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DAMA DE VERMELHO

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

É A VIDA!!!!


Pensei muito em não escrever esse texto. Mas, após uma "forçação de barra", resolvi tocar o barco.
Acho que o escritor amedrontado não é um autêntico escritor. Temos, apenas, que manter o respeito, a justiça e a solidariedade. A verdade, acima de tudo.
Emocionalmente não estou nos melhores dias, ou melhor, não estava. Superei a intranquilidade, seguindo mesmo o tanto que aprendi, lendo.
Se vocês não sabem, leitores, vim de um lar católico, onde nossos pais nos educaram ensinando a humildade como a virtude das virtudes.
Como deputado, várias vezes, secretário de governo, bacharel em Direito, Diretor de Centro de Filosofia da UFPE, escritor e historiador, meu pai foi um dos mais simples dos simples.

Frequentou altas rodas sociais e em nossa casa passaram Ministros, Governadores, Presidente da ABL e muito mais. De gente mais simples até os Reis da Inglaterra, estiveram meus pais em grandes momentos.
Foi uma lição de vida. Meu pai nunca se deixou ser orgulhoso e nem acreditou no poder como eterno. Dizia ele: "O poder é efêmero." "Terminamos todos no mesmo lugar, comidos por cobras e escorpiões."( Livro: Reflexões de um fim de século.)
Quando morreu teve honras de um grande homem. Era o final de sua vida tão íntegra. Quanta falta e quanta saudade!
Hoje, a coisa , às vezes, é diferente. Esquecem tudo por um bom espaço. Olho , com vivência, para muitos espetáculos e não entendo o porquê dos porquês.
Já disse, estou no meu tempo, que não comporta inseguranças, frivolidades e medos infundados. Conheço os invejosos, os pobres de espírito, os bons e os conta vantagens. Nada mexe comigo. Se houver indício de perturbação, deixo que o conteúdo entre por um ouvido e saia por outro.
Não me sinto mais com tantas ameaças por dinheiro, fico na minha e vivo o meu momento de maturidade como profissional e não mais como amadora.
Enganam-se os que imaginam que não mudei...vêm com torturas quando, neste momento, já não me tocam mais. Coitados dos coitados!
Afinal , não sei se estou mais egoísta. Desculpem se pareço. Curtam as suas glórias , que eu curto as minhas. Pelo sim e pelo não, a realidade é que vibro, sim,
com os meus ganhos, no meu tempo.
Para alguns, adeus... Para outros, xô pavão!!! chegou o seu tempo. A fila andou, eu mudei e teve quem não percebesse!
Passado o luto, tudo voltará ao normal ou tudo será o habitual. É a vida!!!! e as metas para sermos felizes...

(*) A crônica está mais séria. É para lerem e refletirem. Depois, comentem no blog. A autora aprecia.
A figura está repetida porque eu amo... e muito.

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