A preferida

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DAMA DE VERMELHO

domingo, 28 de fevereiro de 2010

COM A MINHA HOMENAGEM A LYA LUFT


Nas caladas da noite, sozinha, um tanto preocupada, esposo dormindo, a solidão e o silêncio faziam morada, a ponto de me fazerem alucinar, de forma auditiva, um eco, obviamente imaginário.
Mas, já disse e reitero a minha admiração pela grande escritora Lya Luft. Identifico-me com o seu estilo, aprendo muito com ela e sou a sua leitora assídua.
Foi nesse solitário momento noturno, ontem, que mais uma vez procurei ler a sua crônica quase sempre publicada na Revista Veja: Alegres e ignorantes.
Excelente texto, dando ela ao conteúdo a sua marca pessoal, abordando um problema trivialmente encontrado. Fala do bom humor, cita Érico Veríssimo e comenta o seu entendimento sobre a frase deste grande escritor: "Há momentos em que o humor é até mais importante do que o amor."
A crônica de Lya Luft se estende sobre assuntos interligados. Fala da ignorância de que é dotada mais de 30 por cento da nossa elite, com uma desinformação avassaladora.
É preciso ser informado e atento, diz Lya Luft. Como haveremos de discordar de tamanha realidade que faz parte do próprio homem?
A Revista Veja, que traz matérias da atualidade e da qual deveremos ser leitores semanais, está à venda. Para quem não tem o hábito de se informar, de se atualizar, de conhecer grandes escritores, através de crônicas, não deixe de comprá-la ou de ler, até mesmo, a do seu vizinho.
Lya Luft dá um show de inteligência e de cultura.
Fiquei refletindo sobre frase sua: "Ódio, indignação fácil, rancores e inveja- e nossa natureza predadora- promovem mediocridade e atos cruéis." Grande verdade. Aí concordo em gênero, número e grau.
Como ela passo por fase inquietantes e daí o meu lado preocupante manifesto nas minhas crônicas. Mas, também, sou mais bom humor do que melancolia.
Com a minha admiração pela ilustre escritora Lya Luft, os meus mais sinceros Parabéns por seus depoimentos, pensamentos, sentimentos e grande inteligência de que é dotada.

(*) A crônica reflete o meu pensamento sobre Lya Luft. Para quem não a conhece, procure ler os seus textos. Talvez, como eu, passe a ser sua seguidora e admiradora. Leiam e comentem no blog.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

EMOÇÃO E RAZÃO


Às vezes, até muitas vezes, comenta-se que ser uma pessoa conformada não define um comportamento de muito bom tom.
Em tempos de modernidade é esperado um indivíduo mais ousado, mais extravagante, saído e que não se perde por tolices.
Concordo, não propriamente em gênero, número e grau.. O melhor seria a ousadia, mas nem sempre cabe esta característica.
Há momentos em que a conformação, que até pode vir de Deus, é a melhor maneira e até um mecanismo de defesa para não sofrer.
Falo de situações que se não fosse o espírito conformado, o indivíduo poderia chegar ao àpice do limite de seus limites, tornando-se depressivo e desesperado.
Não nos preparamos para a morte. Também não gosto de "apressar o rio"e nem de pensar no que é desesperador. Mas, diante do fato concreto, Deus sempre dá forças para a conformação. Caso contrário, insuportavelmente, morreríamos a cada dia.
Por outro lado, o indivíduo, em situações diferentes, em que lhe colocam à margem dos seus direitos, a conformação é a confirmação da apatia e da letargia.
Dá para concluir as duas faces da moeda. O equilíbrio e a adoção e busca do comportamento certo deve ser inerente a cada momento.
Posso dizer que a vida me fez sentir conformada com situações, até mesmo ambíguas, que se me apresentaram com injustiças ou sem injustiças, com inteligência ou não, por bondade ou por malícia, por bom raciocínio ou não.
Vejo, algumas vezes, que a humanidade caminha sem temores e sem medo do amanhã.
Há quem esqueça do passado e não pense no futuro. Que falta de sei lá o que...
Mas, é preciso rezar, pedir e agradecer, principalmente. É preciso fugir dos maus sentimentos. É preciso caminhar em busca de Deus. É preciso perdoar e entender o próximo.
Não ensino nada a ninguém. Não sou dona da verdade. Sou uma pessoa religiosa, temente ao Julgamento de Deus. Abram os seus olhos, quem quiser, pois pode ser que "quando alguém estiver abrindo os olhos, Deus esteja fechando os Seus."
Digo isso diante de tantas inconsequencias que, talvez, fosse hora de parar e se perguntar: será que eu errei? Em caso afirmativo voltar atrás como quem retroage para, em obediência à Lei, beneficiar o outro
Além disso , a vida tem me ensinado que devemos fugir dos arrependimentos. Sinto que jamais irei chorar por arrependimento. Sou emoção e sou razão. Ningúem morreu para mim, espiritualmente.Talvez quem assim o faça seja o pior dos piores. Deus do céu!!!
Pratico sempre o Perdão, buscando o Reino dos Céus.
Não façamos julgamentos precipitados.
Leitores queridos: Pensamentos, sentimentos e comportamentos com o próximo só muito bons! não acham?
Deus é o nosso maior ensinamento.
"O homem esquece que Deus o espreita." (Nilo Pereira) Nada fazemos que Ele não veja e nem escute. Valha-me Deus!!!!!!!!

(*) A crônica sai maior e com muita responsabilidade. Leiam, reflitem e tomem posições. Isso é bom, necessário e prudente. Comentem no blog...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O LADO PESSOAL DO MEU BLOG


Abro-me com vocês , meus leitores queridos, para lhes dizer da satisfação e do contentamento que sinto diante do prestígio do meu blog. Ele é hoje o meu melhor espaço, a minha paz, a razão de tantas aprendizagens, o preenchimento do vazio de algumas horas, a verbalização dos meus sentimentos e, até mesmo, o meu mecanismo de defesa diante do inusitado injustificado.
Sempre escrevi muito. Já falei que bastava uma folha de papel para me estimular a fazer um texto.
O blog nasceu de uma necessidade de colecionar as crônicas num lugar só meu , expandindo os meus bons pensamentos para o mundo. Incrível a abrangência da internet!
É com muito carinho que procuro as melhores imagens que ilustrem os textos, dando vida a sua formatação e um colorido estimulante e afetivo. Tenho em mim a vontade de transmitir , sempre, o valor da união, da fé, da esperança e do bem querer.
Quando iniciei o meu blog não pensei no vultuoso rumo que tomaria este espaço. Lembro papai neste momento...
Recebo hoje e-mails de pessoas de vários países, além de alguns comentários de amigas, muitas delas jovens demais, mas que apreciam esta minha caminhada.
Embora o meu blog não seja um Diário, falo muito dos meus sentimentos e interpreto, à luz da Psicologia, o meu cotidiano ,das pessoas em geral e de momentos diversos.
Escrevo para o mundo e é para ele que distribuo mensagens de Paz e de muita fé.
Se Deus quiser, continuarei com o meu blog, pois esta é a minha intenção: ser mais feliz e ter, sempre, a paz que ele me dá. Assim tenho certeza que nunca vou chorar de arrependimento. Nem eu e nem vocês. Entendam , inteligentemente, meus caríssimos leitores, sem julgamentos e sem precipitações.
A vida é complexa, mas é bela, como disse Machado de Assis.

(*) A crônica hoje é tão pessoal quanto escrita com muita sensibilidade. Dedico a minha mãe ,que sempre me estimulou e, acima de tudo, me dá o seu amor materno incondicional. Leiam e comentem, se acharem oportuno!!!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

VEJAM SE TENHO RAZÃO!


Tem dias que a inspiração não vem tão rapidamente. Evidentemente, que escrever todo dia é uma opção minha que, por vezes, se torna uma obrigação.
Tenho pensado, em alguns momentos, no lado abominável da mentira, totalmente, aliás, abominável.
Não gosto de sentir pena. Já registrei esta afirmativa em outros momentos.
A mentira, porém, é tão repudiada por minha pessoa que chego a ter verdadeira pena daqueles que a praticam, sem nenhum escrúpulo.
Por outro lado, levando em consideração a minha capacidade de entender, procuro perdoar estes indivíduos e , até, rezo por eles no intuito de fazê-los refletirem e mudarem suas condutas.
Inveja é um sentimento, também, por vezes sem nenhuma justificativa. Há quem o desenvolva, passando a ter reações inexplicáveis. Os invejosos são abomináveis. Como Psicóloga sou neutra e capaz de consideração incondicional.Como pessoa poderei pensar o inverso.
O mundo é tão diversificado que, até, entendê-lo se torna, por vezes, muito, muito difícil.
Agora, com a minha maturidade consolidada, criei prioridades, anulei comportamentos, tornei-me mais só, porém menos preocupada, a olhos vistos.
Cá com meus botões, expressão tão usada por mim, tento praticar e conseguir seguidores para que estabeleçam uma conduta mais pensada e menos infantil.
O disse me disse fica para as crianças de tenra idade. Vejam se tenho razão!

(*) A crônica é breve, mas traz ensinamentos.... Leiam e comentem no blog.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PASSADO NÃO SE MATA


O passado também conta. Às vezes tem um peso mais forte do que o presente, que se desenrola baseado no que já aconteceu.
Existem pessoas, não são poucas, que esquecem tudo que vivenciaram e passam a adotar um comportamento onde as reações vivenciais anormais são tão exacerbadas , que dão medo.
É preciso entender um pouco de Psiquiatria para lidar com estes indivíduos os quais, por vezes, não são nada de psicóticos, mas sofreram tanto que passam por surtos justificáveis e transitórios.
Entendo muito dessas reações. O curso de Psicologia me deu conhecimentos e subsídios para tanto.
Nesse aspecto, o amadorismo da Profissão nada tem de amadora. Tem toda uma base científica fundamentada.
Acredito nas pessoas, amo muitas e empatizo com outras.
Não guardo mágoas, posto que entendo o momento de cada um, pratico o Perdão e sou adepta de que a vida é bela, belíssima.
Sigam os meus conselhos, caríssimos leitores. Dessa forma, estaremos seguros em nossas "zonas de conforto". Dá para saber, não é?

A crônica é pequena, mas tem um quê de aprendizagem. Leiam e comentem no blog.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O VAZIO SEM DEUS


Não há como,facilmente, esquecer tamanhas ingratidões num mundo em que "Homem algum é uma ilha", como salientava Thomas Merton.
Refletindo e tirando as minhas conclusões que, acho eu, são verdadeiras, tenho o Perdão como um sentimento do qual não posso me negar a praticá-lo.
Certa feita perguntei a um jovem se ele havia perdoado determinado indivíduo que havia lhe atacado com palavras ferinas, injustamente.
O rapaz , jovem e religioso, bom e de sentimentos puros, respondeu taxativamente: Perdoei sim, há muito tempo. Só não consigo esquecer.
Imaginando a sua resposta, e outras mais, deduzi que, realmente, o esquecimento não acontece rapidamente.
Jamais serei adepta da célebre frase :"Quem com ferro fere com ferro será ferido.'"
Pelo menos se isso acontece, eu rezo para que não.
A longo prazo Deus se encarrega de nos fazer esquecer as mágoas, rancores, invejas e acusações.
O Perdão, no entanto, sempre está presente nos bons corações.
A humanidade , nem sempre, se conduz pelos princípios do bem querer. Age por impulsos e não teme a Deus.
Dias chegarão em que o homem entenderá que o seu mundo não é o da terra.Talvez estejamos fazendo uma trajetória, às vezes curta, outras muito longas.
Sem Deus, o homem será um vazio e a nossa preocupação será como irá responder a Ele no dia do seu Julgamento.
Deus seja louvado.

(*) A crônica, embora possa não parecer, é profunda , exige reflexão e, talvez, mudanças nos atos e comportamentos. Leiam e pensem. Se acharem oportuno, comentem. A autora gosta.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

AMPLA DEFESA COMO UM DIREITO


Resolvi fazer uma pausa no dia de ontem. Acredito que quando as emoções estão muito à flor da pele corremos o risco de passá-las para os leitores.. Isso não é certo e nem bom, principalmente quando estas são muito pessoais e intransferíveis.
Encontro-me no trabalho desde o amanhecer. A labuta começa cedo para mim. Esta é necessária quanto a minha meio subsistência, já que , também, tenho que contar com o meu esposo. Melhor seria que não. Estudei muito desde a mais tenra idade. Dou a mim própria o título de notório saber, doa a quem doer. Acho, porém, que meus amigos não serão contrários.
Desde cedo , também, aprendi a trabalhar, desempenhando funções que constituíram a verdadeira escola da vida.
Afora isso, continuo aprendendo, mesmo que um pouco tarde, a viver e a sobreviver neste mundão de meu Deus. Quando a gente começa a se trabalhar, inclusive com os meus conhecimentos de psicóloga, termina por aprender a viver só, com as amarras um tanto liberadas, sem sofrimento aguçado pela ingratidão, por injustiças e pelo desamor.
A estrada foi penosa, mas o desfecho foi muito mais favorável do que havia imaginado..
Isso me deixa muito feliz. É necessário não ligar para os que desejam só tumultuar e, também, jogar no lixo tudo o que nos dirigem com a finalidade de perturbar.
Uso sempre a inteligência na hora certa. Somente na hora exata, se necessário, deverei fazer uso da verdade oculta , com o direito de ampla defesa.
Muita gente esquece do passado. Sou imune às agressões, mas não esqueço que PALAVRAS DITAS E PANCADAS DADAS NEM DEUS AS TIRA.
Sejamos contidos para que a proteção Divina esteja sempre junto a nós, preservando a união e os relacionamentos que, por vezes, nascem com o tempo contado, povoado por hipócritas e gente com maus sentimentos.
Aprendamos a hora de falar e a de calar!
Deus seja louvado.

A crônica é um chamamento aos bons principios ,à `união à ética. Comentem no próprio blog, se acharem oportuno. A autora gosta!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

FAZ PARTE DO ESPETÁCULO


Despertei com os pássaros que entoavam uma linda melodia.
O dia estava iluminado, pois o sol cedo apareceu, dando um ar de quem deseja dar um Bom dia muito especial.
Dormira eu a noite toda, embora com pequenos intervalos durante o sono em que eu aproveitava para pensar e me inspirar.
Os autores tem sempre a mente voltada para a escrita, para o pensamento e é notável um sentimento aguçado.
A casa começara a ser arrumada em horário um tanto madrugada. Em tempos de espera de ente querido, quando não se sabe exatamente a hora da chegada, é preciso estar a postos, pois o personagem é mais do que especial, é de uma sensibilidade muito grande e de um coração irradiante.
Passara o carnaval graças a Deus, de certa forma. Já estamos em ritmo de atividades laborais.
Mas, o dia surgeria uma certa ansiedade na espera, com luz resplandecente, que o sol iluminava como quem adivinha que o seu esplendor é mais do que esperado. Faz parte do espetáculo.

(*) A crônica sai hoje leve e não exige reflexão. É quase poesia. Leiam e comentem. A autora gosta bastante.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

SEM MÁGOAS E SEM ARREPENDIMENTOS


Difícil suportar com tranquilidade as adversidades que vão surgindo no dia a dia provocadas por maus entendimentos entre pessoas.
Tentamos organizar nossos pensamentos e criar mecanismos de defesa , por vezes, indesejados para não termos que lutar contra o estresse.
Sei de muitos que já chegaram à exaustão e de outros que sofrem calados, sozinhos, as incompreensões, as angústias e os afastamentos inconsequentes.
A vida vai se encarregando de proteger a nós todos, principalmente, quando não esquecemos que a esperança em Deus não pode desaparecer de nossos corações.
Considerando que o relacionamento humano é uma questão de muito entrosamento, de obrigações e de doações, é de bom alvitre nos conduzirmos baseados nesses aspectos, evitando a deterioração de várias sociedades como a conjugal, a familiar, de companheiros e de colegas de trabalho.
A vida flui de todas as maneiras. Melhor será então seguir o caminho do bem querer e juntar nossas forças para, num verdadeiro espírito cristão, prosseguir sem mágoas, sem ressentimentos e sem arrependimentos.
Tudo isto evitará um futuro de solidão e de tristeza. Avante!

(*) A crônica sai hoje com um tom de seriedade, posto que o relacionamento humano precisa, também, ser pensado dessa forma. Leiam e comentem. A autora aprecia.

PENSAMENTO


ESCONDI AS MINHAS EMOÇÕES NO FUNDO DO CORAÇÃO. SÓ ASSIM PUDE ENCONTRAR A PAZ IMAGINADA (ELIANA PEREIRA )

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

AS COISAS VOLTAM


Inesperadamente recebi um telefonema de quem já não recebia há mais de tres anos.
A surpresa foi grande. Estavam precisando de mim e dos meus serviços. Apaticamente me conduzi.
A gente também tem sentimentos e, além de tudo, é profissional.
Pensara que tivessem me esquecido. Esse tempo prolongado de ausência já estava, para mim, consolidado.Não precisavam mais da minha pessoa.
Solicitaram algo, mas eu nada resolvi. Também não me esforcei para tanto. Havia sido afastada do convívio e estava sendo ignorada com desprezo.
Contei esse episódio a um grande amigo meu. Esse amigo, de quem tanto gosto, me disse: "as coisas voltam." As pessoas é que pensam que não. E acrescentou: eu me mantenho sempre com a mesma postura, pois já aprendi a lição.
Fiquei perplexa com o que me falou o meu grande amigo. Ele, que estava sempre na sua, foi quem melhor soube configurar o acontecido: "As coisas voltam."
Essa é a maior verdade. É mesmo as coisas voltam e a pessoa me queria de volta.
Mas, agora, quem não queria mais a volta era eu....
Deus seja louvado!

A crônica reflete a realidade, que muitos não lembram.
Leiam e comentem. A autora aprecia muito.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

DESCONFIÁVEIS OU NÃO?


Meu pai sempre foi um homem de grandes visões.
Estava eu com os meus 17 anos quando ele me aconselhou a fazer o curso de Direito. Este seria o curso que combinaria com o meu perfil.
Sendo eu muito jovem e numa reação quase rebelde não segui esse destino. Enveredei por outra formação que eu tentei dar conta e levar adiante. Fui até onde pude, com ética e dedicação.
Perdoem leitores se faço hoje o contrário do que preguei. A crônica sai pessoal. Afinal, também tenho os meus desejos e as minhas inspirações de momento.
Lembro-me também dos célebres sermões do meu pai quanto a escolha das nossas amizades e até dos namorados.
É preciso confiar nas pessoas de bons sentimentos e de um passado sem máculas.
Há indivíduos desconfiáveis. Deles, ainda hoje, tenho medo e não me abro com eles, me desnudando nos meus sentimentos. Dizia papai que com estes teremos que ficar com um pé na frente e outro atrás. Se já fez o mal uma vez, não há porque tanta confiabilidade. Mesmo se dando nova chance, é preciso muito, extremo cuidado.
Infelizmente, o homem se choca e cai no atoleiro porque quer ou porque se nega a desconfiar.
Já assisti a muitos filmes, mas os melhores e , realmente, verdadeiros foram ao vivo. Aí eu vi com "os olhos que a terra haverá de comer," desumanidades e comportamentos que surgeriam serem os indivíduos desumanos bastante desconfiáveis.
Pensem e pesem antes de escolherem como melhores e mais dignos de bajulação esses mesmos indivíduos. Para se desprezar ou falar mal de outros é preciso provar que não prestam. Esse estigma é forte demais , se não for verdadeiro. O homem é inocente até que se prove o contrário. Quem tem bons sentimentos não pode ser desconfiável.
Alguns indivíduos já foram rotulados de maus sem os serem. É preciso cautela, muita cautela!
Dizia meu pai que "o homem se esquece que Deus o espreita."
Deus seja louvado.

Leiam e comentem...

QUESTÃO DE MATURIDADE


Sempre procurei não fazer do meu blog um Diário. Tenho querido torná-lo impessoal. Evidentemente, que o dia a dia e o envolvimento que temos com o cotidiano nos leva, muitas vezes, a escrever uma ou outra crônica neste estilo.
O teor principal dos meus textos é exatamente os fatos diários, os sentimentos que nos afetam, questões psicológicas e o chamamento
à tomada de consciência da realidade, enfim a minha preocupação com um futuro melhor para todos.
Abordo muitos temas de interesse da juventude, de maneira séria, procurando levá-los ao amadurecimento inerente a própria idade.
Estão a olhos vistos muitos adultos que insistem no não crescimento.Alguns nem cortaram o cordão umbilical.
Há jovens que querem viver a vida de outros, sem se darem conta das suas contingências. Levam os pais a uma subserviência tal que ,uma vez sempre atendidos, ficam em berços esplêndidos e não partem para a luta. Pecamos por amor e excesso, levando nossos filhos a uma falta de vontade para amadurecerem.
Bom seria que fôssemos um pouco de economistas, regrando as contas e estabelecendo prioridades.Já tive o meu porto seguro e dela(meu porto seguro) fui arrancada, antes do tempo, sem piedade e sem caridade, nem ela soube de nada. Sofri muito e por isso sei, de cátedra, a dor de uma separação.
Nesse meu texto vale tudo ou quase tudo, até mesmo o conselho de quem já amadureceu. Em matéria de relacionamentos tudo é permitido, desde que não se volte contra princípios morais. É preciso momento a dois para que a mulher mostre seu poder de sedução e não deixe desmoronar a sua relação.
Hoje o texto é uma miscelânea de conteúdos. Sozinha em meu quarto, numa quarta-feira de cinzas, como sempre ingrata, deixei fluirem bons sentimentos e pensamentos, como um alerta, dentro do bom senso.
Caros, caríssimos leitores, o carnaval passou e as obrigações voltaram. Ainda vale recordar, um pouco mais. Só, somente só.
O continuar da vida é uma questão de MATURIDADE. Avante leitores que, pacientemente, me aturam....

A crônica merece ser lida e comentada.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O CARNAVAL DA VIDA


O carnaval, tríduo momesco, terminou. Quase acabou. Hoje é terça-feira e amanhã, Doutora?
Tristezas não pagam dívidas. Tantos foliões e tantas ressacas. Quantos amores iniciados e outros que só duraram o carnaval. Muitos agiram sem pensar e alguns dirigiram alcoolizados e provocaram acidentes de trânsito ou brigas com sequelas irreparáveis.
Ilusão, para muitos, é o carnaval. Não sei se tenho pena de muitos ou se aplaudo. Ele chega e vai embora, deixando, muitas vezes, uma tristeza e uma nostalgia exacerbadas. Já soube muito bem o que é isto, por isso recordo como um arquivo vivo do qual eu fujo para não lembrar e para não recordar alguns momentos...
Felizes os que iniciaram com esse sentimento e terminaram do mesmo jeito. Aí foi bom, foi ótimo.
É, o carnaval quase passou. Só não, o carnaval da vida. Agora recomeçam as aulas, os trabalhos, as preocupações, as buscas pelos empregos, a limpeza da casa, os estudos e o dia a dia no seu cotidiano muito igual, como canta Chico Buarque,.
Não existem mais as fantasias, as máscaras caíram e o colorido, por vezes, se tornou preto e branco. Deus do céu!
Quatro ou tres dias de folia foram embora. Agora o carnaval é outro e quem não entender isso ficará vivendo o lúdico que passou e não a realidade.
Abram os seus olhos e retomem a sua vida, pois o carnaval deu adeus para
só voltar no próximo ano.
Agora vistam as roupas da luta sem vacilos.

(*) A crónica é um chamamento à realidade. Sem ser muito severa, é hora de retomar a luta. Reflitam. Depois vem a bonança. Leiam e comentem. A autora gosta.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

CHEGUEI A PENSAR


Já cheguei a pensar que os temas sociais eram os mais atraentes quando o autor escrevia as suas crônicas.
Já cheguei a imaginar, de forma avassaladora, que estes temas levavam os leitores ao êxtase do contentamento e da solidariedade.
Já cheguei a pensar e vi que, talvez, seja ledo engano e nada mais...
Com algumas experiências no mundo dos autores e com tantas observações, concluí que os temas mais ousados estão, quase sempre, na ordem do dia, excetuando-se para os indivíduos cujos princípios morais são os norteadores. Isso é bom.
Mas, assim sendo, achei conveniente contar, aqui, a história de Júlia, mesmo que superficialmente. Não tenho muito dom para descrever o lado avesso do puritano.
Esta personagem foi um mito em determinada época da vida.
Um tanto ou, mesmo, muito avançada era ousada e, mais do que notada, era uma mulher de vida não muito difícil.
Diziam que em noites de solidão, Júlia tirava qualquer indivíduo das suas mais profundas melancolias.
Ela era diferente e , quase única, em tempos de ousadias escondidas a sete chaves. Fazia-se mostrar sem amarras e sem comportamentos camuflados, como não era de costume na época.
Quase sempre não havia quem a ela resistisse. Fez época. Marcou e se fez marcada. Foi objeto de tentações.
Era tudo muito forte.Incrível concordar com formas de amor tão avançadas, quando se tem arraigados a moralidade e o sentimento de religiosidade.
Quanto a mim, nunca fui de julgar. Se cheguei a sentir pena da sua conduta, não sei. Mas, o perdão haveremos de dar aqui na terra.
Deus proteja o seu hoje e perdoe o seu ontem!

(*) Essa crônica foi escrita na madrugada, raiando a terça-feira do carnaval, com a televisão passando as Escolas de samba do Rio de Janeiro. Lá vem a Vila Isabel....
É um texto diferente que sai mostrando uma realidade e os comentários da autora religiosa e educada dentro dos princípios morais. É extravagante, superficialmente.
Leiam e comentem no próprio blog para agrado, inclusive, da autora.

"MARAVILHA DE CENÁRIO"


A praia de Boa Viagem ,hoje pela manhã, estava realmente uma "maravilha de cenário."
O mar, em sua calmaria, era um chamamento a um delicioso banho . Ficamos, por algum tempo, nos deliciando ao som de boas músicas tocadas numa Barraquinha cujos cds eram vendidos em quantidade gratificante.
Pena que o meu esposo, por problema de pele acometido há um ano atrás, não participa mais desse festival. Deus sabe o que faz e a gente não sabe o que diz...
A vida é um encanto, embora existam situações mil que só o observador atento e sensível é capaz de se tocar.
Todos nós sabemos, acho que sim, que há os que veem e não enxergam. Enquanto o carnaval é, para muitos, apenas momento de folia e de curtição, existem os pequenos trabalhadores, para mim grandes, que dão o seu suor para garantirem o sustento do lar.
Era uma "maravilha de cenário", considerando os banhistas, as crianças que faziam os seus castelos de areia, os mais idosos que apenas caminhavam e os namorados que trocavam afetos, por vezes, no anonimato. Entendam bem e sem malícias...
Posso dizer, caros leitores, que também havia um encanto em alguns trabalhadores que vendiam, sorrindo e cantando, os seus produtos.
Se esses comportamentos, que acima referi, eram verdadeiros, não sei dizer. Mas, a impressão que dava era esta.
Cada um é feliz a sua maneira e Deus é grande para todos.

A crônica foi escrita, agora, segunda-feira de carnaval. Leiam e comentem. A autora aprecia muito.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O VAZIO MUITO MENOS


Parece que o carnaval me deixou pouco inspirada. Não postei mais textos e olhem que hoje é domingo.
Na realidade o período momesco é essencialmente ímpar. Mudam as músicas, a população toma conta das ruas, brincam os bons folióes e outros se aproveitam do momento para praticarem a violência.
Com tantas mudanças no panorama, também teria que mudar.
Em tempos da minha juventude, eu brincava para acompanhar o meu grupo. Não havia, entretanto, muita empolgação, mas cumpria tudo que tinha direito. Eram corsos, clubes, serpentinas, confetes e, até, lança perfume, quando criança.
O carnaval era outro: mais calmo e menos temível.
Ainda não peguei , esse ano, o embalo , pelo menos, de ver as escolas de samba. Aguardo hoje os desfiles do Rio de Janeiro.
Quanto aos meus banhos de mar, já iniciei com muito gosto. Afinal, vocês sabem meus leitores, constituem o meu maior relax...
Mas, há também um pouco de saudade pairando no ar. Acho que muita. A princesa da casa viajou para passar o feriadão do carnaval. Ficamos sós.
Saudade não se explica e o vazio muito menos!

(*) A crônica sai pequena, mas sai...leiam e comentem. A autora gosta bastante.








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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

"O CHÃO TÁ TREMENDO"


Há dias em que pensamos abraçar o sol e vem a chuva que, inesperadamente, aparece. O inverso é verdadeiro.
Hoje foi assim. O céu amanheceu de uma brancuura quase cinza. Chovia a Deus dará. Os pedestres arrumados para o trabalho exibiam os seus casacos e os seus guarda-chuvas.
Qual nada, o sol apareceu tão resplandecente e imperioso que jamais se pensaria tamanha grandiosidade.
O início da crônica pode parecer lugar comum. Mas, fazendo as minhas célebres comparações, sabem voces, é óbvio, que a vida imita a arte e, até, a natureza.
Certo dia saí toda arrumada para encontrar um grande amigo meu, que tinha algo a conversar. Arrumei-me toda,sem intenções, é claro. Obviamente, que os meus princípios morais norteiam a minha vida. Além do mais , o teor da conversa era profissional.
Não queiram saber, meus caros leitores, enquanto eu esperava o sol, veio a chuva. O tempo se fechou. Disse , cá com os meus botões, como dizia o meu pai: "o chão tá tremendo."
Foi chuva grossa. Até hoje não sei a justificativa do tratamento tão severo, tão inesperado do meu amigo.
Deixa para lá, ele devia ter os seus motivos.
Foi bom para eu aprender! não foi?

Esta crônica reflete uma realidade de acontecimentos do dia a dia. É bom se precaver para não tomar tantos sustos. Leiam e comentem, amados leitores.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

ARMEI UMA PROEZA


Não há como negar a insatisfação de um dia que se foi sem prometer deixar muito bons resultados.
Com tantos mecanismos de defesa apelei para o sono. Com isto, sonhei tantas e tantas realizações de desejos que povoavam a minha mente.
Despertei, ainda noite, um bocado desnorteada. Resolvi ser menos púdica, um pouco audaciosa, sem deixar de lado todos os princípios morais que tenho incorporados.
Dessa maneira, entreguei-me aos pensamentos e me tornei mais dona do meu tempo. Por um dia, pelo menos, precisava ser mais eu.
A noite estava belíssima e as estrelas não conseguiam, apesar de todos os brilhos, ofuscarem o meu interior que teimava em se desnudar.
Sem muitas censuras, vesti-me, por dentro e por fora, de adornos bem mais extravagantes.
Pensei o proibido e armei uma proeza. Fui verdadeira e usei de toda a minha sensibilidade. Transformei as malícias, que não são nada boas, nas malícias que me dão prazer.
É isso aí: a autora escreve o seu momento!


Esta crônica foi escrita em plena noite, quando eu já não pensava sair de um beco sem saída, leitores.....comentem, se quiserem...

PENSAMENTO


Que bom que amadureci e que não me magoo mais com silêncios impensados. Assim, aprendi a ouvir melhor a Voz de Deus. (Eliana Pereira)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A RODA GIGANTE DA VIDA


O mundo caminha a todo vapor. Há uma preocupação de muitos quanto às perspectivas inseguras de um futuro que se aproxima.
Os jovens se tornam ansiosos em busca de um emprego que lhes garanta o mínimo de subsistência. Ñão se escolhe mais o local do trabalho. Há quem se arrisque a fazer mudanças na sua vida, indo residir até em outros países. Tudo é válido e muito válido!
Convivemos com momentos nunca imaginados. Há uma falta de paz e uma corrida em busca da felicidade. O carnaval está aí, iludindo os corações, mesmo que sejam apenas quatro dias e mais as prévias que aumentam a ilusão dos foliões. Isso é bom. Sem momentos de catarse somos capazes de entrarmos em parafusos.
Mas, no nosso dia a dia, nos deparamos com situações as mais inusitadas. Há quem nos acolha e existem os que nos repudiam. Há quem fale a puríssima verdade e outros tantos que se desdobram em criações e mentiras camufladas. Existem, ainda, os que desprezam e praticam o mutismo descaradamente. Interessante cada um deles. Gostaria de ser mais do que observadora. Queria ser capaz de estudá-los e de descascar os seus mais profundos interiores.
No entretanto, para mim, particularmente, esta roda gigante não me comove mais. É uma nova fase , com um emaranhado de aprendizagens que chegaram um pouco tarde, mas chegaram...
Tenho a impressão de que muitos de voces, amados leitores, aprenderam bem antes de mim, mesmo sendo os jovens demais.
Quando andamos na roda gigante temos que nos acostumarmos ora à posição de cima, ora à posição de baixo. Gostarmos de uma e de outra, ou criarmos estratégias para não cairmos, nunca, nos atoleiros. Isso é somente linguagem figurada. Impossível sentarmos, apenas, lá em cima.
Não é assim que o mundo gira?

(*) Esta crônica ofereço a Helô, grande amiga da UPE, com quem encontrei ontem, na Reitoria. Grande Helô: gostei de você desde que lhe conheci. Formamos dupla nas aulas de Informática. Você era a minha segurança!
Muito agradecida aos elogios que me fez, ao vivo, do meu blog.
Leiam e comentem no próprio blog. A autora aprecia e muito...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O BLOCO ESTÁ NA RUA


De uma forma genérica é difícil definir a vida. Várias vezes me peguei absorta, em mil pensamentos, tentando defini-la e me perdendo no fio da meada.
O bloco está na rua. O povo não sabe se ri ou se chora.Às vezes, ri e chora...Costumo ver essas cenas , repetidamente.
Há quem possa brincar o seu carnaval, por vários motivos desde os físicos até os financeiros. Há aqueles, porém, que acometidos de outras situações física, social e, até, moral não podem sair dos seus cantinhos.
É isso aí meus leitores que, pacientemente, leem os meus escritos diários.
Prometi falar, doravante, somente em alegria. É uma promessa que , nem sempre, poderá ser cumprida. Perdoem-me, se puderem.
É que conheço pessoas, entre elas minha mãe querida, que neste momento estão acometidas de enfermidades. É difícil, então, só falar em coisas boas.
Mas, deixemos para lá. A dor é minha e eu é que estou envolvida neste padecer.
O bloco está na rua. Para quem gosta, a ilusão do carnaval proporciona grande liberação de tensões.Pulem o quanto puderem.
Se existem desilusoes, esqueçamos esses sentimentos. "O amanhã vem depois."
Afinal, são quatro dias de folia e O BLOCO ESTÁ NA RUA....

A crônica reflete, superficialmente, a atualidade.

Comentem no meu próprio blog. A autora gosta muito.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

PENSAMENTO


Sonhos alimentados por muito tempo e não concretizados são sonhos destruídos. Nunca desanime. Construa novos caminhos e tenha a esperança de que Deus vai lhe fazer muito feliz. (Eliana Pereira)

Comentem no próprio blog.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

AEROPORTO EM FESTA


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A ida ao Aeroporto também pode ser um passeio bem agradável. Em dias de viajar tudo é muito corrido e não dá para curtir as atrações que lhe são peculiares.
Dia destes fui ao Aeroporto só para visitar os quiosques, comprar livros, olhar a loja Bee e comprar a minha blusa da Mangueira, que já se tornou rotina anual, em época de carnaval.
Sentei e tomei café com tapioca, relaxei,ouvi músicas e olhei os aviões. Foi tudo tão tranquilo que, acompanhada do esposo, conversamos tanto que quase me tornei logorréica. Aproveitei para falar e falar. Sério!
No Aeroporto ainda observei as pessoas que esperavam viajar. Diferentes criaturas, loiras, morenas, crianças, idosos casais , enfim havia de tudo. Até gente tirando passaporte com a alegria estampada nas faces. Só Deus sabe o destino futuro.
Avistei despedidas, namorados que se amavam com beijos e abraços, provavelmente fazendo juras de amor nas suas despedidas. Ninguém sabe se houve concretização.
Às vezes, nada se passa, conforme jurado. Juras nem sempre são verdadeiras, não é?
O Aeroporto, em certos dias, parece uma festa. São estrangeiros, nordestinos, em busca de conhecerem novos lugares, gente à toa, outros tão encasacados que, não sei, pareciam exagerados.
Enquanto isso, mulheres de trajes sumários desfilavam a sua nudez, atraindo olhares dos rapazes e de homens maduros e idosos, se não maliciosos, bem alertas. Essa era a realidade: mulheres sem roupas e sem escrúpulos. Dignas de serem, até, abominadas.
Mas, o passeio deu frutos. as minhas conversas com o esposo foram o principal atrativo.
Deem uma ida até lá. Poderá ser também um dia de festas, como este. Vão mesmo...

Esta crônica já tem um toque diferente. Leiam e comentem. A autora aprecia.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

COLOMBINAS DA SAUDADE


O tema é atual. Se é tempo de carnaval é tempo de foliões e o melhor é entrar na onda com garra e muita energia, Haja alegria. Isto é bom, é ótimo.
Desde os tempos de criança ouço falar do período momesco e, assim, acompanho as mudanças contadas ou vivenciadas.
Mamãe nos falava dos seus tempos. Do colorido das fantasias, dos confetes, das serpentinas e das lança-perfumes, sem os chamados porres.
Devia ser mesmo muito lindo, romântico e sem violências.
Ainda peguei a época dos corsos, Aí já estavam havendo mudanças. Saíamos de caminhão, célebre caminhão, usávamos as bisnagas de água e nos divertíamos a valer.. Mesmo assim, já existiam maldades como sermos atingidos nos olhos com substâncias nocivas, capazes até de cegarem.
Ainda frequentamos os clubes sociais. Usávamos, por vezes, fantasias e nos deslumbrávamos com o colorido das Colombinas. Sempre amei as colombinas e era esta a minha fantasia de escolha.
Quantas vezes fui colombina com pierrô e tudo.
Agora são as prévias carnavalescas, seguidas do Galo da Madrugada, que já ficou famoso e ganhou espaço.
Há o carnaval de Olinda, o Recife Antigo e o carnaval dos papangus em Bezerros.
Admiro os foliões, posto que respeito, sociologicamente, a alegria coletiva, desde que não ultrapasse os limites.
Mas, cá com os meus botões, fico a apreciar as Escolas de Samba, torço pela Mangueira e, nesse período, ainda aproveito o mar.
Esta é a alegria do meu carnaval!
Cada um faz a festa a sua maneira e se diverte ao seu modo.
Ficaram na minha memória as Colombinas da Saudade, com prêmios para nosso grupo, no Baile da Saudade, categoria luxo. Isso já me basta...


Leiam e comentem no próprio blog.

QUEM NÃO SABE VER E OUVIR O CANTO DOS PÁSSAROS


É preciso ter inspiração para escrever os textos e as crônicas quase que diariamente. Lembro-me do meu pai , escrevendo suas Notas Avulsas, diárias, no Jornal do Commércio, por tantos anos seguidos. Era inspiração e muita inteligência. Sempre haverei de louvá-lo neste meu espaço.
O leitor não tem culpa de certas agruras e tormentos emocionais que acometem a autora e que, por vezes, inspiram a ela, tantas descrições.
Mas, a vida ensina tudo. Até onde buscar a inspiração mais alegre e o motivo mais atraente para estimular nossos leitores que pacientemente, muitas vezes, leem os nossos escritos.
Escrevo , neste espaço do blog, para o mundo.
Quem não sabe ouvir o canto dos pássaros, quem não tem sensibilidade para visualizar as cores das borboletas, voando e distribuindo o seu colorido irradiante, quem não aprecia a beleza exterior e interior do próximo, jamais poderá , também, descrever a felicidade.
Tarde também se descobre que de tudo se pode tirar algo de bom, de encantador, viver os momentos belos e se enriquecer, até, com as pedras que aparecem no nosso caminho.
Esta deverá ser, doravante, a minha inspiração maior. Vou cantar a beleza da vida e a paz que Deus sempre sabe nos dar.
Foram necessáris reflexões e noites acordadas para que eu explodisse com novas, novíssimas emoções.
Quero,até mesmo, me desnudar, sem choques e nem argumentos pueris, contanto que leve até voces, queridos leitores, os meus sentimentos de vida e de todos os tipos de amores.
Quem viver verá. Pretendo ser quase ímpar sempre que lhes passar os meus momentos ou abordar os nossos.

Comentem , se não tiverem gostando ou, também, se forem do seu agrado. Isso é bom, é ótimo. A autora muito gosta...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

ESCOLHENDO LIVROS


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Hoje foi dia de encomendar livros. Tenho sempre em mim que o indivíduo leitor está sempre mais preparado para uma boa conversa ou para uma boa Redação.
Viajar é bom, muito bom. Trazemos de lugares civilizados impressões que nos enriquecem e nos impulsionam a um crescimento pessoal.
O importante é saber tirar proveito de tudo que viu, assistiu ou visitou. Viajar é muito mais do que passear.
Admiro uma inteligente companheira que tem o costume de fazer Diário de viagem. Esta é uma prática que é interessante ser seguida.
Ficam as recordações e ficam os fatos. Ficam as grandes histórias escutadas, as peças assistidas, os comentáris e, até mesmo, as fotos.
O melhor de tudo é arquivar na memória os grandes lugares visitados e as belezas naturais que serviram para relaxar e admirar.
Os tempos passam , e passam mesmo, mas o que gravamos na mente nunca morre.
Nos últimos tempos tenho viajado em torno do quarto. Até que também tenho tirado proveitos. Em tempos de estabelecer prioridades, e como mãe, acho mais viável.
Além do mais , o convívio com o meu pai até os 38 anos, aproximadamente, fizeram com que eu adquirisse a bagagem intelectual de maior tamanho em minha vida.
Que fiquem as recordações de viagens pitorescas e o meu arquivo vivo das grandes lições aprendidas com Nilo Pereira.

Esta crônica é uma lição de vida e a minha realidade. Leiam e comentem.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

TEMO PELA EXAUSTÃO


Ser dona do seu próprio tempo não é uma situação muito fácil para a mulher.
Há uma contingência de fatos, de situações e a família em si que deixam uma senhora casada escrava do tempo que não é seu.
Evidentemente, que isto não é regra. As pessoas muito arraigadas às responsabilidades como esposa e como mãe são aquelas que se entregam e passam a viver o tempo dos familiares queridos.
Essa é uma situação um tanto complicada. Na verdade, o equilíbrio seria a solução mais adequada.
A mulher precisa do seu tempo, há de se convir. Um dia quer se acordar mais cedo, outro mais tarde, ter horários para as suas necessidades particulares e lá se vai uma gama de outros fatores.
Temo por uma exaustão. Uma vez apenas dedicada aos outros, pode chegar a uma situação limite, onde explode o físico e a alma.
Tudo em excesso não haverá de ser bom. Uma tomada de consciência pode ser o primeiro passo para uma mudança vital e mais adequada.

A crônica da madrugada é breve e reflexiva. Leiam e comentem.

ABRE AS PORTAS DO CORAÇÃO


Por mais que seja quase impossível fugir da realidade, também se deve sonhar.
Para Sigmund Freud, os sonhos tem como conteúdos algo pensado no dia anterior, mesmo que não tenham chegado ao consciente.
Falo aqui dos sonhos que nós temos acordados, onde contruímos castelos, somos felizes , amados, onde nos realizamos sob o sol ou sob às chuvas. Sonhos coloridos, imaginados, em que nos tornamos ricos de tudo e, principalmente, de amor.
Onde sorrimos e onde brincamos com animais, parecendo, sob certos aspectos, crianças felizes e inocentes. Sem malícia e sem rancores.
Sonhar é bom, é maravilhoso. Viver, somente, certas realidades ameaçadoras nos fazem mal e nos deprimem.
Sonhar, ás vezes, e enfrentar a realidade, quando é preciso.
Aí sonhamos com dias melhores, alvissareiros, recheados de paz e de solidariedade. Sem solidão e sem desafetos.
Sonhar acordado abre as portas do coração e, muitas e muitas vezes, se realizam.
Sonhar é criar o imaginário, um mundo melhor que há de vir sempre, quando tivermos a esperança como o maior de nossos sentimentos.

A crônica sai hoje, escrita rapidamente, recheada de bons sentimentos que são inerentes às pessoas boas. Sentimentos que nunca passam, que de passageiros nada tem. Leiam e comentem.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

TRISTEZA NA MADRUGADA


Acordar em plena madrugada e perder o sono é sempre atormentador. Lá se vem problemas que não conseguimos resolver durante o dia ou nos dias que antecederam. Começamos a nos perder num labirinto de hipóteses e de incógnitas difíceis de serem achadas, que nos afastam do sono e nos deixam em estado de alerta sofrido e pertubador.
Isso sem falar na tristeza que, por vezes, estamos acometidos. Na madrugada, esse sentimento se exacerba, trazendo depressões, medos, fobias, ansiedades e angústias. Deus do céu!
Se estamos numa fase difícil de ser controlada, também estamos com o nosso interior, além de quase impenetrável, obscuro e difícil até de ser descascado. Quanto mais numa noite escura!
Difícil desenrolar problemas na madrugada. Há um feedback: acordamos porque a tristeza não nos deixa dormir e permanecemos em vigília porque a tristeza não nos deixa adormecer.
É sabido, e bem sabido, que a noite tem os seus mistérios. Até o ambiente da casa toda fechada já nos deixa confinados. É como se estivéssemos presos, sem possibilidade de se expandir e nem de sair como uma fuga.
Abrirmos a janela para ver o céu, numa noite assim, dá até pavor.E como!
Rezamos para que o dia amanheça a fim de que os problemas sejam abrandados.
O melhor é não deixar o pensamento fluir tão demoradamente.
Durante a madrugada, os problemas parecem maiores ,irresolvíveis e muito sofridos.
É o caso de rogar: Madrugada minha, nossa, não nos deixe acordados...

Esta crônica foi escrita em plena madrugada, insone e sem algumas soluções. Foi feita no momento certo. Comentem depois de lerem. A autora aprecia e muito...