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DAMA DE VERMELHO

sábado, 14 de novembro de 2009

"ESPERANDO A MINHA MORTE CHEGAR"


De tanto sofrer por descabidas situações, de tantos descompassos, diante da passividade perante a vida, há um bom tempo espero a minha morte chegar.
É uma solidão , uma falta de ânimo, uma impotência diante de tudo e de todos e tanta humilhação dobrada, que já não tenho vontade de viver.
Se a vida é um sopro, para mim tem sido uma cruz diante de tanta falta de coragem perante as incertezas, as inseguranças, as angústias, a falta de reconhecimento de outros.
É um caos instalado, uma tristeza infundada, uma falta de ar, uma opressão torácica, que me deixam diminuída perante tudo e todos.
Há um tempo, espero a minha morte chegar. Aí virão os arrependimentos, as reflexões e os conflitos diante do que fizeram e não fizeram. Não há culpa de ninguém e o tempo não retroage. Fujam desses sentimentos .
Perdoem, leitores amigos, se hoje é sábado e a minha crônica sai tão carregada de tristezas e de sentimentos difusos.
Talvez, não tenha conseguido o conforto que eu precisava e pelo qual tanto lutei.
Costumo acompanhar o trecho da letra de música: "Amanhã vai ser outro dia".
Com o mar na minha frente, saberei dar a volta por cima e escrever sem intempéries e sem amarguras. Deus seja louvado.

Um comentário:

  1. Eliana Pereira: não quero vê-la assim. Momentos passam e você vai ser agraciada por Deus, pela pessoa boa que você é. Seja muito feliz. Beijos Marcia-UPE

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