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DAMA DE VERMELHO

domingo, 12 de setembro de 2010

PENA DELA E DE MIM...


Foi-se o final de semana atribulado e prazeroso, numa contradição de sentimentos de prazer e de tristezas, característica da realidade, que nem sempre é boa.
Os melhores momentos, já relatados no dia de ontem por mim, constituíram o que houve de melhor.
Hoje passei a manhã com minha mãe querida.
Confesso, leitores, que estava ela , talvez, num dos seus piores dias, entregue a uma debilidade física que se completava com um olhar ermo, caladinha e encolhida. Que tanto sofrimento em uma pessoa que sempre foi sinônimo de amor, de santidade e de doação.
Ainda assim, permanecia sem reclamar e sem agredir, fiel aos seus muito bons sentimentos, que sempre foram marcas de seu comportamento.
Deus, na Sua Perfeição Plena, haverá de estar preparando um bom lugar para ela.
Segurei-me para não desabar no choro. Que poderia pensar ela, se eu chorasse?
Tive vontade de dizer do meu amor, da minha saudade de tempos idos, do medo de perdê-la e do meu pavor em não ter mais o referencial de figura materna com toda maturidade que me pertence...
Mama, você que sempre foi o meu chão, a certeza das minhas certezas, a criatura que nunca me faltou, como poderia, agora, estar desse jeito ? Senti muita pena. Pena dela e de mim...
Que Deus seja louvado.

(*) a crõnica sai pequena. Não poderia me estender neste espaço...leiam e comentem no blog.

3 comentários:

  1. Amiga,

    Empatizo seu sofrimento.



    Como faz falta uma mãe!

    Embora com uma conotação de tristeza sua crônica tem nuances de algo sublime, bonito e volátil.

    Bjos no coração

    Rosário

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  2. Rosário,

    Obrigada pelas palavras de carinho e de emapatia completa.
    Você nunca me faltou, amiga!

    Beijos, Eliana

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