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DAMA DE VERMELHO

terça-feira, 10 de agosto de 2010

SE FOREM REALMENTE...


Palavras reticentes, sem entonação, sem vivacidade, estranhas naquele indivíduo tão nobre, constituiam mais um indicativo de que eu precisava parar ou já devia ter parado.
Há quem tenha muita razão quando me advertia de que eu escrevesse, para dar continuação a minha inspiração e até aos meus desabafos que faziam bem a mim e a tantos outros.
Sinto que as coisas chegam um pouco tarde , mas chegam. Não há motivo para desespero e nem necessidade de lamentos. Afinal tem gente por aí que camufla o sentimento abominável da inveja com o sentimento de desprezo. No fundo, quem sabe, sofre uma dor cruel, exilada por uma necessidade da qual não consegue se livrar.
Sem sentimento de dó, tenho vontade de ajudar a quem ainda não aprendeu a dominar o amargo da vida, perpetuando um comportamento trazido, talvez, de uma infância carregada de traumas e de sofrimentos.
Em determinados momentos da vida, ou o indivíduo reflete profundamente a sua maneira de ser ou se converte numa pessoa digna de muita ajuda. Aí estão os psiquiatras e psicólogos para , como profissionais, se forem realmente, usarem técnicas que vão de Freud a Lacan, ou mesmo, de forma diversa, de Rogers, para permitirem , terapeuticamente, que essas criaturas se transformem, mudem no sentido exato de sua finalidade.
De partida para a Universidade, o meu mundo do trabalho, não pude deixar de escrever algo que saltava no meu coração e eu não conseguia conter....Acordei com essa inspiração.
Valha-me Deus. Para quem espera o meu retorno , descanse em paz, mas que não seja eterna!

(*)a crônica foi escrita em fração de segundos. Leiam e comentem, sem timidez e sem escrúpulos...

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