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DAMA DE VERMELHO

terça-feira, 21 de setembro de 2010

APÓS MUITAS OUSADIAS...


Caminhei muito para discernir entre o que é desejável e aquilo que não é. Foram tentativas e erros, além de atoleiros, que me fizeram cair e depois levantar.
Achava eu que amar, só a compreensão. Depois de muito, descobri que o amor envolve, talvez, muito mais o gostar da incompreensão.
Conquistei a liberdade após muitas ousadias. Andando , experimentando e sentindo o abstrato das situações, fui capaz de entender o bem que me faz sentir a brisa, a gente passando e até o panorama que se apresenta aos meus olhos.
Não é necessário ser proprietária de prédio monumental à beira do mar para desfrutar da beleza panorâmica que nos deixa mais leves e mais contentes.
O sentir em nossas entranhas de tanta maravilha é um liberar de tensões, necessárias ao nosso bem estar físico e espiritual.
Os melhores sentimentos de satisfação podem vir de contradições entre o amor e o rancor. Enfrentando situações inesperadas, chegamos, às vezes, à conclusão de como se deve viver para encontrarmos o contentamento e a felicidade.
Por metáforas, ou não, entendemos e chegamos a caminhos certos que, antes, pareciam, inimaginável, encontrá-los.
As minhas experiências, umas sofridas e outras muito bem aproveitadas, constituíram o caminho, curto ou muito longo, para minhas mudanças. Tornei-me diferente, como já disse, e indiferente, quando necessário.
Passamos por muitas situações não fáceis de serem superadas. A persistência e a fé em Deus constituem as mediadoras para que , após lutas e reflexões, cheguemos a um patamar que termina sendo o denominador de um viver feliz.
Nada de se incomodar, negativamente, com a felicidade alheia. Construimos o nosso viver com o alicerce de nossos próprios desejos e possibilidades.
Depois de tantas aprendizagens e práticas eu sou eu e o meu pequeno mundo, mas sem egoísmos e nem falta de solidariedade. Que mais teria para modificar?
Fica aqui um espaço para sugestões...

(*) a cronica sai hoje nascida de uma ambivalência de atitudes que se instalou na madrugada. Mas, com tantas aprendizagens, saí do conflito com facilidade. Para vocês, leitores, deixo um lado desconhecido e outro manifesto, sem mistérios, porém pessoal. Só....Leiam e comentem no blog.

Um comentário:

  1. Eliana,

    Você escreveu um texto muito bom. Abordou
    pontos filosóficos, psicológicos, religiosos e do cotidiano das coisas.
    Tem uma essência abstrata, que os seus leitores, de alto nível, devem ter gostado.
    Muito bom. Pena que alguns dos leitores se intimidem e não comentem....
    seu esposo

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