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DAMA DE VERMELHO

domingo, 26 de setembro de 2010

E, Aí, ME SENTIREI FELIZ....


Segui o ritmo do domingo, acordando cedo para o meu delicioso banho de mar. Chegou o verão com todos os atrativos que a natureza nos dá.
Já trocamos os vestuários para os mais leves.
As jovens usam os seus vestidinhos mais frescos e , até, mais audaciosos. Muito bem fazem elas. Este é o seu tempo, que não é o meu, embora tenha eu a desfrutar maravilhosas sensações sensatas e até insensatas...dentro dos meus limites: sem mais e nem menos.
A princípio todo o dia parece igual, mas contrariando um pouco a letra da música de Chico Buarque:" todo dia ela faz tudo sempre igual", sabemos que ele, provavelmente, se referia a uma determinada pessoa e nós temos as nossas obrigações, em sua maioria variáveis, alternando, inclusive, trabalhos com lazeres. Se assim não fosse, estaríamos comprometendo a nossa qualidade de vida.
Mas, hoje tive uma surpresa agradável, pelo menos para mim. Recebi e-mails dos Estados Unidos, acusando a leitura do meu blog e melhor, leitores, fazendo comentários elogiosos.
Quando criei esse espaço, não pensei que ele fosse até a Europa e Estados Unidos. Já foi até ao Oriente. Também, tinha graça não chegar na China...dá para entenderem?
Hoje foi um dia de novidades. Pessoa de alto nível virou-se e disse para mim: você escreve muito bem e esse fato é a porta de entrada para se reconhecer uma pessoa inteligente.
Longe eu de estar me elogiando.Pobre de mim!
Mas, seguindo o raciocínio de Clarice Lispector, vocês, leitores, são os próprios escritores. Então se diz respeito a mim, diz a vocês e , como tal, tenho que lhes comunicar, não acham?
Continuo em minhas leituras enriquecedoras.
Hoje, lendo sobre Chico Buarque, encontrei um Pensamento dele que eu desconhecia.
Não sei vocês. Pelo sim , pelo não, vou transcrevê-lo:
" Sabia, gosto de você chegar assim, arrancando páginas dentro de mim desde o primeiro dia."
Achei sugestivo para reflexão em dia de domingo, onde o amor, às vezes, está em alta...
Tenho a impressão de que alguém haverá de se identificar.
E, aí, me sentirei feliz!

(*) a crônica é domingueira e, portanto, leve, levíssima. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

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