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DAMA DE VERMELHO

terça-feira, 19 de outubro de 2010

QUEM TIVER ARGUMENTOS....


Sempre que leio, gosto de memorizar as palavras chaves. Essa é uma das maneiras de saber, depois, fazer uma redação, um resumo e, até, contar , para algúem o que li. Isto é, se valer a pena. Conversas fiadas, é até bom esquecê-las.
Não faz muito tempo li um livro emprestado de amiga minha, onde a frase : "´A morte é a meta da vida" estava circulada e bem grifada.
Qual o quê, fiquei contrariada. Valha-me Deus, eu que nunca seria capaz de me deixar enfeitiçar por tamanha colocação. Para mim, a meta da vida é viver feliz. Isso, sim.
Se a morte é o final da vida, aí são outros quinhentos...
Conversa vai, conversa vem, comecei a pensar que a vida é feita de escolhas. Evidentemente, dentro das nossas circunstâncias, onde, para mim, não existe tempo. Em qualquer idade, posso criar maneiras para me sentir bem, já que nem a maturidade representa o desabrochar do final e nem a velhice quer dizer solidão.
Tenho reiterado nesse meu ponto de vista, contribuindo para que as pessoas escolham os seus melhores caminhos, lutando contra o desânimo e fazendo com que as opções de vida, que são muitas, sejam tomadas, visando sempre o seu bem estar.
Não existem mais motivos, nesse mundo em que vivemos, de nos deixarmos levar pelos inconsequentes e frios de ânimo.
A vida está aí, para ser vivida e bem vivida. Quem duvidará disso?
Posso , até, dar um depoimento, afirmando dos meus crescimentos interiores , que se refletem no exterior e onde a minha segurança, adquirida na maturidade, me faz ser notada , de forma mais efusiva, do que em outras fases.
A vivência nos dá muitas lições. Se soubermos tomar rumos que nos levam à felicidade, estaremos conquistando o melhor que a vida nos dá. Com certeza, seremos mais queridos, mais atraentes e bem mais felizes.
Aqui, não posso deixar de citar a frase da grande escritora Lya Luft:
"Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar."
Duvide, quem tiver argumentos...

(*) a crônica foi escrita em frações de segundos. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia e muito...

2 comentários:

  1. Amiga,

    "A morte é a meta de vida". Penso: A morte é a certeza da vida!

    Nós Psicólogos sabemos que a Psicanálise explica bem o instinto de vida e o instinto de morte, no Princípio do Prazer de Freud.

    Fiquemos com a frase da Lya Luft que encerra sua inspirada crônica, onde prevalece o instinto de vida.

    Bjos

    Rosário

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  2. Amiga,

    Obrigada pelo comentário. É esse dinamismo que impulsiona o blog.

    A sua explicação psicanalítica aborda, cientificamente, o instinto de morte, como o de vida.

    Para mim, prevaleceu o instinto de vida, quando vejo a morte no sentido de que não pode ser objetivo de vida.

    É um lado otimista, sem considerar instinto de morte, de agressividade, tão difundido por Freud.

    A sua interpretação seguiu a linha psicanalítica. Bom, muito bom!!!

    beijosssss, Eliana

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