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DAMA DE VERMELHO

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

E DO NADA, O VAZIO....


Sempre falo do amor e gosto de defini-lo como sendo doação plena.
Evidentemente, que em um cenário favorável, costumo ver o amor com mais paixão, mais ardente, mais atração, mais apetite, mais beleza, enfim mais lirismo e mais romantismo.
Escrevo sobre o amor dos casais que incluem namorados, casados,amantes e tudo que tenha a essência de um amor , não só espiritual, como fisicamente amor.
O tema é vasto e inclui variáveis outras que envolvem , também, a palavra, o silêncio, o olhar, as carícias e as mais diversas declarações.
Alguèm já falou no silêncio dos amantes às escondidas. O mistério de quem ama em conflitos, com escrúpulos, mas com muita paixão e, muitas vezes, com o bem querer.
O amor dos jovens. O exemplo de Romeu e Julieta, que ninguém fala mais. A ternura de quem se dá sem pedir nada em troca. O amor que perdoa sem que se precise pedir perdão.

Debaixo de uma noite estrelada, a inspiração flui, os enamorados fazem poesias e se entrelaçam num amor que julgam eterno e verdadeiro.
Paro diante de algumas indagações: até onde vai esse amor? ele sempre será eterno e a chama da paixão não se acaba? como confiar em tudo e como não ter medo de uma realidade irreal?
A vida , nem sempre, nos leva por caminhos em linha reta. Apressar o rio seria uma insensatez e acreditar em tudo seria bom?
A modernidade e a pós modernidade levou-nos às descrenças. Há um lado que acredita e outro que desconfia.
A Literatura, envolvendo , até, os tempos mais remotos, nos mostra o lado avesso e temporário de um amor que, talvez, nunca tenha sido amor. As traições, os destemores a Deus, o esquecimento do humano, a responsabilidade oculta, os filhos, nascidos de um momento único e passageiro.
Que será dessa juventude de hoje?
E onde ficaram as poesias enganadoras, enquanto passageiras?
O mundo parece caminhar num descaminho de desconfianças e, muitas vezes, de amarguras.
É , nesse momento, que prefiro fazer do tudo o todo e do nada, o vazio....nadar nas ondas, achar-me em mim própria , iludir-me sem excessos, ter ciência e consciência das mudanças.
Mas, que os amantes ainda acreditem. Tirar as esperanças seria um desrespeito!

(*) a crônica reflete o mundo de hoje , na crença/descrença do amor. Leiam e comentem no blog.

2 comentários:

  1. ELIANA
    EU AMO LER TODOS OS SEUS TEXTOS, PQ REFLETEM A REALIDADE DE UMA FORMA SUTIL, REALISTA E AO MESMO TEMPO ROMANTICA.
    Realmente. Há um lado que acredita e outro que desconfia.

    SOU TUA FÃ!!!!
    BEIJOS

    JOANA

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  2. Chorei... n preciso falar mais nada... =S
    Nata

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