sou espontânea e tudo que faço ou modifico tem um quê de querer bem.
Já disse que para ser feliz o indivíduo deve em primeiro lugar gostar de si mesmo. Essa admiração do que faço é parte de mim. Não é leitores?
Poucas vezes abordo temas forjados. Sou de uma autenticidade a toda prova!
Estive um tanto ausente do meu blog. Bom para vocês, será?
Quando era estudante de Psicologia, na Universidade Católica, em prova mensal, teve uma questão que assim se apresentou: Explique:" O mundo todo se modifica por causa de uma gripe." Foi por aí a minha pequena ausência. Não estava com motivação intrínseca, embora com saudades desse nosso encontro diário.
Não sei quem sente mais falta , eu ou os meus leitores? Pelo sim e pelo não, deve ser a autora. Mas, nem sei. Com os meus textos refletindo o cotidiano, existem leitores que até gostam, se identificam e liberam tensões com assuntos um tanto pitorescos.
Cá com meus botões, pensei, neste momento, a Copa do Mundo acabou. A Espanha saiu vencedora. Sem o Brasil de frente, estava, por motivos afetivos, torcendo pelos espanhóis.
Então foi bom, muito bom!! Sem mais, nem menos.
Da minha célebre e comentada varanda, vi os prédios, espigões ou não, acesos assistindo todo o desfecho.
No meu prédio, garota descendente de espanhóis, gritava até se esguelar. Alegre e radiante foi buscar um bolo, já preparado, para comemorar.
Gostei de ver tanto entusiasmo. Alegria que contagia e nos faz bem...

(*) a crônica sai hoje suave e cujos objetivo principal é nos encontrarmos. Por isso, leiam e comentem no blog.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

NEM A GENTE SABE A RAZÃO...


Às vezes nem a gente sabe a razão. Adormeci após o almoço e acordei com um choro contido, embora quase convulso. Existiam encobertos motivos vários, mas eu não conseguia focar.
Deixei que passassem os primeiros minutos. Pensei que, talvez, houvesse sonhado e o superego não me permitisse fazer chegar o sonho a consciência. Parecia ter sido um pesadelo.
Passei a imaginar, a criar e a rebuscar. Estava com muitas saudades de minha mãe. Não por egoísmo, mas por uma pena indescritível, não conseguia vê-la envolta em tanto sofrimento.
Repensei a vida. Tempos idos e muito vividos. A figura materna tendo sido a principal pessoa em minha vida. Nela eu deposito o percentual maior de sua fina educação na herança de minha conduta e da minha postura quase aristocrática. Seria demais, não é leitores, essa conotação de aristocracia minha?
Mas, por certo, eu chorava por ela.
Sem querer levar aos leitores o meu sofrimento, digito essas palavras como um desabafo de grande dor.
Levantei-me e olhei o céu tão nublado quanto questionável. Já existiam muitos desabrigados e a chuva deveria fazer uma trégua.
Vislumbrei toda a paisagem, fazendo , como sempre, uma viagem até onde podiam chegar os meus olhos.
Lembrei-me de São Paulo. Essa recordação me persegue. Só Freud explicaria...
Recordei situações que não dão para esquecê-las. Imaginações de cenas e criações de momentos que, se não foram bons, tiveram um desfecho feliz.
Aqui estou, leitores queridos, fazendo para vocês quase um diário, enquanto adentro na noite, trazendo ao meu semblante a satisfação de tê-la mais uma vez.
Tantas vezes falei da minha atração pela noite. Hoje, mais uma vez, louvo os mistérios notívagos, o esplendor das estrelas e o meu amor pela lua cheia. Tudo isso me alegra e me dá paz!

(*) a crônica de hoje sai relatando momento de saudade e da minha grande atração pela noite. Leiam e comentem, se acharem sensato.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

"NEM O TEMPO DE DAR UMA RISADA..."


Estava eu na Universidade, logo cedo pela manhã, quando me bateu uma grande vontade de escrever.
É sempre assim. Há em mim uma inspiração que eu trago incorporada para, a qualquer momento, eclodir.
Ah, o que será a felicidade? Costumo dizer que para ser feliz é preciso, em primeiro lugar, amar a si mesmo. Em seguida nunca guardar rancores. Estes sentimentos corroem o coração e dilaceram a alma. Valha-me Deus!
Tenho sempre em mim o projeto de vida que é escolher o lado que brilha mais, o sol. Há quem acompanhe os queixosos, sempre com lamúrias e que se tornam infelizes por quererem.
A felicidade consiste em harmonia. Assim, é preciso descobrir o contentamento e não, necessariamente, ser deslumbrante.
Não é preciso sofrer com exagerados compromissos, cuja finalidade é a de manter um alto padrão de vida, adquirir bens em excesso e deixar os filhos fora da realidade.
Ser feliz implica tempo para lazer, para desfrutar com a família e não ter que viver sempre ocupado. Já ouvi uma frase que me deixou pensativa:"Nem o tempo de dar uma risada."
Será que isso é qualidade de vida ou uma cruz muito pesada?
Sabemos que as idéias são muitas, mas as Receitas prontas para seguirmos não temos. Daí porque nada de sentimentos de culpa quando tudo dá errado ou não é previsto...
Enfim,me parece que somos melhores do que pensamos ser. A regra, quase sempre, é descobrir-se na sua essência e amar a si mesmo! Vem daí a felicidade que desejamos...

(*) a crônica de hoje é o resultado dos dias agitados que venho tendo...leiam e comentem, se quiserem, distintos leitores de todo dia!!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

POR UM MINUTO...


Deixa que eu esqueça por um minuto que a vida não é tão generosa quanto parece.
Deixa que eu acredite nas pessoas, por mais que me desprezem ou que não sintam a minha carência de afeto.
Deixa que eu nunca perca a esperança que faz os meus dias serem mais tranquilos.
Deixa que fiquem sempre manifestos os meus aplausos pelo seu sucesso.
Deixa que eu me comporte sempre com decência, resultado da minha genética e da minha educação.
Deixa que as ilusões se afastem de mim e que eu nunca me permita ficar acuada perante as agressões que eu não mereço.
Deixa que eu ame a vida e que se um dia ela me parecer amarga que eu saiba traçar novos caminhos.
Deixa que eu compreenda e me conforme com os desejos não realizados, que eu não reclame do que eu não pude fazer.
Deixa que eu entenda os meus limites, por vezes tão ínfimos...
Deixa que eu possa crescer com humildade, que eu nunca deixe de perdoar, que eu ajude os marginalizados e que eu me doe sem lamentações.
Deixa que eu encontre o caminho da felicidade, que eu não deixe passar o tempo e que eu nunca tenha do que me arrepender...
Deixa que eu saiba ajudar o outro a ser feliz.
Deixem que eu não fique a esperar o retorno do carinho e das orações que eu fiz por vocês.
Deixem que eu viva em paz por um minuto...

(*) a crônica hoje é a minha inspiração diferente. Leiam. Só lhes peço uma coisa: não comentem...

terça-feira, 6 de julho de 2010

ESTRAGAR O ESPLENDOR DA NATUREZA...


Não chego ao extremo de afirmar que nos tempos de hoje paramos, com facilidade, para pensarmos no cotidiano das coisas. Há sempre algo a fazer.

Também, não nego que o nosso século nos leva a vários questionamentos que nos deixam perplexos diante de tantos contrassensos.
A modernidade e a pós modernidade implicam asssociar à satisfação de muitas coisas grandes realizadas.
Em contrapartida a Tecnologia avança em proporções inesperadas, enquanto nos sentimos inseguros e amedrontados diante do mundo com que nos deparamos.
Falamos em tempos modernos, no desenvolvimento das máquinas, achamos, por vezes, que estamos engajados em tantos adiantamentos e nos pegamos sozinhos num quarto, que só nos provoca incertezas e as célebres solidões.
Diante de tantos avanços, surgem as indagações que, talvez, não fossem esperadas. O que é feito do humanismo? "ainda existe a família como chão seguro onde pisamos por toda a vida? o que será de nossos filhos? vale a pena ter filhos?"
Ficamos muitas vezes sem respostas e nos surpreendemos com o medo de pensarmos no palco que existe em nossas vidas e que um dia teremos diante de nós, como uma porta que se abre, sem nunca ter se aberto, e onde nos deparamos com a derradeira casa, que é a morte.
Mal começo a questionar tamanhas incertezas, já passo a fugir destas indagações, como se pudesse ser mais feliz, deixando de lado o que me traz conflitos e o que me proporciona problemas emocionais.
Ainda irei conhecer melhor a relação dos tempos modernos, que logo ficam antigos, e sua relação com o humanismo, que jamais poderá deixar de existir, numa perspectiva amedrontadora da tecnologia superar o humano.
Não chegou o momento. O meu blog reflete quase que, principalmente, os sentimentos em via dupla, indo e voltando.
Deixo de lado esse tema por hoje. A tarde está bonita e não cabe a mim , mesmo como fuga, estragar o esplendor da natureza...

(*) A crônica, deixo para os leitores uma interpretação. Leiam e comentem no blog.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

E MAIS AMOR...


Gosto quando a noite cai e começamos a nos desligar das luzes extremamente claras a nos mostrarem todos os defeitos do que há de menos belo.
A noite é um deslumbre, principalmente em lugares estonteantes e magnificamente maravilhosos. Ainda não conheci, mas sei, de perto, através de filha minha, que Paris é um sonho. A noite mostra uma Torre Eifell iluminada, em cores diversas, seja com muitos raios luminosos ou brilhante em sua totalidade.
Um dia, muito breve, estarei lá a aplaudir todo esse espetáculo, que já vi num turbilhão de fotos. E que fotos, trazendo jovens tão lindos quanto maravilhosos.
Gosto quando a noite chega porque me vai levando as sombras que ficaram de pequenas rusgas, tão sem graça , quanto a ponto de fazerem rirmos. A dupla face da vida...
Amo a noite que traz um céu estrelado e uma lua cheia a iluminarem a natureza pródiga e enfeitiçante.
Gosto quando a noite chega em hora certa, terminando com o dia cansativo ou com alguma tristeza, que se faz maior ao meio dia. Ouvi dizer por pessoa de grandes conhecimentos que a depressão bate mais forte ao meio dia da segunda feira. Isso para quem é deprimida ou em tempos de perdas. Será?
Gosto quando a noite chega e eu me visto como grande dama para viver os seus mistérios ou a própria vida noturna com tantos oferecimentos glamurosos.
Gosto quando a noite chega e adentra a madrugada. Quando durmo , alivio o corpo e a mente, sonho e realizo muitos desejos recalcados. Quando Freud "é" capaz , em suas interpretações,de desnudar todos os conteúdos.
Gosto quando a noite chega, trazendo o amor maior, mais prazeroso e mais amor...

(*) a crônica sai pequena, mas me faz bem....Leiam e comentem no blog.

domingo, 4 de julho de 2010

PORQUE QUERO VIVER....


Deixei que a inspiração aparecesse de repente, sem nenhum prejuízo do blog. Com tantas crônicas publicadas já precisam ser selecionadas.
Ontem à noite deitei-me no divâ do meu quarto de estudos com as janelas completamente abertas. Boa Viagem é um sonho!
Permiti-me olhar todo o céu que se descortinava, dando uma visão de noite em momento de pura reflexão e imaginação.
A gente não deve poupar estas horas, quase uma noite de criação, em que o silêncio e o pensamento se unem e dão ao indivíduo o poder de ver melhor a natureza tão pródiga.
Quando se está aberto ao espetáculo da vida, com ou sem amarras, pois estas também são boas quando servem, na hora exata, de âncoras, o momento parece único. Desfrutá-lo será tudo, talvez, do que estamos necessitando.
O dia de ontem, com todas as suas nuances, me levou a boas reflexões e a necessárias ações. Joguei fora, "no porão" do inconsciente, algumas poucas tristezas. Deixei a sala revestida de tudo que há de mais maravilhoso.
Mais do que nunca, concordei com a premissa de que " a vida a gente é quem decide." Há caminhos a seguir e outros a serem mudados. Já ouvi dizer que conservar um nariz de palhaço, quando o mundo está aí a nos oferecer mudanças que levam ao nosso bem estar, é burrice.
E mais , ainda, falar é bom, mas dar muitas explicações provocam desinteresses e tédio. Detesto estar entediada, meus leitores de todo dia.
Muito já falei da morte, mas talvez não tenha ficado claro que é porque quero viver. Falei de tristeza porque quero sempre ser feliz.
Tudo, ou quase tudo, pode ser mudado, menos as fatalidades.

(*) A crônica sai depois de tres dias, abordando tema diferenciado. Penso que sim. À medida que escrevemos, procuramos crescer....Leiam e comentem no blog. Muito aprecio..

quinta-feira, 1 de julho de 2010

ATÉ O INFINITO DOS MEUS OLHOS.....


O tempo tem sido curto para dar conta da preparação do meu livro, trabalhar, organizar a minha casa e ainda aguentar filigranas de falta de entendimentos, aqui e acolá.
Estou com o Livro intitulado AS MULHERES DE FREUD, de John Forrester, presenteado por minha filha Luciana, e comprado na Livraria Cultura, nas suas andanças intelectuais que fazem bem o seu perfil. Assim sendo, comprou o referido livro, sabendo do meu interesse por minha profissão de Psicóloga, entrando , também, pela Psicanálise. Enfim, como boa filha que é, querendo me agradar, como sempre faz, e me entreter nas horas em que estou sozinha. Muito meiga, tenho por ela todo o meu amor.
Está na minha cabeceira o estimado presente, apenas folheado, onde se pode ver pela leitura mais que dinâmica, que se trata de assuntos interessantes e importantes, quando entro na área da minha formação. Afinal, deveria ter sido Advogada por uma vocação que foi frustrada, o que não anula a minha atração por tudo que diz respeito a minha graduação. Grande profissão, não muito reconhecida pelas pessoas de conhecimentos não abrangentes, ignorantes( porque ignoram )a importância de um tratamento psicológico, sendo ou não, dependendo das idades,ludoterápicos ou psicoterápicos.
Lembro-me bem de quando iniciei a trabalhar, começando como psicóloga, lidando com pacientes especiais e adentrando na Psicologia Escolar. Ensinei em Faculdade, Esuda,e tive Consultórios particulares, sendo um no próprio Esuda. Tempos bons. Tantos trabalhos gratificantes. Eu tão jovem e com tanta garra ,sentia-me muito bem.
Tentei praticar os meus ensinamentos recebidos na Católica, abraçando a profissão com toda ética e dedicação.
O tempo me levou para outros caminhos. Não fiz o balanço dos resultados. Na época, frustrada por um Concurso, onde galguei a segunda nota mais bem colocada, diante de mais de vinte e cinco mil candidatos,e quando fui ludibriada e perdi a minha grande chance.
Pessoas no meu caminho me deram esse presente de grego, mas, talvez,elas, ainda, conheçam ou reconheçam a maldade castigada. Valha-me Deus, não quero assim...
A justiça na terra não me deu, por enquanto, a sentença final. Quem sabe tenho o prazer de ver um Juíz muito respeitado me agraciar com um Desfecho feliz...
Mas , e aí fui me engajando no campo da LEGISLAÇÃO de Pós´Graduação e, trabalhando em Universidade, tornei-me mais ligada às Leis do que ao comportamento humano.Que tanta diferença!!!! tantas leis a serem cumpridas. e o comprtamento humano esquecido na pauta do dia.
Tenho saudades em certos momentos. A vida é um dia sim ,outro não.
Em todos os meus contatos vou dando algo de mim como psicóloga,embora marcada por essas situações adversas. Ainda bem que na Universidade sou reconhecida pelo saber e conhecimento de causa. Já é alguma coisa, não é leitores?
Detenho um conhecimento específico que não muitos têm.
Sentei-me para fazer um texto leve e fui pela tangente, quase como um desabafo. Pelo menos, fica registrado um pouco da minha vida, que alguns desconhecem.
Mas, lá fora está muito bonito, apesar do tempo ruim. Vou sentar na varanda e visualizar a paisagem até o infinito dos meus olhos...isso me faz bem e me leva à reflexão e ao devaneio!!! Poético além da conta.

(*) A crônica foi o que me veio à mente, escrita com a pena da saudade e do saber. Leiam e comentem no blog. Eu conto 1,2 e 3 e você me dá este prazer.

E JULGAMENTOS PRECIPITADOS.....


A vida vai caminhando, tomando novos rumos e, por mais que nos desliguemos de alguma coisa, sempre sobra o que nos deixa a refletir. Sinto-me alheia, mas não insensível. Quem crê em Deus haverá de se preocupar com os seus vizinhos.
Mas, chamada a falar sobre relações entre amigos, abordei um tema que fez vibrar a platéia. Não sei se pela eloquencia de minha voz ou pelo conteúdo em si.
Os relacionamentos de amizades, construídos à base de falsidades encobertas, sempre se desfazem mais cedo ou mais tarde. Não resistem à falta da verdade , da transparência e do amor/amizade.
Aconteceu assim: foram encontros, interesses trocados ou usados, fragilidades protegidas e mais e mais. Lembro-me das palavras faladas, comentadas e exaltadas.
Na verdade, foram palavras que terminaram com palavras, nada mais que palavras. Não deixaram nada de concreto. A superficialidade norteou o clima.
Sem afinidades, não existem possibilidades de aconchegos. Interesses e vontades de aproximação, para passarem os segundos , ficam por aí. Não se sustentam no tempo, que se encarrega de mudar as direções. Pura verdade!
Foi um relacionamento que "não estava escrito nas estrelas". Exacerbações de palavras, de carinho , tudo sem aprofundamento. De tanto não ser verdadeiro, terminou em separação o que nunca se caracterizou como boa relação. Incrível esta maneira de se aproximar, criando terminologias bonitas, tão lindas quanto engraçadas. Deus dos céus...
A vida é mais do que complicada. Nada foi consolidado e quem sorria, hoje chora.
O tema de relações de amizade deveria ser bem estudado. As pessoas adultas deveriam ser mais sentimentos e menos falsidades forjadas.
Sou fiel aos meus princípios de autenticidade e de bons sentimentos. Dessa forma, a expectativa da verdade sempre se torna realidade.
No caso acima falado, restaram sombras de um pseudo relacionamento, que de amizade nada teve.
É o mundo dando voltas e a platéia assistindo o que já havia projetado.
De tudo, nos resta uma lição: nada de julgamentos precipitados....valeria á pena? e agora, arrependimento e pedido de perdão?

(*)A crônica foi feita baseada na Palestra.Mostra uma relação decadente de pseudo amizade, posto que sem doação verdadeira nada se constrói. Ela se destrói com o tempo e por si mesma. Leiam e comentem no blog.