A preferida

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DAMA DE VERMELHO

terça-feira, 30 de março de 2010

A MENTIRA PASSOU LONGE E VOCÊ NEM VIU....


A gente vai criando mecanismos de defesa diante de situações inesperadas, mas que já se tornaram lugar comum.
O pior de tudo na vida de alguém é saber que o outro ou a outra atribui as suas palavras como mentirosas.
Dia destes perdi o sono. Já não faz muito tempo formávamos, fraternalmente, um bom triângulo. Veio um vendaval, como poderão vir outros em sentido contrário,e destruiu tudo que de forma, talvez, pseudo, havia entre os tres.
Engoli seco e deixei apenas a minha face se molhar de lágrimas. Se argumentasse a tal da cardiopatia poderia ser rotulada com a expressão: é mentira....
Os dias vão se passando e os afastamentos vão acontecendo a ponto de sobrarem apenas a certeza dos nomes, dos nossos nomes. Triste situação, mas é!
O pior é que as intrigas e as palavras, deturpadamente, pronunciadas são ditas de caso pensado.
Aí, leitores, não há mais confiança e nem afeto do acusado. Amor nem se fala. Ela ou eles vem de caso pensado. Sabem o que é isso?
O que foi feito um pelo outro se perdeu no tempo.
De que vale ressuscitar o arquivo vivo, se Deus nos espreita?

(*) A crônica sai pequena. Afinal, o momento é de saudade das gaivotas que estão voando alto , buscando seus crescimentos e seus avanços culturais. Viajar é tomar um banho de civilização.

segunda-feira, 29 de março de 2010

POR TRÁS DE MUITA COISA MUITO MAIS...


Há um quê de mistério pairando no ar e em muitos lugares que, antes, estavam aquietados.
De repente, talvez não mais que de repente, relacionamentos de amizade e de afetividade se rompem e até desmoronam.
Nem mesmo pares que se formam são confiáveis. De nenhuna forma podemos ter a certeza da sua infinitude. Ai, se pudéssemos...já pensei que sim. Melhor abrir os olhos para não ter sentimentos de hostilidade, repentinamente.
Não há uma explicação fundamentada. São muitos anos de convívio com muitos amigos e parentes e as conjecturas das incertezas que, ao menor rumor, desabam e trazem decepções.
Se cada estrela da constelação resolver falar, os pares também se desfazem.
São tantos segredos guardados quanto inimagináveis. Que o meu Deus dos céus silencie cada uma, evitando uma trovoada que fará medo,até, aos mais insensíveis.
Às vezes fico a imaginar o que foi segredado a um e a outro, por este ou por aquele. Cada um guarda o seu pedacinho um tanto malicioso. Já pensaram nisso?
A constelação , unida por um fio, que nem de nylon é, poderá vir a ser a Guerra dos 100 anos. É de dar medo .
Existem pessoas que se iludem, pensando ter segurado uma amizade. Triste ilusão. Basta uma estrela deixar de piscar para ofuscar o brilho dos enganados.
Por trás de muita coisa, muito mais. Muito mais do que poderia ser. Por isso amem e falem cautelosamente. Tudo que é desconfiável e encobre segredos, de anos e anos, podem ser temporários. Tem gente que sabe de coisa que até Deus duvida.
Unamos nossas forças, SILENCIOSAMENTE. Melhor matar de vez os segredos cabeludos.
Dá para entender , não dá?

(*) A crônica é a verdade das verdades.Abram os olhos! Leiam e comentem....

domingo, 28 de março de 2010

TANTA REVIRAVOLTA


A gente vai se afastando aos poucos e tão devagarinho que não pensa no esquecimento.
Quando há um desprezo e uma falta de comunicação entre pessoas, tudo é muito sofrível, principalmente se este comportamento constitui uma mudança.
Há quem imagine nunca poder superar a dor de ter que se afastar de alguém ou de vários que não lhe querem mais de modo aproximado. LEDO ENGANO....
A experiência é deveras dolorosa no começo. De fase em fase vão acontecendo adaptações. Essas são condições para o indivíduo se acostumar , de forma lenta, como sendo devagar e para sempre.
No final das contas, ninguém sabe quem perdeu: se o desprezado ou o que desprezou. Não é? o tempo dirá com certeza e a Justiça Divina estará presente, e como!
A superação do sentimento é tão intensa que chega a não ser possível retroagir. Tenho pena de quem perdeu...
Se isso é o necessário, não sei. Pior é o interminável sofrimento.
O REVERSO da medalha manifesta , muitas vezes, a dor do arrependimento daquele que desprezou. Mais adiante, mostrando a vida que "Homem algum é uma ilha"(Thomas Merton), sente falta do desprezado tão injustamente e sem pensar. Por impulso, por falta de tomada de consciência, por destemor ou por ser um tanto pouco dotado intelectualmente.
Aí surgem os desencontros e as tantas reviravoltas . Deus dos céus!
Neste momento, será a vez de darem Adeus e o culpado pedir a Nosso Senhor muita misericórdia.Tudo tem limites!!!

(*) A CRÕNICA É UMA REALIDADE QUE MOSTRA OS DESENCONTROS, MUITAS VEZES, PARA SEMPRE. lEIAM E COMENTEM NO BLOG.

sábado, 27 de março de 2010

EU FAÇO NASCER DE NOVO


Impressionante como eu seleciono as minhas lembranças. Algumas eu guardo num lugar da minha mente porque não acho certo recordá-las. Outras me trazem muitas saudades, não valem ressuscitá-las. Há aquelas que nunca irei revelar. Foram felicidade e foram sofrimento. Não consigo dissociar esses dois sentimentos e muito menos associá-los. Por isso fujo de lembrá-los.
A vida é mesmo intensamente misteriosa. Vivo fugindo de certos fatos que se passaram em todas as épocas da minha vida.
Há uma infância que eu mato e outra que eu faço nascer de novo. Há uma adolescência feliz e outra triste que eu temo trazê-la à tona.
Na idade adulta já fui sinônimo de felicidade e alguns momentos de tristeza. Sofri a dor do desprezo e tive a sensação amargurada de afastamentos.
Estranho para alguns esta minha revelação, mas já havia prometido a vocês, meus leitores,mostrar um lado meu desconhecido de tantos e quantos.
O que constitui um ímã e o que foi ou é repúdio ainda não quero falar.
Posso, no entanto, deixar claro que a seleção de minhas lembranças é uma realidade a qual não pretendo mudá-la.
Se desperto curiosidade, não sei. O que posso dizer é que nem tudo foi ou é, para mim,tal e qual quanto parece.
Esta é minha face que eu tento não desnudar neste momento. Aos poucos vou deixando descoberta.
Com Deus me acompanhando posso superar as injustiças e as deturpadas incompreensões.
Deus seja louvado.

(*) A crônica sai hoje um tanto reveladora... leiam e comentem.

sexta-feira, 26 de março de 2010

VIRADO PELO AVESSO


Antiga a frase: "Voz que cala e silêncio que fala". Diante dessas duas alternativas ficamos, nas diversas ocasiões, em conflito.
Qual a melhor atitude a escolher?
Em certo dia, meus leitores queridos, houve um grande impacto. O líder de um grupo chegou , diante do mesmo, virado pelo avesso. Dava até medo!
Estava eu neste ambiente, onde fui mais expectador do que partícipe, embora tenha sido as duas coisas.
Como expectador, pude observar as várias faces dos indivíduos e suas formas de reagir: uns permaneciam calados, tensos e amedrontados. Afinal o inusitado , geralmente, assusta. Outros tentavam falar e não conseguiam, pois o líder estava mais exaltado do que se podia prever.Havia quem, já quase perdendo a classe, gritava sem controle.
Como partícipe, acompanhei aqueles poucos que choravam em surdina, algumas vezes de forma convulsa.
Deus dos céus, como ele estava perturbado! Mesmo assim, tolice chorar, só se foi aproveitado o momento para chorarmos por outra coisa....o caso era mais para rir, hoje entendo.
Mas, voltando às conjecturas, senti em mim uma timidez mais do que necessária. Naquele momento, não sei se o meu silêncio e o dos poucos falou alguma coisa. Ainda estou a me perguntar.
Passaram-se dias. Pensei cá com os meus botões:"cala-te boca." Melhor tenha sido mesmo deixar que o silêncio falasse.
Em outro tempo futuro pretendo mudar minhas estratégias e que estas sejam exequiveis. Dá para duvidar das minhas reais possibilidades, por quê?

(*) A crônica sai apenas interessante,com algumas colocações importantes,
mas sai.... leiam e comentem no blog

quinta-feira, 25 de março de 2010

A AGRESSIVIDADE ANDA SOLTA


A agressividade anda solta. Não há limites, censuras e nem tomada de consciência. Não se vê a quem, não se vê a idade, não se vê se é idoso e nem as consequencias do ato.
De todo lado parte um comportamento agressivo contra o outro como se este não tivesse beira e nem eira.
Há quase uma distribuição de atos agressivos sem se levar em conta o assédio moral, o desrespeito, a possibilidade de provocar no agredido um acidente vascular, a eclosão de um aneurisma e tantos outros males. Tudo isto tenho visto acontecer. Que Deus proteja os destemidos.
A Justiça, mais do que nunca, atua de maneira a por os pontos nos is e fazer o seu papel de sentenciar todo tipo de crime. Os jornais e a televisão vem mostrando uma infinidade de violências.
Dá a impressão que os agressores não pensam e agem, impulsivamente, sem levar em conta as consequencias que dos seus atos poderão advir. Será mesmo? Que horror! e os casos já pensados?
Há uma perplexidade nas pessoas de bem quando se defrontam com os inconsequentes e sofrem as prepotências daqueles que parecem ignorar a Justiça Divina.
A agressividade anda passeando de deo em deo. Para que haja a tentativa de detê-la terão que existir alertas e mais alertas que atinjam os impensados.
Que estes reflitam um pouco mais. Há dores de cabeça provenientes destes comportamentos que melhor seria nunca terem sido praticados.
Rogo a Deus por nós todos, pois Ele Sempre será o nosso Protetor e o nosso Guia.
Deus seja louvado.

(*) a crônica é um alerta e um pedido de Proteção Divina.
A imagem que ilustra o texto contrasta com o tema Agressividade.
Leiam e comentem no próprio blog.

quarta-feira, 24 de março de 2010

DESPREZO E DÓ


Acordei hoje lembrando de meu pai. Grande e ilustre homem, ele foi para mim a maior escola da vida e do saber.
Agradeço a Deus, todos os dias, ser sua filha e possuir uma veia literária, herdada e adquirida.
Recordo sempre de meu pai na sua vida pública. Nunca poderei esquecer os seus ensinamentos e a sua certeza de que o Poder é efêmero. Incrível encontrar pessoas, no entanto, que se apegam a ele como se acreditassem ter um cargo vitalício. É a hora de ter uma tomada de consciência para não perder o controle e cair de vez. Valha-me Deus !
Mas, conversa vai e conversa vem, fico incrédula com tantas mudanças de comportamento de determinados indivíduos que nos pegam de supetão.
Certa e convicta de meus conhecimentos e da minha história de vida, me abalo nos primeiros instantes e, logo após, além da minha crença em Deus, deixo as águas rolarem.
Quisera ainda atuar ativamente como psicóloga para definir o perfil de um e de outro, diagnosticar e fazer prognósticos.
O mais certo é que essas mudanças de comportamento muito fortes trazem, geralmente, algo encoberto que o indivíduo tenta camuflar.
Um psicólogo por formação é capaz de detectar as ansiedades e angústias numa simples entrevista e, em grande parte, pelas gesticulações, pelos choques a determinados temas, pelas pausas, pelas inquietações das pernas, pelo olhar e tantos e quantos outros indícios. Estou atenta....
Como pessoa, não sei se tenho pena ou se me torno neutra. Quando se trata de gente sem nenhum vínculo afetivo chego a ficar estarrecida.
Porém mais do que isso, esqueço a criatura, faço mudanças nos meus conceitos e abafo os meus bons sentimentos que, neste momento, são transformados em desprezo e em dó.
Afasto-me, de corpo e alma. Quem não me considera não merece o meu respeito.
ENGANAR-SE COM O PERFIL DE ALGUÉM NÃO É O FINAL DO MUNDO.´É O COMEÇO DO CONHECIMENTO DA VERDADE.

(*) A crônica sai hoje como uma louvação à realidade, que nem sempre é justa e nem complascente. Leiam e comentem no blog.

terça-feira, 23 de março de 2010

POR ISSO REZEMOS JUNTOS


Às vezes me sinto só. É como se precisasse de um alguém para me ajudar, para me proteger ou para carregar um fardo que me parece pesado.
Penso que não vai ser fácil suportar a solidão e a falta de compreensão da minha pessoa.
Faço mil perguntas as quais não consigo responder.
Quem me conhece e me ama tem sabido mais de mim do que outros de afinidades mais próximas, posto que a natureza e a Genética nos uniu por laços sanguíneos, mas há uma força contrária muito temporária.
Nestes últimos dias senti muito a falta do aconchego de minha mãe que nunca me faltaria se não estivesse num leito sofrido.
Pego-me com os meus colegas de trabalho e agradeço a solidariedade demonstrada. Hoje, mesmo, recebi, de amiga da Universidade, tamanhos elogios que me deixaram gratificada. Docente, titulada como Doutora em Enfermagem, foi o meu alento. E, olhem, que não é para todos não, viu? Doutora!
Já enviei para os meus algumas mensagens por telefone, sem respostas. É um desprezo que vai além dos limites esperados. A cada dia faço mudanças em minha pessoa e rezo a Santa Rita de Cássia, que vem me protegendo.
Será que também um dia alguém vai se sentir só e me pedir ajuda? Com certeza que sim. Neste momento, esquecerei tudo e me doarei, de corpo e alma, fazendo o que Jesus sempre nos ensinou. Pedirei aos meus Santos e, até , a Santa Edwirges, que tem sido minha Padroeira. (saudades de mamãe)
Na verdade , na verdade tenho os meus temores e as minhas gratidões. Aprendi com o meu pai a não ser um dos nove leprosos que não voltaram para agradecer ao Senhor.
É, é... Quero expandir muitos sentimentos, mas a censura , que censura malvada, me impede de tanta coisa....
O que me causa angústia é que o amanhã chega para todos. E por isso, lhes peço, rezemos juntos!

(*) esta crônica sai como um desabafo e a necessidade de me expressar mais profundamente. Com isso, trago o meu pão de cada dia.... Leiam e comentem.

PENSAMENTO


Só lhes peço uma coisa: basta! (Eliana Pereira)

segunda-feira, 22 de março de 2010

NOITE


Noite que vem chegando
Misteriosa e escura,
Silenciosa e movimentada.
Tão branda em minha casa,
Tão barulhenta em plena rua.
Noite que traz a lua cheia,
Iluminando a natureza
Tão maravilhosa e apaixonante.
Noite, tu és minha e deles.
Quero cantar a canção de ninar
E os amores recolhidos.
Corpos abraçados
Em noite de grande amor.
Noite, tu és tão linda quanto única!

(*) Quem me conhece sabe que, hoje, mais do que essa, quase estrofe, não poderia eu criar. Leiam e comentem no blog.

domingo, 21 de março de 2010

O PERDÃO DO SEU SILÊNCIO


Após muitas reflexões, pelo menos o suficiente para colocar as coisas nos seus devidos lugares, volto ao meu blog, um espaço tão meu e que me faz tão bem.
Saudades queridos leitores, amigos que me acompanham, pacientemente, todos os dias. Amigos, quase irmãos, nas suas muitas declarações de apreço e de carinho.
Não me sabia tão querida! Sinto que cresço, dia a dia, no meu blog.
Mas, há um período em nossas vidas em que é preciso fazer uma pausa, mesmo curta e, principalmente, após algumas turbulências, em que, racionalmente, necessitamos mudar de lugares e organizarmos nossas mentes.
Dei até uma arrumada na minha casa, mesmo não sendo rainha dela e nem de coisa nenhuma. Com isso preenchi o meu tempo e, psicologicamente, organizei-me toda. Será?
Já estava num pé e noutro para voltar, mas motivos muito fortes e jamais esperados fizeram com que eu ficasse, mais do que bloqueada, em estupor.
Já dei demonstrações várias dos meus bons sentimentos e da minha guarida sempre que sou procurada. Mas, é danado, danado mesmo, como se diz no Nordeste. Novamente, tropeço e caio e para me levantar choro a dor do desencanto. Por isso me ponho em pé muito, muito devagarinho.
A minha vontade é de perguntar a um, a outra ou a muitos o porquê de mudanças bruscas de comportamento. Com todos os mutáveis modos de ser, há de ter uma justificativa. E por que não?
Amigos leitores, mesmo que de um dia só ou de dois, vocês são tão queridos quanto os outros e, por isso, me poupem da desilusão e pensem, um pouco, antes de se achegarem a mim.
Não é preciso lhes dizer que sou o seu abraço na hora certa, o seu chão quando você sente perdê-lo (o pior sofrimento de um indivíduo), a escuta dos seus lamentos e o PERDÃO DO SEU SILÊNCIO.

A crônica é sentimento, afeto, solidão e espírito de doação. Leiam e comentem no blog.

sexta-feira, 19 de março de 2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

PARECE NOVELA.


A vida, sob certos ângulos, é até engraçada. A gente se mete em cada uma que nem acredita.
Apesar de todos os alertas, caí mais uma vez. Fui somente ouvinte, mas é que a criatura só precisava desabafar. Como psicóloga pensei estar agindo certo. Valha-me Deus!
Caramba, parece que virei autora dos desabafos. Pensava, aliás com muita ingenuidade, que estava numa estrada asfaltada, mas caí em tantos atoleiros, que lá fiquei até agora. Para conseguir escrever esse texto, agradeço andar sempre com o meu notebook, coisa de pobre e de rico nos dias de hoje.
São furacões e mais furacões. Ainda bem que nos acostumamos com eles, principalmente quando assistimos as novelas de Manuel Carlos.
Ontem foi decepcionante. Entraram na roda gregos e troianos de todos os tipos. Que horror! Quase tenho uma AVC. Senti os primeiros sintomas, mas fui socorrida sem demora. Tomem cuidado ao provocarem tamanhas emoções.
Hoje, novamente, faço uma readaptação em minha vida, pois ela saiu do páreo. Quantas já fiz! Mas, como todos sabem a fé move montanhas. Eu apelo, espero e sou fervorosa de Santa Rita de Cássia.. Ela nunca me faltou, como Tantas Outras, salientando Santa Edwirges, que muitos não precisam dela, eu sei...
Que horror! Mais do que a solidão que pode matar, pior são os furacões.
Nunca fui atriz e nem trabalhei em teatros.
Agora , como partícipe de novelas deste grande autor, falando em forma de brincadeira, estou me saindo nota nove.
Quem quiser aprenda comigo a lição. Com atoleiros ou sem atoleiros, sabendo contornar as circunstãncias da vida, sobrevivemos com as nossas próprias pernas. E que Deus nos proteja quando a Medicina não justificar.
Deus seja louvado.

(*) Deixo para vocês leitores a interpretação do texto: se engraçado, sofrível, realista, uma incógnita ou um desabafo. Leiam e comentem.

terça-feira, 16 de março de 2010

DESESPERO


Ficamos, nós, tão distantes sem nenhuma razão forte, quanto justificável.
Sinto que em meio a esta turbulência há um desespero latente que tem nos levado a reações de consequências inimagináveis.
Há em mim um sofrimento que eu tento abafar, mas que se manifesta através de sintomas psicossomáticos, fazendo crer que de encobertos pouco tem.
O desespero leva o indivíduo a reações que, se não compreendidas no seu âmago, é capaz de quase expressar um surto que encontramos, também, nas neuroses mais aguçadas.
Os desesperados chegam às últimas consequencias. É como se não houvesse mais um caminho de volta, trazendo a paz, o amor , a tranquilidade ou a companhia que sempre teve ou há muito lhe acompanhava. É como se não pudéssemos suportar o impossível de ser recuperado, como a perda de um ente querido ou uma grande saudade.
O desespero é terrível, sufocante, angustiante e dilacerante. Tentamos fugir dele, mas é como nos deparássemos com um corredor e corrêssemos sem encontrar uma porta ou um caminho que nos trouxessem o ar puro e a esperança do que queremos e necessitamos.
Triste a dor do desesperado. Cabe a nós ajudá-los, posto que só os insensíveis e frios de ânimo poderão assistir, de braços cruzados, todo esse espetáculo de desespero.
E nós? Não podemos nos afastar tanto.....
Rezemos mais e mais. Só a fé e a esperança diante desse desespero nos trarão de volta a paz e a tranquilidade por nós pretendida e a união fraterna que sempre tivemos.
Deus seja louvado.

(*) A crônica sai em plena madrugada de insônia, da terça-feira para a quarta-feira. Leiam e comentem.

VIDA


Algumas intercorrências emocionais ligadas a problemas externos me levaram a algumas mazelas. Afinal, não há coração que resista. Temos uma carga hereditária difícil de ser debelada, posto que, obviamente, já nascemos com ela.
Os acontecimentos chegam até nós de forma direta ou atravessada, muitas vezes, contaminados. Quem garante? Isso acontece até que resolvamos essa situação, ou por mal, que não é o meu caso, ou com um simples basta. Esse foi o ponto em que cheguei. Deus do céu!
Há determinados assuntos que tem que ser preservados, pois em vida há uma ética e um respeito ao ser humano, que nós conhecemos e não podemos ignorá-los.
Acho que, de forma quase imperceptível, fui saindo de mansinho de um emaranhado de fatos que, na idade madura, são injustificáveis.
Acredito que, aos poucos, situações foram acontecendo e, se existiram articulações, tudo foi por amor ou por medo de perdas e de mudanças.
Há uma vulnerabilidade e uma fragilidade, estas notórias quando se é perspicaz , em situações graves, quando as pessoas começam a sentir que o caso não tem solução.
Entendo tudo como pessoa e como psicóloga que sou. Só não pretendo entrar na roda pelo receio de, impensadamente ou pelo terrível sofrimento, tudo ir longe demais.
Faço o que posso e caminho sozinha, mas com o meu chamamento reiterado de darmos as mãos.
Essa é a minha posição que, se não sensata, preserva o princípio ético de que assuntos, decorrentes de uma morte, não podem ser tratados em vida. Respeitemos o ser humano, como respeitamos sempre. Essa é a minha e a nossa maneira de amar e de agir.
Deus seja louvado.

(*) a crônica sai hoje um tanto pessoal. Leiam e comentem.

segunda-feira, 15 de março de 2010

SOLIDÃO MATA?


Não tolero a solidão , a não ser quando preciso estar só para refletir e escrever.
Os tempos modernos levam os indivíduos as mais diversas ocupações que diminuem os espaços vazios.
Confesso, no entanto, leitores queridos, que já vivi alguns momentos solitários que me levaram a um estado de pré-angústia, que caracteriza a ansiedade,exacerbado.
Lembro-me que, certa vez, cheguei a pensar que de solidão também se morre.
Já experimentei vários tipos de saudades, mas concluí que, apesar da angústia que ela provoca, não se morre de saudade.
O primeiro ano após a morte do meu pai foi crucial. Vivia lembrando dele e a saudade era tão intensa que me dilacerava.
Ficava pensando em tudo. Impressionava-me com o fato da pessoa falecer e tudo que era dele continuar no seu devido lugar. Este pensamento me tirava de tempo.Tinha menos idade, é obvio, mas o suficiente amadurecimento para entender a morte. Mesmo assim, este ano foi terrível.
Ainda me atormentam sentimentos vários, podem crer.
Ontem, exausta, tomei um chá e fui deitar,pensando no Perdão. Lembrei do que disse Jesus: "aquele que não é capaz de perdoar o seu irmão, não poderá rezar o Pai Nosso." Essas palavras me fizeram ficar extasiada.
Não sei exatamente a Religião que prega essas palavras. Mas, entreguei-me aos pensamentos até ficar tomada de muito sono. Adormeci e sonhei com eles!

(*) A crônica sai pequena. Problemas hipertensivos um tanto preocupantes me deixaram,um pouco, fora do meu blog....leiam e comentem.

sábado, 13 de março de 2010

A CERTEZA DAS CERTEZAS


Sempre concordei que o conflito deixa o indivíduo muito angustiado.
Para mim eu quero a certeza de tudo. Quero saber se os outros estão sendo sinceros e quero descobrir o resultado exato do problema. Não quero aproximações matemáticas e nem dúvidas.
Sonhos para serem realizados é preciso garra.
Sentimentos puros e verdadeiros nos deixam aquietados e, muitas e muitas vezes, confortados.
Não há nada pior do que. também, transmitir ao outro um mimo, um sentimento bom que nos vem à tona, até mesmo, de uma hora para a outra, e não ser entendida.
Sempre me contive para não declarar inverdades.
Sempre salientou a minha mãe que não sou bem compreendida. Palavras ditas pela figura materna merecem o maior crédito.
Ela, como nunca deixou de ser, era apaziguadora, me cobria de afetos e fazia eu esquecer os maus entendimentos.
E, agora, meu Doutor, com ela no leito sofrido, como posso me conformar e deitar a minha cabecinha em paz?
Amigos leitores eu sei, e voces sabem, o quanto a vida é complexa! juntemos as nossas forças, as antigas e as bem mais novas. É preciso não só viver, como sobreviver. Garantir a "bolacha", a segurança e a paz.
Essa é a verdade das verdades, a certeza das certezas.

(*) A cr^nica sai hoje corriqueira, mas é, também, um alerta. Leiam e comentem no blog.

sexta-feira, 12 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

DE MÃOS DADAS


Hoje a inspiração fugiu de mim como quem precisa fazer uma pausa para retornar de forma mais cativante e atrativa.
Sinto, porém, que há uma força impulsora, que nos ama muito, nós irmãos, pedindo amor e muita paz.
De mãos dadas, ainda iremos cantar a alegria de estarmos unidos e solidários, amigos e muito família.
Não adianta cultivar o mal se estamos sozinhos, precisando do aconchego para vencermos momentos muito difíceis em nossas vidas.
Tudo parece estar desestruturado. Uns reagem com agressões e outros choram, de todas as formas, o futuro muito temido.
É um momento em que nos sentimos desamparados e, sem reações coerentes, mas compreensivas, partimos para comportamentos quase anormais e de possíveis consequencias drásticas.
Talvez, a Psicologia explique que o amor, que nos fez unidos na infância, esteja temporariamente escondido, posto que a figura máxima, apaziguadora, sinônimo de doação plena e nossa proteção maior padece de mal grave.
Rezemos a Deus, pois a paz haverá de chegar vestida de branco puro, destruindo todas as possíveis malícias impensadas e traidoras.
É preciso ter fé e, mais do que tudo, nos entrelaçãrmos num mesmo sentimento, já que a estrada, para todos nós, é a mesma e o caminho será menos tortuoso de mãos dadas.
Que nunca cheguemos a perder a censura, que nunca façamos o que não nos ensinaram nossos pais e que nunca percamos a confiança um no outro, desacatando e desprezando.
Em nome de Deus e pelo amor que sempre devotou nossa mãe, hoje padecendo num leito sofrido.

(*) A crônica sai hoje sem explicações. Ela, sozinha, já se explica. Leiam e comentem.

PENSAMENTO


Por mais que tentem me humilhar terei sempre em minha frente o meu modelo de vida ideal.(ELIANA PEREIRA)

quarta-feira, 10 de março de 2010

PATAMAR DE EXCELÊNCIA E DE FELICIDADE


O mundo gira numa velocidade galopante. Difícil imaginar a posição de cada indivíduo em cada tempo e lugar.
O que há de certeza, também poderá ser duvidoso ou nunca acontecer.
Não há um prognóstico tão preciso quanto imaginamos, às vezes, poder traçar.
Daí porque o melhor que se tem a fazer é procurar ter qualidade de vida e amar o próximo quanto a si mesmo.
Partimos, muitas vezes, para ações e julgamentos precipitados. Melhor seria nos contermos mais e confiarmos em Deus para todas as coisas.
Procuro levantar, de modo implícito, no meu blog, sugestões de comportamentos que poderiam terminar dando lugar a um futuro glorioso.
Tenho em mim o desejo de achar o resultado do que parece uma incógnita, chegando a resolução dos problemas, às vezes,tão fáceis, mas tão complicados quando o foco dos interesses do indivíduo permanece sendo sempre um.
A perseveração do pensamento pode ser um sinal de distúrbio. Não cabe a mim diagnosticar.
É necessário descomplicar e estabelecer prioridades e metas na vida. Ficamos , por vezes, fixados num único tema, que pode não ser o principal em nossas vidas. É bom refletir.... o tempo passa....
Quero deixar claro que, no meu blog, não tenho a intenção de ensinar. Ai de mim se me julgasse no mais alto dos conhecimentos e das verdades.
Se vocês observarem, queridos leitores, geralmente me incluo nas diversas situações. Quando não estou a abordar fatos abrangentes, abstratos ou concretos, estou a demonstrar sentimentos, mostrando nas minhas colocações, o meu pensamento que, a cada dia, tenta buscar a fórmula de um patamar de excelência e de felicidade.
O mesmo desejo a vocês!

(*) A crônica sai hoje, e lá se vão duas. Aproveitei a inspiração que nasceu de uma tarde solitária. Leiam e comentem no blog.

ESQUECER O PASSADO PESA NO FUTURO


o dia , ontem, não me trouxe uma estabilidade de humor. Alguns atropelos ligados à ingratidão e ao destemor me abafaram, trazendo algumas perguntas que, novamente, ficaram sem respostas.
Aqui , no meu blog, pouco falei de humilhação, dos humildes e dos prepotentes.
Adquiri, através do convívio com o meu pai, o espírito da humildade. Até porque, se aqui na terra, nos diferenciamos, isso não acontece quando se morre. O destino é o mesmo ou quase. Há sempre uma terra que nos espera como a parte que "cabe a cada um neste latifúndio", como, mais ou menos, escreveu Chico Buarque.
Além de tudo todos nós, provavelmente, seremos comidos por "cobras e escorpiões." (Nilo Pereira.)
Confesso que, como já disse, hoje sou uma mulher transformada. Também, através dos tempos, teria que mudar e rever conceitos.
O periodo da manhã de ontem, apesar de tumultuado, passou. Os meus objetivos de vida tomaram o lugar destes pesadelos que foram trazidos por pessoas cujos corações se acham mazelados.
Agora entendo tanta proteção e cuidados.
Rezei e conversei com o meu bom Deus para que abrandasse esses corações que, de uma hora para outra, podem desmoranar. Faltam a eles, possivelmente, amor, solidariedade, caridade e muita gratidão.
Esquecer o passado pesa no futuro.

(*) A crônica sai hoje como quase uma situação vivida e preocupações com o outro e comigo mesma, por que não?
A imagem , com a qual ilustrei, pode surgerir que a moça leva na bolsa o seu passado.....LEIAM E COMENTEM NO BLOG. A autora aprecia.

terça-feira, 9 de março de 2010

O FUTURO QUE EU NÃO PREVI


O pior ou o melhor é que a gente acaba por esquecer tantos fatos que nos foram sofríveis e, até mesmo, as pessoas envolvidas.
A mão de Deus deve estar presente neste momento, levando-nos a um estado quase de nirvana, onde ficamos ausentes de decepções e de episódios tão inesperados.
Ando quase desprovida de sentimentos. A gente aprende a gostar dos entes de casa e a respeitar os que nos tem consideração.
Na infância tudo é diferente. Há uma rivalidade que, mesmo sendo fraterna, é esperada e até faz parte do desenvolvimento infantil, como dita a Psicologia.
Poucas vezes, atualmente, tento me colocar absorta em meus pensamentos. No mais, fico quase demenciada ou rezando a Santa Rita de Cássia.
Não previ o futuro que vivo hoje. Era tudo tão diferente que seria impossível imaginar tantas mudanças.
As minhas conclusões levam sempre para um final onde as coisas vão se encaixando e se consegue uma homeostase que pode caracterizar o desfecho favorável.
Uso em meus textos uma linguagem que tende sempre a ser psicológica, traduzindo a minha formação que, por um acidente de percurso, me fez psicóloga.
Deus, proteja-me de ser o que não faz o meu perfil.
A tarde se arrasta sem fugir de dias tão iguais. Há algum tempo não ouço o tilintar do telefone e nem uma palavra de proteção.
Mas, aí o melhor de tudo é que nos entregamos aos desígnos de Deus e sentimos que nunca estaremos sós. Deus é a nossa Companhia.

(*) A crônica sai hoje pessoal. Já admiti que não faria do meu blog um Diário, mas , por vezes, não consigo fugir da exposição pública dos meus sentimentos. Leiam e comentem no próprio blog.

segunda-feira, 8 de março de 2010

INTERROGAÇÕES SEM RESPOSTAS


Muitas são as nossas interrogações e poucas são as respostas.
Vivemos num mundo um tanto egoísta onde cada pessoa se vire e seja o que Deus quiser.
Infelizmente, talvez, não seja eu adepta da mesquinhez dos indivíduos, não todos, que agridem o outro, inadvertidamente, sem pensar nas consequencias de um futuro próximo ou longínquo.
Torno a repetir, posto que concordo plenamente com Thomas Merton, quando disse que "Homem algum é uma ilha."
As razões pelas quais as pessoas vivem só o presente, desprezando o passado e , pior que tudo, sem temor do futuro constituem , para mim, uma incógnita.
Se não fosse eu Psicóloga, ficaria mais ainda sem nenhuma justificativa. As interpretações que posso dar são todas fundamentadas nesta Ciência, onde os recalques são pioneiros nestas razões.
Assim mesmo, não procuro , ou, até, procuro me convencer através destas estratégias que, por vezes, não coincidem . Seria preciso todo um trabalho psicanalítico, o que já não acho de bom prognóstico para pessoas de mais de 60 anos.
Mas, o mundo gira e traz de volta fatos, muitas necessidades e, por vezes, sofrimentos que exigiriam os agredidos de volta nas vidas dos agressores.
Como entender, assim,tanta frieza, ingratidão e falta de temor ao futuro?
Como sou leiga neste assunto, pois no meu coração não cabem sentimentos maus, deixo para os insensíveis- valha-me Deus!- as respostas.
E que estas criaturas se ajoelhem , pedindo a Deus misericórdia.

A crônica foi escrita pensando no cotidiano, sabendo que não são tantos os ingratos e destemidos. Bom dia!

sábado, 6 de março de 2010

O SUCESSO DO BLOG


Quando se faz uma crônica classificada por vários leitores como muito bem feita, confirmação esta comprovada através de e-mails, ficamos um tanto paralisados. Repetir a dose intimida o autor. Este foi o caso do texto SENTIMENTOS DE QUASE FINAL.
Tenho em mim a convicção de que a autenticidade das minhas crônicas aliada a veia hereditária do meu pai, escritor Nilo Pereira, formam um conjunto de estímulos e de atrativos para os leitores ávidos por um texto bem escrito, espontâneo, talvez com menos sofisticações que, muitas vezes,dessa forma, não passam de conteúdo zero.
Confesso que também achei a crônica citada bem feita. Quando se escreve com a tinta do coração, mesclada com a realidade da qual não se tem como fugir, esse texto aponta para resultados de excelência, embora sofrível ao extremo, conforme é o caso.
Como o meu pai, nunca fui vaidosa. Ou fomos? Mas, o estímulo dos leitores, quanto ao meu modo de escrever, me faz bem. A quem não faria?
Além de tudo, o que poderia ser doloroso seria a ausência de posicionamento dos familiares que se esquivam, dando valor aos estranhos. Que assim seja...
Como dizia o meu pai, quando vivo, ele era uma pessoa no seio familiar e fora dele era outra pessoa, muito apreciada. Comigo ,parece se dar a mesma coisa. Que interessante: os fatos se repetem.E eu acho deveras coincidente , não é?
Na verdade, escrever é um dom. Não cabem sentimentos adversos, posto que a cada um Deus deu a sua aptidão.
Como não sou dotada de maus sentimentos, muito pelo contrário, nada sinto ou pratico que venha a magoar a um ou a outro.
Agradeço a Deus o que sou e clamo a Ele pelo seu amor que nunca me faltou.

(*) A crônica sai realista e como agradecimento ao meu bom Deus. Leiam e comentem. A autora gosta...

sexta-feira, 5 de março de 2010

SENTIMENTOS DE QUASE FINAL


Sinto muito por muitos fatos.A tristeza, eu tento camuflar em baixo de dez lençóis. Pelas minhas crônicas percebe-se o meu momento. Pensamentos desencontrados ou contrários em cada uma delas.
Dou graças a Deus poder escrever para exprimir o que não sei dizer ou não tenho a quem dizer.Verdade, verdade e que verdade!
Engana-se quem pensa que não estou só num barco que navega ao rítmo dos acontecimentos.
O final de uma vida é trágico. Fugimos até de assistir, não que estejamos certos, mas por sermos frágeis e feitos de muito amor.
Sabe-se, evidentemente, que já não há mais o que fazer. Os médicos, não só um, medem as palavras para não provocarem tanta tristeza nos entes queridos, antes do tempo.
Ao meu ver é preciso tomar coragem e saber de tudo. Em idade avançada tudo tende a caminhar para uma falência de órgãos, fazendo um quadro tal e qual e que um dia poderá ser o final. De normalidade nada existe. É que o final vai chegando, sorrateiramente, para os idosos inertes em cama.
O que não se justifica está nos Compêndios Médicos e na prática médica. Grande profissão a Medicina, embora sofram os grandes médicos quando o remédio acabou.
Que as bênçãos de Deus caiam sobre os pacientes terminais e que encontremos sempre, em vida, médicos como os tres que acompanham , mais diretamente, uma grande paciente que fez da vida uma caminhada de muito amor e doação. Agradeçamos a estes médicos, que são tão nobres, quanto éticos e abnegados.
Estaremos com eles acompanhados nesta estrada, onde a morte não está em nossos pensamentos, por mais que julguemos estar.
Louvado seja Deus.

(*) Esta é uma crônica que escrevo para não fugir da realidade e em agradecimento a todos os médicos que acompanham uma santa paciente em todo decorrer de sua trajetória. Não esqueçamos aqueles que muito gostam dela e se doaram com toda a sua Medicina, acima de tudo, humana. Cronologicamente , não poderia ser somente um ou dois os partícipes da sua longevidade.Seria não considerar o tempo passado tão presente, também. Leiam e comentem, se quiserem.

quinta-feira, 4 de março de 2010

AS ÁGUAS VÃO ROLAR


Às vezes são inexplicáveis situações várias após tantas atitudes de carinho, de solidariedade, de bons sentimentos e de doação plena.
Não existem razões também para tantas decepções e sofrimentos. O indivíduo adulto que sabe se trabalhar, que não se deixa mais levar por atitudes impensadas de outrem deixa apenas as águas rolarem.
Psicologicamente falando, geralmente, atitudes desprezivas injustificadas caracterizam problemas outros que são sublimados, visto que estes seriam mais sofríveis vivê-los e revivê-los.Não acham?
Acredito que será melhor , para muitos, deixá-los latentes, diria, até, banalizados.
Mesmo para o psicólogo empírico não fica difícil diagnosticar uma situação típica de sublimação com reação vivencial anormal.
Infelizmente, na maioria das vezes, o psicólogo não é jamais valorizado e nem procurado em situações que parecem não ter significado, mas que são tão preocupantes como muitas psicopatias.
Ainda há quem não saiba que o psicopata é uma personalidade que se desenvolveu inadequadamente. Dão aos loucos essa nomenclatura, sem terem a noção de que psicopatia não é psicose.
Já falei, e muito, do meu repúdio pelo sentimento de pena. Fujo de senti-lo e, enquanto sou vítima , me mantenho contida, mais do que contida, centrada nas minhas necessidades prioritárias e deixo, com todo o amor a mim mesma, que as águas rolem indefinidamente.
Hilário ou não, pago até para ver muita coisa, abstraindo-me da minha possível inclusão nesta quase insensatez.
" A realidade não precisa de mim", como disse Fernando Pessoa, para que então sublimar o que sempre estará vivo e real como uma voz baixinha , mas muito insistente?
A Psicanálise explica o inexplicável. A gente nem sempre!

(*) a crônica sai hoje com algumas abordagens psicológicas. Afinal, sou psicóloga e essa verdade não há como negar. Tenho Diploma e sou do CRP. Por mais que não fale nessa realidade, impossível , também, não se perceber. Leiam e comentem. A autora aprecia.

quarta-feira, 3 de março de 2010

DEUS NÃO DORME


Já fui de um tempo onde a união entre as pessoas era coisa sagrada, sacratíssima.
Com o passar dos anos nunca perdi o espírito de fraternidade e de solidariedade. Hoje escutei de um motorista de taxi que Deus não dorme. Isso referindo-se a desunião, a falta de carinho e de caridade das pessoas e, poucas vezes, dos entes queridos. O motorista quis dizer que Deus vê tudo em todas as horas.
Fiquei a refletir. De tempos para cá não consegui respostas para algumas perguntas. Também não sofri por isto.
As coisas vão se encaixando, já não existem tristezas e nem reações. Estas fizeram parte do meu passado.
Mas, cá com os meus botões, incrível como uma pequena quantia que eu recebia , por motivos justos e por amor, tocaram em criaturas, mais ainda em alguma, a quem eu não classifico de nada, posto que não costumo entrar nesse mérito.
Além do mais,só quero o meu seguro saúde em dia para não morrer desamparada. Os males vem do dinheiro.Nada mais verdadeiro!
Educada, como sempre fui, com toda a classe e amor ao meu próximo, jamais irei contra ninguém para que Deus me dê as Graças Divinas de que precisamos.
Para que revidar se Deus não dorme?
Os outros serão sempre os outros com seus temores, terríveis temores , todas as vezes que forem contra o seu vizinho.
Para mim, a sociedade familiar está em primeiríssimo lugar, que eu prezo e rezo todos os dias, distribuindo muitos sentimentos bons. Somos sangue do mesmo sangue e a todos defendo com unhas e dentes, não importam pequeníssimas desavenças , que refletem, implicitamente, o amor um pelo outro. Do contrário, seria o fim do mundo. Falo como psicóloga por formação.
O importante e necessário é praticar o PERDÃO, a GRATIDÃO, A UNIÃO E A SOLIDARIEDADE.

(*) a crônica reflete os meus bons sentimentos. Segui-los será o suficiente. Leiam e comentem no blog.

terça-feira, 2 de março de 2010

ESPERANÇA


Esperança de quem tem fé
Esperança que
Não nos deixa se entregar.
Esperança de dias melhores,
Esperança de Paz,
Esperança em Deus,
Que é o nosso Pai.
Esperança de que haja consciência,
Esperança de união,
Do aconchego que se foi,
Mas, muito breve, voltará.
Esperança que nunca desapareça,
Esperança que nos ensinou a dor.
Esperança que não nos deixa aflitos.
Esperança que trará o futuro
Tão sonhado e pretendido,
Onde o passado será recuperado
Para sermos mais felizes e com menos desespero!

segunda-feira, 1 de março de 2010

DESTAQUE



Foto de minha mãe (Lila Pereira) e de meu pai (Nilo Pereira-falecido)

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" Escrever é um ato de sofrimento. O verdadeiro artista é aquele que tira sangue da alma, a melhor tinta dos seus livros." (NILO PEREIRA )