A preferida

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DAMA DE VERMELHO

domingo, 29 de novembro de 2009

SEM PENSAR MUITO


Decididamente, precisava de algo para me acalmar, nem que fosse por uma hora ou, no máximo, duas horas.
Quando o indivíduo está sobrecarregado de tarefas a cumprir e, ainda por cima, com a mente ocupada com preocupações várias, é preciso buscar uma válvula de escape.
Sem pensar muito, fui à praia e , por duas horas, entrei no mar, deixando que o meu inconsciente liberasse suas mensagens profundamente arquivadas. Confesso que, usando os meus conhecimentos e artifícios de Psicologia, filtrei o que pude, deixando o superego atuar fortemente.
O relax foi, quase, suficiente. Depois de alguns mergulhos, visualizando todo o panorama , de um céu azul estonteante, voltei para casa regenerada.
Estava pronta para iniciar os meus trabalhos físicos e mentais. Mais uma vez, busquei forças na minha melhor fonte de prazer: o mar.
Talvez, leitores, vocês não me entendam. Afinal, para cada indivíduo, há um mecanismo, outro relax e diferente energizante.
Acho, no entanto, que todos haverão de concordar num ponto. Há quem possa duvidar que foi Deus quem fez o mar?

A minha crônica sai hoje pessoal e com certa intimação à reflexão do leitor. Haja imaginação!

PENSAMENTO


"Acreditar é monótono, duvidar é apaixonante, manter-se alerta eis a vida" OSCAR WILDE)

sábado, 28 de novembro de 2009

SE É DESTINO NÃO SEI


Não sei se é destino. Muito menos eu sei se acredito em destino. Pelo sim, pelo não, desde a mais tenra idade, sempre, estive a estudar.
Em toda a minha trajetória de vida, nunca me permiti fugir dos meus estudos, começando esta labuta e prazer desde os tempos de aluna de colégio.
Percorri mundo afora: foi escola, Faculdade e mais e mais com os estudos de Pós-Graduação.
Trabalhando em uma renomada Universidade, também, não deixo os estudos de lado. Seria uma omissão e uma falta de atualização, até porque me dedico às Legislações e, para isso, tenho que acompanhar as novas Leis, Decretos, Resoluções, Portarias e até mais.
Fim de semana , que começa hoje, tenho que me programar. São tantos itens a dar conta que, confesso leitores, não sei por onde começar. Estou respirando fundo, lembrando os tempos de menina e de jovem, para seguir, com rigidez, o meu Planejamento.
Sinto que me ausentei dos concursos. Isso não é bom, pois pode ir de água abaixo o meu grande objetivo de vida.
Creio, eu, entretanto, que, seguindo o "meu destino", saberei enfrentar o meu dever com eficiência.
Para ajudar em tudo isto, vou dar um mergulho no mar para, daí, mergulhar nos meus prazerosos estudos.
A crônica sai hoje pessoal e , ao mesmo tempo, como uma lição de vida aos jovens estudantes que buscam um lugar ao sol.

Se quiser, comente no meu blog. A autora se sente gratificada.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

É UMA VERDADEIRA CATARSE


Assistindo as novelas do cotidiano, costumamos achar que há uma liberação de tensões que, muitas vezes, nos faz muito bem. É uma verdadeira catarse.
Esse tema me leva a tempos remotos, quando atuava como Psicóloga Escolar , e sentia uma enorme satisfação, atendendo, para Aconselhamento , crianças inocentes e puras.
Apesar da escola ficar em local de violência, ainda existiam os pequeninos, cujo futuro desconheço, mas , na época, tinham uma ternura a que fazem jus as criancinhas.
Lembro-me de alguns deles. Estes me procuravam com frequencia, atraídos pelo meu modo carinhoso de recebê-los e tratá-los.
Ainda muito jovem, eu encantava a eles, usando toda a minha Psicologia Infantil. Bons tempos aqueles...
Mas, conversa vai, conversa vem,o fato é que eles amavam falar sobre as novelas. Vinham muito alegres para conversarem comigo sobre elas.Percebia eu que eles, quase, se transportavam àqueles ambientes das novelas e, quase, se sentiam partícipes. Nisso tudo era notória uma liberação de tensões.
Tempos que passaram e não voltam mais. Tempos arquivados na memória e a certeza de que, cumprindo o meu dever, fazendo jus a minha profissão, ainda me sinto gratificada.

PENSAMENTO


"Nada se esquece mais lentamente que uma ofensa e nada mais rápido que um favor" (LUTERO)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

DEIXO O TEMPO PASSAR


De tanto estresse, não consigo dormir.Isso acontece muito com o indivíduo após um dia complicado, angustiado e muito preocupante.
Não desejo falar dos meus aperreios, mas o fato é que ficar sem conciliar o sono é uma grande parada.
O indivíduo rebola na cama, toma um leite quente e, até mesmo, um ansiolítico, mas o estímulo negativo foi tão grande que nada devolve a tranquilidade . Só o tempo cura.
Acostumado com os dias que se repetem, a intercorrência de outros acontecimentos concorre para uma insônia justificada.
Nesses momentos, o melhor é se entregar à virgília, do que forçar o sono que não vem. Essa descoberta é uma realidade.
Por mais que fujamos dos estresses, não conseguimos esse milagre na sua totalidade.
Pior que tudo, parece que nunca mais vamos conseguir dormir.
Aqui, com meus pensamentos, reflito e deixo o tempo passar. Além de tudo, a diversidade de tantos fatos termina por atordoar a mente de qualquer cristão, quanto mais de um mortal puro e simples.
A crônica desta madrugada sai em homenagem a ela própria: com os problemas exacerbados e a inquietação motora manifesta. É isso aí, não poderia ser de outro modo!

domingo, 22 de novembro de 2009

HAJA PACIÊNCIA E HAJA CUIDADO


Nem sempre é possível ser totalmente transparente. A verdade, às vezes, dói, às vezes, machuca, às vezes provoca ira e, pior que tudo, arrependimentos no ouvinte.
A convivência humana é melindrosa. Precisa-se agir com tato, cautela e muito pensar.
É tudo tão estudado que se torna necessário selecionar conteúdos e saber com que tom de voz a verdade pode ser dita.
Tudo isto parece hilário, mas é, quase, verdadeiro, sob pena de arranjarmos um inimigo em potencial ou de fato.
Dizia Oscar Wilde:"Falar com alguma sinceridade é perigoso." "Falar com toda sinceridade é fatal."
Haja paciência e haja cuidado. Afinal, para quem é transparência pura, essas regras não são fáceis de serem cumpridas.
Mas, na prática, o autor estava mais do que certo. Aliás, sempre esteve. Sou admiradora de todos os seus pénsamentos, de todos os seus livros. Ele estará, sempre, nas minhas crônicas, posto que, desde a minha juventude,foi escritor preferido.
A crônica sai pequena, mas sai. Em tempos de preocupações, não consigo inspiração fácil.
Não deixem de ler e de reler! Depois, virão outras melhores, pois momentos melhores haverão de vir, também. Não é?
Amanhã, talvez, me ausente. Mas, me aguardem!

PARA NÃO MERGULHAR FUNDO


Debruçada na janela de um quarto, logo num sábado à noite, o indivíduo pode ver muita coisa.
Maravilhosa é a visão de um céu com uma lua cheia prateada, iluminando todo o espaço.
Mas, nem sempre, é assim. A lua, em quarto minguante, já não é um deslumbre perfeito.
Da janela do quarto aparecem outras visões que quebram o encantamento de uma noite enluarada.
Além do mais, o indivíduo tende a vislumbrar outros detalhes, dependendo, até, dos seus sentimentos e do seu estado de espírito.
Para quem vem de um Hospital, onde se encontra ente muito querido, a história é outra. Paira uma tristeza e o indivíduo vê tudo tão nebuloso, que até o céu estrelado não tem graça.
Só depois de uma lágrima e de outra, após descarregar, um pouco, suas tensões, o céu parece mais céu e as estrelas brilham mais.
A vida é, mesmo, muito complexa e dura, em algumas ocasiões. É preciso saber levantar uma bandeira de realidade e saber conviver com ela. Mas, é preciso ser, até, um pouco inocente para não mergulhar fundo.
Meu texto, hoje, tem um quê de reflexão e outro de medo do que poderá vir.
Deus seja louvado.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

"PIOR É SABER QUE JÁ SE FOI JOVEM"


A juventude é bela. Não há como deixar de reconhecer essa afirmativa.
Oscar Wilde, no auge do seu narcisismo e da sua sensualidade estética, tinha um pensamento que demonstrava que "o pior de tudo é saber que já se foi jovem". Mais ou menos assim.
Olhando os jovens, fico sempre a admirar a sua beleza, a sua vivacidade, o sorriso aberto e espontâneo, a conversa franca, as gírias e muitas coisas mais, que só têm graça quando se é jovem.
A Avenida Boa Viagem é um show à parte, com os jovens desfilando os seus corpos sarados, os seus bronzeados, a quase nudez das meninas que ainda podem se mostrar e, por isso, se mostram enquanto podem.
Vinícius de Morais estava altamente inspirado quando escreveu a "Garota de Ipanema". Quem lá já foi, constatou o quão lindas são as suas garotas. Loiras do sol exibem os seus jingados, os seus belos corpos e os seus longos cabelos revoltos ao vento.
Hoje, a crônica sai com uma apreciação ao belo, um reconhecimento à beleza da juventude e bato palmas para os jovens fiéis aos valores e princípios morais.

DIANTE DA MALDADE HUMANA
















Não havia um desejo consciente de viver. Não existiam objetivos de vida que justificassem alegria e qualidade de vida.
Diante da maldade humana, o indivíduo ou se retrai, ou agride sem limites e sem cautela.
Difícil suportar a maldade, até porque não se tem razões para entendê-la, por mais que o destino tenha sido cruel para uma pessoa.
O julgamento do homem pelo homem constitui uma ameaça e ai daquele que julgar sem os rigores do merecimento e das leis, principalmente.
Somos seres vulneráveis ao que os outros pensam de nós, levados pelos sentimentos de ódio , de rancores, de inveja, de soberba e de orgulho.
Daí , com todas as situações que se apresentam em nossa frente, ou a gente aprende a conviver, o que é uma subserviência injustificável, ou saímos do contexto dando a volta por cima.
Os indivíduos amadurecidos são mais capazes de saírem pelas tangentes, de criarem mecanismos de defesa, enfim de aprenderem a viver sem sofrimento.
A vida é muito dialética. Disso , já se tem certeza. Por que, então, tantas amarguras, quando o bom senso será, sempre, o divisor de águas?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ONDE FICOU A ÁRVORE DE NATAL?


Até um ano atrás, a escada da casa era ornamentada, no degrau de maior dimensão, com uma bela árvore de Natal.
É difícil, para mim, não vê-la agora. O terraço com muitos enfeites natalinos, desaparecidos, esperam a dona da casa chegar.
São perguntas sem respostas. A idade avançada já anunciava que a vida estava por um fio, e está.
Por mais que tenhamos nos preparado para um possível desfecho, hoje sofremos com a sua dor e o seu sofrimento.
Conformar-se com possíveis futuros desenlaces é difícil. É como ouvirmos o consolo do companheiro, que entra por um ouvido e sai pelo outro.
Tempos de final de ano. Tudo diferente e bem modificado. Inimaginável, de certa forma, posto que indesejado.
Reflexões e mais reflexões, inquietações difíceis de serem controladas, tantas saudades da alegria do casarão quando da chegada do ano novo.
Hoje, tudo é uma incógnita. Queria que os tempos voltassem e que o barulho do tilintar dos sinos ecoassem cada vez mais fortes.
Busco e não encontro. Sofrimento quando se instala dói na alma.
Onde ficou a árvore de Natal da sua, da nossa casinha?

PENSAMENTO


"Todo homem é culpado pelo bem que não fez." (Voltaire)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ATOLEIRO DANADO


De vez em quando é preciso sair do sério e dar boas gargalhadas, caso contrário entramos num beco sem saída e caímos num atoleiro danado.
É isso aí, quem leva a vida com muitos dogmas termina enjaulado e sofrendo mais do que devia.
A célebre frase:"É errando que se aprende" nunca morre.
Não é que, só agora, depois de sair na contramão, comecei a me articular para não ser surpreendida sem jeito que desse jeito.
Bem faz a nossa amiga, fingindo ser muito dedicada, só é encontrada nas compras, cumprindo o ritual do consumismo.
Para não se meter num emaranhado de rusgas, é preciso ser um tanto dissimulada.
Chocar-se com as decepções da vida é uma constante na vida do indivíduo. Daí porque tantos mecanismos de defesa servem de uma boa opção a serem adotados na hora certa e no tempo devido.
Acho que vou às compras. Bem que o espírito fica leve e diminuem as pressões...
Hoje minha crônica sai leve e fagueira, aparentemente. Na verdade, foi escrita para suavizar a tarde e o início da noite, tão confusos.....

SEM INSPIRAÇÃO




Quando não se tem muita inspiração, o melhor é escrever pouco para não terminar desagradando aos outros.
É isso mesmo, meus leitores, os dias passam como não poderiam deixar de passar. Sem mais deslumbramentos, sem esperanças ainda concretizadas, mas com muita fé em Deus.
Acordada desde a madrugada, consegui despertar os galos e parti cedo para uma labuta que, não sendo de todo dia, trouxe algumas preocupações.
Decidir sobre o destino de um ser humano não é fácil. Mais difícil é optar pelo destino de mãe querida, com enfermidade causada por idade avançada.
O dia vem terminando e já se anuncia a noite com um pôr do sol belíssimo, que contrasta com os males do espírito.
Aproveitei esse espetáculo para amenizar os conflitos e tensões. Os nossos objetivos de vida são muitos e incluem uma qualidade de vida. Até a satisfação de ver o sol se pondo constitui uma liberação de tensões e é quase uma catarse .
Não me permitindo falar, aqui, tudo que poderia dar evasão, recolho-me ao meu quarto, na certeza de que os dias passam e nós também passamos com eles.
Que tal termos mais companheirismo?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A VOLTA POR CIMA




Procuro ser, sempre, autêntica e transparente. Não importa o que pensam os outros até porque , nestas situações, em que o vizinho desacredita e age com gracinhas dissimuladas bastante perceptíveis, me saio delas, diplomaticamente.
Incrível a minha atuação nestas horas, mais do que inesperadas, hilárias.
Já tive amigos e perdi sem motivo, pelo menos que eu saiba. Já sofri ingratidões e aprendi a dar a volta por cima.
A vida é assim. O importante é ser altivo. É sabido, entretanto, que o mundo dá muitas voltas. Confio , sempre, no dia de amanhã. Agarro-me com a esperança como tábua de salvação e, de tanta fé, acabo por ser atendida.
Deus é , para mim, muito Supremo. Muitas noites, quando vencidas algumas batalhas, clamo por Ele e só consigo adormecer com a Sua bênção.
Há quem diga que eu sou muito boa. Há quem pense que eu não tenha essa qualidade.
Pelo sim, pelo não, vou ponderando e vivendo sem orgulho e sem soberba. Aprendi com o meu pai que estes sentimentos de nada valem. São efêmeros e , na verdade, acabamos todos em baixo da terra, comidos por cobras e escorpiões.
Tenho me deparado com pessoas que me tratam, dependendo da situação, como muito amigas ou me dão às costas em outros momentos. Isso é lugar comum e me provocam risos...
Espero o dia de "ver voces chegarem". Foi sempre assim.
O indivíduo amadurecido é sensato. Ser impensado , por quê?

domingo, 15 de novembro de 2009

NEM MAIS, NEM MENOS




Lá se vai passando o domingo com as suas características peculiares, dando lugar ao repouso e ao lazer.
A praia esteve maravilhosa. O mar , como sempre, convidativo, levou-me a dar bons mergulhos, assim como a ter reflexões amenas e esperançosas.
Domingo de muito sol, já quase além do necessário, pois com tanto calor há uma exacerbação de sensações.
A tarde domingueira é um tanto rotineira e conduz ao término do final de semana. Isso leva, às vezes, o indivíduo a uma sutil depressão ou a um leve estado de nirvana.
Já estamos, quase, esperando o aparecimento das estrelas, ou até mesmo, da lua, que, com toda a sua majestade, é sempre luminosa, mais ou menos encantadora.
Os estudos, neste domingo, constituíram um capítulo à parte. Em tempos de concursos, domingo deixa de ser só de lazer, para ser, também, tempo de dedicação à aprendizagem.
Sem mais delongas, a minha crônica domingueira sai em homenagem ao próprio dia.
Um pouco inquieta, segui à risca os seus ditames.
Pedi a Deus muita paz e roguei, para nós todos, que fôssemos felizes para sempre.

sábado, 14 de novembro de 2009

"ESPERANDO A MINHA MORTE CHEGAR"


De tanto sofrer por descabidas situações, de tantos descompassos, diante da passividade perante a vida, há um bom tempo espero a minha morte chegar.
É uma solidão , uma falta de ânimo, uma impotência diante de tudo e de todos e tanta humilhação dobrada, que já não tenho vontade de viver.
Se a vida é um sopro, para mim tem sido uma cruz diante de tanta falta de coragem perante as incertezas, as inseguranças, as angústias, a falta de reconhecimento de outros.
É um caos instalado, uma tristeza infundada, uma falta de ar, uma opressão torácica, que me deixam diminuída perante tudo e todos.
Há um tempo, espero a minha morte chegar. Aí virão os arrependimentos, as reflexões e os conflitos diante do que fizeram e não fizeram. Não há culpa de ninguém e o tempo não retroage. Fujam desses sentimentos .
Perdoem, leitores amigos, se hoje é sábado e a minha crônica sai tão carregada de tristezas e de sentimentos difusos.
Talvez, não tenha conseguido o conforto que eu precisava e pelo qual tanto lutei.
Costumo acompanhar o trecho da letra de música: "Amanhã vai ser outro dia".
Com o mar na minha frente, saberei dar a volta por cima e escrever sem intempéries e sem amarguras. Deus seja louvado.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CONTO DO VIGÁRIO


A confiança no outro tem que ser muito consolidada, pois, uma vez perdida, fica difícil recuperar.
Todos nós, possivelmente, tivemos momentos de decepções, quando descobrimos que a confiança no outro não era verdadeira. Tratava-se, até, do mais completo interesse.
As pessoas desconfiáveis são terríveis. Elas chegam a comportamentos descabidos, capazes de reações inimagináveis.
É preciso que tenhamos cuidado e muita cautela quando lidamos com o indivíduo, do qual já se presume, com quase certeza, o carater desconfiável já demonstrado em situação qualquer.
As relações humanas são difíceis e pior é o reconhecimento verdadeiro da dignidade, ou não , de uma pessoa.
Às vezes, passamos vexames sem retorno, quando enganados por falsos moralistas ou por indivíduos sem escrúpulos, que usam a carapuça de bom cidadão.
O assunto é vasto. Não seria possível abordá-lo, integralmente, no meu espaço de cada dia, ao qual eu dou uma dimensão pequena para não cansar o leitor.
De qualquer forma, fujam das pessoas desconfiáveis. Trata-se de gente da qual , em convivência, poderemos sair feridos.
Eis um alerta para pessoas inocentes que, partindo do princípio de que o outro é bom até que prove o contrário, confiam , plenamente, no seu vizinho e terminam caindo no Conto do Vigário!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

NEM MESMO O RELAXAR DOS MEUS PENSAMENTOS


Há dias que passam numa velocidade ímpar. Impressionante esse fato. Na verdade, eles não passam mais ou menos velozes, nós é que temos essa sensação, às vezes explicável, outras vezes não.
Hoje, foi um dia destes.O trabalho, pela manhã, me exigiu mais do que o desejável. De tarde, a inquietação do meu ser não me permitiu desempenhar nada aproveitável, nem mesmo os meus estudos, nem mesmo uma soneca e , nem mesmo, o relaxar dos meus pensamentos.
Tento maneiras, as mais diversas, para acalmar a minha mente, que trabalha vinte e quatro horas por dia, embalada pela perseveração do meu pensar em mamãe.
Já é noite, agora. Na solidão do meu quarto permanece uma inquietude difusa, que eu suporto abafando um pranto, que teima em rolar por toda a face.
A vida caminha, seguindo uma trajetória que, longe de ser sempre igual, carrega um pouco das nossas escolhas e dos nossos destinos traçados.
Horas que passam e voam sem ocupações e outras que desafiam o nosso corpo, fazendo-nos cumprir as tarefas estabelecidas.
Se temos ampla liberdade, não sei. Mas, hoje, não houve apelo. Fiz tudo , obedecendo regras e horários, que a vida me impôs.

CASAMENTO ERA TUDO


Quando a noite vem, o calor suaviza, as estrelas aparecem no céu e o mundo todo se transforma.
Existem dois lados da moeda. A noite com todos os seus mistérios atraentes e diferentes e as preocupações exacerbadas neste terceiro turno.
Começo a refletir: tudo está diferente. Os jovens vislumbram novas perspectivas e pensam no futuro mais precocemente, sem distinção de homens e mulheres.
Isso é bom. Antes, casamento era tudo. Agora, as mulheres se casam, primeiro, com a sua independência. Se deixam o tempo passar, se arrastam nos prazeres que, muitas vezes, não levam a nada.
É preciso alertar os mais jovens que, ainda, se acham inertes, achando que o tempo não para. É o caso de dizer: " A Sapucaí é grande e o tempo urge". Iniciando, cedo, o caminho das pedras, o jovem pode alcançar, mais facilmente, a sua independência.
Vemos, hoje, alguns jovens, com menos de vinte anos, lutando por um lugar ao sol. Estágios estão perdendo a sua atração.
Tantas mudanças. A Pós-Graduação , que tem o Doutorado como titulação maior, já não é privilégio de poucos. O indivíduo que para na Graduação, não concorre , par a par , no mercado de trabalho.
Venho acompanhando toda essa evolução, para não estagnar no tempo.
Além do mais, estando eu no mercado de trabalho , numa grande Universidade, sou modernidade e avanço!

A crônica, hoje, é um convite aos jovens para que se engajem na realidade da vida. Sonhem com os pés no chão....Curtam a vida sem , nunca, esquecer do futuro próximo....

Comentem, se achar oportuno. Isso é muito bom para a autora.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A JUSTIFICATIVA DO INJUSTIFICÁVEL?


Não tentemos justificar o injustificável. O momento não é para isso. Há muito o que pensar e muito o que fazer.
Hoje, a crônica sai de maneira abstrata e sofrida. Falo por premissa e deixo que o leitor dê evasão as suas reflexões.
Nem sempre é fácil, por mais liberdade de pensamento que tenha o escritor, quando escreve sem anonimato (Artigo da Constituição Federal), dizer o que quer, direto e livremente.
Há um cuidado , um zelo em não se atingir o outro, principalmente neste momento meu, de muito sofrimento por mãe querida e num espaço que eu tanto preservo, porque tanto gosto.
Tudo parece confuso. Não vamos tentar justificar o injustificável. A taquicardia toma conta do meu ser e eu rogo a Deus PAZ, UNIÃO e MISERICÓRDIA.
Confesso, leitor amigo, que lê e relê as minhas crônicas, algumas vezes por se sentir atraído ou, outras vezes, por piedade (será?) , que eu estou agitada emocionalmente. Há um quê de obnubilação na minha consciência.
Não se pode sofrer sem carinho. O contato físico, pele a pele, é necessário nesta circunstância. E, agora, Doutor?

Se o leitor quiser comentar, faça aqui neste espaço. É muito bom para mim!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

UMA ESPERANÇA PAIRA NO AR




Apesar de tanto tempo haver se passado, ainda me lembro dos tempos de Faculdade. Na Universidade Católica foi onde passei os meus cinco anos , tendo a minha formação em Psicologia.
Anos se passaram. Tantas experências, também. Meus professores, meus colegas e meus estudos, incontáveis estudos.
Já demonstrei, e até disse, que o meu curso deveria ter sido o Direito. O tempo não volta atrás e, nem sempre, é hora de ousar mudar.
Às vezes, penso que acidentes de percurso me levaram por caminhos, onde existiram atoleiros difíceis, muito difíceis de ultrapassar.
A vida passa, mas as lembranças ficam. Muitas delas, gostaríamos fossem esquecidas. Vez ou outra, no entanto, vai o inconsciente, mandando suas mensagens, boas ou ruins...
Agora, os tempos são muito diferentes, inconsequentes e inesperados. Rusgas, que acontecem, não eram preconizadas pela educação que recebemos.
Uma esperança paira no ar. Vem de uma fé em Deus muito consistente. Novos dias de felicidade plena virão. Estaremos vivos num mesmo barco e com o mesmo rumo!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A PAZ QUE NÃO EXISTE


Já abordei, neste meu espaço, temas diversos que constituem o trivial.


Hoje, acordei pensando na paz e , principalmente, na união.


Disse Thomas Merton "Homem algum é uma ilha". Essa colocação, título de livro seu , dá lugar a uma boa reflexão.


Há, por outro lado, momentos que são particulares e onde o bom senso deve ser a mola mestra.


Lembro minha mãe, nos seus bons momentos de lucidez plena, hoje acometida por enfermidade da idade. Ela é, para mim, o sinônimo de paz, união da família e de doação total. Nestes tempos, ela fez por cada um dos seus filhos, sem discriminação, tudo que o amor de uma mãe pode fazer.


Louvo e agradeço por tudo. Ela é, para mim, única em seu amor incondicional de mãe.


Infelizmente, talvez, depois de pregar tanta união e de fazer suas doações, vá saber, no mais alto dos céus, o que acontece e aconteceu na terra. Eu, idem. Todos nós teremos um encontro com Deus.


Nas caladas da noite, falando aqui de outras coisas mais, existem, ainda, os insensatos, pobres de espírito, que, talvez, não se lembrem de rezar e de pedir perdão..


Em certos momentos, precisamos de uma psicoterapia. Não serei eu a única. Admito, entretanto, que a os mais fortes emocionalmente se trabalhem e se resolvam, sós mesmo. Ou, talvez, estejam sempre na paz de DEUS.


Mensagens, por telefonia celular, têm o poder de atingirem o outro, para o bem ou para o mal. Podem levar até ao hospital, quem as recebe.


As cabeças não pensantes, talvez imaturas, se" aproveitam" do vazio de suas mentes para se divertirem com elas.


Que tanta falta de paz! Pseudo desejos são largados ao mundo, com o caráter dúbio, pois que, anonimamente, não se assumem.


Como leiga no assunto, acho que o pensamento é livre, desde que não seja anônimo!

domingo, 8 de novembro de 2009

MAIS CEDO DO QUE OS GALOS


Acordei mais cedo do que os galos. Eles, ainda, não estavam a cantar.
Manhã de domingo, não tive como fazer diferente, por mais que eu preze o final de semana. Em alguns deles, surgem as intercorrências dos concursos e a madrugada chega cedo para os que labutam nessa área.
Vez ou outra é assim. É quando sentimos que o sono é muito bom. Quem não gosta de dormir e descansar o corpo e o espírito?
A vida e suas nuances. Lá se vai a praia do domingo de manhã. Outras virão e o mar se descortinará aos meus olhos com a sua beleza imensurável, trazendo o convite para um belo mergulho.
Hoje, o sol ainda não nasceu. Pairam os resquícios da noite. Dia atípico com tantos estudos e conhecimentos assimilados e as canetas postas para desempenharem o seu papel, que é o de escreverem sob o comando da mente do indivíduo.
Tentei filosofar. Acho que não nasci para esta profissão. Cá, com meus saberes, preferi ficar com a Psicologia que deve ter o concurseiro. Mente livre e nada de nervos à flor da pele. Assim, o material estudado e arquivado na mente sairá mais facilmente.

sábado, 7 de novembro de 2009

SEM EXCESSOS


As mulheres se preocupam muito com a beleza individual, a estética, a arrumação da casa e a aparência geral.
Essa tendência, obviamente, é típica do sexo feminino e nós, mulheres, nos incluímos nesse grupo.
Sábado e domingo , para aquelas que trabalham fora, são os dias mais cansativos. Haja salão e. até mesmo, a arrumação da casa, que constituem um trabalho sem fim e nos deixam fatigadas por excessos.
Final de semana deveria ser, apenas, para o lazer. Daí porque, as vezes, é preciso fugir do cotidiano em busca das praias, dos hotéis, das casas de campo e, assim , sair dos estresses da vida.
Essa seria a fórmula certa, não fossem os empecilhos como a situação financeira, nem sempre estável, as obrigações com os estudos que deixam, muitas vezes, as mulhers presas, com a obrigação de darem conta das tarefas, desde as mais primárias até aquelas dos Doutorados da vida. Eu que o diga.
Fico pensando nas preocupações exacerbadas, como as tarefas com a casa, que chegam a ocasionar neuroses e levam a criatura a um estresse tal, digno de fazer pena!
É preciso cuidado com os excessos. A qualidade da vida nos permite atrelar à longevidade pretendida pela Medicina e , quase sempre, pelo indivíduo.
Há uma necessidade de saber dividir as horas de trabalho e aquelas dedicadas ao lazer e às distrações.
Se "a teoria na prática é outra", que não seja aplicada essa premissa com tanta rigidez.
Uma tomada de consciência é o alerta e o caminho que leva o indivíduo ao seu bem estar físico, mental e social. Eis a questão!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

MAS É CHEIA DE GRAÇAS


Para quem escreve, qualquer sentimento, fato ou pensamento podem motivar uma crônica.
Ontem , sorri um bocado. Para os que não sabem, gosto muito de falar, de conversar e de brincar. Quem convive comigo no trabalho, sempre está a dialogar ou a ouvir as minhas histórias.
Já estava, ontem, para deixar o local de trabalho, quando chegou um portador para trazer um documento de determinada Faculdade.
Ora, gosto muito de brincar com este cidadão e com tantos outros. Mais uma vez, tirei uma das minhas célebres brincadeiras. Foi quando ele , sorrindo muito, disse uma das mais antigas frases: " a senhora não é Maria das Graças, mas é cheia de graças.
A vida é isso. Quem não levar a vida suavemente, será levada por ela.
Este foi um pequeno fato dentre tantos outros que acontecem no meu dia a dia.
Acho-me bem querida entre meus colegas de trabalho. A gente percebe e daí começa a haver um feed-back. O relacionamento torna-se amigável sem precisar autoritarismos. Nasce uma amizade que alimenta nossas almas e faz os nossos espíritos se sentirem bem.
É no aconchego do meu trabalho , numa Universidade, onde o relacionamento humano é fator imprescidível para o crescimento, facilitando o desenvolvimento das Pesquisas e mais e mais, onde me sinto, muitas vezes, feliz.
Logicamente, que de um grupo coeso e bem relacionado, as grandes conquistas acontecem em maior quantidade, com melhor nivel de excelência e com desenvolvimento digno de registro.
Voltando ao início do texto, para quem desconhece o meu bom humor, fica , aqui, uma mostra que deixará para você, leitor, motivo suficiente para grandes reflexões.
Se isto acontecer, estarei gratificada e, quase, emocionalmente realizada!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A VIDA E SUAS NUANCES




Não há como fugir do cotidiano, principalmente, para quem escreve todos os dias.
As crônicas saem seguindo as suas variáveis , dependendo das atribuições, das obrigações, dos lazeres e , até mesmo, do humor , por muito poucas vezes, modificado.
Ando às voltas com os livros. Muito bom aproveitar este estímulo, lembrando que " não se chega a ser feliz sem uma boa dose de sacrifícios." Galgar patamares mais altos, também, faz parte da felicidade.
A vida segue as suas nuances. Aqui e acolá faço algumas mudanças na forma de viver, buscando sempre uma melhor qualidade de vida, sem tantos estresses. Aprendi a não me envolver, profundamente, com descabidas conversas e disse me disse.
Estou sempre falando nos aspectos gerais da vida, posto que correspondem , também, de uma forma ou de outra, ao dia a dia de algumas pessoas e, querendo ou não, vamos assimilando o que é bom e excluindo o que não deve ser aprendido.
Hoje, o texto sai livre, um tanto pessoal, mas cumpre o meu desejo de dar , sempre, ao leitor, um prazer de ler , e até de reler, no meu espaço tão meu. Assim, espero!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

ESPERANDO O AMANHECER




Não consigo imaginar a vida sem o estudo. Sou tão atraída por ele que deixo de lado até a Psicologia para abraçar outros conhecimentos.
Hoje, foi o dia de ler e reler Direito Constitucional. Com isso, aprendi muito.
Ainda, para completar, fiz uma leitura dinâmica do livro para provas da OAB, de Renato Saraiva, como se formada fosse no Curso de Direito.
Cheguei, até, a planejar 2 horas diárias de estudo.
Parece , mesmo, não ser verdadeiro, visto que já passei dos tempos da juventude, onde o estudo é responsabilidade imprescindível.
Meia noite toma conta do início da madrugada. Ainda, com o livro aberto, adquiro conhecimentos.
Fosse eu uma grande conselheira, acreditada e bem seguida, iria falar, para os meus jovens amigos, que nunca esquecessem os seus estudos.
Lembro de frase de um pai para um filho: "Abra os seus olhos porque pode ser que quando voce estiver abrindo os seus olhos , eu esteja fechando os meus". Achei muito forte, mas é um tratamento de choque muito realista. Pode dar certo....
Para se ter um futuro seguro, do ponto de vista de independência, é preciso estudar e dispor de horas planejadas que assegurem uma bagagem intelectual e uma vaga em seleções ou concursos.
A noite já vai longe. Ainda estudo, mas, a essa altura, infelizmente, o sono toma conta de mim e, assim, espero o dia amanhecer para começar e recomeçar, com garra e amor aos livros.
Esta é uma lição de vida, não acham?


Texto escrito à meia noite, iniciando o dia 04 de novembro e postado às 8.15 do dia 04 de novembro, também!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

QUASE RESOLVIDA




A convivência humana é um tema bastante complexo em dias atuais ou, talvez, até remonte de períodos bem anteriores.
Já parei, já me debrucei, silenciosamente, nas minhas reflexões , mas sempre me restam alguns questionamentos de difícil compreensão. E olhe que sou dada ao perdão, ao amor, ao afeto, ao entendimento incondicional, à falta de rancores, guardando sempre em meu coração um cantinho do querer bem. Sou mimos e afetos.
A vida não para. Isso já é óbvio e não tem o que se discutir. Entretanto, as voltas que o mundo dá são tantas que fica difícil , para a mente humana, esquecer totalmente o passado e se situar no presente.
Penso muito. Talvez, devesse ser mais dispersa. Isso seria fácil se não sobrasse para mim, quase sempre, a falta de carinho, da gratidão e do amor doação, que eu tanto faço questão de ser o sujeito, jamais oculto.
Quero ressaltar, no entanto, que foram tantas as voltas e os golpes, em mim atingidos, que já aprendi com a vida a me virar e revirar.
Às vezes , busco os mecanismos de defesa, às vezes aceito a realidade, com altivez, numa posição de luta, sem nunca atingir o meu próximo.
Esta lição de vida repasso para todos. Não é somente por eu ser psicóloga que, hoje , já sou quase resolvida!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

PERDEU O SENTIDO DE SER


Sentimentos mil fluem em minha mente e tomam conta do meu CORAÇÃO, dando uma sensação difusa, persistente e nada agradável.
Prefiro não lembrar que hoje é Dia de Finados. Afinal, recordo os meus mortos, principalmente o meu pai, em hora e dia não estabelecidos. Essas recordações chegam sem pedir licença.
Além do mais, o dia 02 de novembro já perdeu o sentido de ser. As praias e os Restaurantes estão lotados. Comemorações, em surdina, acontecem em toda e qualquer parte. Já não falam mais em seus mortos. Eles já se foram para sempre......
Em mesas de bar, no dia de hoje, discutem desavenças e são insensatos, algumas vezes, em seus diálogos atravessados.
Dessa maneira, sou avessa a esse dia, antes santificado, hoje purificado, apenas, pelos mais antigos ou por aqueles que perderam os seus muito recente.
Em vez de louvações, assim sendo,busco meios de, se não possível a união, pelo menos a "junção" dos parentes para um convívio familiar verdadeiro , como tanto pregaram os pais cristãos.
Meu coração, hoje, está tomado de sentimentos que não é de luto, apenas, mas de grande esperança numa maior afetividade.

domingo, 1 de novembro de 2009

LUA COR DE PRATA




Passear na Avenida Boa Viagem, ainda, é uma opção. Quase dezoito horas, a lua já se insinua com todos os seus mistérios, alguns indecifráveis.
Nesta noite, o céu estava um deslumbre. Lua cheia, cor de prata, iluminava a escuridão , que já se avizinhava com suas crateras ou montes? não sei bem, não sou cientista.
Os adoradores da lua deviam estar a postos para admirarem e se deliciarem com essa beleza tão misteriosa, quanto maravilhosa.
Noite linda, de uma atração imensa tanto para os moradores do bairro como para os turistas.
Impossível não se permitir uma parada para tomar uma água de coco, deixando os olhos acompanharem todo esse espetáculo, que não é de todo dia.
O mês de novembro se inicia, trazendo a certeza de um verão que mostra a beleza natural, os corpos dourados, o mar azul e todo um panorama de um esplendor quase único.
Continuei acompanhando essa lua prata por todo o meu passeio. Deixei-me levar pela sua estonteante beleza.
Voltei para casa inebriada. Um passeio de carro é uma distração, ainda mais quando esta lua cor de prata ressurge no céu, iluminando até os nossos sonhos mais secretos!

RETROSPECTO


Os dias passam , deixando rastros de experiências, alegrias vividas, tristezas vivenciadas e, por vezes, até cicatrizes que o tempo não apaga mais.
Sinto na minha alma um vazio em certos momentos que dão lugar a uma angústia sofrida e dilacerante.
Outras vezes, o dia parece mais calmo, mais feliz, mais atrativo, tão bom de ser vivenciado. É a vida.
Outubro se foi. Não dá para contar o tempo perdido com pessoas vazias e de corações de pedras.
O retrospecto que fazemos do ano não é de todo maravilhoso. Há dias que se foram e que deixamos quje se fossem, como se uma inércia se apropriasse do nosso ser.
A tarde que se vai, em geral, não vai sozinha, vai levando um pouco de nós mesmos, deixando que os nossos sentimentos se transformem ou permaneçam os mesmos, nem sempre bons, nem sempre ruins.
Diz-se que ser materialista, consumista não é bom. Também nada ser, às vezes, deixa o indivíduo sem realizações.
Pior de tudo é ter e perder tudo . Acostumado ao consumismo, ao poder financeiro, perde tudo inesperadamente. Aí é preciso forças e coragem, que são qualidades de poucos.
Melhor mesmo é a fé em Deus. Ele não desampara.
O espírito é a essência do ser. A matéria pode ser a perdição e a razão do pecado, se é que , nos tempos de hoje, ainda se fala em pecado.
O rico, antes de tudo, não deve ser soberbo. A caridade é muita coisa. O amor ao próximo pode fazer o indivíduo ganhar os cèus.
O homem só é feliz quando não deixa de ser humano.
Como diz o grande escritor Nilo Pereira: o homem esquece que Deus o espreita.

NO ELEVADOR TUDO PODE ACONTECER


Não é fácil se prever o futuro. Também, aturar determinadas situações e alguns indivíduos é de difícil mecanismo.
Dia destes, ficamos perplexos diante de um momento quase irreal.
Sempre temos em mente, quando criados em berço cristão, que a família constitui um bem supremo.
Subindo em elevador, tudo pode acontecer, até ficarmos presos ou cairmos de vez. Desta feita, foi mais surpreendente.
Espera-se que pessoas, com os mesmos laços sanguíneos, nos tratem mal quando algo fizemos a ponto de provocarmos rancores, mágoas e respostas inadequadas. Não foi esse o caso, muito pelo contrário.
Voltamos , caminho de volta , comentando sobre elevadores. Os neuróticos fóbicos ficam em pânico quando entram nessas máquinas, mas os mentalmente sadios se mostram bem humorados, excetuando-se as vítimas de adversidades.
Demos algumas risadas, evidentemente para não chorarmos. É que a INGRATIDÃO dói pesado. Inacreditável o fato, mas verdadeiro.
Bom, fomos jantar, num finíssimo Restaurante, para ficarmos mais leves.
Se não relatei o fato com fácil compreensão é que quis, mesmo, deixar no ar um quê de mistério.
Maldades devem ser camufladas e escondidas em nossos corações bombeados por bons sentimentos.
Um dia, quando tudo for transformado em bondade e gratidão, eu relato melhor!