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DAMA DE VERMELHO

domingo, 22 de agosto de 2010

REFLETINDO SOBRE A VIDA...


"Refletir é transgredir a ordem do superficial."
Seguindo essa premissa, tenho estado a refletir sobre a vida. Afinal, como já se disse, esta pertence a cada um , independente de idade ou de tempo.
Na idade madura, talvez por volta dos 40 anos, ou até mesmo, aos 60 anos, pode-se, provavelmente, perceber, com mais facilidade, o tom positivo da vida.
Insisto em conversar sobre a necessidade de não parar, a não ser no último instante, que é o da morte. Pelo menos, enquanto se tiver lucidez, poderemos fazer mudanças, participarmos da tecnologia, pensarmos em tudo que nos rodeia e em nós mesmos.
Terrível a postura de alguns que, ao atingirem um patamar de idade, se colocam numa situação de passividade, achando que não adianta modificar mais nada, se recolhem aos seus aposentos e se recusam a participar do mundo moderno ou pós moderno, resistindo, inclusive, a fazer uso de um simples computador, quando este poderia lhe dar muitos momentos de prazer e de crescimento. E por que não? Também se cresce, sob todos os pontos de vista, na maturidade.
Pareço estar com uma preocupação exagerada. Não é isto, leitores queridos. Não há uma preocupação , em mim, antecipada. Há , sim, uma observação e uma percepção extremadas em relação aos indivíduos maduros que se inibem por não terem mais a mesma aparência, por não terem o mesmo vigor sexual, por se acharem inferiores diante dos jovens, por se recusarem a ingressar em novas atividades, com receio, inclusive , de serem segregados ou servirem de mangação. Valha-me Deus!
Evidentemente, que sou uma mulher madura. Quando se atinge a década dos 50 anos ou um pouco mais, a juventude se foi há um tempinho, mas deixou um saldo de experiências e de novas perspectivas. Eu me incluo neste grupo e, portanto, me acho em muito bom estado...
Cabe a mim continuar fazendo boas criações e elaborações. E é nessa linha de pensamento que eu norteio a minha vida e o meu dia a dia.
Gosto de passar não só os meus sonhos e devaneios, como de escrever sobre vida/ morte, indagações, tristezas , alegrias, grandezas e sentimentos de inferioridade.
Deixo, aqui, como algo a refletir:
"A vida não está aí para ser suportada ou vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada."

(*) A crônica foi escrita, agora, domingo à noite, dando continuidade a crônica anterior. O tema é abrangente e merece reflexão. Leiam e comentem no blog. A autora muito aprecia...

Um comentário:

  1. Prof.a Eliana,

    Li o seu texto ainda não tinha amanhecido. Quero lhe dizer que a cada dia lhe admiro mais e mais.

    Parabéns por esta crônica. Este assunto , tão atual, me deixou maravilhada.

    Beijos, Fátima/ UPE

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