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DAMA DE VERMELHO

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

TERMINEI PENSATIVA


Ali, absorto em seus pensamentos, numa demonstração de aguçada introspecção, encontrava-se um homem dos seus quarenta e cinco anos, de nome Marcos. Assim fiquei a saber.
Fosse eu pintora faria uma tela, posto que aquele quadro, assim observado, era digno de ser retratado com pincéis.
Já revelei que não sou dada a sentimentos de pena. Nestes últimos dias, no entanto, tem sido difícil afastá-los de mim.
A situação do indivíduo, denotando em seu semblante ares de grande preocupação era de causar dó. Terminei pensativa, navegando nos pensamentos que eu apenas supunha poderem ser os dele. Mera suposição!
Pensei que o período Natalino, que tem duas faces, poderia ser um dos motivadores dessa fisionomia introspectiva, depressiva e que levava a um estupor manifesto.
Não conhecia a pessoa, tampouco a sua procedência, que parecia de gente simples, a olhos vistos.
Rezei por ele. Se era algum tipo de sofrimento estava doendo mesmo.

A crônica sai hoje com o objetivo de fazer o leitor refletir sobre a vida no geral e no cotidiano, que não se impõe. Sai pequena, mas sai..
Comentem, se quiserem.

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