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DAMA DE VERMELHO

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"CALA-TE BOCA"...


Tarde fria, chuvosa, cinzenta e sombria, levou-me a escrever dois textos, cujas palavras chegam para ficar ou para serem levadas ao vento.
Já percebi que um simples passeio de carro pode modificar as percepções dos indivíduos. Já detectei que as pessoas são bastante diferentes. Umas são ou se fingem de esquecidas e outras, agradecidas ou não, promovem a discórdia sem nenhum pudor.
Penso em escrever um livro sobre o ser humano, aproveitando os meus conhecimentos de Psicologia e as minhas vivências, que são muitas.
Deus dos céus, observo os indivíduos como quem tem em mente fazer uma pesquisa e partir para uma publicação fundamentada. Tenho já muitos caminhos a percorrer, tamanha é a minha observação e convivência diária.
As pessoas se diferenciam em inteligência, em comportamento, em formação, em falta de temores e tantas coisas mais. Existem os soberbos e os humilhados. Os que servem e os que são servidos.
As reações de cada uma são, às vezes,tão estranhas que ficamos a refletir o porquê de tantas exacerbações. Fiquei dia destes a pensar, horas a fio, como uma senhora reagiu a um fato com tanta veemência, quando, aparentemente, nada lhe tocava em nada. Deus dos céus.
Estava eu muito bem relacionada com outrem que de repente desapareceu do cenário , fugindo, talvez, de pensamentos desconexos que faziam achar que ia eu pedir alguma coisa.
Tenho pensado muito e até me desgastado. Ainda acho que saber escrever um pouco é uma válvula de escape que faz muito bem.
Pior são os desvalidos de conhecimentos e de intelectualidade. Terão que criar os seus mecanismos, evidentemente, com outras formas de sobreviver.
Mas conversa vai , conversa vem, perguntaram se eu gostava de conselhos. Respondi, de prontidão, como meu pai, "só quando peço."
Ou então: "Cala-te boca!"

(*) a crônica sai hoje sem objetivos maiores. Leiam e comentem no blog

Um comentário:

  1. Meus Leitores:

    Aqui estou eu a comentar, tapando a lacuna dos que se intimidam, ou não?
    Repararam no tributo que faço ao meu pai, escritor Nilo Pereira?
    Dessa maneira, ele nunca vai morrer no cenário Nacional!
    beijoss a autora

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