A preferida

A preferida
DAMA DE VERMELHO

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A PARTIDA DE 2009




Lá se vai 2009. Na certa já cumpriu o seu trajeto, cada dia, cada hora, cada minuto e cada segundo.
Nunca fui pessoa indicada para fazer um balanço de nada. Acredito em Deus. Este deve estar em toda parte, fazendo o melhor para cada um de nós.
Mas, na verdade, acho que não estou com saudades. Foram voltas e reviravoltas e neste vai e vem não sei o que foi melhor e o que não foi.
Tive a minha mãe acometida de enfermidade que se iniciou no carnaval e perdura até o dia de hoje.
No âmbito familiar de casa, sem querer me aprofundar para não sofrer, o meu esposo foi vítima de sei lá o que. Bem que eu sei, mas numa fuga emocional, prefiro não dizer.
Lá se vai 2009. Tão bom e um tanto preocupante. Muitos pensamentos e demasiadas gratidões a Deus.
Procurei cada amigo, seja colega ou parente, para agradecer tudo que nos fizeram. Gratidão é tudo ou quase tudo.
Tenho consciência dos meus perdões e das ingratidões sofridas, se é que foram ingratidões. Já nem me lembro mais.
Amadureci muito neste ano. Já sendo uma pessoa madura, ainda precisava crescer. E este crescimento , eu aprendi com o amor, com o companheirismo, com as rusgas, com as rejeições e com as desagregações.
Melhor de tudo, filha minha se pós-graduou em Curso Lato Sensu da egrégia Faculdade de Direito da UFPE. Muito bom!
O mundo girou e me trouxe de volta algumas fraternidades já desaparecidas, infelizmente.
A paz continua sendo o objetivo dos homens. Tanta violência, já não cabe nesse mundo de tantas expectativas em torno de uma esperança que, graças a Deus, não morre.
Costuma-se dizer: Adeus Ano velho e Feliz Ano Novo.
Para mim, adeus é para sempre. Será que 2009 não deixou marcas difíceis de serem apagadas?
No mais íntimo do nosso ser temos aqueles segredos, tão nossos, que nos fazem morrer de rir ou chorar à toa.
Guardemos o que é de cada um e saudemos a todos, SEM EXCEÇÃO, com um vibrante e sonoro desejo:
FELIZ 2010!!!

domingo, 27 de dezembro de 2009

ESPERANÇA


Esperança que nunca partiu,
Esperança de dias melhores.
Esperança que fez morada
E nunca me deixou sofrer.
Esperança de tudo,
Esperança do nada
Se tornar algo.
Esperança de muita união,
Esperança de afugentar a solidão.
Esperança de você voltar,
Quando um dia já foi minha.
Esperança verde,
Que sempre aparecerá,
Para transformar
A idéia de ALGO no bastante CONCRETO.
Esperança, companheira minha,
Dos dias e das noites solitárias,
Sem você eu teria morrido!

ADEUS!!!!!!!!


Ausência que me fará falta,
Pesença que se vai porque já é hora...
Espreitando você estará
Atrás da cortina,
Pois de tanto buscar esse lugar,
Ele já lhe fez morada.
Segue em frente,
Até que tenha a coragem de se manifestar.
Um dia, a presença também tem limite,
Espera o reconhecimento de quem se calou,
Sem nunca deixar de estar aqui.
Vista a roupa da sinceridade e comente,
Pedindo a volta....
Orgulho não leva a nada..
Pronuncie-se, sem medo...
Para que ela não se vá de vez!

sábado, 26 de dezembro de 2009

PENSAMENTO


"O Ano Novo ainda não tem pecado:
é tão criança.....Vamos embalá-lo....
Vamos todos cantar juntos em seu berço de
mãos dadas, a canção da eterna esperança."
(Mario Qintana)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A PAZ QUE VEM DE MIM


Acho que descobri a paz, que tanto sonhei, dentro de mim mesmo. Como é bom amadurecer e viver experiências , mesmo adversas, mas que nos servem como propiciadoras dos nossos desejos.
Conseguir a paz não depende dos outros.É preciso se desligar dos que não nos tem consideração, posto que não merecem respeito.
Uma das maiores escolas de nossa vida, além das experiências, mesmo negativas, é o nosso trabalho, onde se aprende, também, a arte do conviver.
Passamos a descobrir almas gêmeas, ou senão tanto, almas que nos compreendem, que se afinam conosco, que comungam de objetivos semelhantes ou, até que sabem considerar as diferenças e convivê-las com elas.
Descobri a paz, essencialmente , dentro de mim, com fé e muita esperança nos dias que ainda virão. A ajuda veio de Deus.
Às vezes, ou sempre, os parentes nos são muito necessários. Choro a falta deles, mas sem eles o mundo não acabou. A família é a maior sociedade existente, mas para ser família tem que ser unida, Sagrada.
Procuremos a paz venha de onde vier, esteja onde estiver.
Enfim, nada de pesadelos ou de sofrimentos: "Diga sim à paz''. Este é o primeiro passo. O segundo passo é se afastar de quem não nos quer bem. Para isso, escrevo, por ter dom e como válvula de escape. Assim, distraio o leitor e tenho a paz interior aumentada. Que felicidade!
Essa crônica foi escrita em plena madrugada, quando descobri uma paz sonhada e desejada. Espero ,leitor, que voce saiba discernir o bom do que não é. Procure os amigos e desenvolva atividades. Depois me diga. Comente no blog ou por e-mail, como muitos preferem! Boa madrugada!!!!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

É NATAL! ! !




Felizes daqueles que neste dia comemoram o nascimento de Jesus num espírito de fraternidade, dando as mãos uns aos outros, sem mágoas, sem rancores, sem discriminações, onde a gratidão e o perdão constituem os sentimentos mais sagrados, posto que pregados por Jesus.
Lembro-me da Parábola dos dez leprosos, em que somente um voltou para agradecer. E Jesus perguntou: não foram dez os curados, onde estão os outros nove?
Essa Parábola foi sempre lembrada por meu pai, homem católico, que manteve sempre a união da família como a sociedade de maior valor espiritual.
Ressaltamos aqui o valor moral e Religioso que sempre teve Nilo Pereira.
Neste dia louvo as famílias, posto que se reúnem para celebrar o Natal, unidos por uma grande força, podemos dizer por uma uníão perfeita, talvez a mais sagrada da Igreja Católica.
O Matrimonio é um Sacramento Religioso e dessa sociedade conjugal, que resulta no nascimento dos filhos, forma-se a sociedade familiar, da qual me refiro, majestosa no sentimento cristão do Natal.
Sejamos puros, humildes, fraternos, gratos e defensores do perdão. Só assim, poderemos dizer que , realmente, estamos celebrando o Natal e, não, alimentando o Natal desprendido do sentimento de fraternidade, regado, apenas, a doces e salgados. Essa é uma conscientização da qual não deveremos fugir.
Amor e fraternidade serão sempre os sentimentos norteadores da Religião cristã.
Felizes os ricos de espírito, pois estes chegarão aos Reinos dos Céus
Louvemos a Deus, com gratidão e Perdão.
FELIZ NATAL!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

NÃO HAVIA COMO CONSOLAR


Rezei como nunca tinha feito antes, com tanta intensidade e com tanto sofrimento. Cheguei em casa amargurada.
Era pré-Natal e minha mãe, em cima de uma cama, estava muito atormentada falando, desesperadamente, palavras que denotavam muita angústia.
Não havia como contê-la ou consolá-la. As palavras saíam dela como se umas fossem conscientes e outras demonstrando que já não havia lucidez.
Em certo momento perguntou se o meu esposo estava satisfeito com a vida dele, porque ela não estava.
No aconchego do meu lar chorei baixinho, com a alma e com o corpo. Joguei-me na cama. Não suportava sabê-la dessa maneira.
Perdoe-me, leitor amigo,. É quse Natal e eu não tenho palavras de alegria para transmitir. Melhor seria sair oculto este texto, se assim pudesse.
Estou ferida no mais íntimo do meu ser. Não posso tirar de mim o que não tenho para dar.
Peço a Deus, com muita fé, que olhe para minha mãe.
FELIZ NATAL.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

NEM SEI SE É NATAL


Nem sei bem se é época de Natal. O mês passou tão rápido e eu não senti o espírito Natalino tomar conta do meu ser.
As preocupações com a minha mãe querida fizeram eu esquecer a aproximação das festas de final de ano.
Pela primeira vez não enfeitei o meu ambiente de trabalho na Universidade. É como se este tempo festivo eu tivesse feito desaparecer.
As recordações dos anos passados tentam de todas as maneiras se apoderarem de mim. E eu luto com todas as armas , usando vários mecanismos de defesa para esquecê-los.
De que valerá lembrar, se elas não voltam mais?
Aquele sobrado azul, testemunha de tantas alegrias, transformou-se numa tristeza só.
Já usei máscara para esconder o meu pranto. Já fingi que estou feliz quando há lágrimas que rolam pelo coração.
Agora quero sonhar.Quero ter esperanças de mais solidariedade e de mais fraternidade.
Há um quê de saudade escondido e um lamento de dor muito sofrido.
Rogo a Deus que haja paz no mundo e que o nascimento de Jesus seja comemorado, apesar de todos os pesares, regado por muita esperança e muita fé.
Que a minha mãe, meu esposo, minha adorada filha e todas as famílias tenham um 2010 muito feliz!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

TERMINEI PENSATIVA


Ali, absorto em seus pensamentos, numa demonstração de aguçada introspecção, encontrava-se um homem dos seus quarenta e cinco anos, de nome Marcos. Assim fiquei a saber.
Fosse eu pintora faria uma tela, posto que aquele quadro, assim observado, era digno de ser retratado com pincéis.
Já revelei que não sou dada a sentimentos de pena. Nestes últimos dias, no entanto, tem sido difícil afastá-los de mim.
A situação do indivíduo, denotando em seu semblante ares de grande preocupação era de causar dó. Terminei pensativa, navegando nos pensamentos que eu apenas supunha poderem ser os dele. Mera suposição!
Pensei que o período Natalino, que tem duas faces, poderia ser um dos motivadores dessa fisionomia introspectiva, depressiva e que levava a um estupor manifesto.
Não conhecia a pessoa, tampouco a sua procedência, que parecia de gente simples, a olhos vistos.
Rezei por ele. Se era algum tipo de sofrimento estava doendo mesmo.

A crônica sai hoje com o objetivo de fazer o leitor refletir sobre a vida no geral e no cotidiano, que não se impõe. Sai pequena, mas sai..
Comentem, se quiserem.

sábado, 19 de dezembro de 2009

JÁ PASSARAM MUITAS CENAS


Da janela do meu quarto sempre estou a observar algum "espetáculo." Se não é o sol vibrante ou o céu estrelado e enluarado, são situações como festinhas , que se realizam no grande salão de festas do edifício.
Pelos meus olhos já passaram muitas cenas desde os encontros festivos , os churrascos, até as festinhas infantis com palhaços e muitas atrações mais.
Interessante é a vida. A própria idade cronológica se encarrega de impor as mais variadas maneiras de diversão.
Final de semana como este fiquei a observar os jovens de seus dezoito a dezenove anos encantados com o som da balada, dançando e bebericando, alheios às responsabilidades que o futuro prepara.
As reflexões de um adulto passam por segmentos que incluem o equilíbrio entre o lazer e a obrigação, prevalecendo esta, que é a maior preocupação.
Se por um lado, o indivíduo jovem tem um mundo a construir, por outro lado terá ele que ter garra e persistência para se garantir na vida.
Mas, hoje é sábado. Deixemos um pouco de lado o peso da responsabilidade, pois, afinal, o estresse também é fator que contribui para a falta de êxito.
O esclarecimento dos pais, em momentos adequados, haverá de ser a mola mestra impulsora do futuro dos filhos. E que estes sigam os pais, seus melhores amigos.

A crônica de hoje sai como um chamamento aos jovens para a preparação do futuro.
Comentem, se quiserem...

PALAVRAS QUE O VENTO NÃO LEVA


O livro do meu pai, Nilo Pereira, intitulado Palavras que o vento leva, é mais uma obra literária sua de inestimável valor.
Confesso, leitores amigos, que me deixo atrair por esta produção logo pelo título.
Sempre acreditei, usando o título como inspiração, que há palavras que o vento leva.
Por outro lado, há palavras que ficam na mente, difíceis de serem levadas ao vento, arraigadas ao indivíduo e persistentes nos seus significados.
Semana passada, amiga minha perseverava numa preocupação advinda de uma carta, ou quase carta, em que algumas palavras, que soaram como desprezivas, ficaram fixadas em sua mente e delas não conseguia se livrar.
Não sou dada ao sentimento de pena. Entretanto, o estado da amiga já não era mais de ansiedade ( pré-angústia ), mas de angústia propriamente dita.
Na medida do possível, usando os meus conhecimentos de psicóloga, consegui algum resultado ao tentar lhe ajudar.
Não a vi mais. Ficou em mim, no entanto, a certeza de que palavras ditas ou escritas podem ser levadas ao vento, mas outras, meus mui amigos leitores, ficam na memória e, se levadas ao inconsciente, continuam como uma voz baixinha, mas muito INSISTENTE.

* O meu texto foi inspirado apenas no título do livro do meu pai, mas não traduz o seu pensamento e nem o conteúdo da obra.

A crônica sai hoje pequena, mas sai...

Comentem, se quiserem. Aprecio e é bom!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PENSAMENTOS QUE SE MISTURAVAM


O indivíduo que gosta de escrever tem sempre uma inspiração, maior ou menor. Talvez seja até mais observador, mais perspicaz e mais atento aos fatos do cotidiano.
A verdade é que para esta pessoa faz bem escrever. Há um repensar, uma liberação de tensões e um desenvolvimento das idéias que alimentam o ego.
Dia destes, encontrei uma jovem senhora um tanto aperriada com os últimos acontecimentos comentados nos jornais, entre eles a violência desmedida.
Havia uma preocupação grande nesta criatura, talvez nem muito esperada numa senhora ainda jovem.
Percebi que os seus pensamentos se misturavam a outras tensões, onde a violência urbana se sobressaía , encobrindo o aspecto pessoal bem conturbado.
Fui além de uma simples conversa. Naquele momento assumi a minha profissão de psicóloga e, numa consideração positiva incondicional, dei condições a ela para se abrir em seus conteúdos pessoais mais preocupantes e, até, de encontrar breves soluções.
Fui, nesse instante, uma conselheira. Serviu a minha atenção, pelo menos, momentaneamente. Ela ficou de procurar um terapeuta. Se fez, não sei. O fato é que abri o caminho que ela precisava.
Sentimentos que encobrem outros mais castigantes precisam ser trabalhados.
Não seria este o caso, mas é bom lembrar que uma neurose não tratada pode evoluir para uma psicose.

A crônica sai hoje com uma abordagem psicológica. Sempre é bom não esquecer a profissão, principalmente quando a situação leva a isto.
Se quiserem, comentem no blog.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A CIDADE ERA QUASE MINHA


Viajar de férias é sempre enriquecedor. Além dos atrativos do lazer, traz experiências, conhecimento de lugares novos e o descortinar de outros horizontes.
Viajar faz bem aos olhos , ao espírito e ao corpo.
Lembro-me das minhas inúmeras viagens ao Rio de Janeiro. Foram tantas, que se tornaram lugar comum.
A cidade era, quase, o meu habitat. Conheci muitos recantos. As excursões me levaram a Petrópolis, Teresópolis, ao Corcovado e a tudo que oferece a cidade maravilhosa. Copacabana, Ipanema, Leblon e a Barra foram encantos do meu dia a dia.
Tantos hotéis de luxo na beira mar de Copacabana. Foi um tempo muito bom que, em breve, pretendo fazê-lo voltar.
Conheci outros estados. Fiquei, sempre, mais pelo Brasil, mas o Rio foi tão frequente que tenho, até, a obrigação de louvá-lo. Isso porque faz parte da minha história. Essas viagens constituirão capítulos inteiros do meu livro que estou a escrever.
Confesso, leitor, que hoje estou mais quieta. As minhas viagens são mais no interior do meu ser ou, até mesmo, "ao redor do meu quarto". Estas, também, são boas e por que não?
Lembro de papai. Não poderia esquecê-lo neste momento. Dizia ele (Livro: Coisas de não esquecer") que " o melhor da viagem é voltar."
E não é mesmo? Viajar sem volta seria uma tragédia.

A minha crônica sai hoje pequena, leve e fagueira, escrita em pouquíssimos minutos. Aproveitem para tirar o que, nela, tem de bom. E é só!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

SEM DEIXAR A PETECA CAIR


Hoje, estava meio confusa. Talvez, até mesmo, insegura. Fiz duas a tres crõnicas e não postei nenhuma.
Todo dia não é sempre igual. Além do mais, falava, numa delas, na sociedade familiar. Senti que, ainda, não era tempo, posto que espero mudanças e tomada de consciência das figuras parentais, a quem me referia de modo forjado.
Finalmemte, a história do salão de beleza pintou em minha mente.
Este lugar é muito procurado pelas mulheres.
Assim sendo, chegou em minha casa uma grande amiga minha, de pré-nome Marília. Estava péssima e sem graça. Sofrera uma desilusão do marido.
Conversa vai, conversa vem, lembrei-me de professora minha do Curso de Psicologia. Esta dizia que nada mais certo para melhorar o astral de uma mulher do que um salão de beleza.
Senti que achei a fórmula. Aconselhei Marília a ir à luta. O caso era não deixar a peteca cair.
Não é que deu certo, mesmo, leitor! Marília tomou o carro e foi para renomado salão de beleza. Fez todas as mudanças nos cabelos , unhas, sobrancelhas e haja modificações...saiu de alma nova e lavada...
Quando voltou para casa, tudo foi diferente. O marido, estupefato, ficou de queixo caído. Esperava ver a mulher chorando e os lamentos soando por todo o lar.
Ao invés disso, foi afago e foi perdão. Foi Restaurante e foram risadas.
A mulher estava se sentindo tão bem que ficou mais forte e vulnerável ao entendimento.
Está aí a lição. Aprenda quem quiser!

Comentem no próprio blog. A autora aprecia e fica feliz...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

ALÉM DO IMAGINÁVEL


Não sei, exatamente, porque aquele quadro, na cozinha, me fascina. Ele já fez parte, até, da decoração de uma sala.
Mas, não sei o motivo de tanta admiração . Retrata ele uma jovem, quase por volta dos seus quinze anos. Ela, de rabo de cavalo, no auge da sua juventude, contempla o céu, denotando estar bem relaxada.
Já pensei que seria a saudade de um tempo que se foi. Já pensei que o ser jovem e bonito sempre são admirados. Já pensei em tudo, ou quase tudo.
Na cozinha, o quadro dá um quê de alegria, de jovialidade e até de vida. Aquele quadro me faz bem.
Vez ou outra, volta e meia, nas andanças pela cozinha, me deparo com este quadro. O que tem de simples tem de atraente. Ele me faz bem.
Sou um pouco dos traços do grande autor, Oscar Wilde. A sensualidade estética me toca profundamente e eu me sinto transportada. Vou além do imaginável, maravilhosamente além.
É como se eu tivesse pintado o quadro com o coração e ele refletisse o ideal do meu ego. Seria eu a modelo? Também posso sonhar.....

Esta crônica é pessoal, e muito. Objetiva, também, despertar no leitor a capacidade e o dom da imaginação.
Registre-se que o meu quadro é adornado de lindas flores e a modelo está no jardim......não encontrei imagem como queria. Haja, assim, mais imaginação!

PENSAMENTO


"Um retrato pintado com a alma é um retrato, não do modelo mas do artista'( OSCAR WILDE)

PENSAMENTO


.......Que a minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha coragem de me enfrentar,
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo. (CLARICE LISPECTOR)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE NILO PEREIRA




Nilo Pereira fez nome e fez História. Homem de inteligência rara, demonstrou todo o seu potencial numa coletânea de mais de cinquenta livros publicados, onde cada um traz a sua marca de escritor ímpar, de caráter íntegro, de humor inigualável.
Religioso, simples, salientou-se pelos seus traços de humildade, embora tenha sido pessoa de grande destaque no cenário nacional.
Suas publicações se constituem obras de conteúdo do mais alto saber, tendo escrito sobre a História Contemporãnea, memórias de viagens, Reflexões sobre o fim do século, com muitos pensamentos ainda hoje fiéis aos tempos da modernidade.
Costumava dizer que era recifencizado, posto que nascido no Ceará Mirim-RN, amava, também , o Recife onde se casou e nasceram os seus seis filhos recifenses da gema.
Nilo Pereira era Bacharel em Direito, foi político, deputado, Secretário de Governo, Professor Catedrático da Universidade Federal de Pernambuco , escritor, jornalista com Coluna diária (Notas Avulsas ) no Jornal do Commércio por várias décadas.
Nilo Pereira se notabilizou pelo seu estilo muito peculiar de escrever, denotando a sua inteligência, os seus conhecimentos de saber atualizado e os seus traços de humanista, defendendo suas idéias adversas ao comportamento orgulhoso de quem está no poder, salientando, sempre, que este é efêmero.
Nilo Pereira foi um incansável pesquisador, leitor dos autores que, também, fizeram história. A sua Biblioteca constituia o seu mundo e o seu prazer.
Para descrever Nilo Pereira, seriam necessárias páginas incontáveis, visto que a sua versatilidade, típica de homem plural, fizeram dele um homem de muitas qualidades, de muitas ocupações e de muitos conhecimentos. Orador de primeiro escalão, nunca deixou de pronunciar palavras de humanismo, onde o pior defeito do homem , assim pensava ele, era esquecer o humano.
Pai de seis filhos, casado com a mulher dos seus sonhos, foi, sempre, admirador de sua esposa, tanto nos aspectos de beleza física como espiritual. Fez um casamento perfeito com uma companheira de , praticamente, cinquenta anos.
Aos seus seis filhos devotou o seu amor e o seu carinho especial, transmitindo um legado de herança intelectual, de experiência e de saber notabilíssimo.
Cada um dos seus filhos, hoje, defensor dos princípios de ética e de moral, com ele aprendidos, tem , no seu Curriculo de vida , uma história de profissionais bem sucedidos, posto que admirados por sua inteligência, pela capacidade como escritores ( tres deles), na Advocacia, na Educação, na Medicina, no campo Empresarial, Administrativo e nas áreas humanas.
Nilo Pereira salientou-se como pai e esposo muito dedicado que, transmitindo os seus traços, fez de cada filho um indivíduo digno e de sua esposa uma mulher digna e muito feliz.
NILO PEREIRA , nosso pai, é , hoje, nossa saudade, nossa homenagem e nosso orgulho de sermos seus filhos.

domingo, 6 de dezembro de 2009

LUCIANA




A crônica para o dia 07 de dezembro, segunda-feira, é a mais fácil de ser escrita, posto que dedico a minha filha, que é toda a inspiração do meu viver.
Por outro lado, é a mais difícil, pois falar em você é procurar as mais lindas palavras do vocabulário, é saber dizer a mais perfeita definição de amor, é descrever a sua meiguice, a sua ternura, os seus bons sentimentos, a sua capacidade de doação e o seu caráter íntegro, como nunca pensei existir.
Posso dizer que o amor existe. Este carinho e afeto que dedico a você mesmo antes de lhe ter na minha barriga, mesmo antes de tê-la nos meus braços, de cantar a sua canção de ninar, de lhe ajudar nas tarefas escolares, de levar você para suas aulas de Inglês, de ballet e para o seu colégio.
Para mim, você é a beleza da vida, o carinho maior, a companhia que me faz feliz e é toda a alegria do meu lar. É a mais bela menina.
A sua pureza interior é cativante e fascinante. Você é doçura, é candura, é a certeza do perdão, o amor filial devotado e incondicional.
Comemoro com você as suas 26 primaveras, pedindo a Deus tudo que você mais quer, lhe abençoando e pedindo que lhe faça muito feliz.
E, agora, só para nós duas , que fomos partícipes dessa mesma história, dedico a música mais perfeita de Chico Buarque, cantando como sempre cantei:
"Junto a minha rua havia um bosque
Que o muro alto proibia.
Lá o meu olhar vivia,
de sonho e fantasia
E a dona dos olhos nem via..."

FILHA: só esse trecho, tão nosso, traduz todo o meu amor que só você, apenas você, conhece.
PARABÉNS!

sábado, 5 de dezembro de 2009

TRANSFORMEI-ME EM VOCÊ..


Nem penso em você. Nem penso em lhe ver. Disse ela, baixinho, para uma "amiga". O limiar das pessoas , por mais alto que seja, termina, às vezes, por ser atingido.
E, assim, prosseguiu: passe longe de mim e nem sequer me olhe. De ingratidão quero distância. Não queira, também, um dia me ver.
Lá se vão palavras: você pensou, provavelmente, que cairia aos seus pés na hora que você me chamasse. Você se enganou. Conseguiu fazer com que eu tivesse o mesmo sentimento de rancor que guarda no seu ser.
Agora , nos afastamos de vez. Siga o seu caminho, com a sua fisionomia rancorosa. De você, quero a mesma distância que você quer de mim , agora. Antes, nem tanto!
O futuro fará você entender que eu mudei. Transformei-me em você, disse ela...

A crônica sai hoje como desfecho de um sentimento de amizade fraternal que só existiu nela.......Basta!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

E AS MAIS LINDAS ÁRVORES DE NATAL...


Em mês de dezembro as ruas se modificam, o trânsito aumenta, as pessoas transitam pelo shopping e na cidade. Há uma total mudança panorâmica.
Fala-se que o décimo terceiro salário leva o indivíduo às compras. Em toda parte tem gente, como se o consumismo aumentasse desenfreadamente.
Os mais abastecidos, donos de grandes salários, enchem os melhores Restaurantes e fazem as maiores e mais ricas árvores de natal.
Os indivíduos de classe média encontram, neste mês, um melhor tempo e compram televisões tão sonhadas e cobiçadas.
Olhando essas mudanças de panorama, penso nos menos favorecidos, nas crianças que fazem suas cartinhas a Papai Noel ou que confeccionam suas caixinhas de sapatos e saem pedindo doações. Pensam, até, que Papai Noel existe! triste decepção!
Nesse momento, lembro-me de Deus: os humilhados serão exaltados nos reinos dos céus.
O que estarão fazendo, nestes tempos, os ricos de tanto poder aquisitivo? E como estará a união das famílias?
A minha esperança é que ainda haja quem reparta o seu pão. Que os homens favorecidos não se escondam e cometam o grande pecado que é o esquecimento do humano.
Ai de quem, assim penso, não ajude o seu próximo, afrontando Deus ao proclamar blasfêmias, quando saboreia o melhor vinho e a mesa farta.
Deus seja louvado.

A MINHA CRÔNICA SAI HOJE EM PLENO PERÍODO NATALINO E TEM COMO OBJETIVO DESPERTAR O ESPÍRITO DE FRATERNIDADE, SOLIDARIEDADE E ,SOBRETUDO, DE UNIÃO DA FAMÍLIA.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

PERDÃO PARA CADA UM


Nunca entendi alguns comportamentos de pessoas que agem contrariando todas as previsões e desacatando todos os sentimentos de gratidão.
Desde os tempos de criança, minha mãe sempre salientava a minha bondade e a minha falta de rancor. Parecia que havia em mim um Perdão para cada um dos que me ofendiam.
Cresci e me tornei adulta, madura sob todos os sentidos. É como se todo o meu lado bom se multiplicasse a cada dia.
A vida é isso aí. Sem justificativas do injustificável, ela flui desordenadamente.
O indivíduo, muitas vezes, é o presente sem o futuro, sem medos e sem apreensões, quase um ser sem memória e ,quase, um alienado.
Rezo a Deus e coloco o meu Perdão acima de qualquer coisa.

A minha crônica sai , hoje, como um desabafo de final de tarde, pequena e sem muito "sabor."

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

NEM SÓ EMOÇÃO, NEM SÓ RAZÃO


Sem abstrair as preocupações que nos acometem no dia a dia, advindas, muitas vezes, de trabalhos inesperados, tornamo-nos vulneráveis a uma série de intercorrências.
Psicologicamente, tudo se torna mais exaustivo quando não utilizamos a razão e nos deixamos levar pela emoção, apenas.
É necessário um policiamento das emoções que chegam em surdina e quanto mais vivenciadas, sem o uso da razão, tanto mais se tornam exacerbadas.
O indivíduo controlado é o indivíduo amadurecido, que não se acovarda diante das situações novas e sabe ser dono de suas ações, sem medos e sem estresses um tanto infundados.
A vida é uma aprendizagem. Movido pelo enriquecimento pessoal e pelas experiências variadas, o indivíduo faz a filtragem, age pelo consciente, torna a voz do inconsciente menos insistente e usa a censura com moderação.
Não há porque tanta correria e nem, também, fantasmas criados que prejudicam o equilíbrio do ser humano.
É preciso viver. Já dizia Oscar Wilde: "Viver é coisa rara. A maioria das pessoas apenas existe."

A crônica é advinda do momento, mas induz o leitor à reflexão. O Pensamento de Oscar Wilde leva à reflexão maior!
Se quiser, comente no própro blog.

domingo, 29 de novembro de 2009

SEM PENSAR MUITO


Decididamente, precisava de algo para me acalmar, nem que fosse por uma hora ou, no máximo, duas horas.
Quando o indivíduo está sobrecarregado de tarefas a cumprir e, ainda por cima, com a mente ocupada com preocupações várias, é preciso buscar uma válvula de escape.
Sem pensar muito, fui à praia e , por duas horas, entrei no mar, deixando que o meu inconsciente liberasse suas mensagens profundamente arquivadas. Confesso que, usando os meus conhecimentos e artifícios de Psicologia, filtrei o que pude, deixando o superego atuar fortemente.
O relax foi, quase, suficiente. Depois de alguns mergulhos, visualizando todo o panorama , de um céu azul estonteante, voltei para casa regenerada.
Estava pronta para iniciar os meus trabalhos físicos e mentais. Mais uma vez, busquei forças na minha melhor fonte de prazer: o mar.
Talvez, leitores, vocês não me entendam. Afinal, para cada indivíduo, há um mecanismo, outro relax e diferente energizante.
Acho, no entanto, que todos haverão de concordar num ponto. Há quem possa duvidar que foi Deus quem fez o mar?

A minha crônica sai hoje pessoal e com certa intimação à reflexão do leitor. Haja imaginação!

PENSAMENTO


"Acreditar é monótono, duvidar é apaixonante, manter-se alerta eis a vida" OSCAR WILDE)

sábado, 28 de novembro de 2009

SE É DESTINO NÃO SEI


Não sei se é destino. Muito menos eu sei se acredito em destino. Pelo sim, pelo não, desde a mais tenra idade, sempre, estive a estudar.
Em toda a minha trajetória de vida, nunca me permiti fugir dos meus estudos, começando esta labuta e prazer desde os tempos de aluna de colégio.
Percorri mundo afora: foi escola, Faculdade e mais e mais com os estudos de Pós-Graduação.
Trabalhando em uma renomada Universidade, também, não deixo os estudos de lado. Seria uma omissão e uma falta de atualização, até porque me dedico às Legislações e, para isso, tenho que acompanhar as novas Leis, Decretos, Resoluções, Portarias e até mais.
Fim de semana , que começa hoje, tenho que me programar. São tantos itens a dar conta que, confesso leitores, não sei por onde começar. Estou respirando fundo, lembrando os tempos de menina e de jovem, para seguir, com rigidez, o meu Planejamento.
Sinto que me ausentei dos concursos. Isso não é bom, pois pode ir de água abaixo o meu grande objetivo de vida.
Creio, eu, entretanto, que, seguindo o "meu destino", saberei enfrentar o meu dever com eficiência.
Para ajudar em tudo isto, vou dar um mergulho no mar para, daí, mergulhar nos meus prazerosos estudos.
A crônica sai hoje pessoal e , ao mesmo tempo, como uma lição de vida aos jovens estudantes que buscam um lugar ao sol.

Se quiser, comente no meu blog. A autora se sente gratificada.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

É UMA VERDADEIRA CATARSE


Assistindo as novelas do cotidiano, costumamos achar que há uma liberação de tensões que, muitas vezes, nos faz muito bem. É uma verdadeira catarse.
Esse tema me leva a tempos remotos, quando atuava como Psicóloga Escolar , e sentia uma enorme satisfação, atendendo, para Aconselhamento , crianças inocentes e puras.
Apesar da escola ficar em local de violência, ainda existiam os pequeninos, cujo futuro desconheço, mas , na época, tinham uma ternura a que fazem jus as criancinhas.
Lembro-me de alguns deles. Estes me procuravam com frequencia, atraídos pelo meu modo carinhoso de recebê-los e tratá-los.
Ainda muito jovem, eu encantava a eles, usando toda a minha Psicologia Infantil. Bons tempos aqueles...
Mas, conversa vai, conversa vem,o fato é que eles amavam falar sobre as novelas. Vinham muito alegres para conversarem comigo sobre elas.Percebia eu que eles, quase, se transportavam àqueles ambientes das novelas e, quase, se sentiam partícipes. Nisso tudo era notória uma liberação de tensões.
Tempos que passaram e não voltam mais. Tempos arquivados na memória e a certeza de que, cumprindo o meu dever, fazendo jus a minha profissão, ainda me sinto gratificada.

PENSAMENTO


"Nada se esquece mais lentamente que uma ofensa e nada mais rápido que um favor" (LUTERO)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

DEIXO O TEMPO PASSAR


De tanto estresse, não consigo dormir.Isso acontece muito com o indivíduo após um dia complicado, angustiado e muito preocupante.
Não desejo falar dos meus aperreios, mas o fato é que ficar sem conciliar o sono é uma grande parada.
O indivíduo rebola na cama, toma um leite quente e, até mesmo, um ansiolítico, mas o estímulo negativo foi tão grande que nada devolve a tranquilidade . Só o tempo cura.
Acostumado com os dias que se repetem, a intercorrência de outros acontecimentos concorre para uma insônia justificada.
Nesses momentos, o melhor é se entregar à virgília, do que forçar o sono que não vem. Essa descoberta é uma realidade.
Por mais que fujamos dos estresses, não conseguimos esse milagre na sua totalidade.
Pior que tudo, parece que nunca mais vamos conseguir dormir.
Aqui, com meus pensamentos, reflito e deixo o tempo passar. Além de tudo, a diversidade de tantos fatos termina por atordoar a mente de qualquer cristão, quanto mais de um mortal puro e simples.
A crônica desta madrugada sai em homenagem a ela própria: com os problemas exacerbados e a inquietação motora manifesta. É isso aí, não poderia ser de outro modo!

domingo, 22 de novembro de 2009

HAJA PACIÊNCIA E HAJA CUIDADO


Nem sempre é possível ser totalmente transparente. A verdade, às vezes, dói, às vezes, machuca, às vezes provoca ira e, pior que tudo, arrependimentos no ouvinte.
A convivência humana é melindrosa. Precisa-se agir com tato, cautela e muito pensar.
É tudo tão estudado que se torna necessário selecionar conteúdos e saber com que tom de voz a verdade pode ser dita.
Tudo isto parece hilário, mas é, quase, verdadeiro, sob pena de arranjarmos um inimigo em potencial ou de fato.
Dizia Oscar Wilde:"Falar com alguma sinceridade é perigoso." "Falar com toda sinceridade é fatal."
Haja paciência e haja cuidado. Afinal, para quem é transparência pura, essas regras não são fáceis de serem cumpridas.
Mas, na prática, o autor estava mais do que certo. Aliás, sempre esteve. Sou admiradora de todos os seus pénsamentos, de todos os seus livros. Ele estará, sempre, nas minhas crônicas, posto que, desde a minha juventude,foi escritor preferido.
A crônica sai pequena, mas sai. Em tempos de preocupações, não consigo inspiração fácil.
Não deixem de ler e de reler! Depois, virão outras melhores, pois momentos melhores haverão de vir, também. Não é?
Amanhã, talvez, me ausente. Mas, me aguardem!

PARA NÃO MERGULHAR FUNDO


Debruçada na janela de um quarto, logo num sábado à noite, o indivíduo pode ver muita coisa.
Maravilhosa é a visão de um céu com uma lua cheia prateada, iluminando todo o espaço.
Mas, nem sempre, é assim. A lua, em quarto minguante, já não é um deslumbre perfeito.
Da janela do quarto aparecem outras visões que quebram o encantamento de uma noite enluarada.
Além do mais, o indivíduo tende a vislumbrar outros detalhes, dependendo, até, dos seus sentimentos e do seu estado de espírito.
Para quem vem de um Hospital, onde se encontra ente muito querido, a história é outra. Paira uma tristeza e o indivíduo vê tudo tão nebuloso, que até o céu estrelado não tem graça.
Só depois de uma lágrima e de outra, após descarregar, um pouco, suas tensões, o céu parece mais céu e as estrelas brilham mais.
A vida é, mesmo, muito complexa e dura, em algumas ocasiões. É preciso saber levantar uma bandeira de realidade e saber conviver com ela. Mas, é preciso ser, até, um pouco inocente para não mergulhar fundo.
Meu texto, hoje, tem um quê de reflexão e outro de medo do que poderá vir.
Deus seja louvado.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

"PIOR É SABER QUE JÁ SE FOI JOVEM"


A juventude é bela. Não há como deixar de reconhecer essa afirmativa.
Oscar Wilde, no auge do seu narcisismo e da sua sensualidade estética, tinha um pensamento que demonstrava que "o pior de tudo é saber que já se foi jovem". Mais ou menos assim.
Olhando os jovens, fico sempre a admirar a sua beleza, a sua vivacidade, o sorriso aberto e espontâneo, a conversa franca, as gírias e muitas coisas mais, que só têm graça quando se é jovem.
A Avenida Boa Viagem é um show à parte, com os jovens desfilando os seus corpos sarados, os seus bronzeados, a quase nudez das meninas que ainda podem se mostrar e, por isso, se mostram enquanto podem.
Vinícius de Morais estava altamente inspirado quando escreveu a "Garota de Ipanema". Quem lá já foi, constatou o quão lindas são as suas garotas. Loiras do sol exibem os seus jingados, os seus belos corpos e os seus longos cabelos revoltos ao vento.
Hoje, a crônica sai com uma apreciação ao belo, um reconhecimento à beleza da juventude e bato palmas para os jovens fiéis aos valores e princípios morais.

DIANTE DA MALDADE HUMANA
















Não havia um desejo consciente de viver. Não existiam objetivos de vida que justificassem alegria e qualidade de vida.
Diante da maldade humana, o indivíduo ou se retrai, ou agride sem limites e sem cautela.
Difícil suportar a maldade, até porque não se tem razões para entendê-la, por mais que o destino tenha sido cruel para uma pessoa.
O julgamento do homem pelo homem constitui uma ameaça e ai daquele que julgar sem os rigores do merecimento e das leis, principalmente.
Somos seres vulneráveis ao que os outros pensam de nós, levados pelos sentimentos de ódio , de rancores, de inveja, de soberba e de orgulho.
Daí , com todas as situações que se apresentam em nossa frente, ou a gente aprende a conviver, o que é uma subserviência injustificável, ou saímos do contexto dando a volta por cima.
Os indivíduos amadurecidos são mais capazes de saírem pelas tangentes, de criarem mecanismos de defesa, enfim de aprenderem a viver sem sofrimento.
A vida é muito dialética. Disso , já se tem certeza. Por que, então, tantas amarguras, quando o bom senso será, sempre, o divisor de águas?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ONDE FICOU A ÁRVORE DE NATAL?


Até um ano atrás, a escada da casa era ornamentada, no degrau de maior dimensão, com uma bela árvore de Natal.
É difícil, para mim, não vê-la agora. O terraço com muitos enfeites natalinos, desaparecidos, esperam a dona da casa chegar.
São perguntas sem respostas. A idade avançada já anunciava que a vida estava por um fio, e está.
Por mais que tenhamos nos preparado para um possível desfecho, hoje sofremos com a sua dor e o seu sofrimento.
Conformar-se com possíveis futuros desenlaces é difícil. É como ouvirmos o consolo do companheiro, que entra por um ouvido e sai pelo outro.
Tempos de final de ano. Tudo diferente e bem modificado. Inimaginável, de certa forma, posto que indesejado.
Reflexões e mais reflexões, inquietações difíceis de serem controladas, tantas saudades da alegria do casarão quando da chegada do ano novo.
Hoje, tudo é uma incógnita. Queria que os tempos voltassem e que o barulho do tilintar dos sinos ecoassem cada vez mais fortes.
Busco e não encontro. Sofrimento quando se instala dói na alma.
Onde ficou a árvore de Natal da sua, da nossa casinha?

PENSAMENTO


"Todo homem é culpado pelo bem que não fez." (Voltaire)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ATOLEIRO DANADO


De vez em quando é preciso sair do sério e dar boas gargalhadas, caso contrário entramos num beco sem saída e caímos num atoleiro danado.
É isso aí, quem leva a vida com muitos dogmas termina enjaulado e sofrendo mais do que devia.
A célebre frase:"É errando que se aprende" nunca morre.
Não é que, só agora, depois de sair na contramão, comecei a me articular para não ser surpreendida sem jeito que desse jeito.
Bem faz a nossa amiga, fingindo ser muito dedicada, só é encontrada nas compras, cumprindo o ritual do consumismo.
Para não se meter num emaranhado de rusgas, é preciso ser um tanto dissimulada.
Chocar-se com as decepções da vida é uma constante na vida do indivíduo. Daí porque tantos mecanismos de defesa servem de uma boa opção a serem adotados na hora certa e no tempo devido.
Acho que vou às compras. Bem que o espírito fica leve e diminuem as pressões...
Hoje minha crônica sai leve e fagueira, aparentemente. Na verdade, foi escrita para suavizar a tarde e o início da noite, tão confusos.....

SEM INSPIRAÇÃO




Quando não se tem muita inspiração, o melhor é escrever pouco para não terminar desagradando aos outros.
É isso mesmo, meus leitores, os dias passam como não poderiam deixar de passar. Sem mais deslumbramentos, sem esperanças ainda concretizadas, mas com muita fé em Deus.
Acordada desde a madrugada, consegui despertar os galos e parti cedo para uma labuta que, não sendo de todo dia, trouxe algumas preocupações.
Decidir sobre o destino de um ser humano não é fácil. Mais difícil é optar pelo destino de mãe querida, com enfermidade causada por idade avançada.
O dia vem terminando e já se anuncia a noite com um pôr do sol belíssimo, que contrasta com os males do espírito.
Aproveitei esse espetáculo para amenizar os conflitos e tensões. Os nossos objetivos de vida são muitos e incluem uma qualidade de vida. Até a satisfação de ver o sol se pondo constitui uma liberação de tensões e é quase uma catarse .
Não me permitindo falar, aqui, tudo que poderia dar evasão, recolho-me ao meu quarto, na certeza de que os dias passam e nós também passamos com eles.
Que tal termos mais companheirismo?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A VOLTA POR CIMA




Procuro ser, sempre, autêntica e transparente. Não importa o que pensam os outros até porque , nestas situações, em que o vizinho desacredita e age com gracinhas dissimuladas bastante perceptíveis, me saio delas, diplomaticamente.
Incrível a minha atuação nestas horas, mais do que inesperadas, hilárias.
Já tive amigos e perdi sem motivo, pelo menos que eu saiba. Já sofri ingratidões e aprendi a dar a volta por cima.
A vida é assim. O importante é ser altivo. É sabido, entretanto, que o mundo dá muitas voltas. Confio , sempre, no dia de amanhã. Agarro-me com a esperança como tábua de salvação e, de tanta fé, acabo por ser atendida.
Deus é , para mim, muito Supremo. Muitas noites, quando vencidas algumas batalhas, clamo por Ele e só consigo adormecer com a Sua bênção.
Há quem diga que eu sou muito boa. Há quem pense que eu não tenha essa qualidade.
Pelo sim, pelo não, vou ponderando e vivendo sem orgulho e sem soberba. Aprendi com o meu pai que estes sentimentos de nada valem. São efêmeros e , na verdade, acabamos todos em baixo da terra, comidos por cobras e escorpiões.
Tenho me deparado com pessoas que me tratam, dependendo da situação, como muito amigas ou me dão às costas em outros momentos. Isso é lugar comum e me provocam risos...
Espero o dia de "ver voces chegarem". Foi sempre assim.
O indivíduo amadurecido é sensato. Ser impensado , por quê?

domingo, 15 de novembro de 2009

NEM MAIS, NEM MENOS




Lá se vai passando o domingo com as suas características peculiares, dando lugar ao repouso e ao lazer.
A praia esteve maravilhosa. O mar , como sempre, convidativo, levou-me a dar bons mergulhos, assim como a ter reflexões amenas e esperançosas.
Domingo de muito sol, já quase além do necessário, pois com tanto calor há uma exacerbação de sensações.
A tarde domingueira é um tanto rotineira e conduz ao término do final de semana. Isso leva, às vezes, o indivíduo a uma sutil depressão ou a um leve estado de nirvana.
Já estamos, quase, esperando o aparecimento das estrelas, ou até mesmo, da lua, que, com toda a sua majestade, é sempre luminosa, mais ou menos encantadora.
Os estudos, neste domingo, constituíram um capítulo à parte. Em tempos de concursos, domingo deixa de ser só de lazer, para ser, também, tempo de dedicação à aprendizagem.
Sem mais delongas, a minha crônica domingueira sai em homenagem ao próprio dia.
Um pouco inquieta, segui à risca os seus ditames.
Pedi a Deus muita paz e roguei, para nós todos, que fôssemos felizes para sempre.

sábado, 14 de novembro de 2009

"ESPERANDO A MINHA MORTE CHEGAR"


De tanto sofrer por descabidas situações, de tantos descompassos, diante da passividade perante a vida, há um bom tempo espero a minha morte chegar.
É uma solidão , uma falta de ânimo, uma impotência diante de tudo e de todos e tanta humilhação dobrada, que já não tenho vontade de viver.
Se a vida é um sopro, para mim tem sido uma cruz diante de tanta falta de coragem perante as incertezas, as inseguranças, as angústias, a falta de reconhecimento de outros.
É um caos instalado, uma tristeza infundada, uma falta de ar, uma opressão torácica, que me deixam diminuída perante tudo e todos.
Há um tempo, espero a minha morte chegar. Aí virão os arrependimentos, as reflexões e os conflitos diante do que fizeram e não fizeram. Não há culpa de ninguém e o tempo não retroage. Fujam desses sentimentos .
Perdoem, leitores amigos, se hoje é sábado e a minha crônica sai tão carregada de tristezas e de sentimentos difusos.
Talvez, não tenha conseguido o conforto que eu precisava e pelo qual tanto lutei.
Costumo acompanhar o trecho da letra de música: "Amanhã vai ser outro dia".
Com o mar na minha frente, saberei dar a volta por cima e escrever sem intempéries e sem amarguras. Deus seja louvado.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CONTO DO VIGÁRIO


A confiança no outro tem que ser muito consolidada, pois, uma vez perdida, fica difícil recuperar.
Todos nós, possivelmente, tivemos momentos de decepções, quando descobrimos que a confiança no outro não era verdadeira. Tratava-se, até, do mais completo interesse.
As pessoas desconfiáveis são terríveis. Elas chegam a comportamentos descabidos, capazes de reações inimagináveis.
É preciso que tenhamos cuidado e muita cautela quando lidamos com o indivíduo, do qual já se presume, com quase certeza, o carater desconfiável já demonstrado em situação qualquer.
As relações humanas são difíceis e pior é o reconhecimento verdadeiro da dignidade, ou não , de uma pessoa.
Às vezes, passamos vexames sem retorno, quando enganados por falsos moralistas ou por indivíduos sem escrúpulos, que usam a carapuça de bom cidadão.
O assunto é vasto. Não seria possível abordá-lo, integralmente, no meu espaço de cada dia, ao qual eu dou uma dimensão pequena para não cansar o leitor.
De qualquer forma, fujam das pessoas desconfiáveis. Trata-se de gente da qual , em convivência, poderemos sair feridos.
Eis um alerta para pessoas inocentes que, partindo do princípio de que o outro é bom até que prove o contrário, confiam , plenamente, no seu vizinho e terminam caindo no Conto do Vigário!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

NEM MESMO O RELAXAR DOS MEUS PENSAMENTOS


Há dias que passam numa velocidade ímpar. Impressionante esse fato. Na verdade, eles não passam mais ou menos velozes, nós é que temos essa sensação, às vezes explicável, outras vezes não.
Hoje, foi um dia destes.O trabalho, pela manhã, me exigiu mais do que o desejável. De tarde, a inquietação do meu ser não me permitiu desempenhar nada aproveitável, nem mesmo os meus estudos, nem mesmo uma soneca e , nem mesmo, o relaxar dos meus pensamentos.
Tento maneiras, as mais diversas, para acalmar a minha mente, que trabalha vinte e quatro horas por dia, embalada pela perseveração do meu pensar em mamãe.
Já é noite, agora. Na solidão do meu quarto permanece uma inquietude difusa, que eu suporto abafando um pranto, que teima em rolar por toda a face.
A vida caminha, seguindo uma trajetória que, longe de ser sempre igual, carrega um pouco das nossas escolhas e dos nossos destinos traçados.
Horas que passam e voam sem ocupações e outras que desafiam o nosso corpo, fazendo-nos cumprir as tarefas estabelecidas.
Se temos ampla liberdade, não sei. Mas, hoje, não houve apelo. Fiz tudo , obedecendo regras e horários, que a vida me impôs.

CASAMENTO ERA TUDO


Quando a noite vem, o calor suaviza, as estrelas aparecem no céu e o mundo todo se transforma.
Existem dois lados da moeda. A noite com todos os seus mistérios atraentes e diferentes e as preocupações exacerbadas neste terceiro turno.
Começo a refletir: tudo está diferente. Os jovens vislumbram novas perspectivas e pensam no futuro mais precocemente, sem distinção de homens e mulheres.
Isso é bom. Antes, casamento era tudo. Agora, as mulheres se casam, primeiro, com a sua independência. Se deixam o tempo passar, se arrastam nos prazeres que, muitas vezes, não levam a nada.
É preciso alertar os mais jovens que, ainda, se acham inertes, achando que o tempo não para. É o caso de dizer: " A Sapucaí é grande e o tempo urge". Iniciando, cedo, o caminho das pedras, o jovem pode alcançar, mais facilmente, a sua independência.
Vemos, hoje, alguns jovens, com menos de vinte anos, lutando por um lugar ao sol. Estágios estão perdendo a sua atração.
Tantas mudanças. A Pós-Graduação , que tem o Doutorado como titulação maior, já não é privilégio de poucos. O indivíduo que para na Graduação, não concorre , par a par , no mercado de trabalho.
Venho acompanhando toda essa evolução, para não estagnar no tempo.
Além do mais, estando eu no mercado de trabalho , numa grande Universidade, sou modernidade e avanço!

A crônica, hoje, é um convite aos jovens para que se engajem na realidade da vida. Sonhem com os pés no chão....Curtam a vida sem , nunca, esquecer do futuro próximo....

Comentem, se achar oportuno. Isso é muito bom para a autora.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A JUSTIFICATIVA DO INJUSTIFICÁVEL?


Não tentemos justificar o injustificável. O momento não é para isso. Há muito o que pensar e muito o que fazer.
Hoje, a crônica sai de maneira abstrata e sofrida. Falo por premissa e deixo que o leitor dê evasão as suas reflexões.
Nem sempre é fácil, por mais liberdade de pensamento que tenha o escritor, quando escreve sem anonimato (Artigo da Constituição Federal), dizer o que quer, direto e livremente.
Há um cuidado , um zelo em não se atingir o outro, principalmente neste momento meu, de muito sofrimento por mãe querida e num espaço que eu tanto preservo, porque tanto gosto.
Tudo parece confuso. Não vamos tentar justificar o injustificável. A taquicardia toma conta do meu ser e eu rogo a Deus PAZ, UNIÃO e MISERICÓRDIA.
Confesso, leitor amigo, que lê e relê as minhas crônicas, algumas vezes por se sentir atraído ou, outras vezes, por piedade (será?) , que eu estou agitada emocionalmente. Há um quê de obnubilação na minha consciência.
Não se pode sofrer sem carinho. O contato físico, pele a pele, é necessário nesta circunstância. E, agora, Doutor?

Se o leitor quiser comentar, faça aqui neste espaço. É muito bom para mim!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

UMA ESPERANÇA PAIRA NO AR




Apesar de tanto tempo haver se passado, ainda me lembro dos tempos de Faculdade. Na Universidade Católica foi onde passei os meus cinco anos , tendo a minha formação em Psicologia.
Anos se passaram. Tantas experências, também. Meus professores, meus colegas e meus estudos, incontáveis estudos.
Já demonstrei, e até disse, que o meu curso deveria ter sido o Direito. O tempo não volta atrás e, nem sempre, é hora de ousar mudar.
Às vezes, penso que acidentes de percurso me levaram por caminhos, onde existiram atoleiros difíceis, muito difíceis de ultrapassar.
A vida passa, mas as lembranças ficam. Muitas delas, gostaríamos fossem esquecidas. Vez ou outra, no entanto, vai o inconsciente, mandando suas mensagens, boas ou ruins...
Agora, os tempos são muito diferentes, inconsequentes e inesperados. Rusgas, que acontecem, não eram preconizadas pela educação que recebemos.
Uma esperança paira no ar. Vem de uma fé em Deus muito consistente. Novos dias de felicidade plena virão. Estaremos vivos num mesmo barco e com o mesmo rumo!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A PAZ QUE NÃO EXISTE


Já abordei, neste meu espaço, temas diversos que constituem o trivial.


Hoje, acordei pensando na paz e , principalmente, na união.


Disse Thomas Merton "Homem algum é uma ilha". Essa colocação, título de livro seu , dá lugar a uma boa reflexão.


Há, por outro lado, momentos que são particulares e onde o bom senso deve ser a mola mestra.


Lembro minha mãe, nos seus bons momentos de lucidez plena, hoje acometida por enfermidade da idade. Ela é, para mim, o sinônimo de paz, união da família e de doação total. Nestes tempos, ela fez por cada um dos seus filhos, sem discriminação, tudo que o amor de uma mãe pode fazer.


Louvo e agradeço por tudo. Ela é, para mim, única em seu amor incondicional de mãe.


Infelizmente, talvez, depois de pregar tanta união e de fazer suas doações, vá saber, no mais alto dos céus, o que acontece e aconteceu na terra. Eu, idem. Todos nós teremos um encontro com Deus.


Nas caladas da noite, falando aqui de outras coisas mais, existem, ainda, os insensatos, pobres de espírito, que, talvez, não se lembrem de rezar e de pedir perdão..


Em certos momentos, precisamos de uma psicoterapia. Não serei eu a única. Admito, entretanto, que a os mais fortes emocionalmente se trabalhem e se resolvam, sós mesmo. Ou, talvez, estejam sempre na paz de DEUS.


Mensagens, por telefonia celular, têm o poder de atingirem o outro, para o bem ou para o mal. Podem levar até ao hospital, quem as recebe.


As cabeças não pensantes, talvez imaturas, se" aproveitam" do vazio de suas mentes para se divertirem com elas.


Que tanta falta de paz! Pseudo desejos são largados ao mundo, com o caráter dúbio, pois que, anonimamente, não se assumem.


Como leiga no assunto, acho que o pensamento é livre, desde que não seja anônimo!

domingo, 8 de novembro de 2009

MAIS CEDO DO QUE OS GALOS


Acordei mais cedo do que os galos. Eles, ainda, não estavam a cantar.
Manhã de domingo, não tive como fazer diferente, por mais que eu preze o final de semana. Em alguns deles, surgem as intercorrências dos concursos e a madrugada chega cedo para os que labutam nessa área.
Vez ou outra é assim. É quando sentimos que o sono é muito bom. Quem não gosta de dormir e descansar o corpo e o espírito?
A vida e suas nuances. Lá se vai a praia do domingo de manhã. Outras virão e o mar se descortinará aos meus olhos com a sua beleza imensurável, trazendo o convite para um belo mergulho.
Hoje, o sol ainda não nasceu. Pairam os resquícios da noite. Dia atípico com tantos estudos e conhecimentos assimilados e as canetas postas para desempenharem o seu papel, que é o de escreverem sob o comando da mente do indivíduo.
Tentei filosofar. Acho que não nasci para esta profissão. Cá, com meus saberes, preferi ficar com a Psicologia que deve ter o concurseiro. Mente livre e nada de nervos à flor da pele. Assim, o material estudado e arquivado na mente sairá mais facilmente.

sábado, 7 de novembro de 2009

SEM EXCESSOS


As mulheres se preocupam muito com a beleza individual, a estética, a arrumação da casa e a aparência geral.
Essa tendência, obviamente, é típica do sexo feminino e nós, mulheres, nos incluímos nesse grupo.
Sábado e domingo , para aquelas que trabalham fora, são os dias mais cansativos. Haja salão e. até mesmo, a arrumação da casa, que constituem um trabalho sem fim e nos deixam fatigadas por excessos.
Final de semana deveria ser, apenas, para o lazer. Daí porque, as vezes, é preciso fugir do cotidiano em busca das praias, dos hotéis, das casas de campo e, assim , sair dos estresses da vida.
Essa seria a fórmula certa, não fossem os empecilhos como a situação financeira, nem sempre estável, as obrigações com os estudos que deixam, muitas vezes, as mulhers presas, com a obrigação de darem conta das tarefas, desde as mais primárias até aquelas dos Doutorados da vida. Eu que o diga.
Fico pensando nas preocupações exacerbadas, como as tarefas com a casa, que chegam a ocasionar neuroses e levam a criatura a um estresse tal, digno de fazer pena!
É preciso cuidado com os excessos. A qualidade da vida nos permite atrelar à longevidade pretendida pela Medicina e , quase sempre, pelo indivíduo.
Há uma necessidade de saber dividir as horas de trabalho e aquelas dedicadas ao lazer e às distrações.
Se "a teoria na prática é outra", que não seja aplicada essa premissa com tanta rigidez.
Uma tomada de consciência é o alerta e o caminho que leva o indivíduo ao seu bem estar físico, mental e social. Eis a questão!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

MAS É CHEIA DE GRAÇAS


Para quem escreve, qualquer sentimento, fato ou pensamento podem motivar uma crônica.
Ontem , sorri um bocado. Para os que não sabem, gosto muito de falar, de conversar e de brincar. Quem convive comigo no trabalho, sempre está a dialogar ou a ouvir as minhas histórias.
Já estava, ontem, para deixar o local de trabalho, quando chegou um portador para trazer um documento de determinada Faculdade.
Ora, gosto muito de brincar com este cidadão e com tantos outros. Mais uma vez, tirei uma das minhas célebres brincadeiras. Foi quando ele , sorrindo muito, disse uma das mais antigas frases: " a senhora não é Maria das Graças, mas é cheia de graças.
A vida é isso. Quem não levar a vida suavemente, será levada por ela.
Este foi um pequeno fato dentre tantos outros que acontecem no meu dia a dia.
Acho-me bem querida entre meus colegas de trabalho. A gente percebe e daí começa a haver um feed-back. O relacionamento torna-se amigável sem precisar autoritarismos. Nasce uma amizade que alimenta nossas almas e faz os nossos espíritos se sentirem bem.
É no aconchego do meu trabalho , numa Universidade, onde o relacionamento humano é fator imprescidível para o crescimento, facilitando o desenvolvimento das Pesquisas e mais e mais, onde me sinto, muitas vezes, feliz.
Logicamente, que de um grupo coeso e bem relacionado, as grandes conquistas acontecem em maior quantidade, com melhor nivel de excelência e com desenvolvimento digno de registro.
Voltando ao início do texto, para quem desconhece o meu bom humor, fica , aqui, uma mostra que deixará para você, leitor, motivo suficiente para grandes reflexões.
Se isto acontecer, estarei gratificada e, quase, emocionalmente realizada!