A preferida

A preferida
DAMA DE VERMELHO

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

MAIS DO QUE EU....


Valha-me Deus! será que o homem esquece que Deus o espreita? ou ele esquece o humano?
Ainda era criança, precoce de certa forma, quando o homem conquistou a lua. Virei-me para o meu pai e disse: É melhor conquistar a paz do que a lua. Lembro-me que essa minha frase transformou-se em crônica feita por papai e foi tema de um Programa de televisão de um grande psicólogo, na época.
Quase viro estrela, considerando a minha infantilidade. O fato constituiu , para mim, algo inesquecível.
Poxa, mas , mudando o assunto, são turras ou indícios de desavenças em toda parte. O vil metal fala muito alto. Não estou mais neste circuito e, portanto, saio dele de mansinho e com muita classe. Ninguém percebe, a não ser os perspicazes como eu...
Dia fatigante este de hoje. Acordei-me antes dos galos e retornei para casa às dezoito horas.
Confesso , leitores, que as minhas pernas doem. Fosse eu mais dondoca do que já sou, pediria a secretária da casa para me preparar um escalda pés e me colocaria num patamar de rainha.
Mas, cheguemos de graça. As obrigações me chamam e, mais do que isso, preciso repousar. Crio coragem para tomar um delicioso banho, vestir meus trajes de dormir e cair na cama, tão bem arrumada como exige a minha sensualidade estética.
Já afirmei, aqui, o quanto me identifico com Oscar Wilde quanto a esta sensualidade e quanto ao seu narcisismo.
Vou cuidar de fazer os meus preparativos noturnos. Estar perfumada faz parte do meu cotidiano e vocês que me entendam como quiserem. Sem malícias e com pudores.
Após tantos textos meus postados, acho que vocês me conhecem mais do que eu!

(*) A CRÔNICA SAI PEQUENA, MAS SAI. LEIAM E COMENTEM NO BLOG. A AUTORA APRECIA.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ATÉ EU ME ESTRANHEI....


Nem eu entendia o porquê de tanta eloquência minha. Não havia, talvez, de forma consciente, um motivo forte que justificasse tamanha euforia. Ou sim...
Estava diante de um personagem que me devia uma gratidão , mas que me fitava com olhos tão esbugalhados e fixos que me deixavam perplexa, porém radiante.
Prossegui no meu humor exacerbado. Até eu me estranhei. Achei que o indivíduo estava admirado e tentava me interpretar, embora não tivesse condições de fazê-lo.
Cheguei a ter uma certa pena, sentimento que eu abomino. Porventura me aprontara alguma coisa e, hoje, eu dava o troco sem saber?
O papo foi longe. Falei tanto, que mais parecia estar com o que a Psicopatologia chama de logorréia. Mas, não era esse o caso, de forma nenhuma.
Imaginei que hoje estava forte o suficiente para repassar uma imagem , que não é a de todo dia.
A vida tem muitas facetas. Se um dia estou fragilizada dou motivos para me imaginarem assim. Se em outro me acho imbuída de fortalezas pareço, aos olhos dos outros, bem mais dona do pedaço.
Aqueles olhos esbugalhados , provavelmente, me viam assim e eu esbanjava todo o meu charme que fazia parte do meu perfil neste momento.
Eu me desconheci e me conheci quando pensei no passado de tantas doações afetivas da minha parte.
O indivíduo, diante de tantas ousadias, emudeceu, os músculos da face ficaram tensos, paralisou os movimentos e, aí, eu dei um basta. Se tinha algo que precisava cumprir, já havia cumprido. Despedi o cidadão com bons modoS, (à moda antiga) e fiquei a refletir. Hoje , ele conheceu um lado da minha face que desconhecia.
Lembrei-me de Clarice Lispector com o seu pensamento:
"...Sou como você me vê...Posso ser leve como a brisa ou forte como uma ventania.
Depende de quando e como você me vê passar..."
Amigo: hoje, eu estava forte como uma ventania...

(*) a crônica está aí. Leiam e comentem no blog.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

ISSO JÁ É ESTIMULANTE!


Ainda bem não comecei, já sinto que o texto vai ser curto. Também, pelo menos, deixo os meus leitores mais leves , por não terem que ler tamanhas novidades e inspirações. Umas boas, outras que não interessam. Já conheço meus leitores. Sei até onde posso ir e quando nem posso...Sei o que é mais atrativo e o que é lugar comum.
Diante da noite , precocemente chegada, após um dia puxado , que nada se pareceu com o dia que antecedeu o anoitecer de ontem, sinto-me um tanto vazia de inspirações e estupefata com o fato.
É que esperara fazer a crônica ainda de tarde. Aconteceu o contrário. Dormi e acordei com aquela indolência de que já falei. Afora a manhã de tanto trabalho e fatigantes raciocínios.
Tudo isto, juntando a crônica de ontem, que levou os meus leitores a uma procura inusitada, fiquei intimidada. Valha-me Deus, dois textos, em dois dias seguidos, tão procuradas, não é nada fácil. Bate um receio de não agradar brasileiros, ou americanos, ou europeus ou os orientais. Inteligentes pra caramba...
Com todos os critérios incorporados, busco um tema que seja atraente ou , pelo menos, o descrever do cotidiano.
É.... com tantos trabalhos na ordem do dia, ainda encontrei tempo para uma prosa. Fomos lá e fomos cá e lá se vai a conversa sobre filhos. É um assunto que não se esgota. Pequeninos, jovenzinhos ou jovens estamos, '"por tabela ", vivenciando a vida de cada um.
Poxa , incrível como eles nos deixam amarrados aos fatos e aos sentimentos. Quem é mãe , sabe disso. E como sabe!
Mas, deixemos esse assunto para um dia especial, especialíssimo, como é o Dia das Mães.
Confesso, leitores queridos, que hoje não há um tema focado e eu deixo com vocês a curiosidade sobre que assunto escreverei amanhã. Este vem depois. Há tempo para mim e para vocês. Isso já é estimulante!

(*) a crônica sai sem quebrar o meu prazer de todo dia. Sai, sem sal, mas sai. Hoje, eu digo: leiam....hahaha.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

É A VIDA!!!!


Pensei muito em não escrever esse texto. Mas, após uma "forçação de barra", resolvi tocar o barco.
Acho que o escritor amedrontado não é um autêntico escritor. Temos, apenas, que manter o respeito, a justiça e a solidariedade. A verdade, acima de tudo.
Emocionalmente não estou nos melhores dias, ou melhor, não estava. Superei a intranquilidade, seguindo mesmo o tanto que aprendi, lendo.
Se vocês não sabem, leitores, vim de um lar católico, onde nossos pais nos educaram ensinando a humildade como a virtude das virtudes.
Como deputado, várias vezes, secretário de governo, bacharel em Direito, Diretor de Centro de Filosofia da UFPE, escritor e historiador, meu pai foi um dos mais simples dos simples.

Frequentou altas rodas sociais e em nossa casa passaram Ministros, Governadores, Presidente da ABL e muito mais. De gente mais simples até os Reis da Inglaterra, estiveram meus pais em grandes momentos.
Foi uma lição de vida. Meu pai nunca se deixou ser orgulhoso e nem acreditou no poder como eterno. Dizia ele: "O poder é efêmero." "Terminamos todos no mesmo lugar, comidos por cobras e escorpiões."( Livro: Reflexões de um fim de século.)
Quando morreu teve honras de um grande homem. Era o final de sua vida tão íntegra. Quanta falta e quanta saudade!
Hoje, a coisa , às vezes, é diferente. Esquecem tudo por um bom espaço. Olho , com vivência, para muitos espetáculos e não entendo o porquê dos porquês.
Já disse, estou no meu tempo, que não comporta inseguranças, frivolidades e medos infundados. Conheço os invejosos, os pobres de espírito, os bons e os conta vantagens. Nada mexe comigo. Se houver indício de perturbação, deixo que o conteúdo entre por um ouvido e saia por outro.
Não me sinto mais com tantas ameaças por dinheiro, fico na minha e vivo o meu momento de maturidade como profissional e não mais como amadora.
Enganam-se os que imaginam que não mudei...vêm com torturas quando, neste momento, já não me tocam mais. Coitados dos coitados!
Afinal , não sei se estou mais egoísta. Desculpem se pareço. Curtam as suas glórias , que eu curto as minhas. Pelo sim e pelo não, a realidade é que vibro, sim,
com os meus ganhos, no meu tempo.
Para alguns, adeus... Para outros, xô pavão!!! chegou o seu tempo. A fila andou, eu mudei e teve quem não percebesse!
Passado o luto, tudo voltará ao normal ou tudo será o habitual. É a vida!!!! e as metas para sermos felizes...

(*) A crônica está mais séria. É para lerem e refletirem. Depois, comentem no blog. A autora aprecia.
A figura está repetida porque eu amo... e muito.

domingo, 26 de setembro de 2010

E, Aí, ME SENTIREI FELIZ....


Segui o ritmo do domingo, acordando cedo para o meu delicioso banho de mar. Chegou o verão com todos os atrativos que a natureza nos dá.
Já trocamos os vestuários para os mais leves.
As jovens usam os seus vestidinhos mais frescos e , até, mais audaciosos. Muito bem fazem elas. Este é o seu tempo, que não é o meu, embora tenha eu a desfrutar maravilhosas sensações sensatas e até insensatas...dentro dos meus limites: sem mais e nem menos.
A princípio todo o dia parece igual, mas contrariando um pouco a letra da música de Chico Buarque:" todo dia ela faz tudo sempre igual", sabemos que ele, provavelmente, se referia a uma determinada pessoa e nós temos as nossas obrigações, em sua maioria variáveis, alternando, inclusive, trabalhos com lazeres. Se assim não fosse, estaríamos comprometendo a nossa qualidade de vida.
Mas, hoje tive uma surpresa agradável, pelo menos para mim. Recebi e-mails dos Estados Unidos, acusando a leitura do meu blog e melhor, leitores, fazendo comentários elogiosos.
Quando criei esse espaço, não pensei que ele fosse até a Europa e Estados Unidos. Já foi até ao Oriente. Também, tinha graça não chegar na China...dá para entenderem?
Hoje foi um dia de novidades. Pessoa de alto nível virou-se e disse para mim: você escreve muito bem e esse fato é a porta de entrada para se reconhecer uma pessoa inteligente.
Longe eu de estar me elogiando.Pobre de mim!
Mas, seguindo o raciocínio de Clarice Lispector, vocês, leitores, são os próprios escritores. Então se diz respeito a mim, diz a vocês e , como tal, tenho que lhes comunicar, não acham?
Continuo em minhas leituras enriquecedoras.
Hoje, lendo sobre Chico Buarque, encontrei um Pensamento dele que eu desconhecia.
Não sei vocês. Pelo sim , pelo não, vou transcrevê-lo:
" Sabia, gosto de você chegar assim, arrancando páginas dentro de mim desde o primeiro dia."
Achei sugestivo para reflexão em dia de domingo, onde o amor, às vezes, está em alta...
Tenho a impressão de que alguém haverá de se identificar.
E, aí, me sentirei feliz!

(*) a crônica é domingueira e, portanto, leve, levíssima. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

sábado, 25 de setembro de 2010

PERMITAM-ME, AGORA, QUE EU EMUDEÇA....


Lutei e relutei entre duas escolhas: descansar, pois estou fatigada, e a vontade de escrever.
Já estou sentindo falta desse espaço, posto que as minha crônicas são, praticamente, diárias.
Mas, os dias não são tão iguais como parecem...
Recebi alguns e-mails questionando a lacuna de ontem. Agradeço pela falta que eu faço. É, para mim , bastante salutar e gratificante saber que muitos dos meus leitores procuram esse espaço. Até de Portugal veio a mensagem. Puxa vida, venho atingindo lugares bem distantes, envolvendo a Europa, em vários países.
Como falei, em texto um tanto anterior, o leitor é mesmo único e estranho. Acho, no meu entender, que uns se identificam comigo, outros se habituaram, há quem tenha curiosidade e, sei lá mesmo o quê. Deve haver alguns que até não gostam. Querem comentar o bom ou o ruim. Será?
Estive lendo por estes dias. Essa prática tem sido diária. Leio e releio. Tenho Lya Luft como minha grande escritora, em tempos atuais. Quase a minha guru.
Pensando nela, tenho tirado deduções sobre perdas e ganhos, tema abordado em livro que tenho na cabeceira.
Impressionantes os seus argumentos. Quem não tirar bom proveito dos seus livros, constituirá exceção.
E aí vai uma das minhas muitas reflexões: a idade madura com os seus muitos ganhos. Não haverá a balzaquiana de se entregar como antigamente.
Concordo com a grande escritora quando afirma que na idade madura não se está pior. Estamos diferentes. Talvez, mais segura e menos tensa do que quando se tinha 20 anos.
É preciso ver de frente o nosso momento e encontrar objetivos , saídas, amigos e metas para se sentir bem, com menos aflições e menos frivolidades. Ou será que aos 50 anos já nos encontramos fadados à falta de encantamento da juventude?
Uma afirmativa seria o próprio afastamento da vida, que pode ser feliz, até que se tenha, pelo menos , lucidez.
E, seguindo o raciocinio de Lya Luft, repito o que disse a escritora:
"A vida não está aí para ser suportada ou vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada."
Diz, ainda, a escritora: " o essencial não tem nome e nem forma: é descoberta e assombro, glória ou danação de cada um."
Saio do meu espaço, dizendo : que teria eu a acrescentar?
Permitam-me, agora, que eu emudeça....


(*) A CRÔNICA ESTÁ AÍ....LEIAM E COMENTEM NO BLOG. a AUTORA MUITO APRECIA.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

PELO MENOS UMA VEZ....


As horas se arrastam hoje, insistindo em não terminarem o dia. Após uma soneca, dessas que nos deixam, ainda, um tanto indolentes, pensei em fazer um conto. Nada melhor do que mudar o meu estilo, pelo menos uma vez.
Senti que não seria o momento. A inspiração florescia, mas eu me achava sem muita garra para topar esse novo texto.
Finalmente, o relógio bateu dezoito horas. Com o sol desaparecido, abri o janelão e me pus a olhar a natureza como quem quer desfrutar deste espetáculo natural, adentrando a noite.
A lua surgia com todo o seu esplendor e eu tentei aproveitar o momento, sem emoções que me tirassem de um estado de plenitude. Era preciso me desgarrar de um dia fatigante, onde o trabalho profissional foi o meu tema central.
Confesso, leitores, que o meu estado de espírito atual vacila entre a dureza da responsabilidade e o bem estar que me faz sentir viva.
Começo o dia muito cedo. Exercendo um tipo de trabalho intelectual, que envolve conhecimentos abrangentes e minuciosos, sinto que é preciso me abstrair mais do que faço.
Mas, o anoitecer está delirante. Nada de perder tempo com filigranas que não trazem nada de belo. Seria uma tolice de espírito e uma perda de tempo, tão ímpar parece a chegada da noite, aos meus olhos...
Quantas vezes tenho dito da minha vontade em fazer poesias e não poemetos, como denomino os que faço.
Na verdade, não estou excluída de ser poetisa. Ainda estou bem longe da idade em que Cora Coralina, grande escritora, começou a escrever. E que literatura nos deixou com o seu saber , somente manifestado com a idade já avançada.
A vida tem dessas coisas... e , ainda, tem gente que duvida de tudo que não constitui lugar comum.
Vivem sem ousadias, muitas vezes distantes de acreditarem que a vida é bela! e que o tempo sempre é tempo, sem divisões e sem turnos. Entendam, conforme tentei ser clara....

(*) a crônica está aí postada. Fiz com gosto. Leiam e comentem no blog.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

PENSAMENTO


"Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores." (CORA CORALINA )

terça-feira, 21 de setembro de 2010

E COM OS SEUS DESEJOS....


Interessante a vida e o ser humano!
Quando se é psicóloga fica, talvez, mais fácil interpretar as atitudes e os pensamentos do indivíduo, com suas motivações intrínsecas atuando, com suas vulnerabilidades, com o seu eu , latente ou manifesto, e com os seus desejos.
Quando se estuda de Freud a Lacan, os comentários/conteúdos das pessoas são vistos à luz de uma ótica mais profunda.
A Psicanálise , com Sigmund Freud e seus discípulos, continua em evidência e, na medida das necessidades e condições do indivíduo, tem resultados bastantes significativos.
Na verdade, estou quase entrando nos meus conhecimentos científicos, quando a minha intenção é ,apenas, de dar umas pinceladas e mostrar a veracidade da interpretação dos conteúdos verbalizados, ou reconhecidos pelo psicólogo, num convívio com o outro.
Esta segunda crônica, neste dia, surgiu de um estímulo inusitado, que fez eclodir os meus impulsos e me levou a escrever em frações de segundos.
Admito, até, que algo não me fez bem. Fica comigo, guardado e muito bem guardado, o que motivou o texto, posto que não é de bom alvitre lançar num espaço , onde tenho leitores do Brasil a China.
Penso que devo dizer ao meu leitor que estou num momento de certas mudanças que foram tomadas para que houvesse um maior contentamento pessoal, não tão íntimo, pois faço questão de manifestá-lo neste espaço tão público, como se sabe.
É um momento meu, sem intimidade como parece ser interpretado.
Nada aqui é infamiliar. Tenho escrito na mesma sintonia , que sempre caracterizou o meu blog e atraiu leitores, mais do que o esperado. Isso me deixa gratificada e meio.
Esta necessidade de escrever mais uma vez está consolidada. E que me desculpem se foi demais a dose dupla. Caso contrário, manifestem a sua satisfação que, provavelmente, só me fará bem!!!

(*) a crônica está aí. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

APÓS MUITAS OUSADIAS...


Caminhei muito para discernir entre o que é desejável e aquilo que não é. Foram tentativas e erros, além de atoleiros, que me fizeram cair e depois levantar.
Achava eu que amar, só a compreensão. Depois de muito, descobri que o amor envolve, talvez, muito mais o gostar da incompreensão.
Conquistei a liberdade após muitas ousadias. Andando , experimentando e sentindo o abstrato das situações, fui capaz de entender o bem que me faz sentir a brisa, a gente passando e até o panorama que se apresenta aos meus olhos.
Não é necessário ser proprietária de prédio monumental à beira do mar para desfrutar da beleza panorâmica que nos deixa mais leves e mais contentes.
O sentir em nossas entranhas de tanta maravilha é um liberar de tensões, necessárias ao nosso bem estar físico e espiritual.
Os melhores sentimentos de satisfação podem vir de contradições entre o amor e o rancor. Enfrentando situações inesperadas, chegamos, às vezes, à conclusão de como se deve viver para encontrarmos o contentamento e a felicidade.
Por metáforas, ou não, entendemos e chegamos a caminhos certos que, antes, pareciam, inimaginável, encontrá-los.
As minhas experiências, umas sofridas e outras muito bem aproveitadas, constituíram o caminho, curto ou muito longo, para minhas mudanças. Tornei-me diferente, como já disse, e indiferente, quando necessário.
Passamos por muitas situações não fáceis de serem superadas. A persistência e a fé em Deus constituem as mediadoras para que , após lutas e reflexões, cheguemos a um patamar que termina sendo o denominador de um viver feliz.
Nada de se incomodar, negativamente, com a felicidade alheia. Construimos o nosso viver com o alicerce de nossos próprios desejos e possibilidades.
Depois de tantas aprendizagens e práticas eu sou eu e o meu pequeno mundo, mas sem egoísmos e nem falta de solidariedade. Que mais teria para modificar?
Fica aqui um espaço para sugestões...

(*) a cronica sai hoje nascida de uma ambivalência de atitudes que se instalou na madrugada. Mas, com tantas aprendizagens, saí do conflito com facilidade. Para vocês, leitores, deixo um lado desconhecido e outro manifesto, sem mistérios, porém pessoal. Só....Leiam e comentem no blog.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

MAIS NADA A DIZER...


Confesso, leitores queridos, que passei alguns dias um tanto voltada à reflexão. Talvez, lendo e pensando, até surgir, novamente, alguma inspiração que me levasse a escrever.
Não sou tão diferente de todos. Tenho as minhas fases que me levam , como bem se disse , "a ficar escondida e em outras a sair na rua..."
Acho que, possivelmente, dar uma parada no cotidiano deve ser bom. Afinal, chegamos a conclusões mais bem pensadas e tomamos deliberações que fazem sentido e onde a razão prevalece.
Além de tudo, preciso me posicionar, realmente, quanto ao meu livro, cujas crônicas já totalizam quase quinhentas, das quais serão selecionadas as preferidas e , talvez, as melhores.
Há muito me refiro ao fato. Mas, há um momento certo para nascer a obra e é esse momento que irá surgir de um instante para o outro.
Penso que adquiri bons amigos que me acompanham no dia a dia e para os quais quero , sempre, ser um momento de relax e de prazer. Escrever faz bem. Ler terá que dar, também, a quem o faz, um motivo, no mínimo de uma real catarse.
Venho pensando muito. Talvez, demais. Preciso estar sempre em sintonia com os meus leitores e isso, acho eu, já estou lá se vai tempo. Com certeza cativei pessoas que estão perto e, outras, distantes. Como tudo isso me faz bem!
Nas minhas leituras, li Clarice Lispector. Chamou-me atenção a resposta dessa grande escritora, poetisa e pensadora, quando respondeu sobre o que é esse personagem leitor.
Disse ela: " O personagem leitor é um personagem curioso, estranho. Ao mesmo tempo que inteiramente individual e com reações próprias, é tão terrivelmente ligado ao escritor que na verdade ele, o leitor, é o escritor."
Maravilhosamente bem definido, termino aqui. Não há mais nada a dizer, por hoje!

(*) A crônica reflete o meu momento. Leiam e comentem no blog. A autora muito aprecia.

sábado, 18 de setembro de 2010

O SEGREDO DO BEM ESTAR...


Difícil compreender tantas mudanças de comportamento e tantas atitudes jogadas ao vento, posto que nada trazem de conteúdo que se aproveite. Fui vítima e fui dona das situações, tirando proveito ou não.
A gente é assim e é assada, fala sem pensar, mente por nada e ainda se apresenta como se fosse senhor do pedaço.
Deus dos céus, ainda bem que mudei de postura e aprendi a me comportar diferentemente, debaixo de pau e de pedra.
É certo que quebrei a cara e sofri tristezas sozinha , até chegar a um limite e a uma conformação que me tiraram de tempo, na hora mais certa das certas...
Mais um sábado sem muitas distrações, mas adocicado pelo carinho que o nosso próprio lar nos proporciona.
É preciso tirar proveito das situações, sem que estas impliquem, necessariamente, festejos e saídas desnecessárias.
Hoje estou curtindo o aconchego do lar à base de novelas e de filmes. O importante é entrar no rítmo da situação, sabendo ser feliz de uma maneira ou de outra. Até aprendo a filosofar para sair por metáforas quando a situação permite.
Lá me vou eu curtir a minha varanda debaixo de uma lua prateada e de tres estrelas que piscam e, até, iluminam o terraço. Quero ser feliz à minha maneira e passar para o ouitro o segredo do bem estar.
Que bom quando assim acontece. Aumenta a minha satisfação e gratifica todo o meu ser.

(*) a crônica está aí um tanto impensada e sem muita força, mas está. Leiam e comentem no blog.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

DIFERENTE E INDIFERENTE...


Nem eu mesma sei o que realmente acontece com a minha pessoa neste período de questionamentos inusitados, onde a roda giratória corre mais do que o habitual.
Costumo dar uma parada em minhas atividades e repensar os fatos. Mas, diante do inexplicável, tenho, às vezes, a impressão de que o melhor será seguir o rumo da carruagem.
Já falei, em texto anterior, que estou diferente e indiferente. Isto me faz sentir melhor...Valha-me Deus! que Ele cuide de mim...
Sabe-se que a toda ação corresponde uma reação. Assim sendo, adotei um comportamento para me defender e não passar por coitadinha.
A maturidade me levou a voos mais altos, obviamente. Toda experência de vida amadurece o indivíduo e depois de poucas e boas, temos que seguir o nosso caminho, altiva e, no meu caso, bastante perspicaz. Essa já é uma característica que, parece, nasci com ela.
Leitores, quando se tem metas, quando se tem uma inspiração que flui a toda hora, a gente tem objetivos e não se sente só. Por aí tenho seguido o meu caminho, sem me incomodar com as tolices alheias, sejam elas maliciosas ou não.
Terminou hoje mais uma semana de trabalho, que me fadiga, mas ao mesmo tempo me faz sentir viva. Muito viva! Contraditório ou não, esta é a verdade que me faz bem.
Não me imagino sem obrigações. Estas me deixariam sem rumo e sem graça. Quanto mais, agora e doravante, que minha mãe padece em leito enferma e eu não posso desfrutar sequer o carinho de suas palavras. É para mim uma falta incalculável. Estive hoje a conversar com uma colega toda a falta que minha mama faz.
Não imaginei que tudo fosse da maneira que tem sido. Jamais.
Difícil prever, mas nada apontava para tanto.
Sem muita graça, apática por causa com fundamento, vou me indo, na certeza de que o amanhã vem depois!!!

(*) a crônica sai mesclada de acontecimentos não muito claros e de outros bem à vista, sempre num tom que é meu...leiam e comentem no blog. Por que não fazer? não esperem que seja tarde...

DESTAQUE


"O ator, no palco, é um artista; no camarim, um solitário" ( NILO PEREIRA, meu saudoso pai)

(*) Na foto, o meu saudoso pai e a minha mama querida

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

NÃO PODERIA SER DE OUTRO JEITO....


A gente passa por tantas situações vexatórias, as quais podería-se ter evitado não fossem os impulsos, a imaturidade e , até, a ingenuidade. Ah, se os tempos pudessem voltar atrás, eu não teria insistido em tamanhas tolices, reconhecidamente inocentes.
A vida ainda é uma incógnita , quando falamos nas reações dos indivíduos. Existem os bons e os que se vestem de bondade para agirem com traições e, até, com malícias.
Ah, o tempo, este me ensinou muita coisa. Educou-me e eu aprendi a reconhecer o indivíduo verdadeiro e aquele que usa a máscara da perfeição e nos deixam extasiados perante pseudo atitudes.
Hoje sou outra. Indiferente e diferente. Não sofro com as humilhações infundadas e nem insisto em pedir, quase a mendigar. Já sei quem está do meu lado e quem me engana.
Também, não poderia ser de outro jeito. Foram tantas humilhações, tantas decepções e o mundo que, girando, me deixou em altos e baixos...
Já falei e repito: a maturidade não é de toda uma perda. Ela nos traz a segurança e a explicação do muito que nos enganou durante tanto tempo.
Cai a tarde e cai a máscara dos enganadores, pois hoje tenho ciência e consciência das atitudes que preciso tomar, mesmo que fique mais isolada e mais reflexiva.
Tenho escrito, nestes últimos dias, de modo muito pessoal. O meu blog vai e vem, mas sempre numa sintonia que é mais sensibilidade do que uma realidade tão crua e tão sem polimento.
Evidentemente, que , sendo feminino o meu espaço, eu falo deste lado com toda veemência e deixo que a imaginação voe alto.
A mulher merece carinho. Não é em vão que Deus nos fez tão caprichadas!

(*) a crônica está aí. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

E COMO "SUBI NO PALCO"....


Acostumei-me com o fato de fazer as minhas crônicas diretamente no computador. Assim, sempre que escrevo no papel, o texto perde o sabor e eu termino por jogá-lo fora. Incrível como os nossos gostos vão se modificando a cada dia.
Na verdade , leitores, não há hoje em mim uma inspiração maior, como foi ontem com a crônica em que eu me desnudei quanto aos meus sentimentos em relação ao mundo, que não foi, por um período, bom como eu esperava.
Este texto a que me refiro foi para mim muito gratificante, do ponto de vista que eu joguei fora, perante os meus leitores, situações encobertas e que me angustiavam. Contei como venci alguns tormentos e como "subi no palco."
Já disse, certa vez, que uma crônica que me faz muito bem, termina por abafar outras inspirações posteriores. É como se eu não quisesse escrever algo que não se comparasse ao que foi feito no dia antes....
A tarde de inverno de hoje, contrastando com o mês de setembro, também me deixou mais contida e mais reservada em meu quarto.
Tento falar de outras facetas da minha vida, mas há algo que me entrava e eu penso que o melhor é deixar para depois.
Encontrei hoje com uma colega, rara de ser vista, no meu local de trabalho. Dela recebi tantos elogios, que não posso deixar de registrar. Estava entusiasmada com o meu blog, a jovem amiga Leda. Isso é bom.
Ainda não contei, neste espaço, que fui convidada para lançar o meu livro em São Paulo. Não que tenha baixa auto estima, mas encheu-me de grande satisfação. Agora é pensar e alçar voo.
Sem se referir a minha pessoa, ou sim, acho que o sul descobre talentos que se acham encobertos por olhos que , talvez, não leiam com profundidade o conteúdo e a sintonia do que mostram tantas pessoas nas suas crônicas.
Que o mundo cante a beleza que traz o indivíduo portador de intelectualidade e que tem para dar um pouco, ou muito, de um saber maior!
Todos terão a lucrar. Acho eu....

'(*) A CRÔNICA SAIU LEVE, COM ALGUMAS NOVIDADES. LEIAM E COMENTEM NO BLOG.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O QUE EMUDECI POR LONGOS ANOS....


Não foi tão rápido como pode parecer...foram meses, anos e mais anos. Experimentei amores e dissabores, verões e invernos, afagos e gritos, promessas e dívidas, vitórias e decepções, felicidades e muitas tristezas.
Em meio a um turbilhão de acontecimentos e de sentimentos, pesando e medindo, tive durante longo tempo mais ingratidões e inverdades para comigo do que ganhos e glórias.
Pensei estar no chão e perdi, sem imaginar o tamanho das atitudes de tantas criaturas.
Confesso, leitores, que durante muito tempo sofri mais do que sorri...
Acreditei e desacreditei. Fui vencedora e fui mártir. Chorei mais do que imaginei. Perdi um tanto da minha juventude e até da minha infância.
Havia uma cortina que eu tinha medo de abri-la. Escondi o quanto pude os traumas e os desejos. Vivi muito sob as amarras que proibiam me desnudar.
A solidão já me fez morada, enquanto eu persistia em usar a máscara que encobria os meus olhos marejados d'água.
Foi difícil este longo período, mas aqui estou, altiva e indiferente, para mostrar que venci barreiras e invejas.
Hoje falo o que emudeci por longos anos. Trabalhei as minhas revoltas e cheguei ao ápice da vitória.
Não foi fácil. Foi até muito difícil.
Já quase um pouco distante da maturidade, joguei fora os piores sentimentos que me agoniavam. Ignorei os mentirosos e os insensatos. Abominei os ingratos. Perdoei os maliciosos. Acreditei em Deus e rezei demais.
Fiz várias mudanças. Ousei o quanto pude.
Já havia sido um poço de injustiças. Não tinha mais nada a perder.
Subi no palco e olhei de cima para quem me fez sofrer!
Louvado seja Deus.

(*) a crônica foi escrita, como se já tivesse pronta em minha mente, em frações de segundos. Gostei...agora leiam e comentem no blog.

domingo, 12 de setembro de 2010

PENA DELA E DE MIM...


Foi-se o final de semana atribulado e prazeroso, numa contradição de sentimentos de prazer e de tristezas, característica da realidade, que nem sempre é boa.
Os melhores momentos, já relatados no dia de ontem por mim, constituíram o que houve de melhor.
Hoje passei a manhã com minha mãe querida.
Confesso, leitores, que estava ela , talvez, num dos seus piores dias, entregue a uma debilidade física que se completava com um olhar ermo, caladinha e encolhida. Que tanto sofrimento em uma pessoa que sempre foi sinônimo de amor, de santidade e de doação.
Ainda assim, permanecia sem reclamar e sem agredir, fiel aos seus muito bons sentimentos, que sempre foram marcas de seu comportamento.
Deus, na Sua Perfeição Plena, haverá de estar preparando um bom lugar para ela.
Segurei-me para não desabar no choro. Que poderia pensar ela, se eu chorasse?
Tive vontade de dizer do meu amor, da minha saudade de tempos idos, do medo de perdê-la e do meu pavor em não ter mais o referencial de figura materna com toda maturidade que me pertence...
Mama, você que sempre foi o meu chão, a certeza das minhas certezas, a criatura que nunca me faltou, como poderia, agora, estar desse jeito ? Senti muita pena. Pena dela e de mim...
Que Deus seja louvado.

(*) a crõnica sai pequena. Não poderia me estender neste espaço...leiam e comentem no blog.

sábado, 11 de setembro de 2010

MAIS SENSUAL E COLORIDO....


Em plena noite de sábado, já passadas das 22 horas, a calmaria do momento dá motivos para reflexões e outras motivações, sensuais ou não, que nos deixam mais felizes ou, pelo menos, em estado de contentamento...
Sinto que a maturidade não é de toda preocupante, ou melhor, tem suas características peculiares e proveitosas.
Quando se tem um amadurecimento já não se deixa de justificar o que antes parecia injustificável e, até, preocupante. É quando admitimos que em fases anteriores tivemos determinado comportamento porque era o melhor, mesmo que na atualidade já não agíssemos desta maneira.
Após os quarenta anos, já somos capazes de nos redimirmos por reações inexplicáveis e provocadoras de arrependimentos. Pelo que se vê, a maturidade não traz , apenas, perdas.
Mas, nem sei o porquê destas minhas abordagens quando hoje é sábado à noite e tudo parece mais sensual e colorido.
Amo a noite e tenho desfrutado dela em muitas ocasióes, desde os tempos de adolescente quando me requintava para viver momentos de festas de brotos até as boites mais amenas, é bom frisar.
Hoje, já mudados alguns hábitos meus por circunstâncias da vida, ainda sinto um enorme prazer em frequentar lugares e Restaurantes, que apetecem o físico e a alma, numa penumbra bastante atraente.
É bastante nítida esta minha atração pela noite e notória o bem que ela me faz, como se até o passeio de carro me deixasse mais eloquente porque na noite tudo é mais bonito...
Mas, hoje, o meu sábado foi curtido em pleno por do sol , adentrando à noite. Nem por isso, deixou de ser interessante e prazeroso.
Encontro-me na minha varanda, meu lugar predileto, descortinando um céu estrelado e uma lua prateada. Assim sendo, a noite não deixou de ser um motivo de atração e tanto.
O deslumbre dela me deixa pronta para curtir o bom da vida e o melhor dos melhores.
Na maturidade, fazemos, também, mudanças. E estas são, muitas vezes, motivos para maiores prazeres, para menos arrependimentos e perdões mais bem pensados.
E, aí, meus leitores, dá para entender que o momento é mais aproveitado e menos vulnerável a tristezas pecaminosas? Somos mais donas de nós. O diálogo deixa de ser um monólogo a dois. O amor não significa mais tanta servidão. As amarras estão quase que totalmente desgarradas. E nós mais seguros. Muito mais!
Para que, então, queixas infundadas?

(*) a crônica está aí... leiam e comentem no blog!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

"EU ME PERMITO VER COM OS OLHOS........''


Ainda não sei por qual motivo e porque cargas d'águas, escrevi , ontem, uma crônica que julguei razoável e esta se foi por problemas na internet. Será?
Pensei um pouco e não refiz, achando que algo deveria haver para eu não postar o texto. Desta forma, ficou escrita na minha mente de forma interrogada. Pelo sim e pelo não, melhor evitar. Guardei-a na memória e, até, rezei!
E lá se vai mais uma semana do mês de setembro numa velocidade inesperada, deixando a nós atônitos e pensativos. Com as eleições nas portas, estamos nos últimos dias para escolhermos nossos candidatos.
Mas, como nada entendo de política, este tema a mim não compete.
A chegada do verão veio "com força" ( expressão usada por meu saudoso pai, escritor Nilo Pereira.). E , com ele, uma vontade imensa de curtir o mar e aproveitar a delícia que ele me faz desfrutar.
Aqui já disse, inúmeras vezes, o quanto me faz bem um banho de praia, acabando com as tensões do dia a dia. É uma catarse, para mim, indescritível.
Ainda é tarde. Sentada na minha varanda como, habitualmente, faço, eu posso ver o por do sol encantadoramente lindo, deixando que a noite chegue e tome o seu lugar, dando vez aos notívagos que desfrutam desse turno por eles adorado.
Há um quê de silêncio nesta hora. Posso ouvir, de muito longe, a Ave Maria cantada numa sonoridade que faz bem a alma e ao meu ser todinho.
Desculpem, meus leitores, se incomoda a minha sensibilidade aguçada e as minhas divagações a que me entrego, deixando que os meus desejos sejam satisfeitos.
Não estou em estado de nirvana, mas , vez ou outra, eu me permito "ver com os olhos" e me entregar a todo um espetáculo da natureza.
Confesso que , pensando não estar inspirada, sentei-me no meu terraço onde os pássaros cantam e entoam uma canção que me eleva e me deixa leve.
Aí está o texto. Há gosto para todos. E quem sabe não deixo alguns leitores inebriados, isso é muito, com a minha sensualidade que a natureza me dá!!!

(*) o texto está postado e pronto para ser lido. Que tal fazer um comentário? A autora muito aprecia.
a imagem que ilustra o texto está repetida, posto que adorada!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

AS ESTRELAS, AINDA, NÃO.....


A tarde foge dos meus olhos como quem deseja partir. Eu tento segurá-la e até peço para ficar , mais um pouco. E assim tem sido nos últimos dias. Sinto como se não pudéssemos realizar tudo que planejamos e fazer as escolhas que pretendemos.
Estava precisando viver o dia e pensar mais um pouco. Para mim, ainda não era hora da noite chegar com todos os mistérios, que o escuro nos cerca.( ESCURO SEM LUZ E ESCURO NO SENTIDO FIGURADO.)
Este momento é o tempo da minha solidão, de pensar mais profundamente, de curtir a minha varanda e de imaginar o futuro, mesmo que inimaginável.
Tenho a impressão de que a persistência dos nossos desejos terminam por concretizarem-se. E que venham os bons desejos e os bons sonhos...
E, aqui, estou eu, chamando a tarde e tendo que me acostumar com a noite que, para mim, é mais noite quando a madrugada aponta. E, quem não sabe disso? Quantas crônicas não desenhei na madrugada, fria ou não, acompanhada ou solitária!!!
Tenho pensado , talvez, mais do que o necessário. Não consigo me acostumar com mudanças drásticas. Estas não deveriam acontecer sem nada que justificassem. Tenho me trabalhado o que posso, só não quero ser conivente com a frieza dos seres humanos que, por vezes, rodeia nosso círculo de "amizades."
E lá vai eu, segurando a tarde , contanto que possa escrever olhando o sol... AS ESTRELAS, AINDA, NÃO...
Estou quase querendo ser poetisa. Acho que falta muito, mas as minhas colocações passam pelo encantador dos dias e noites, que tanto mexem com os escritores.
Que passem os momentos e venham outros, cobertos de fé, de esperança, de gratidão e, principalmente, do Perdão. Não importa que seja dia, noite ou madrugada cinzenta.
Que a paz seja o denominador comum de todos os nossos sentimentos. Que a certeza vença a insegurança e que o amor seja o norteador das nossas ações!!
E que Deus seja louvado.

(*) a crônica é minha e de vocês, leitores. A vida não é tão diferente para um e para outro. Leiam, reflitam e comentem no blog. Acho que, desta vez, Shirley comenta!!!!será? quanto tempo!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

OS TEMPOS MUDAM...


Estamos em plena madrugada do dia 7 de setembro. Perdi o sono, mas não esqueci dos antigos Dias da Pátria, quando estávamos sempre a postos para assistirmos os desfiles deslumbrantes.
Sinto que hoje já não há um desejo por essa comemoração, ficando as famílias preocupadas em curtirem os feriados em suas casas de campo ou de praia.
Os tempos mudam e os interesses variam de acordo com a época. De qualquer forma, poucos são os que celebram, constituindo uma minoria no palco da vida.
Estando em estatdo de vigília, lembrei-me de escrever no meu espaço. Essa minha preocupação se deve ao crescente número de leitores que totalizam mais de cinquenta por cento do que eram. Fico satisfeita e vaidosa por esse aumento, prova de que o meu blog está sendo atraente ou que suscita alguma curiosidade. Escrevo com a pena do coração e ilustro com sensibilidade.
Aqui para nós, eu mesma, autora e escritora deste espaço, me pego a admirá-lo, tal qual Oscar Wilde, tão narcisista quanto apreciador do belo.
Estou, mais uma vez, na madrugada acompanhando, quem sabe, um grande amigo meu, notívago e amante dos mistérios que este momento nos dá. Lembro sempre dele, nessa característica tão peculiar a nós dois, quando navegamos mundo afora, em blogs e em sites culturais.
Fosse eu mais próxima, telefonaria para constatar. Um dia faço...
Pelo sim, pelo não, que a madrugada, adentrando dia afora, chegue, pelo menos, com o mínimo de patriotismo, para que nada seja tão esquecido.
Deus seja louvado.

(*) crônica escrita para fazer passar o tempo, aproveitando para deixar uma mensagem. Leiam e comentem no blog.

"MAS, NÃO ME ADMIRO......."


Feriadão é isso mesmo. Deixei quase dois dias de escrever nesse meu espaço. Obrigada pelos e-mails , querendo saber da minha ausência. Mas, aqui estou, debaixo da pau e de pedra...
Estive lendo nesse período. Tomei, também, um banho de mar que aguçou a minha falta de bem estar físico. Agora é enfrentar com garra e muito mais.
Nessa minha ausência tive refletindo e formando juízos de valores. É mesmo, quanto mais a tecnologia se desenvolve , mais difíceis se tornam as relações humanas.
As reações emocionais permanecem as mesmas, por mais que soframos mudanças no campo da ciência e da cultura.
Além do mais, toda mudança é perturbadora. Mesmo se estivermos em relações difíceis e prejudiciais, porém estamos acostumados a essas situações. Enfrentar o desconhecido causa uma ansiedade grande.
O homem tem medo de mudar. Às vezes, tem uma baixa auto estima que atrapalha suas mudanças.
Lembro, aqui, nosso Èrico Veríssimo que disse: " Gosto de mim , mas não me admiro."
Estes dias têm sido para mim de muitos questionamentos. Já falei de algumas reflexões. Outras, de foro íntimo, ficam guardadas no mais profundo do meu ser.
Tenho experimentado momentos de muito reconhecimento e alguns de decepções, embora precedentes já apontassem para tal e tal...não deveriam ter me surprendido.
E a vida vai caminhando, com suas nuances, com nossas obrigações maternas e com a nossa responsabilidade no trabalho. Já houve quem dissesse que ter um filho é gerar e parir todos os dias. Acho essa colocação sublime e verdadeira. Quem haverá de discordar?
Mas, a noite está aí. Há uma lua no céu e tres estrelas resplandecentes. Vamos em frente.
Só não valem mentiras , falsidades e ingratidões....

(*) o texto foi escrito, mais uma vez, em frações de segundos. Leiam e comentem no blog.

sábado, 4 de setembro de 2010

ISSO, SEMPRE...


Hà alguns sábados não dou uma boa saída. Não me acostumo sem esse velho costume, que me revigora físico e emocionalmente.
Acredito que , ainda assim, vou substituindo esse hábito pelo prazer de estar em casa, realizando as minhas tarefas, essencialmente intelectuais.
Com o tempo a gente não se entrega, mas admite certas situações que se caracterizam pelo bem estar que o nosso lar também proporciona.
Como já comentei em textos anteriores, até reclusa em nossos aposentos, sentimos um contentamento que vai de uma mudança na arrumação da sala até pensamentos que se modificam e nos elevam, permitindo acharmos novos horizontes e novas formas de vida.
Admito que não ficamos para trás, mas sim, passamos a vivenciar cada fase com suas características adequadas, fazendo de nós pessoas mais ricas de experiências, sabendo melhor nos conduzirmos, sem as inseguranças e medos que a falta de maturidade nos dá...
Cada dia aprendo, também, muito mais com o meu próximo. Tantas formas de agir impensadas e tantos rigores de quem sempre teve uma postura mais rígida. Não precisamos nos surprender com o que sempre foi, em pessoas que não mudam e não crescem.
Não me acostumo com a falta de temor a Deus, embora já tenha presenciado tantos precedentes em indivíduos destemidos e sei lá o que... Gostaria, ou não, de entender comportamentos inescrupulosos os quais nunca seria capaz de praticá-los.
Acho que fui feita de perdão, sem rancores e nem mágoas. Agradeço a Deus e ao vizinho que me acolheu nas adversidades e me rendeu glórias nos bons momentos. Isso, sempre...
(*) o texto sai sem maiores compromissos. Leiam e comentem no blog.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

ESTOU NA MADRUGADA...


Sinto que a madrugada, depois de um sono dormido à força, por fadiga e falta de estímulos, o pensamento flui numa velocidade galopante, achando explicações antes obscuras.
Quando se lida com o ser humano, é preciso estar atenta a n variáveis, já que os indivíduos se diferenciam em mil facetas, alguns dóceis, outros resistentes e aqueles cujo perdão não faz morada por mais que o mundo tenha lhes oferecido flores.
Encontro-me num estado inimaginável, onde a maturidade física e emocional dão a mim uma estabilidade. Não me deixo tocar por filigranas, antes tão pertubadoras quanto inquietantes.
Estou na madrugada e neste momento não há como pensar tão erradamente...
Tenho sempre o desejo de rezar por todos, numa tentativa de trazer para eles um contentamento que, talvez, não tenham como buscá-lo, encontrando-se num caminho tortuoso , onde não veem Deus em todas as situações.
Confesso que busco a proteção divina em todos os momentos, na certeza de que o agradecer e a fé constituem a melhor das procuras e o mais certo dos achados.
Amo a noite adentrando a madrugada misteriosa, mas atraente na sua beleza interrogada. Sinto que o mistério me faz bem . É um descortinar de justificativas para o que se achava injustificável.
A inspiração, nestes momentos, me parece aguçada. Os poetas, como já disse, devem estar acordados, olhando o céu , vendo estrelas e admirando a lua...
Um dia viro poetisa e faço a minha obra prima, mostrando, aos meus leitores, a minha capacidade um pouco latente, porém, quase pronta a eclodir!

(*) O TEXTO sai rapidamente, inspirado na madrugada. Leiam e comentem no blog.
Escrevi na madrugada da sexta feira para o sábado(1.30 hs)

TÃO TRANSPARENTE COMO SOU...


Quando a gente é educada no mais fino e estruturado modelo, tendemos a ser mais cautelosas e , até mesmo, rígidas.
Sempre primei pela transparência. Não tenho porque esconder fatos e, muito menos, atitudes que possam não agradar a gregos, mas sim a troianos.
Evidentemente, que só não penso em ofender o outro, evitando palavras ásperas ou mesmo agressões reativas, originadas de mágoas e rancores.
A transparência, que não tem objetivo de ofensas, é para mim um dos principais traços que caracterizam a minha pessoa e o meu jeito de ser e de agir.
Aquele que acompanha o meu blog tem percebido o meu tom e as minhas qualidades incorporadas e aplicadas.
Com esse comportamento, venho me gratificando emocionalmente e procurado dar desenvolvimento às minhas inspirações, umas melhores e outras que, talvez, deixem a desejar.
Escrevo muito rapidamente. Vou liberando os meus sentimentos em frações de segundos. Não que essa deva ser a maneira a ser seguida. Mas, fazer o que?
Tão transparente como sou, não penso muito e , se me exponho, o problema será meu e este ainda não aconteceu...
Quem mandou eu ser dotada desta peculiaridade, sem receita feita e pronta a tempo e à hora?
Penso que, às vezes, surpreendo. Outras, estimulo questionamentos. Isso tudo me faz bem. É como se a minha transparência chegasse ao patamar da ousadia e a mim nada tocasse, saindo leve e fagueira, sem amarras, sem limites cronológicos e sem medos.
Sou assim e pronto...

(*) Ô TEXTO foi escrito, como disse, em frações de segundos. Leiam e comentem no blog. Muito aprecio!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

LEIO MUITO E INTERPRETO DEMAIS....


Há uma tendência no ser humano de se adaptar às nuances dos dias, que acontecem de uma maneira nem sempre igual. E assim vamos, sem muitos atropelos, vivenciando o que há de mais agradável, o que é menos satisfatório e , até, a solidão que, por vezes, nos faz morada.
Dia sim e poucos não, tenho passado alguns momentos em que me sinto só. Quem haverá de negar, alguma vez, não ter se deparado com um pouco de uma solidão que, insistente ou não, incomoda um pouco o nosso bem estar?
Para mim, leitores amigos, o estar só já foi muito bem trabalhado e cheguei a um patamar onde essa convivência, uma vez acontecida, se tornou uma companhia.
Se falo por metáforas ou se tento filosofar ou não, é uma realidade bastante concreta, difícil de ser explicada, mas fácil, para mim, de ser sentida. Isto me faz bem, na medida em que enfrento, sem medos e sem angústias, a companhia abstrata da ausência que se faz presente.
Acho que , hoje, estou complicando um pouco a interpretação dos meus sentimentos. Mas, para quem me conhece, já é capaz de entender todos os meus caminhos , quando navego no mundo da literatura cotidiana e dou de mim a minha maneira de ser e de me expressar.
Leio muito e interpreto demais. Esta conduta me dá uma largueza de conhecimentos que me enriquecem e me fazem sentir maior. Que bom que isso acontece!
Até a solidão , eu venço na escrita. Pesquiso para crescer e faço do meu blog a maior catarse que já busquei.
Numa dessas leituras, anotei e trouxe para vocês um pensamento de Clarice Lispector, que mostra toda a sua inteligência aplicada a um viver tão seu, tão único e tão intrínseco:
"Que minha solidão me sirva de companhia
que eu tenha a coragem de me enfrentar
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo."
Leitores, basta lerem e interpretarem Clarice Lispector para ganharem o dia. Aí está um pouquinho de sua intelectualidade e de sua sensibilidade.
Despeço-me, hoje, na certeza de que deixei uma mensagem que supera qualquer outra que tente ensinar melhor a convivência com a solidão....

(*)o texto é único na sua essência, quando falo do estar só....leiam e comentem no blog.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

DO QUE PODERIAM TER SIDO...


Devo hoje uma explicação ou, pelo menos, acho que devo. Depois de tantos textos, pensamentos, destaques e poemetos, totalizando mais de quatrocentos, começo a imaginar como tudo se desenrolou e onde vai parar. Afinal, um dia irei fazer uma publicação mais ousada, quase em forma de livro, através do meu local de trabalho, onde existe uma Editora bem conceituada.
Começo dizendo que sempre escrevi. Disso, já falei e repeti aqui. Após muito tempo, e por sugestão da minha filha, criei o blog que foi se modificando à medida que me aperfeiçoava e que as minhas inspirações tomavam novos rumos, numa largueza que eu considero avassaladora.
É perceptível que eu caracterizei este espaço ilustrando cada texto com imagens femininas, que os meus leitores já notaram e , talvez , se questionaram.
Sempre houve em mim uma necessidade de sensualidade estética, embora não tenha sido contemplada com o dom da arte e , nem também, pela mãe natureza, quanto aos meus traços fisionômicos...Já houve quem achasse que sim. Fica aí um ponto de interrogação. Não sou ingênua em grau acentuado!
Mas, aqui e acolá, dentro dos limites dos meus caprichos, fui enfeitando o blog com desenhos de mulheres, onde se vê bem uma característica notória em cada uma.
Aí está o blog feminino. As figuras, em sua maioria, únicas, repetindo eu as mais diferentes, bonitas, originais ou quase únicas em suas perfeições e demonstrações. Marcantes por passarem alguma mensagem , mostrando que chegaram para ficar ou para serem admiradas.
Tenho deixado a impressão clara de meu estilo, escrevendo sempre, ou quase sempre, no mesmo tom. Há uma enorme abrangência de temas, mas uma quase única sintonia, deixando marcas de minha personalidade ou , algumas vezes, de minha persona.
Admito que, em determinadas situações também mudo, um pouco , o meu comportamento. E quem não muda? é preciso, às vezes , seguir o rítmo da valsa, desde que não sejamos falsos.
O fato é que esse meu blog vai ser publicado a qualquer hora para ser criado outro, com novas características e outras inspirações. Já aprendi muito com esse espaço e os meus leitores me foram mais fiéis do que poderiam ter sido!!!

(*) O texto sai explicativo e manifestando os meus desejos. Leiam e comentem no blog