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DAMA DE VERMELHO

terça-feira, 3 de agosto de 2010

ANDEI SEM DESTINO....


Andei sem destino na espera de que encontrasse o que queria ou pensava querer.
Foram horas a fio, até que cheguei a me sentir intrigada por não encontrar o que eu pensava almejar.
A vida e sua complexidade. Os dias e suas monotonias. A espera e o não vir. O pedir e o não receber. A diferença entre os indivíduos. A gratidão e os ingratos. Os contemplados e os recusados.
Há uma série de questionamentos que nos deixam perplexos diante das respostas que nunca virão e das mudanças que nunca acontecerão.
E as negativas das verdades, o que pensar delas? Deus dos céus!
Penso muito em Deus e Nele deposito as minhas esperanças e a certeza de que nunca nos faltará. Por isso nunca me entreguei e muito menos cometi blasfêmias. Estas, talvez, sejam os piores pecados.
Há um quê de muita bondade em mim que é percebida por aqueles de bons corações. Não sei se devo afirmar isto. Mas, se não tenho que dizer o que sou, também não tenho que não dizer.
Agradar a gregos e troianos será difícil, muito difícil.
Tenho em mim a liberdade de expressão que não ameaça e nem agride os outros. Tanto assim que me abro e me desnudo ao meu modo e sob os limites do possível.
Mas...andei sem destino e não encontrei o meu objetivo.
Hoje eu sei que se a vida é complexa , a caminhada também o é. Rogo a Deus os seus louvores.
Não estou pedindo conselhos, mas posso aceitá-los muito bem.
Acatá-los, porém, será decisão minha. Caso doa em alguém, que seja em dose mínima!!!

(*) a crônica, um tanto abstrata, está perfeitamente em sintonia com o meu estilo de escrever. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

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