A preferida

A preferida
DAMA DE VERMELHO

terça-feira, 29 de junho de 2010

PÉS NO CHÃO.....


Percebo, às vezes, que vou morrendo aos poucos. Não importa se físico ou emocionalmente. Quem me vê passar, talvez não saiba tudo que carrego comigo, pois tentando disfarçar a minha dor, procuro vestir a roupa que me cai bem. Da mesma forma, uso a máscara que esconde melhor as minhas lágrimas que correm pela face sofrida e triste.
Não sintam pena. A gente também se acostuma com a verdade , mesmo cruel, ou não...
É isso aí, leitores. Prometi me desnudar de corpo e alma. Aí está o começo...
Não tenho porque tanto esconderijo se já atingi o ápice da minha maturidade, já casei, já fui e sou amada nos limites esperados por uma mulher e, profissionalmente, dei um basta em tantos conhecimentos.
Na estrada da vida vou sendo elogiada por uns e humilhada por outros que, talvez, não conheçam, apesar dos seus mais e mais de quarenta anos, o que é nem a metade da vida. Por vezes, pensam comprar o mundo quando nunca pararam para refletir sobre a caixinha de surpresas que nem o dinheiro avantajado consegue debelar.
Tenho pena dos coitados dos coitados. Humilham, andam como se fossem príncipes, sorriem um sorriso sarcástico, mas no fundo provocam o nosso asco.
Livrai-me Senhor de ser um destes.
Os pés no chão nos ensinam mais sobre o viver e sobre o morrer com dignidade!
Deus seja louvado.

(*) a crônica é o resultado de um dia angustiado.Perdoem se me desnudo sem medo. É que não tenho mais amarras....leiam e comentem no blog.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

"AINDA RESTA O FUTURO......"


Apesar de tantas atribuições, do jogo do Brasil, em que saiu vitorioso, o dia passou muito rápido sem deixar rastros de expectativas, de comemorações ou de sei lá que fosse. Estranho. Foi embora sem emoções e sem algo a lembrar, sem pensamentos residuais e com uma apatia nunca esperada.
Posso dizer que o dia , hoje, foi embora como uma ventania que passa como um furacão , assanha nossos cabelos e deixa, apenas, a sensação de ter passado. Nada mais do que isso.
Às vezes, a vida nos surpreende. Quando pensamos em algo mais emotivo, ficamos parados diante de um nada que sequer abalou os nossos corações.
Falo sobre isso como se nada representasse. Mas se falo e se escrevo é porque, no mínimo, pareceu-me esquisito ou fugiu ao normal do cotidiano.
Mas passou. A esperança de o Brasil ganhar se tornou realidade. Trabalhamos e desempenhamos nossas obrigações. Passou rápido, passou sem emoções maiores, mas seguiu o seu caminho, adentrando na noite ,onde a lua resplandecente, faz que aparece, esconde-se e lá vem uma chuva insistente que se tornou já um pesadelo, diante das catástrofes que vem fazendo, principalmente na mata sul.
Acho que estou num estado de impaciência , sem vontade de viver momentos que , no fundo, não me levam a nada, por mais patriotismo que tenha eu.

Por vezes , vivo muitas ilusões e fantasias. Em outras sou realista ao extremo.
Já vivi muitos momentos. Fui triste e fui feliz, sem situações que justificassem bem uma coisa ou outra.
Fiz o bem e fui reconhecida, ou não. Plantei uma árvore com muitas rosas e colhi brotos ou espinhos. Houve, sempre, uma satisfação ou uma insatisfação sentida, doída e ,quase, mortal.
Busco muitas explicações ou deixo que os acontecimentos passem sem nunca ter feito parte dos mesmos, quando fiz. Nesses momentos, sinto-me apática, indolente e sem reações. Se é bom ou se não é, não sei...
Os meus mecanismos de defesa funcionam ou não. Às vezes só abrandam.
Chego a sentir conflitos ao ponto de ficar em dúvida sobre que roupa devo vestir, ou que acessório fica melhor.
Assim ou daquele jeito , vou vivendo, buscando o melhor que posso ter ainda.
Concordo com o pensamento de Bertrand Russel:"Quando tudo parecer perdido, ainda resta o futuro."

(*) A crônica é uma miscelãnea de sentimentos, caracterizando bem o conteúdo do meu livro, até agora intitulado: SENTIMENTOS EM VIA DUPLA. leiam e comentem no blog...

PENSAMENTO


"É fácil simpatizar com os sofrimentos de um amigo. Simpatizar com os seus triunfos, exige um coração muito nobre." ( Oscar Wilde )

domingo, 27 de junho de 2010

CICATRIZ E CICATRIZES.....


Acordei hoje muito mais cedo do que desejara. Virei e revirei na cama, tentando conciliar o sono e não consegui. Mais uma vez, senti que os pensamentos falam muito mais alto do que o corpo, que padece de necessidade de descanso.
Abri o meu coração para não deixar me acostumar com o que não devia. Abri não só as cortinas da casa , como as janelas, para ver o mundo lá fora. A gente vai, às vezes, se adaptando a um encimesmamento e a um fechamento no relacionamento com o exterior, que não devia. Disso entende muito bem Marina Colasanti.
Lembrei-me, neste momento de um texto que recebi,muito recentemente, via on line, mais essencialmente por e-mail. Tratava-se de mensagem enlatada, como denomina figura minha parental de primeiro grau, mas que deixa sempre um quê de aprendizagem, principalmente enviados por pessoas cultas, que sabem selecioná-los.
O texto trata de um tema importante: CICATRIZ. Aborda a história de um garoto que trazia no rosto uma cicatriz muito feia e que provocava repúdio dos seus colegas. Na verdade, esta cicatriz era a prova de um amor fraternal muito grande, que ele adquirira quando salvou uma irmâ sua, pequenina, de uma situação de incêndio. Era a marca da fraternidade, onde o sangue fala muito alto e o amor explode, independente do que possa acontecer. A história é linda, em sua essência e no seu chamamento â solidarieadade e à união. Comove e deixa reflexões. Isso é necessário como tomada de consciência, também. Quem ousará retrucar?
Num segundo momento, aborda a cicatriz emocional, talvez, a pior das piores. Aquela que advém de um grande sofrimento ou passagem de vida dolorosa, cuja ferida se fecha, mas deixa uma marca eterna ou quase. Difícil se livrar de algo muito marcante, no sofrimento. Esta acompanhará o indivíduo por toda a vida, provavelmente.
Se fosse escrever sobre esse tema , esmiuçaria mais, posto que vítima, das cicatrizes que pessoas assimilam por verem apenas o unilateral da história. Esquecem os bons sentimentos, o lado bom do outro, o que foi e o que não foi, alimentam rusgas e se pegam , formando uma ferida e uma cicatriz que não deixam ir embora , sem o perdão e sem uma busca de explicações que. por vezes ocultas aos seus olhos, passa a ser visto como ruim.
Essa cicatriz não experimentei, ainda, pois desprovida de rancores, perdoo e esqueço rápido. Sinto que nunca poderia ser um mal de caso pensado, a ponto de me deixar magoada.
Falaria, também, da pior cicatriz. Aquela que, quase superada,ou quase indelével, pois também existem dessas, abre-se, novamente como uma ferida mais aprofundada e mais sofrida.
Rezemos por uma mãe, que eu conheço, e que, neste momento, padece com o seu filho de 24 anos de uma ferida, pode-se dizer quase superada. A cicatriz voltou a ser ferida. Meu Deus, que horror!!
O otimismo e a esperança , a oração e os pedidos a Nossa Senhora, juntos na mesma fé, deixará que vire cicatriz, como já foi...
O texto que eu li foi bom, mas me suscitou essas abordagens reais, mais concretamente. Como vocês veem, meus leitores, fui a fundo e que fundo cruel e sofrível.
Mas, passemos a outras situações. O São João passou , como haveria de passar. Que venham outros, cada vez melhores.
A vida é assim: complexa. Só Deus e Nossa Senhora são a nossa Proteção.
Amemos uns aos outros como a nós mesmos. Assim, poderemos evitar cicatrizes emocionais. Concordam?
Também sinto o desprezo dos que parecem nem se incomodarem em me dar uma palavra de apoio e de reconhecimento.Fingem não verem ou sentirem o meu dom ou sei lá o que.... A todos, o meu perdão, a minha solidariedade, a minha palavra na hora certa, o reconhecimento de que nunca dei às costas...

(*) A crônica foi escrita rapidamente, como quase todas. As palavras fluem e eu não travo. A espontaneidade, que não fere, é muito importante, no meu entender. Leiam e comentem no blog. Não deixem para amanhã o que pode ser feito hoje...

sábado, 26 de junho de 2010

ESPERAMOS O ESPERADO...


Já não me decepcionam mais as ações e os desprezos. Estes já são esperados depois de muito repetitivos. Parece até que fazem parte de um condicionamento operante, psicologicamente falando.
Já sei quem me abraça com afeto, quem me beija sem amor, quem me afaga por interesse, quem guarda para si os juízos de valores, quem expressa verdadeiros e bons comentários, quem poderá se arrepender um dia, quem gosta e sempre gostou de mim e quem não sente e nunca sentiu afeto pela minha pessoa. Foram muitas e muitas vezes demonstrado. Valha-me Deus!
Depois de tantas e quantas, acabamos nos adaptando e nos acostumando.
Não brigamos mais com razões e nem sem razões. Há no ar uma apatia e , na prática, uma troca de desprezos ou de afagos...
Já não sei quem sentirá mais. Se eu ou os outros. Quem se alegrará mais. Se eu ou os outros.
Há uma troca de sentimentos e quem aprendeu estará, provavelmente, isento do arrependimento.
Quanto aos " grandes" professores , restará uma incógnita. Deus seja louvado.

(*) A crônica sai pequena, mas sai. Noite de sábado é Restaurante e uma visita ao meu blog. Leiam e comentem.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

SOB UM ÂNGULO MAIS SENSÍVEL...


Quando a gente está só, ou se sente só, há uma expectativa que se transforma em ansiedade , quase angústia, uma inquietação motora e , até mesmo,uma impaciência.
Essa forma de sentir e de se comportar não é regra geral. Valem aqui uma variedade de situações e de humores acumulados , que fazem de um inívíduo um ser único.
Pois é, o jogo da copa, Brasil jogando, está aí. Alguns sofridos com a
tragédia das enchentes,aqueles que nem televisões têm mais, outros dando a vida pela vitória, fazendo bolões, bebericando e gritando, como se quisessem extrapolar todas as tensões, preocupações ou , até, serem alvos de notabilidade.
Que as pessoas são complexas, são e muito. Fico no meio e, pelo sim e pelo não, tenho valores mais significativos e uma solidariedade que me faz bem. Vejo a vida sob um ângulo mais sensível. O dinheiro rola e sempre vai bater nas mãos dos afortunados.A razão ainda não sei. Mas, sei muito bem que Deus existe e é por todos nós. Isso me conforta mais do que torcer em proporções gigantescas, arriscando o meu coração, que já tem patologia. Se cardiopatas, temos que nos comportar equilibradamente. Vale a pena tanta exacerbação?
Os tolos ou ignorantes, na expressao real da palavra, se dão em proporções descomunais, como se a vitória fosse adiantar muita coisa, amanhã ou depois. Hoje, valerá um, dois tres ou quatro chops. Amanhã sobrará a ressaca e, por vezes, o bolso vazio.
Mas, vamos lá na torcida. Somos brasileiros e, de verde e amarelo, nos juntamos às forças da geral. Arriscar o placar não custa nada. Se for 3x2,para o Brasil, que seja.
Hoje quero muito mais. Quero a minha alegria e o sofrimento atenuado dos atingidos pelas enchentes que lutarão, partindo do nada. Esta é a contradição das contradições....

(*) a CRÔNICA ESTÁ AÍ, ESCRITA O JOGO COMEÇANDO. lEIAM E COMENTEM NO BLOG.
A minha ausência por 5 dias, depois explico. Deixo para vocês um pouco da expectativa de um porquê!!!!

domingo, 20 de junho de 2010

"MORRER É DIFÍCIL....


Surprendida não fiquei com o jogo do Brasil. Eu e meus palpites. Ganhei mais um bolão. Leitores, além de perceptiva, tenho uma intuição que nem todos têm.
Acho que ainda não falei desse meu lado , mas ele já faz parte da minha vida, contanto que eu não seja sufocada para dizer o que será, qual o placar e mais e mais...
A festa está nas ruas. O povo vibra e canta e chora. Qualquer celebração é motivo para bebericar e comemorar. Quanto mais o Brasil na Copa do Mundo!
Tem gente que faz um carnaval e gente que entra no samba, cantarolando e inventando músicas para não perder o embalo.
Interessante o povo. Fosse eu socióloga, faria um bom trabalho, estudando esta gente, num contexto social como este.
O jogo de hoje, no meu pouco entendimento, foi um tanto melhor. Há uma perspectiva de finais ou até melhor. Como psicóloga, embora exista quem pense que é bola de cristal(coitados!), não arrisco um palpite, aqui, nem por Decreto.
Lembro-me do meu pai em tempo de copa. Cardíaco, já enfartado, ficava no seu solar, instalado no primeiro andar, envolvido com o jogo sem assistir. Vez ou outra, vinha na escada e perguntava: o Brasil fez gol? quanto está?
Depois do jogo, sentava meu pai numa máquina de escrever, fazendo mais uma de suas crônicas . Escritor do Jornal do Commercio, com uma coluna diária, foi político(Deputado e Sedretário do Governo), Advogado,Professor da UFPE,Diretor de Centro, deixando mais de conquenta livros publicados, entre eles plaquetes e um livro póstumo: OS OUTROS.
Tenho do meu pai a genética, acho que sim, e a convivência do dia a dia.
Tempos bons aqueles. Meu pai vivo, os seis filhos reunidos, namorados e namoradas e minha mãe sadia , de uma bondade única.Mãe com todas as qualidades que são esperadas de uma figura materna.
Hoje, os tempos são outros. Meu pai se encantou, minha mãe enferma, dois cunhados deixaram o mundo, nasceram os netos e bisnetos de minha doce mãe.
Mudaram os tempos e mudamos nós. Também, o tempo não para. Há o esperado e o real. Viver não é fácil. "Morrer é difícil.'
Dizia o meu pai( Quantas lembranças!!), quando algo estava se aproximando, que "o chão estava tremendo." Doce recordação. Meu pai tinha uma espiritualidade de dar inveja. No bom sentido, é claro.
Sinto, hoje, o chão tremer mais vezes do que neste tempo. Peço a Deus que rogue por todos. O futuro é uma incógnita e o presente problemático. Coisas da maturidade...

(*) A CRÔNICA É SUGESTIVA E ME TRAZ RECORDAÇÕES.
NEM SEMPRE LEMBRO O PASSADO. NÃO QUERO QUE ME CHAMEM DE MUSEU. MAS, É NESSE PASSADO QUE, MUITAS VEZES, APRENDEMOS O MELHOR DA VIDA.... LEIAM E COMENTEM NO BLOG. A AUTORA APRECIA.

sábado, 19 de junho de 2010

QUANTO DESEJARA QUE FOSSE...


Mais uma madrugada de insônia. Também pudera, pois fui dormir um tanto cedo e era previsto ficar em vigília por um pouco tempo que fosse.
Nada a reclamar, tenho muito o que ler e, até mesmo, o que refletir. Faço do meu trabalho intelectual um prazer que, evidentemente, me faz bem.
A madrugada é, para mim, um momento misterioso, mas que me agrada e muito. Há um silêncio que fala e uma solidão que me faz companhia, que me dá proteção e me serve de cobertor. Não sei se é de fácil compreensão o que digo, mas é a minha verdade.
Penso que os poetas sempre tiveram inspirações em noites como estas.
É a hora em que todos dormem e os insones aproveitam a calma e a paz do momento para buscar no seu interior o que há de mais escondido, pronto para eclodir numa poesia ou num texto.
As vezes, surgem conteúdos tão de repente, resultados do mistério da escuridão que a noite proporciona e que os notívagos, muitas vezes os mais inspirados, vão criando e recriando. É um momento quase mágico, posto que silencioso, onde qualquer som seria mais ouvido e assimilado. Onde cada palavra escrita poderia ser mais bonita e convincente.
Quanto mais tentamos fugir dos pensamentos, mas estes insistem em fazer morada e, se românticos ou não, têm mais sonoridade do que aqueles que nascem na agitação do dia, tão tumultuado, quase sempre.
Estou sozinha na vigília. É um momento meu em que me desnudo físico e mentalmente, deixando que nada me impeça de ser eu e os meus pensamentos.
Por vezes, gostaria de fazer demorar mais a madrugada. Na certa, criaria uma poesia de amor , que mereceria mais do que aplausos, serviria de cumplicidade para tantos e quantos. Isso seria bom, muito bom. Um dia, ainda faço essa obra literária virar estrela...

(*) a crônica é o resultado desta madrugada que, ao invés de ser cinzenta, é tão azul, aos meus olhos, quanto desejara que fosse. Leiam e comentem no meu blog. A autora aprecia.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

E QUE NÃO HOUVESSE MAIS TRISTEZA...


A magia dos sonhos também pode se transformar em realidade. Gostaria de ter o poder de mudar esta noite de chuva em um céu estrelado, onde os sofredores se tornassem felizes, os pobres ficassem melhor de vida, os fracassados passassem a reinar, os famintos pudessem ter em suas casas um banquete que lhes alimentasse até ficarem saciados, os ingratos percebessem o valor da gratidão e passassem a ser gratos, aos injustiçados fosse feita justiça, os pobres de espírito se transformassem em indivíduos conscienciosos e que não houvesse tantas tristezas, doenças, infelicidades e falta de reconhecimentos.
Tudo isto acontecendo, daria a nós a certeza de que o mundo é mais igual e mais mundo.
Por mais que sintamos o prazer de desfrutar a felicidade de amar e ser amado, de possuir o bem espiritual e material, haveremos ,sempre, de experimentar uma lacuna, sabendo que existem injustiçados, famintos e desgraçados.
Para ter este sentimento é preciso ser bom, justo, grato e solidário.
Diz-se, no entanto, que uma andorinha só não faz verão. Daí está a necessidade de juntarmos nossas forças, de escolhermos políticos de bons corações, para fazermos um mundo mais humanizado, onde os ricos se unam aos pobres, os bem alimentados aos famintos e onde se possa dizer que a FELICIDADE existe!

(*) A crônica sai bonita para mim e tem como objetivo fazer os leitores tomarem consciência, mais do que já têm, do espírito de humanidade. Leiam e comentem no blog. A autora muito aprecia.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

DO JEITO QUE ME CONVIER...


Vou seguindo o meu caminho sem nem sequer pensar se seria este o escolhido. Às vezes, sinto-me desnorteada, acordo-me sem vontade, mas não resisto à obrigação de todo dia.
É assim que vou, inspirada ou não, cumprindo uma série de itens traçados como um destino que eu poderia ter mudado. Pergunto-me, em diversas ocasiões, o porquê da minha estrada e se deveria continuar ainda nela.
Difícil deixar a minha rota, quando me falta garra e ousadia diante de alguns entraves que não são fáceis de serem resolvidos.
A noite constitui ou um sonho bom ou um pesadelo. Há sempre em mim uma situação não resolvida, que eu deixo, sem querer que assim fosse, para refleti-la bem na hora de dormir.
Vida, vida minha, talvez, com um intelecto que não é de se jogar fora, melhor seria ter buscado outras alternativas mais coerentes com o que sou.
Perdi algum tempo e o recomeçar me foi melindroso. Tanto assim, que vou seguindo o meu caminho,se não imposto, também não escolhido.
Não sei como explicar ou não queira, mesmo, me abrir hoje , meus leitores queridos.
Deixem que eu escreva do jeito que me convier, por metáforas ou escondendo alguns segredos muito meus, tão meus que não tenho palavras para externá-los.
A noite hoje é minha, posto que escolhi a solidão como companheira de mim mesma. Se é melancolia que seja, se é saudade que seja, se é temor que seja. Eu só não quero que seja desamor, ingratidão ou a falta de um perdão.
Desculpem , leitores, se não agradei. Comecei a digitar, desenfreadamente, sentimentos misturados para que a crônica existisse. Saíram de mim o que estava guardado , mas quase sufocante ou sei lá o que...
Dúvidas, também, povoam nossas mentes em noites de muita chuva, quando o tempo ruim dá motivo para tanto!

(*) A crônica está aí, agradável ou não, mas está. Leiam e comentem, se acharem oportuno.

terça-feira, 15 de junho de 2010

DEU UM TOQUE COLORIDO...


O País parou com o jogo do Brasil. A partida foi sem muita graça, mas valeu. Conseguiu vencer para a Coréia e os torcedores se deram por satisfeitos.
O dia foi um tanto especial, quase um feriado. A população de verde e amarelo deu um toque colorido , por onde quer que andamos. Isso é bom. A alegria, a expectativa e a vitória foram bem comemoradas e deram suporte ao desejo de todos , ou de quase todos, de celebrarem.
Confesso, leitores, que amanheci com o espírito da Copa, mas não vibrei o suficiente para cair no balanço da torcida.
Nem todo tempo é igual. A vida , com suas nuances, vai modificando nossos valores e certos acontecimentos, já tão comemorados em épocas passadas, vão perdendo a graça que antes era mais exacerbada.
Torceria mais por mil coisas, que não os jogos. Embora não achando a minha conduta satisfatória, fazer o que?
Temos o direito de ir e vir. No momento, tenho mil fatos expectantes que se sobressaem aos jogos.
Acho, no entanto, mais salutar ter o espírito do momento e se unir à galera num verdadeiro "baião de dois."
Essa expressão lembra-me um tempo bom. Alguém haverá de se recordar e se reconhecer como seu autor . Quisera eu lesse ele esse texto tão familiar a sua pessoa. Tempos bons!! Mas, como as coisas vão e voltam, quem sabe não ouço esses pronunciamentos outra vez...
Vê-se, leitores, como a gente vai escrevendo sobre um tema central e surgem outros secundários que modificam o foco da crônica.
Na verdade, estou mais "light" para escrever nesses últimos dias. Assim, fico sem os rigores da lei na prática da minha escrita, da ortografia e da acentuação. Isso não é o certo, mas curto o meu momento, sem muita aberração, satisfazendo apenas o meu cotidiano, que assim ordena...
Sinto-me excêntrica, como já afirmei. Além de eclética, espontânea e de classe. Esta é a minha análise sobre mim mesma. Discorde quem quiser. A liberdade está aí para ser desfrutada, dentro dos limites legais e pertinentes.
Mas, vamos ficando por aqui. A noite vai alcançando a madrugada e um bom sono é necessário para todos nós, sem exceção. Verdade, verdadeiríssima...

(*) A crônica está aí postada e esperando os comentários no meu blog. Vamos ver se ganho um.....

segunda-feira, 14 de junho de 2010

AMANHÃ EU PENSO...


Às vezes vou seguindo o meu caminho sem parar para pensar. É como se pudesse me incomodar alguma reflexão que viesse à tona e, portanto, prefiro fugir de toda e qualquer imaginação.
Não pensem meus leitores que é fácil. Na certa, já passaram por essa situação e ,como eu, driblaram os pensamentos com receio de sofrerem , perderem o sono ou criarem fantasmas pertubadores.
Hoje estou um tanto aérea. Não dou asas à concentração e, vez ou outra, quando me pego querendo parar em pensamentos, parto para uma fuga de idéias, mesmo sendo apenas um mecanismo de defesa, sem jamais ser indício de alguma patologia...
Cheguei como se estivesse num patamar de satisfação razoável. Verdade. Bastou um telefonema inusitado para me tirar do sério.
A Vida é complexa mesmo, por mais que saibamos que ela é bela. Passamos por situações vexatórias e difíceis de se fazer um prognóstico de um feliz desfecho.
Cá com os meus botões,acho que parto para estes comportamentos para não ter que enfrentar acontecimentos dia sim, dia não.
Quase não escrevo hoje e nem posto texto algum. Mas, me dá uma vontade, como um ímã que me puxa para esta válvula de escape. E não é que consigo liberar uma, duas ou tres tensões.
Parece até engraçado, mas a veracidade de uma vida, sem tirar e nem por, é um tanto difícil suportar. Daí vamos criando as nossas defesas, contanto que superemos as coisas que não nos fazem bem.
Vejam só, tem gente que não gosta de nos ouvir. Tem momentos que somos eu mais eu, não é verdade?
Só saindo do ar para enganarmos a nós mesmos. Amanhã, eu penso...

(*) A crônica sai pequena, mas sai, engraçada sem ser... Leiam e comentem no blog. A autora muito aprecia.

domingo, 13 de junho de 2010

O LADO BOM DA VIDA...


Não sei se já aconteceu com vocês leitores. Sabem daqueles pensamentos misturados quando não se consegue focar o que realmente lhes sufoca. Foi assim que saí hoje da casa de minha mãe.
Não pretendo passar para vocês um sofrimento que é meu, dela e da minha família. É muito pesaroso vê-la de sonda nasal, no soro e com tanto padecer.
Desculpem, no entanto, se abordo o assunto, mas não quero me prender nele. Vocês merecem algo mais alegre, mais suave, enfim o lado bom da vida. Afinal, hoje é domingo...
É... parece mesmo que a chuva veio de Alagoas, de Sergipe ou sei lá de onde. A Copa do Mundo está aí, quer chova quer faça sol. Isso é o que importa no momento. Muito bom torcer e vibrar, equilibradamente.
Aproximam-se os jogos do Brasil e, com isso, os brasileiros esquecem um pouco o lado não satisfatório de suas vidas. Liberam as tensões e se divertem durante um tempo.
O que seria de nós indivíduos se não tivéssemos uma catarse dia sim, dia não? Esse liberar de tensões (catarse) constitui um alimento para as nossas mentes, dando-nos, emocionalmente, um bem estar que nos impulsiona.
O Brasil se prepara há muito, de todas as maneiras, para o espetáculo dos jogos. Que venham com força, garra e competência.
A expectativa da vitória aponta para uma incógnita , onde a esperança é o sentimento maior. Será?

(*) A crônica sai hoje sem muita inspiração, mas trazendo um pouco do meu sentimento e com o espírito da Copa do Mundo. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia muito...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

12 DE JUNHO!


Todos nós já ouvimos falar que a lua é dos namorados. Famosa comparação tão verdadeira e tão romântica , como são aqueles que se amam.
O amor é lindo em sua essência e nas suas peculiares características. A lua, com toda a sua majestade, sempre servirá de palco para aqueles que se gostam.
Quem não haveria de se deliciar, namorando e fazendo juras de amor, sob a lua esplêndida, majestosa e iluminada.
Tantas poesias foram inspiradas em noite de lua cheia, tendo como panorama o mais belo espetáculo da natureza.
Hoje é dia de troca de carícias, de desejos se tornando realidade, presentes trocados, de amores manifestados e até iniciados pelo estímulo que o dia oferece...
Lembranças, doces lembranças. As recordações me trazem de volta dias já passados e vividos, quando o dia 12 de junho constituía na minha juventude, onde tudo era mais lúdico e fantasioso, um momento de muita felicidade. As lembranças ficam guardadas e rebuscadas em dias como este.
Dedico hoje o meu texto aos namorados adolescentes e a adultos jovens e maduros. E por que não? O amor é lindo, não importa a fase da vida...
Quem não acreditar no amor, não acredita em quase nada. Amor doação. Amor companheirismo, a falta um do outro e o desejo de carinhos e de afeição.
É preciso amar, sonhar e construir castelos de areia, ainda que venham a se tornar doces recordações de bons momentos, e não pura realidade.
Com isso, não quero dizer que desacredito no amor, muito pelo contrário.
Mesmo vivendo em tempos modernos, aprecio os enamorados e comungo da confiança de que, sabendo conservar o grande amor que hoje vivem, estarão sempre unidos pelo afeto, pela dedicação, pelo lar consolidado e eternizado.

(*) A crônica sai hoje adocicada e escrita a pedido de uma jovem grande amiga Renatinha. Quem a conhece, sabe da garota linda e maravilhosa que é e cujo juízo de pensamento eu fiz desde o dia que a conheci, através da minha filha Lú, muito amada.
Dedico, também, a minha amiga de todo dia, das horas certas e incertas, Rosário, linda por dentro e por fora, solidária, única na sua beleza de gestos, quase terapeuta minha, se não fosse a grande amiga que é. A ela agradeço muitos momentos de conversas, as mais prazerosas, que tem sido o grande estímulo na continuação do meu blog e que concordou com Renatinha na postagem dessa crônica.
O dia tem, também, uma grande peculiaridade. Foi no dia 12 de junho, lá se vão muitos anos, que conheci o meu esposo, pessoa a quem amo pelo que é e sempre foi. Companheiro, dedicado, pai da minha filha e a minha melhor escolha!

(**) A crônica foi postada no sábado, 12 de junho, 4 horas da manhã.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

SEQUER PERCEBERAM...


Quase dois dias sem postar qualquer crônica ou um poemeto que seja, não é muito, mas a falta que me faz é deveras considerável.
Já estava com saudades de procurar o meu blog, razão das minhas satisfações e das minhas fugas que me fazem tão bem.
Há uma frase que caracteriza , mais ou menos, a minha ausência; quando algo, fisicamente, não está muito bem, a mente padece , ou não, da falta de inspiração. É isso aí, leitores, impedida de digitar ou mesmo de escrever, venho, assim mesmo, dar um alô, posto que a saudade bate em minha porta.
Quisera, também, olhar o mar e jogar fora os meus estresses, alimentar a minha fé e a minha confiança em Deus. Pelo sim, pelo não, vou me confinando em casa, curtindo o passar do tempo, que se arrasta como quem não quer andar.
Interessante a arte imitando a vida, ou sei lá o que...
Há certezas em mim e incógnitas que , difíceis de serem encontradas, se misturam e não me trazem a finalidade das finalidades do meu viver.
Sou simples, mas excêntrica ao mesmo tempo. Ao longo da minha vida, passando por fases que se iniciaram na infância, adquiri um excesso de peculiaridades que em mim se incorporaram. Sou o resultado de muito amor e de caminhos tortuosos, os quais eu trilhei aos trancos e barrancos.
Difíceis de serem entendidos, quando nem eu sou compreendida nos meus bons sentimentos e nos meus desejos de somente ver o bem maior do outro.
Há quem goste de mim, de forma manifesta, há quem guarde os seus juízos de valores escondidos no mais fundo dos seus inconscientes.
Um dia muita coisa virá à tona, coberta de arrependimentos. Um dia tudo será manifestado e não sobrará tempo para reconstituir a injustiça de muitos que se negaram a ser verdadeiros.
Quem me conhece, sabe da minha vida, dos meus gritos de socorro, hoje abafados, da minha intelectualidade herdada e das minhas lacunas afetivas que nunca serão preenchidas.
Fazer o que, leitores? há fatos e coisas que só aprendendo a conviver com eles. Até porque o tempo passou e as pessoas que poderiam ter me dado as mãos sequer perceberam...

(*) A crônica foi escrita e postada hoje em surdina. Como uma criança, me tranquei no quarto e fiz essa traquinagem. Leiam e comentem no blog.

terça-feira, 8 de junho de 2010

A LUA E EU


Lua tão altiva
Prata e resplandecente,
Que escondes no teu manto?
Olho para ti,
Como desnudando a tua face.
Há um brilho
Que ofusca
E no outro dia parece opaca.
Queria te ver de perto,
Desvendar o teu mistério,
Saber do que não consegui aprender.
Minha lua, enigmática,
Mostra-me como devo seguir.
Acompanho os teus passos
Na vã esperança
De descobrir o desconhecido.
Quem sabe, um dia,
Já descoberto,
Também entendo
Quem nunca entendi...

(*) Poemeto escrito ontem e postado somente hoje. Fiz uma comparação, a grosso modo, do mistério da lua com o do ser humano. Leiam e comentem. A autora muito aprecia.

domingo, 6 de junho de 2010

RETALHOS DA MADRUGADA


Enquanto a maioria de vocês leitores dormem os seus sonos, embalados por sonhos bons, ou não, por pesadelos de preocupação ou por sonhos que só se realizam dormindo, estou eu acordada, insônia presente, pensamentos flutuantes entre realidade nua e crua e desejos que podem ser realizados por Deus.
A madrugada é, quase, um mistério. Noite escura , que adentra, querendo deixar que o dia amanheça, nos causa um temor/destemor do amanhã, onde , pelo menos para mim, há uma expectativa, constituindo o extrato de minhas reflexões bastante complexas e , um tanto, temíveis.
Dizem os bons poetas que a madrugada pertence a eles. Verdade seja dita, pois tem tudo para suscitar em nós as inspirações mais encobertas e, agora, manifestas sem muitas possibilidades de censurarmos.
A madrugada desnuda nossos sentimentos e aguça a nossa sensibilidade, algumas abordadas por Sigmund Freud e escondidas no nosso inconsciente, sob pena de sermos muito ousadas.
Gosto da madrugada por tudo isto. Narcisista e amante da sensualidade estética, deixo que os meus desejos mais profundos apareçam em minha mente e eu viva as minhas emoções , deixando que a voz do meu inconsciente fale mais alto.
Pelo visto, ou pelo não visto, coloco para vocês alguns dos muitos materiais aprendidos na Universidade e que ficaram como um arquivo vivo , do qual nunca vou poder me livrar, nem quero.
Madrugada minha, sozinha e sem sono, tomo um banho frio e experimento, de corpo e alma, o que você tem, em silêncio para me ensinar. Abro a janela e penso mais do que queria refletir.
Há uma incógnita guardada em mim, razão da minha insônia, dos meus pensamentos perseverantes e dos meus cálculos matemáticos para chegar ao x do problema.
Difícil resolver essa equação, muito mais difícil do que aquelas do colégio , que eu resolvia de olhos fechados.
A vida vai se modificando e trazendo, por vezes,
problemas complexos e, com toda a Matemática, de que somos dotados, buscamos mil soluções e as respostas são sempre erradas. Ou não? será que tem alguma certa, em meio a esse turbilhão de tentativas e de erros?
Gostaria de fazer um poema. Até poderia tentar, não fosse a manhã, que teima em chegar, obrigando-me a tentar o sono mais uma vez.
Assim,vinda de uma noite acordada, poderá ser mais difícil ficar em pé, diante de TUDO e de todos...

(*) A crônica se constitui de retalhos da madrugada. Para os notívagos, aqui está o meu presente, ou não? Leiam e comentem no blog, o meu melhor espaço...

PENSAMENTO


"O homem deseja tantas coisas, e no entanto precisa de tão pouco." (GOETHE)

MENOS EU...


Acordei hoje primeiro do que os galos. Fui dormir com um som em alto grau, que partia de uma festa junina, muito bem preparada, aqui no "playground."
Os edifícios, por mais que organizados ou luxuosos, sempre tem desses dias e noites. A lei estabelece que há um limite no horário para estes sons extravagantes. Poucos cumprem religiosamente e, apenas, alguns reclamam a quem de competência. Ontem , a Lei foi cumprida só em parte. Terminou um tanto mais cedo do que em outras épocas.
Na verdade, não houve desordem e a moçada brincou a valer. Pelo menos, isso...
Mas, estive a pensar em assuntos diversos, que nada têm com o que falei, iniciando o meu texto.
Sempre tive um limiar, para suportar as grandes ingratidões, num grau máximo. Luto com insistência, mesmo sabendo que chego ao ponto de abusar.
Mas, creiam, meus queridíssimos leitores, quando passa desse máximo de limiar, eu me abafo e saio da "roda", posso dizer por inteira e para sempre, em muitos casos!
Não encontro mais palavras e nem formas para continuar um relacionamento, seja com quem for, já saturado os meus limites. Incrível, mas é verdade, contrariando todas as minhas faltas de rancores.
Chego ao ponto de esquecer e de ignorar o indivíduo. É que o retorno, por vezes, me faz mal...
Engana-se quem pensa estar me fazendo falta. Já fez, agora mais não.
Aconteceu isto, dia destes. Espero nunca mais encontrar esta pessoa. Tenho a impressão de que nem cumprimentá-la vou mais.
Peço, sempre, que se junte com quem fez a discórdia. Será que ambas tinham traços iguais?
Agora é tarde para eu voltar, posto que o sofrimento meu atingiu o seu limiar.
Curta outras, MENOS EU...

(*) a CRÔNICA DE HOJE REVELA UMA REALIDADE MINHA. Só! leiam e comentem no blog!

sábado, 5 de junho de 2010

SEMPRE ACHEI QUE É PRECISO OUSAR...


Tentativas e mais tentativas de fugir um pouco do meu estilo e partir para textos de conteúdos diferentes que pudessem atrair os leitores de outra forma.
Na verdade, quando enveredamos pelo que nos é inerente, fica um pouco difícil. Além do mais, nos sentimos estranhos, fugindo dos padrões de nosso estilo.
Noite da sábado de pensamentos e de inquietações inesperadas. A gente, nem sempre, atravessa o inusitado com facilidade.
Sei que a dúvida e as escolhas dos caminhos adequados nos pesam e nos inquietam.
A vida não é perfeitamente fácil nem para mim e nem para todos.
Os mecanismos de defesa nos ajudam , mas, por vezes, não são tudo.
Tenho refletido e lido mais do que o habitual. Esse modo de ocupar o meu tempo tem me ensinado muito e me levado a muitas deduções.
Imagino que, em pouco tempo, estarei alcançando voos mais altos e mais envolventes.
Sempre achei que é preciso ousar. Tanto assim, que fiz o meu blog, substituindo males que estavam me atingindo emocionalmente e me fazendo sofrer.
Muito bom o meu espaço criado, quase, emergencialmente e que me rendeu resultados bastante gratificantes.
As minhas realizações mudaram de foco e, hoje, posso dizer, sou mais eu e mais auto-suficiente.
Acrescente-se a satisfação que tenho de ver os meus leitores, pelo menos, em sua maioria, gratificados e procurando o meu blog mais vezes do que o esperado.
E, assim, vamos descobrindo o que, nunca experimentado, pode vir a ser um grande alimento para o nosso ser e para o nosso emocional, em especial.
Deus seja louvado.

(*) A crônica sai hoje sem objetivos bastante definidos. Que alguns leitores tirem proveito. Esse será o meu alento. Leiam e comentem no blog.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

QUE SE DEVE A UMA RESISTÊNCIA...


Acho que estou, às vezes, perdendo a paciência. Também chegamos a um estágio em que ou partimos para a passividade ou resolvemos mudar as estratégias do nosso comportamento.
Até atingirmos essa mudança, acho eu, como psicóloga, que passamos por um estado de impaciência, que se deve a uma resistência por não querermos mudar a nossa maneira de ser e de agir.
Mudanças são fatores que mexem com o indivíduo.
Reitero que aprendi a calar, a suportar e a não gritar por socorro. Acontece, no entanto, que ninguém é de ferro.
Disso, todos nós sabemos!
Chega um dia em que há um limite de sufocação e aí nos revelamos com atitudes nunca manifestadas, ou seja alteradas.
Não poderia ser diferente. Perde-se a paciência por esperar, por não ter acolhimento afetivo, por doar-se sem retorno,por ter dúvidas quanto as verdades/inverdades que nos são ditas, por não sermos acreditadas, por solidão, por brigas infundadas, enfim quando já estamos vulneráveis e frágeis para tolerarmos atitudes ríspidas.
Nesse meu caminhar, vou pedindo a Deus a sua bênção e assimilando a necessidade de crer na verdade mais certa de nossas vidas: Deus sabe o que faz.
Leitores queridos: vou me desnudando neste espaço, como desabafo que me faz bem e me impulsiona para melhores sensações. Além disso, espero, também,contribuir com o bem estar de todos, na medida que vão tomando consciência da real necessidade de criar mecanismos de defesa.
Nossas experiências , uma vez socializadas, também são proveitosas para os outros , de alguma forma.
Mas, vamos, aqui e acolá, nos capacitando no bê a bá da vida, pois nos servirá como grande lição. E haja aprendizagem!

(*) A crônica sai hoje um tanto subjetiva.Mesmo assim, leitores, espero tirem vocês algum proveito. Leiam e comentem no blog

quinta-feira, 3 de junho de 2010

NÃO MATA, MAS CORRÓI....


Ás vezes, só muito tempo depois, tomamos consciência do que deixamos passar , sem que ao menos tivesse percebido quem estava ao nosso lado.
Esse fato, talvez, já tenha se passado comigo e com vocês, leitores.
A maturidade nos dá o poder e o sofrimento de termos ciência do que perdemos, como teria sido se assim não tivesse acontecido e, pior que tudo, a certeza de que o tempo não volta atrás.
Quando despertamos para os períodos de nossas vidas que se foram, sem carinhos, sem afetos, fugindo dos que nos amavam, há uma exacerbação de arrependimentos, onde sofremos e nos amarguramos acompanhados por estes sentimentos terríveis e insuportáveis.
Valha-me Deus!
Descobri também, com o tempo, que solidão não mata, mas corrói. O distanciamento de entes queridos e de amigos, tão perto e tão longe, dilaceram o coração. É que estavam perto demais, no mesmo espaço e, até mesmo, ligados por laços sanguíneos.
Já cheguei a pedir, certa vez, que não se afastassem de mim. Apenas, quando se é jovem, esses clamores não são assimilados. Isso é o que eu penso.
Sofri e talvez sofra um pouco de solidão a dois, a tres, a quatro ou a cinco.
Aprendi a suportar, a calar e a não gritar por socorro, como já disse inúmeras vezes.
Deus haverá de me acalentar nas noites mais solitárias, quando olho para um lado e para o outro, e descubro que comigo só há eu mesma.E Deus.
Terríveis noites estas!
Escrevo este texto para desabafar o que não tem mais como sufocar.
Se já calei, resta-me ir para o computador, aliando-me a ele, numa sintonia só.
É QUANDO POSSO PERGUNTAR: será que a máquina tornou-se o meu amigo?

(*) A crônica é um desabafo de momentos raros. Leiam e comentem no blog.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

SOB UMA MÁSCARA VENEZIANA...


O que fazer de uma saudade que não se pode ter? O que fazer de uma saudade futura , quando, a falta de algo se refere, quase sempre, a um passado?
Difícil entender essas metáforas! mais dificultoso explicar para vocês, leitores, um momento de preocupação tão íntima, que eu ainda guardo escondida sob uma máscara veneziana , que eu mandei buscar na Itália.
É cada uma, não é? mas, o mundo também desaba quando a gente sente que tudo está maravilhosamente bem. Quanto mais quando já existia uma sombra nebulosa, rodeando o nosso caminho.Acho que alguns já tiveram essa sensação...
A noite de segunda-feira, dois dias atrás, foi escura, um pouco mais negra do que em outros dias. Isso acontece na insônia, olhando o céu , pela janela, no momento em que a noite adentra na madrugada.
Olhando sob o ângulo da realidade, vemos as coisas piores e de dimensões aumentadas. Vendo sob o ângulo dos sonhos, imaginamos quão bom será alçar novos voos, talvez, quem sabe, onde as ventanias sejam mais prazerosas e mais alvissareiras.
Naquela noite, meus leitores, sabe que deu para pensar muitas coisas, Pensei em mim e em vocês. Vi estrelas e a lua desaparecendo no infinito.
Imaginei, poeticamente, como alguém já disse:"vejo no céu uma estrelinha, que pisca, pisca me chamando." E continuei a dizer:"Quando eu crescer, vou te buscar, estrelinha, na palma da minha mão."
E melhor, meus leitores, como eu já cresci demais, posso buscar a estrelinha e viver o sonho bom que eu sonhei...

(*) A crônica foi escrita anteontem e postada hoje. Se der para entender o meu conflito, ótimo. Não é mistério, é pudor da minha intimidade emocional. Leiam e comentem no blog. A autora gosta muito.

PENSAMENTO


Abomino a mentira, sou solidária incondicional e não entendo os rancorosos. (Eliana Pereira)