
Mais um ano se vai e com ele, espero, todas as mazelas físicas e espirituais que estiveram circundando a minha vida e de tantos outros, que, muitas vezes, nem se aperceberam. Não é preciso ter sido acometido por mal físico para que tenha estado em apuros. A soberba , o rancor, as humilhações e as ameaças cometidas contra os seus irmãos, incluiundo a mim, foram abomináveis e repercutíveis.
A justiça , para mim, é a Divina, com certeza. Como já expressei, já agradeci e já dei o meu perdão. Confesso, leitores, que só não consegui esquecer.
Hoje peço à Deus que não me deixe mais lembrar. O estresse andou me circundando em quase todas as esferas, até de quem nunca imaginei. Fui benevolente em excesso. Não sei se valeu a pena.
Não gostaria de estar abordando este tema neste dia 31, quando o ano se vai e muitos só se lembram de fogos, esquecidos, talvez, que Deus nos espreitou e nos espreita.
Faço essas alusões, por vezes incômodas, mas é que , meus leitores, "são lágrimas que correm pela face e outras que rolam pelo coração."
Os estresses desse ano foram muitos , incontáveis estresses. Partiram de quase todas as esferas e estas são tão claras, para quem me conhece, que seria redundância elencá-las.
Sei muito bem a quem ,verdadeiramente, eu faria falta, imensa falta: a minha doce filha , meu tesouro, tudo de melhor que já me aconteceu, a minha riqueza e o motivo pelo qual eu lutei, com todas as armas, para viver.Para ela nunca, jamais seria esquecida. Ao meu esposo, companheiro fiel e amigo, doado e extraordinário sempre, em seus 27 anos de convivência.
Confesso, leitores, que pela primeira vez, senti a morte de perto e tive medo. Perguntei-me , váris vezes, para onde iria eu...
Não posso esquecer o carinho e a solidariedade dos meus cinco irmãos: Geraldo, Beatriz, Roberto, Tereza e Fátima.
Meu carinho especial as minhas sobrinhas Carol, Cristiana, Roberta e Patrícia.
Minha gratidão ao meu genro Rafael, de uma fina educação e de grandes sentimentos.
Perdoem se no momento, com o meu estado um tanto confuso naquele instante, esqueci alguém. Meu agradecimento, também, a Renata, sobrinha que me escreveu um e-mail de solidariedade e que me deixou extremamente feliz, haja vista estar viajando na época.
Não tenho palavras para agradecer tantos e quantos telefonemas dos meus cunhados e as visitas de Tsai, cunhada, e de Mary, cuncunhada.
Aos meus amigos/ colegas Rosário Lapenda (extremada dedicação), Terezinha Quaresma, Shirley Cabus, Felizete Santos e Derçulina Tavares , os meus mais sinceros agradecimentos. Sei , ou até já sabia, que com estes poderia eu contar. E a tantos outros que, por certo, esqueci sem intenção.
Aqui faço um agradecimento mais do que especial, carinhosíssimo, a minha amiga/ escritora Ceicinha Câmara que, de Portugal, foi uma amiga especialíssima. Para ela ainda dedicarei páginas inteiras.
Ainda terei que agradecer as grandes amigas Luciana Muniz e toda a turma, as minhas eternas amigas da Bandouche e da Lavanderia Cinq à sec.
Mas, hoje é final de ano. Hoje perdoamos tudo ou quase tudo. Dizem que até dívidas...
Para todos muitas felicidades. Que 2011 seja de realizações de sonhos. Que a paz ainda possa reinar. Que o homem se afaste das agressões, seja humilde, esqueça a arrogância e o poder efêmero. Que nunca se utilize de soberba, principalmente "do orgulho de coisa nenhuma."(Nilo Pereira- meu pai).
Que Deus derrame sobre a minha mãe querida as suas bênçãos e coloque sobre ela suas Mãos!
Que a Balança , símbolo da Justiça, esteja sempre equilibrada . Que somente Deus julgue e , na sua misericórdia, não nos abandone e sempre nos proteja.
Deus seja louvado!
A crônica está aí. Leiam e comentem, se for oportuno. A autora gosta.