A preferida

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DAMA DE VERMELHO

terça-feira, 31 de agosto de 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PASSOU A TARDE E PASSOU O DIA....


Sem profundos pensamentos
Fui capaz de enfrentar a mim mesma,
Sem muitos temores, mas um tanto angustiada.
Havia uma depressão no ar
E um estado que não sei decifrar.
Isolei-me como alternativa,
Enrolei-me no lençol ,
pois algo me amargurava.
Passou a tarde e passou o dia,
Senti um medo ,
Que em mim já era mania.
Achei que não possuía nada,
Mas, pedi a Deus para me sentir plena.
Sem profundos pensamentos,
Venci o medo,
Enfrentei a mim mesma,
Como se possuísse tudo!!!

(*) ESSE POEMETO SAI NUM FINAL DE TARDE, COMO UM DESFECHO DE UM DIA QUE SE VAI. LEIAM E COMENTEM NO BLOG.

domingo, 29 de agosto de 2010

QUE TUDO SE AQUIETE....


Aproxima-se o mês de setembro e com ele a chegada de mais um fim de ano. Incrìvel como tudo passou rápido. Ainda estamos pensando nas chuvas, no inverno e nas enchentes que deixaram um grande número de pessoas desabrigadas.
Sem esquecer o espírito de solidariedade, que nos faz ajudar aos que sofrem, não podemos deixar de nos engajar no verão que está em nossas portas.
Estou contente e , como já disse, contentamento significa uma felicidade.
Passei de carro, hoje, pela orla de Boa Viagem. A praia estava repleta de banhistas. O mar era um convite a um delicioso banho, principalmente para pessoas, como eu, que libero as minhas tensões neste prazer de mergulhar. Nesse momento, sinto o êxtase de um descomunal relax.
É que hoje não deu. Fiquei e me contentei em olhar o espetáculo. Situações adversas ao bem estar físico me impediram de tanto. Fazer o que, leitores?
Tenho uma jovem amiga que gosta muito quando escrevo sobre o mar. Espero que ela leia esse meu texto, pois quando comecei a escrever lembrei-me dela. Imaginem que chegou de uma temporada em plena Copacabana.
Sei, e muito bem, o que é o mar de Copacabana. As águas frias, quase geladas, nos impedem de um banho, mas já me conformei com o banho de balde. Afinal estava no Rio de Janeiro . Que haveria mais de desejar?
Não é ilusão. O verão vem chegando com força. Para aqueles e, até para mim, que insisto em ter medo de chuvas, levando sempre a minha sombrinha, estou começando a ver o sol aparecer num deslumbre tentador.
Peço a Deus que tudo se aquiete. Que novos ventos tragam a paz de quem tanto vem sofrendo o pavor das fúrias de enchentes inesperadas.
Com fé e novas expectativas, o verão está em nossas portas. Aqui , em Boa Viagem, nos preparamos e nos deixamos levar pelo encantamento desta nova estação.
Deus seja louvado.

(*) A crônica sai hoje leve e solta. Melhores tempos haverão de vir. Leiam e comentem no blog.

sábado, 28 de agosto de 2010

UM SÁBADO A MAIS!!!


Não era preciso ser noite para fazer nascer em mim uma inspiração. Mas, era quase noite. Como se diz, em meio da noite...
Não dera para sair e muito menos para disvirginar a lua, num passeio à beira mar de Boa Viagem, a desfrutar de uma beleza natural que libera as minhas tensões.
Estava em casa , onde a varanda sempre me deu lugar para devaneios, dos mais íntimos aos mais devassos, no bom sentido da coisa.
Para os que me conhecem,sabem que sou dada ao resguardo dos sentimentos mais
puros e recatados, deixando para liberar os mais audaciosos quando a madrugada chega. Mesmo assim, em noite de lua cheia, quando é quase impossível censurar os pensamentos profundos.
Já disse e reitero que ao escritor não cabem escolhas apenas. Há um público diversificado a quem se precisa agradar, pelo menos, de vez em quando.
Estou no meu recinto mais só do que acompanhada. Não somos tão autoritárias, ao ponto de fazer o nosso companheiro seguir o nosso rítmo , até em nossos aposentos.
Na verdade, fui escrever sem conteúdo focado. A minha intenção foi só colocar neste espaço as marcas do meu dia que se foi...
Sem objetivos e nem finalidades, fiz esse texto para não me sentir vazia quanto ao meu cotidiano de escritora, se é que sou, para voces...
Aqui estou , curtindo o vento no meio da noite. Um vento avassalador que faz bem ao físico e à alma.
Da varanda posso descortinar o Shopping , o caminhar dos pedestres e os carros que passam num movimento maior. Não dá para esquecer que hoje é sábado.
Um sábado a mais!!!

(*) A crônica sai hoje tal e qual estou eu. Presa, mas querendo voar... leiam e comentem no blog.

TIVE DÓ....


Acordei-me em plena madrugada, amanhecendo o sábado. Perdi o sono.
Uma vez em vigília, coloquei-me a refletir. Lá se vão pensamentos mil e lá se vai a memória de tantos anos atrás. Eu nem recordava mais o sentimento de humilhação, quando vim a me lembrar nesta madrugada fria e cinzenta, à espera do dia amanhecer...
Dia destes, imaginei como pode uma mulher já um tanto madura se sentir perante humilhações camufladas , manifestas ou feitas de forma indireta.
Penso que os Doutores da vida, às vezes , se enganam muito quando emitem palavras e frases, na certeza/ incerteza, talvez, de que a maturidade levou a inteligência. São doutores , mas não estudaram as peculiaridades do ser humano. Será?
Presenciei de perto tal fato. Quis ter pena de mim, mas usando o meu intelecto e os meus conhecimentos de Psicologia, vi que pena deveria sentir desta pessoa.
Havia uma triste ilusão quando proferia palavras a uma distinta senhora dotada de intelectualidade, perceptiva e perspicaz. Neste momento tentei fazer um Diagnóstico diferencial e inicial. Existiam fortes indícios de que o sentimento de pena destinava-se a este indivíduo mesmo. Estava bem empregado (EXPRESSÃO QUE FOI MUITO USADA POR MEU PAI, ESCRITOR E ADVOGADO NILO PEREIRA.)
Em outras situações experimentei a necessidade de alguns em dirigirem palavras que se destinavam à humilhação, nivelando a distinta senhora sempre por baixo. Que horror tantas maldosas frases em gente de "alto" escalão!
Desta feita, não tive só pena, tive dó. A senhora era tão culta quanto à pessoa. Só sendo um indivíduo desprovido de avaliação de valores, para pensar desta maneira ...
Recuei- me e ,cá com os meus botões, deixei de pensar em cultura, em formaturas e em diplomas. Imaginei o homem lembrando de que é humano. Invoquei a Deus e concluí: não dá pra fazer comparações. Perante Deus, somos iguais.
E mais uma vez lembrei do meu pai , dizendo. "O homem esquece que Deus o espreita."
Para que tantas afrontas?

(*) A crônica da madrugada foge do conteúdo de outras já por mim feitas. Leva a uma reflexão. Mais esperta, abordei tema importante. Assim , acho eu. E vocês, leitores queridos? leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

SEMPRE ESTAREI CONTIGO.


Na noite escura estou eu,
Mais uma vez sozinha,
Sentindo a frieza do tempo
E, como sempre acontece,
A frieza das pessoas
Indiferentes ao meu cansaço,
Aos meus estresses e aos meus temores.
Que eu saiba ultrapassar essas horas,
Sentindo a Mão de Deus sobre mim,
Que eu nunca tenha que dar ao próximo,
Com uma mão e estender a outra,
Esperando a recompensa.
Que eu sempre invoque a bênção de Deus,
E que Esta seja ouvida,
Com AMOR e, nunca,
Como se não houvesse um significado,
Mais do que Sagrado, de fé e de muita esperança.
Deus, me acompanhe em todas as horas
E que eu nunca venha a me sentir só,
Pois, sempre, estarei Contigo!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

EXPECTATIVAS TAMBÉM EXISTEM...


Em tempos de expectativas há uma mudança gradativa, ou mesmo radical, em nossos pensamentos e ,até mesmo, no nosso metabolismo.
Confesso, leitores, que, contrariando todos os meus desejos em manter o equilíbrio emocional, estive estressada ontem, a ponto de haver um embotamento psíquico que não me permitiu escrever. Sem inspiração e sem paciência, fui dormir cedo, fazendo um sacrifício de não assistir a novela das oito horas.
Evidentemente que a minha fé e o meu trabalho psicológico , constituindo quase um auto controle, vêm me mantendo, agora, dentro dos parâmetros normais esperados, quando se sabe que haverá momento de decisão e de parecer concluso.
Não dá para me desnudar totalmente. Peço que considerem, apenas,como um desabafo, onde mesmo sem a transparência devida, me faz bem escrever este texto.
Já deu para eu perceber o carinho com que voces leem os meus escritos e as desculpas espontâneas de cada um a minha pessoa, quando o conteúdo da crônica aparece encoberto.
Acho até que a forma e o tom com que escrevo agradam a muitos gregos, mesmo que não aos poucos troianos.
Sinto uma catarse e me sinto mais segura, sabendo que pelo menos o meu estupor,ou por vezes, contrariamente, a minha inquietação motora se atenuam quando eu libero um texto, bom ou não,mas que demonstrou uma inspiração.
Se pudesse voltar a um determinado tempo, estaria criando um crônica isenta de preocupações.
Reitero, porém, que isto é a vida. Já disse, também, que para não passar por essas quase filigranas deveria nem se ter nascido...
Louvado seja Deus.

(*) A crônica sai pequena, mas sai. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia e muito.

domingo, 22 de agosto de 2010

REFLETINDO SOBRE A VIDA...


"Refletir é transgredir a ordem do superficial."
Seguindo essa premissa, tenho estado a refletir sobre a vida. Afinal, como já se disse, esta pertence a cada um , independente de idade ou de tempo.
Na idade madura, talvez por volta dos 40 anos, ou até mesmo, aos 60 anos, pode-se, provavelmente, perceber, com mais facilidade, o tom positivo da vida.
Insisto em conversar sobre a necessidade de não parar, a não ser no último instante, que é o da morte. Pelo menos, enquanto se tiver lucidez, poderemos fazer mudanças, participarmos da tecnologia, pensarmos em tudo que nos rodeia e em nós mesmos.
Terrível a postura de alguns que, ao atingirem um patamar de idade, se colocam numa situação de passividade, achando que não adianta modificar mais nada, se recolhem aos seus aposentos e se recusam a participar do mundo moderno ou pós moderno, resistindo, inclusive, a fazer uso de um simples computador, quando este poderia lhe dar muitos momentos de prazer e de crescimento. E por que não? Também se cresce, sob todos os pontos de vista, na maturidade.
Pareço estar com uma preocupação exagerada. Não é isto, leitores queridos. Não há uma preocupação , em mim, antecipada. Há , sim, uma observação e uma percepção extremadas em relação aos indivíduos maduros que se inibem por não terem mais a mesma aparência, por não terem o mesmo vigor sexual, por se acharem inferiores diante dos jovens, por se recusarem a ingressar em novas atividades, com receio, inclusive , de serem segregados ou servirem de mangação. Valha-me Deus!
Evidentemente, que sou uma mulher madura. Quando se atinge a década dos 50 anos ou um pouco mais, a juventude se foi há um tempinho, mas deixou um saldo de experiências e de novas perspectivas. Eu me incluo neste grupo e, portanto, me acho em muito bom estado...
Cabe a mim continuar fazendo boas criações e elaborações. E é nessa linha de pensamento que eu norteio a minha vida e o meu dia a dia.
Gosto de passar não só os meus sonhos e devaneios, como de escrever sobre vida/ morte, indagações, tristezas , alegrias, grandezas e sentimentos de inferioridade.
Deixo, aqui, como algo a refletir:
"A vida não está aí para ser suportada ou vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada."

(*) A crônica foi escrita, agora, domingo à noite, dando continuidade a crônica anterior. O tema é abrangente e merece reflexão. Leiam e comentem no blog. A autora muito aprecia...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

ESTOU VIVA....


O tempo mudou e eu mudei no tempo. Sinto-me mais segura, mais ousada, já sem muitos temores que me ameaçavam, feliz com o meu interior e ,aparentemente, posso me ver no espelho, com a certeza de que, se mudei, todos mudaram. Gosto de me ver assim. Cada fase é diferente da outra. Se houve perdas, também aconteceram ganhos...
Aliás, as mudanças se dão desde o nascimento.
As cobranças externas a mim e a outros são, por vezes, insuportáveis quando não sabemos viver cada momento de nossas vidas.
Há quem admire o belo e a juventude. Estes, muitas vezes, se sentem onipotentes e nós soberbos, por que não?
Na juventude fomos aprendizes. Hoje, seguindo a razão das mudanças e experiências, somos profissionais.
É preciso saber viver e, assim, SE SENTIR FELIZ.
Quem haverá de discordar das mudanças que são passíveis de serem feitas?Filhos crescidos, não significando que o casamento destes constitui uma separação. Posso ter um espaço maior e um tempo mais dísponível. A casa continua alegre.
Posso fazer mudanças no meu apartamento , que se tornará maior, e desfrutar cada canto com um gosto de bem estar. Esta é minha fase, é o meu momento e eu não tenho que parar.
A experiência no trabalho me leva a desempenhar as minhas atividades de maneira mais leve, embora com responsabilidade. Pronta para fazer e para aprender. Já sinto que estou mais livre para fazer cursos e outras coisas mais.
Estou viva. A gente só nao consegue derrubar as fatalidades, as doenças muito graves e a morte, que é o encantamento do ser humano.
Que bom cada fase de nossas vidas, sem impregnações de estranhos que se colocam a fazer comentários perniciosos ou sem a influência dos deprimidos que se deixam acabar em idade madura.
Hoje parei para pensar. E, assim sendo, deixei que existisse , em mim, "'um silêncio ativo."
No caminho da vida, encontramos quem, maliciosamente, condene as minhas ousadias e os meus instantes de meninice. Quem disse que cada um , mesmo não sendo mais jovenzinho,não pode trazer em si incorporado um traço, ou até , vários, que eclodem vez ou outra?
Acho que estou num estágio de vida em que, realmente, me encontrei.
Não tentem me persuadir. Segura e dona dos meus desejos, procuro realizá-los sem os temores que existiam na minha tenra idade de vinte anos.
Os comentários maléficos não me assustam e eu vivo o que sonho. Não importam a idade e nem as aparências. O meu interior está rico de sentimentos lindos e maravilhosos. Por que não admirá-los?

(*) A crônica foi escrita com o gosto de quero mais. Não se incomodem, leitores queridos, por aí vêm mais. LEIAM E COMENTEM NO BLOG. A autora muito aprecia.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

ATÉ PARA MIM...


Passou o dia 18 de agosto, como haveria de passar. Por motivos significativos, ou não, estive fora do ar. Nem sei explicar porque essa decisão surgiu repentinamente, quando eu havia preparado, como todos os anos, a minha pequena comemoração em meu ambiente de trabalho, na Universidade.
Reações como esta nunca havia acontecido com a minha pessoa. Mas, aconteceu. E eu me vi tomada por um isolamento quase inexplicável, ou sim.
Este texto eu levo a público, inclusive por uma questão afetiva e justificativa. Acho que os meus leitores são tão amigos quanto compreensivos.
Na verdade, provavelmente, existem questões pessoais e, como tais, só minhas, que independem de qualquer vínculo com os meus leitores. Daí porque dou uma explicação. Sinto-me presa por uma ligação com aqueles que procuram o meu blog. Trata-se, porém, de uma aproximação que o autor do espaço vai adquirindo sem perceber...
Mas, conversa vai , conversa vem, mudando um pouco o foco, em meus devaneios tenho percebido que os meus sonhos mais profundos podem ou não ser realizados. Evidentemente, que essa lógica é óbvia. Mas, vou mais além, quando descubro que os sonhos mais desejados se concretizam . Estes aparecem , às vezes, durante o sono , semi acordada ou em vigília.
Falo, neste momento, pois recentemente, assim foi.
Freud, com certeza, explicaria bem o porquê do fato. Interpretaria sabiamente e tiraria do fundo do meu inconsciente materiais tão desconhecidos e tão escondidos. Explicaria, até, o meu afastamento , ontem, posto que há um conteúdo obscuro até para mim...
Os psicanalistas, evidentemente, discípulos por adotarem esta linha, estão aí para interpretarem.
Na minha longa experiência de Psicologia, fui mais Carl Rogers do que Sigmund Freud, esta mais profunda e mais complexa. Não há como negar.
A noite cai e outros afazeres me chamam. Sinto um alívio por ter escrito neste espaço que tanto tive receio, apenas hoje, de enfrentá-lo. Porém, quem não ousa pode perder o fio da meada...

(*) a crônica sai hoje sem gosto de quero mais. Mesmo assim, leiam e comentem no blog.
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

HÁ TEMPO PARA TUDO....


Aniversários são comemorados com alegria. O ano turbulento não permitiu uma "forçação de barra" . A festa foi preparada e de última hora desmanchada. Há tempo para tudo e eu não estava no clima ideal para ouvir Parabéns e Feliz Aniversário. Imaginei que muitos seriam sinceros e alguns mecanicamente pronunciados.
No meu trabalho , poucos atritos. Sinto não ter comparecido hoje. Eles entenderão, posto que sabem da minha vida.
O ano foi diversificado. Aprendi a conviver com solidões a trancos e barrancos. Emudeceram muitos em vários momentos de minha vida, neste período. Tantos e quantos telefonemas por mim dados e um turbilhão deles não atendidos. Sofri e fui feliz. Fatos aconteceram inusitadamente. O meu blog, que muito representa para mim ,foi prestigiado e ignorado. Senti perder o chão e quase fui embora, não fosse o meu Terço, a mão de Deus e muitas palvras da minha filha. A sua maturidade, precocemente atingida desde os 18 anos, e o seu amor verdadeiro me ampararam em horas de desespero. Sou grata a ela e retribuo , devotando um carinho e uma amor incondicionais.
Nem tudo foram flores, mas também nem tudo foram espinhos.
Tantas demonstrações sinceras de amor verdadeiro. Que me perdoem os esquecimentos, mas sou grata a Rosário, a Luciana Muniz, a Rosana,a Verônica e muitos e muitos outros amigos.
Confesso, leitores, que o ano foi de mágoas, mas foi de muitos contentamentos. Tive perdas e ganhos. Tive interrogações quanto a determinadas aproximações,
Preparei a minha comemoração, como sempre faço, no trabalho, e aqui fiquei refletindo , olhando os cartões de aniversário enviados, uns politicamente e outros por bem querer.
Parece que há uma greve no ar. A internet surda e muda. Estou confusa e demenciada. Agradeço a Deus o quanto me acompanhou o ano inteiro.
De mim para mim, digo: Parabéns pelo que você aprendeu o ano inteiro e muitas Felicidades!

(*) a crônica foi escrita em fração de segundos. Fica aí uma memória e a certeza de que Deus e minha mãe, mesmo sem lucidez, me abençoam e me acompanham . Leiam e comentem, se puderem...se não for demais...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

QUASE 18 DE AGOSTO....


O tempo passou sem que eu percebesse, de modo fidedígno,que a cada ano , uma primavera a mais, eu somava marcas que me fizeram feliz e outras amargas que também tiveram a sua contribuição no dossiê que eu carrego, mostrando a muitos quem sou eu.
Derrradeiro dia de um ano que se vai. Fui na varanda com a sensação de questionamentos. Afinal o que representava para mim o 18 de agosto?
Saudades, lembranças de tempos idos e vividos, papai antes tão presente, a minha mãe, que era saudável, e hoje padece num leito sem sequer lembrar que amanhã é o aniversário da sua filha. A sua bênção, mama, está dada.
Penso e me aprofundo . É como se o passado e o futuro se encontrassem. É como se o presente tivesse, também, algo de muita luminosidade. O meu esposo e a minha filha formando um verdadeiro amor familiar que eu desfruto num sentimento que se multiplica a cada dia. A eles eu devo ter conhecido sempre um sentimento de doação, de união, de carinho, que nunca se modificou e nem mostrou nuances de altos e baixos.
Lembro, também, de minha família, partícipe do meu passado, presente e, obviamente, do meu futuro. Quando o mesmo sangue está presente, nem os maiores obstáculos conseguirão destruir o que é impossível ser destruído. Nem as ameaças se tornarão realidades sólidas, posto que um dia tudo será paz. Disso, tenho mais do que certeza. Por isso, não sofro. Temos amarras de um mundo construído A SEIS.. Que posso dizer mais?
O tempo é inexorável. Tenho que pensar como a mensagem que recebi num carinhoso cartão de Parabéns:
"A vida é boa pelo que você realizou e bela por tudo que está por vir."
Que Deus seja louvado.

(*) A crônica está aí.Deixo registrado o carinho com que a minha a grande amiga, Rosário, iniciou o meu dia, trazendo uma belíssima rosa e um presente escolhido com o coração de quem quer bem. Saiba, amiga, que você também é , para mim, mais do que especial. Leiam e comentem no blog. Muito aprecio.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ACONTECE E PRONTO....


Sentimentos opostos se confundem e eu me torno ora dispersa, ora concentrada num tema só.
Diante dessas situações não há muito o que explicar. É como se precisasse pensar num problema e fosse necessário fugir dessa tensão que se transforma num sentimento contrário e me leva a ficar alheia.
Interessante, leitores. Não é comum um momento como este. Mas, acontece e pronto. Fazer o que?
Além do mais o trabalho me chama para mil atividades diferentes que me deixam sufocada e desatenta ao que precisa ser melhor pensado. O foco se torna secundário e eu , inquietamente ansiosa, parto para um caminho turbulento.
Ai vida, vida minha. Preciso enfrentar o mundo de olhos abertos e esperança sempre presente. Já houve quem me dissesse que era melhor não nascer se não soubesse enfrentar os problemas desta vida. Mas, não é verdade? como fugir da realidade?
Lembro o grande escritor Fernando Pessoa, quando afirmou: "A realidade não precisa de mim."
Ando e desando, paro e corro, emudeço e me torno logorreica, penso e fico em pleno estupor. Assim mesmo, vou passando os meus dias, aqui e acolá, mais expectante do que atuante.
O momento é quem decide. E, dessa maneira, estou aqui forte e escrevendo tudo que eu vivo ou revivo....Só.

(*)A crônica quase não sai. A inquietação estava acentuada, mas aí está o meu texto. Leiam e comentem no blog.

domingo, 15 de agosto de 2010

QUE NOS DEIXA ANESTESIADOS....


Não sei se o domingo à noite acalma o indivíduo ou levanta os ânimos, numa relativa tristeza, pelo final de semana que se foi.
Responder a esta pergunta não é fácil. Há uma divergência de respostas e um grande número de comportamentos que vão desde os momentos de curtição, antes que chegue o amanhã, a uma calmaria e entrega à cama, numa verdadeira passividade.
Oxalá não apareçam depressões . Afinal muitas pessoas, incluindo jovens e jovenzinhos, badalaram duas ou tres noites, alimentaram esperanças e o domingo de noite aponta para resultado zero. Esta é uma verdade. Aconselho, porém, "'não deixar a peteca cair."
É isso aí. Tantos planos e projetos, tantas ilusões e tantas esperanças, a fé em Deus e o sentimento religioso que nos deixa anestesiados e nos coloca erguidos, antes que o mundo caia.
Já estou em rítmo de trabalhos. Aliás, com estas comunicações eletrônicas, nos deparamos com serviços a serem feitos até nos domingos e feriados. Valha-me Deus. Antes não tivesse aberto o notebook. Dizem os antigos que "agora é tarde.'
O final de semana transcorreu no rítmo das surpresas. Que venham trazendo desfechos favoráveis, escritos e acabados pelas mãos de Deus.
Fantástico, programa domingueiro, se tornou um vício.Sem muitas delongas, meus leitores, recolho-me, antes que seja tarde, ao repouso que me é disponível.
Vou pegar o caminho da TV, em falta de coisa melhor. Alivia as apreensões e os questionamentos.
Rezemos o Terço. Tudo de bom vem de Deus, mas façamos a nossa parte...

(*) a crônica é leve, mas recheada de aprensões. Enfim é a vida...leiam e comentem no blog...

sábado, 14 de agosto de 2010

AINDA É MISTÉRIO....


Sem fingimentos, sem premeditar, fui ficando quase demenciada, no bom sentido. Evidentemente que fatos muito inusitados são fáceis de provocarem uma espécie de nocaute no indivíduo.
Já pronta, em plena manhã de sábado, ensolarada, como quem está a anunciar o verão, recebi um balde de água fria. Sem calor, me provocou um estado de estupor. Raras vezes me vejo neste estado. Estava pávida, mas me sustentava em pé...
Passaram pessoas amigas, aí eu fingi. Sorri , demonstrei satisfação e entrei no carro como se rainha fosse. Quem dera, naquele momento!!!
Pensei que as coisas vão se encaixando. Resolvi enfrentar e peitar o fato. Pedi, baixinho, proteção a minha Nossa Senhora. E, assim, parti. Fui ao shopping e pratiquei o esquecimento. Também sei fazer isto.
Chegou a noite. Havia preparado tudo para sair. Afinal, meu aniversário é quarta feira.
Creiam vocês, leitores queridos, que ainda estava num estado que nem mesmo eu sei decifrar. Quando conseguir, eu lhes conto tudo como foi e muito mais. Hoje ainda ´é mistério. Perdoem-me se me faço de misteriosa, defeito dos piores no indivíduo. Mas, por um dia, dou-me a esse direito por precaução e pudor....
A comemoração deixei para outro dia ou, quem sabe, nenhum.
Uma vez, já me senti assim. Novamente se repete e eu camuflo como se fosse o único mecanismo de defesa.
Sem conotações de tristeza, aqui estou no quarto a digitar sem sentimentos maiores, sem pensar e sem chorar. Só, também me sinto bem. Além do que fiquei alheia e sei lá o que. Apenas sei que "quem morre de véspera é peru."
Louvado seja Deus.

(*) a crônica está aí com um jeito de não quero mais....leiam e comentem no blog.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PODE SER GUARDADA E ESQUECIDA...


Madrugada fria, cinzenta, céu nublado e uma solidão que mesmo sendo povoada e requintada traz um quê de mistério e de temores.
Perco o sono e penso mil coisas de uma vez só, como se na minha mente coubessem tantos conteúdos, além do mais sem possibilidade de serem repassados, posto que, sendo só meus, não podem e não devem sair de mim.
Sensações várias que passam de coisas tão sutis quanto pessoais, íntimas e dignas de segredos , os mais picantes ou os mais inocentes. Também sou filha de Deus e, como escritora, tenho a transparência mais aguçada.
Tenho vivido e até revivido situações sem muito gosto de quero mais. Saio, muitas vezes, da minha zona de conforto para uns momentos de dissabores.
O meu modo de ser, com um lado pessoal de gostar de falar, de conversar e de confrontar opiniões tem sido abafado por circunstâncias diversas, que passam por irritações e problemas advindos dos outros que preferem se dedicar, ao contrário de mim, a um isolamento , onde o pensamento não passa pela vontade de socializar.
Diferentes as criaturas no seu modo de ser e de ver as coisas. Final de semana cheio de poucas diversões a serem desfrutadas me levam à leitura e à perspectiva da chegada do trabalho, exaustivo e de muita responsabilidade, mas , ao mesmo tempo, prazeroso na sua essência de contribuir para o crescimento da Universidade, sem deixar de ser um passatempo que ajuda no passar dos dias.
Sem depressão, mas com algumas insônias, vou levando a vida, antes que ela me leve.
A madrugada inspiradora dos poetas é também um momento de pensar e de repensar a vida , diante de uma escuridão que exacerba as sensações e as percepções de diminutos fatos.
Acho, sempre, que diversão deveria ser motivo de alegria. As inseguranças dos outros motivam os desagrados. Isso me atormenta uma vez que presencio. Ainda não consegui me ausentar do que não me pertence.Todos dormem e eu assisto a esse espetáculo com os olhos muito abertos, em noite que se torna um pesadelo...
Vou ao banho, como sempre. Este constitui um indutor do sono, um prazer que nos deixa mais leves, refrescados, cheirosos e , porque não dizer, inebriados.
Há uma leveza que substitui o peso desta madrugada insone e a pílula do esquecimento pode ser guardada e esquecida.
Amanhã tem shopping , na ausência da praia ainda nebulosa.
Valha-me Deus.

(*) a crônica da madrugada é muito igual.Leiam e comentem no blog.

AO PONTO FINAL.....


Valha-me Deus. Nem sei se devo acreditar. Tantas palavras soltas e tantos mutismos exagerados. Tentei fazer uma análise, mas não deu. Imaginei o inimaginável e me perdi nos pensamentos. Incrível tantas hipóteses e tantas experiências sem serem comprovadas.
Sou amante das verdades. Amo conversar, mas me calo quando tenho que manter a classe , a postura e a aceitação positiva incondicional. Quem assim não faz, sofre pra caramba, no Rio ou em qualquer parte....
Surpreendo-me com algumas oscilações de humor em grau extremado. Perco a confiança quando o fato me vem de caso pensado. Que horror quando se é a vítima.
Agosto e suas nuances. Comecei a me preparar para o meu aniversário que se aproxima. Os presentes escassearam. Isso era no tempo de minha mãe saudável. Quem haverá de imaginar mais festas? Acabaram com o tempo.
Mas, fiz as compras de praxe. Aquelas que a gente faz para se iludir e depois cai na certeza de que são valores sem graça.
Deus dos céus. Entendi que os meus leitores assíduos gostam de mim ou mantèm uma curiosidade que se tornou hábito. Se não for uma carência afetiva da minha parte, é verdade verdadeiríssima. Quantos e-mails e tantos Parabéns...
Volto-me para um livro que vai ser editado. Convites não faltarão. Quero fazer o meu discurso, ressaltando os meus leitores manifestos, acanhados e todos que, eu acho, conheço.
Lembro de papai ao dizer que um livro que se publica é como o nascimento de um filho. Ele tinha uma explicação para tudo e uma sensibilidade para a oratória que seria difícil eu apontar quem a tem igual! mas, tem quem se aproxime e muito.
A minha sorte é ter herdado um pouco do seu intelecto. Só. Dizem os outros e meu esposo, fã meu de carteirinha, também.
Lá se vai mais um dia, mesclado de bons momentos e de algumas poucas decepções. E o mundo gira sem parar. Só não quero saber em que velocidade aproximada, quanto mais exata...
Ainda estou traçando uma linha. Que demore chegar ao ponto, ao ponto final!!!

(*) A crônica sai com conteúdos variados. Também gosto assim. Não saio do tom... leiam e comentem no blog. Como aprecio, leitores queridíssimos!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

"'O AMANHÃ QUE VEM DEPOIS"....


Deixei me impregnar pela suavidade de suas palavras e pelo romantismo das rosas, para escrever um texto leve como sempre quis que assim fosse.
Diversas vezes prometi fazer crônicas que falassem apenas de bondade, de momentos maravilhosos, de bons sentimentos, do amor de Romeu e Julieta e que atingissem os leitores no âmago de suas almas, de forma encantadora.
Nem sempre, no entanto, foi assim . A falta de justificativa para o injustificável e os fatos inusitados e violentos tiraram, muitas vezes, a minha paz e o meu dom de escrever suavemente.
Hoje, quando avistei você, jovem e pura, chorando por um amor que se foi, fiquei enternecida e lastimei não poder tirá-la de um momento tão doído. Era necessário vivenciar o sofrimento presente para reagir , sentir a experiência do momento, encher-se de esperanças e partir para o amanhã "que vem depois."
Sentei-me junto a você, tão terna e linda, ,loirinha e de uma tez quase aveludada, na juventude dos seus 17 anos. Menina de colégio vivendo um instante inesperado. Você inspirava proteção e carinho . Precisava de colo de mãe e de palavras de conformação. Mas estava sozinha, naquele segundo.
Embora não lhe conhecesse, fiquei alí para remediar o pranto que eu já havia sentido em tempos tão distantes.
Lembrei-me de tanta coisa. Fiz voltar romances lidos e revivi novelas do tempo de antigamente.
Com um jeito de quem queria vê-la menos triste, fiquei ao seu lado. Falei da vida e dos tempos que ainda haveriam de vir. Da experiência que ficaria da sua dor e das esperanças de um novo amor. Falei do mundo que tinha pela frente e de um futuro a construir. Abrandei o tom da minha voz o mais que pude.
Menina, disse-lhe eu. Com tanta jovialidade, com 17 anos, o lúdico está muito mais presente do que a realidade, nua e crua.
Depois de tudo, você se foi.Estava mais calma e menos tensa, aparentemente mais conformada. Não sei dizer ao certo....
Hoje gostaria de ver você de novo. Desta vez , radiante e rindo de tanta felicidade...

(*) A CRÔNICA SAIU NO FINAL DA TARDE.ESPERO TER AGRADADO, SENÃO A GREGOS, PELO MENOS A TROIANOS. LEIAM E COMENTEM NO BLOG. COMO APRECIO!!!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

SE FOREM REALMENTE...


Palavras reticentes, sem entonação, sem vivacidade, estranhas naquele indivíduo tão nobre, constituiam mais um indicativo de que eu precisava parar ou já devia ter parado.
Há quem tenha muita razão quando me advertia de que eu escrevesse, para dar continuação a minha inspiração e até aos meus desabafos que faziam bem a mim e a tantos outros.
Sinto que as coisas chegam um pouco tarde , mas chegam. Não há motivo para desespero e nem necessidade de lamentos. Afinal tem gente por aí que camufla o sentimento abominável da inveja com o sentimento de desprezo. No fundo, quem sabe, sofre uma dor cruel, exilada por uma necessidade da qual não consegue se livrar.
Sem sentimento de dó, tenho vontade de ajudar a quem ainda não aprendeu a dominar o amargo da vida, perpetuando um comportamento trazido, talvez, de uma infância carregada de traumas e de sofrimentos.
Em determinados momentos da vida, ou o indivíduo reflete profundamente a sua maneira de ser ou se converte numa pessoa digna de muita ajuda. Aí estão os psiquiatras e psicólogos para , como profissionais, se forem realmente, usarem técnicas que vão de Freud a Lacan, ou mesmo, de forma diversa, de Rogers, para permitirem , terapeuticamente, que essas criaturas se transformem, mudem no sentido exato de sua finalidade.
De partida para a Universidade, o meu mundo do trabalho, não pude deixar de escrever algo que saltava no meu coração e eu não conseguia conter....Acordei com essa inspiração.
Valha-me Deus. Para quem espera o meu retorno , descanse em paz, mas que não seja eterna!

(*)a crônica foi escrita em fração de segundos. Leiam e comentem, sem timidez e sem escrúpulos...

domingo, 8 de agosto de 2010

PAPAI, TE AMO....


Meu coração se bifurca numa tentativa de conciliar O Dia dos Pais, pois há em mim um pai que se foi e do qual sinto muitas saudades. Relembro os nossos dias de convivência bem vividos, tantas aprendizagens, tantos ensinamentos passados do seu sentimento religioso e de sua intelectualidade bastante notória . São saudades sentidas, amargadas e dilacerantes.São muitas saudades, pai. É falta e é solidão. Hoje saberia dizer : Papai, eu te amo!!!
Por outro lado, há um pai dedicado a minha filha, homem íntegro, muito experiente na sua maturidade, a quem eu presto muitas homenagens pelo seu caráter , pela sua dedicação à família, e que é, para filha minha, pessoa a quem ela ama com todos os sentidos. Com ele aprendeu a lidar com muitas perdas e ganhos. Aprendeu o que é a vida, que eu não experimentei, dando-lhe, o seu pai, uma experiência, embora mais sofrida de vida, que ajudou-a a descobrir cedo que nem tudo são flores. Não saberia transmitir essa vivência....Foi um amargo que lhe fez bem.
Lembro aqui que a vida é constituída de doces e amargos, quase sempre..ou sempre...
Como mulher, que já vivenciou muitos momentos, trago hoje uma mensagem de amor aos Pais. É necessário demonstrar aos pais, quem os tem, um amor presente, um abraço diário, uma união e respeito que se repetem.
Existem pessoas que só depois que os pais se vão é que reconhecem o quanto foi ele muito bom, pai amigo, generoso e , essencialmente, doado. Fica aqui o meu desejo de ser ouvida nesse breve texto e que possam vocês lembrarem de dizer sempre: Painho, eu te amo...

(*) A CRÔNICA É UMA HOMENAGEM, EM FORMA DE EXPERIÊNCIAS E DE MENSAGENS . lEIAM E COMENTEM NO BLOG

sábado, 7 de agosto de 2010

TENTATIVAS E ACHADOS...


Tantas e tantas imaginações. Tentativas de encontrar a razão de tantos fatos. Hipóteses formuladas. Experiências realizadas. Mas, não há um denominador comum que aponte, sempre, para uma conclusão acertada.
Às vezes, percebe-se que há um marasmo ou talvez algo parado, uma falta de perspectivas e, até mesmo, uma depressão que leva o indivíduo a se ver ou a se achar sem energias para caminhar.
É preciso fazer descobertas e inventar o que ainda não existe. Isso poderia contribuir para despertar o ser humano e levá-lo a um contentamento que constitui a própria felicidade.
Tentativas e achados. O homem diante da vida que lhe exige ânimo e coragem.
As competições em rítmo de freios, o amar e o ser amado, a solidariedade, o reconhecimento de que "Homem algum é uma ilha". O progresso acontecendo e o indivíduo levado a dar passos ousados, sem desenvolver comportamentos de invejas.
As opções estão aí. A liberdade que respeita o outro. O pensamento livre dentro dos limites do possível. O homem caminhando para o seu final feliz. A verdade manifesta. O carinho oferecido. A humanidade que não esquece o humano. Deus presente. A união fazendo a força. O homem mais feliz e menos entregue.
A conclusão de que é possível se sentir satisfeito. O reconhecimento de que o mundo pode e deve crescer.
Enfim, a certeza de que não paramos no tempo e no espaço...

(*) a crônica sai hoje, sábado, após o meu lazer, muito ao meu estilo. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ONDE O AFETO FALA MUITO ALTO...


Por angústias ou por algo indefinido no meu mais profundo ser, fui dormir ontem cedo, muito mais cedo do que o normal que sempre faço.
Talvez tivesse necessidade de fugir de fatos inusitados e de situações que atormentam, principalmente em condições onde o afeto fala muito, muito alto.
O trabalho hoje ficou no plano secundário, pois quando o emocional não vai tão bem, o físico também padece. Tenho uma dedicação intensiva a Universidade, mas que me perdoe ela, hoje. Estou tão ansiosa quanto sem condições de agir. Logo eu que cumpro as minhas funções nos rigores das leis, tão rígida que atuo obedecendo uma legislação que domina todo o meu trabalho.
Antes de sair para um médico, tento escrever palavras que me servem de alento. É quase como se o meu blog me escutasse, na ausência de minha mãe enferma. Saudades dela de forma crucial e muito sentida.
Que bons ventos cheguem em minha casa de forma muito branda e suave, delineados como se fosse Deus, e haverá de ser, e eu me conduza guiada pela Sua mão protetora e Única.
Mutismos, pensamentos e esperanças norteiam hoje o meu amanhecer. Sirvo-me do meu blog e espero acalentar, também, leitores que precisem de fazer uma leitura, que mesmo um tanto sofrida, traz na sua essência uma esperança que de nós nunca haverá de desaparecer.
Aqui estou um tanto rapidamente na certeza de que não ando a me queixar, mas que com o dom de escrever que Deus me deu, haverei de fazer , ainda, uma Oração escrita com o coração, com a alma e com os bons sentimentos. Assim como sou eu.
Louvado seja Deus.

(*) a crônica sai pequena , mas de coração. Leiam e comentem no blog. Que os acanhados saiam dessa situação e façam seus comentários. Amo todos que leem os meus textos e para eles só desejo felicidades.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

HAVERÁ SEMPRE UM DEUS.


Nunca seremos vítimas das injustiças, das ingratidões e das maledicências. Haverá sempre um Deus a nos expectar e que é conhecedor das nossas fortalezas, das nossas bondades, do nosso eu, dos nossos sentimemtos, das nossas decepções, dos nossos medos diante do desconhecido e provenientes dos nossos "irmãos/amigos"', camuflados ou manifestos.
Por mais que existam pessoas capazes de procurarem tirar a nossa paz através de insultos e de ameaças, o nosso interior somente será conhecido pelo nosso Deus, que um dia julgará a mim e a todos. Aí estaremos salvos e não choraremos pelas injustiças.
Acordei de um cochilo através de um telefonema cruel que tinha como contexto ameaças sutis, mas declaradas AOS OLHOS E OUVIDOS DE QUEM É PERSPICAZ.. Essas pessoas que assim o fazem não têm medo porque "esquecem que Deus os espreita."
Não fosse a certeza das certezas de que Deus existe e está presente a toda hora e em todos os lugares, sofreríamos as injúrias e ameaças, veladas ou não, do humano que , às vezes, esquece que é humano, traindo o amor e o mistério de sua criação.
Imaginem, leitores, que existem por aí pessoas que agridem e ameaçam, sem conhecimento de nada, até de que as ameaças constituem condutas criminosas.
Difícil lidar com o humano esfacelado em pedaços de mesquinhez e de insuportáveis e mascarados comportamentos.
Falo com veemência, posto que imediato ao fato do telefonema. É impressionante escutar palavras de quem julgava, eu, ser um coração tão bom...
Na companhia de Deus e escrevendo para os meus grandes e distintos amigos leitores, desabafo e encontro a paz que, confesso, tive medo de perdê-la.

(*) a crônicas foi escrita numa fração de segundos sob o impacto do telefonema. O desabafo valeu... leiam e comentem no blog

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

SEMPRE QUE FAZ SENTIDO...


O meu dia foi tão ocupado hoje, que quase não chego perto do meu blog. Acreditem, leitores, que já estava com saudades. Este espaço não ocupo por modismo, mas por muita vontade de escrever. Há uma inspiração incorporada a minha pessoa que eclode diariamente.
Além do mais, constitui um elo com os meus distintos leitores, por vezes, até desconhecidos, mas que aprendi a gostar por aproximação eletrônica ou não.
Fatigada, sem palavras , sem atos, sem vontade de socializar a minha experência do dia por um estresse que constitui o conteúdo principal do dia, aqui estou.
Disse que a minha inspiração é diária. E é....desculpem-me, apenas, hoje. Sempre há uma atipia aqui e acolá. Isso foi tão nítido que, gostando como gosto de falar, calei-me, à noite, quase o dobro do que falei. Inédito, mas realidade.
Com tantas ocupações, registro, aqui, a minha satisfação por um fato que logo estará na boca do povo. Surpresas, às vezes, também aguçam as mentes dos indivíduos e isso é bom, muito bom, desde que não seja encarado como preocupação. Como não é, adianto-me dizendo que é benéfico e glorioso. Posso garantir.
Mês de agosto, adentrando o ano, traz , como prato principal, o meu aniversário no dia 18. Não sou chegada a comemorações. Gostaria, somente, de não celebrar um ano a mais.
Como ainda estou jovem no espírito, muito jovem, não me preocupo com o demais dos demais. Considero resto e nada mais.
Como veem, sou uma leonina e, como tal, não mexam comigo. O meu domínio é forte e gosto de aparecer. Verdade...
Além do mais sou narcisista, mesmo sem motivos, e dada a sensualidade estética. Assim sendo, "take care". Digo isso brincando, ou não. Se atinjo o meu limiar, saio do salto. Isto acontece uma vez de dez em dez anos. Nada temível, é óbvio.
Na verdade, sou muito mais doce , meiga e guardo o meu lado infantil para manifestá-lo sempre que faz sentido.
Na juventude, se me olhava e estava bem, nada a me preocupar. Se foi na juventude, ainda tenho um resquício dessa forma de agir. Valha-me Deus.
Perdoem-me se ultrapasso os limites da maturidade com tamanhas colocações...

(*) a crônica sai hoje um pouco diferente. Um dia é bom mudar. Leiam e comentem no blog. Como veem, tardo, mas não falto.....
Observem a beleza da imagem ilustrativa: belíssima!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

ANDEI SEM DESTINO....


Andei sem destino na espera de que encontrasse o que queria ou pensava querer.
Foram horas a fio, até que cheguei a me sentir intrigada por não encontrar o que eu pensava almejar.
A vida e sua complexidade. Os dias e suas monotonias. A espera e o não vir. O pedir e o não receber. A diferença entre os indivíduos. A gratidão e os ingratos. Os contemplados e os recusados.
Há uma série de questionamentos que nos deixam perplexos diante das respostas que nunca virão e das mudanças que nunca acontecerão.
E as negativas das verdades, o que pensar delas? Deus dos céus!
Penso muito em Deus e Nele deposito as minhas esperanças e a certeza de que nunca nos faltará. Por isso nunca me entreguei e muito menos cometi blasfêmias. Estas, talvez, sejam os piores pecados.
Há um quê de muita bondade em mim que é percebida por aqueles de bons corações. Não sei se devo afirmar isto. Mas, se não tenho que dizer o que sou, também não tenho que não dizer.
Agradar a gregos e troianos será difícil, muito difícil.
Tenho em mim a liberdade de expressão que não ameaça e nem agride os outros. Tanto assim que me abro e me desnudo ao meu modo e sob os limites do possível.
Mas...andei sem destino e não encontrei o meu objetivo.
Hoje eu sei que se a vida é complexa , a caminhada também o é. Rogo a Deus os seus louvores.
Não estou pedindo conselhos, mas posso aceitá-los muito bem.
Acatá-los, porém, será decisão minha. Caso doa em alguém, que seja em dose mínima!!!

(*) a crônica, um tanto abstrata, está perfeitamente em sintonia com o meu estilo de escrever. Leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"CALA-TE BOCA"...


Tarde fria, chuvosa, cinzenta e sombria, levou-me a escrever dois textos, cujas palavras chegam para ficar ou para serem levadas ao vento.
Já percebi que um simples passeio de carro pode modificar as percepções dos indivíduos. Já detectei que as pessoas são bastante diferentes. Umas são ou se fingem de esquecidas e outras, agradecidas ou não, promovem a discórdia sem nenhum pudor.
Penso em escrever um livro sobre o ser humano, aproveitando os meus conhecimentos de Psicologia e as minhas vivências, que são muitas.
Deus dos céus, observo os indivíduos como quem tem em mente fazer uma pesquisa e partir para uma publicação fundamentada. Tenho já muitos caminhos a percorrer, tamanha é a minha observação e convivência diária.
As pessoas se diferenciam em inteligência, em comportamento, em formação, em falta de temores e tantas coisas mais. Existem os soberbos e os humilhados. Os que servem e os que são servidos.
As reações de cada uma são, às vezes,tão estranhas que ficamos a refletir o porquê de tantas exacerbações. Fiquei dia destes a pensar, horas a fio, como uma senhora reagiu a um fato com tanta veemência, quando, aparentemente, nada lhe tocava em nada. Deus dos céus.
Estava eu muito bem relacionada com outrem que de repente desapareceu do cenário , fugindo, talvez, de pensamentos desconexos que faziam achar que ia eu pedir alguma coisa.
Tenho pensado muito e até me desgastado. Ainda acho que saber escrever um pouco é uma válvula de escape que faz muito bem.
Pior são os desvalidos de conhecimentos e de intelectualidade. Terão que criar os seus mecanismos, evidentemente, com outras formas de sobreviver.
Mas conversa vai , conversa vem, perguntaram se eu gostava de conselhos. Respondi, de prontidão, como meu pai, "só quando peço."
Ou então: "Cala-te boca!"

(*) a crônica sai hoje sem objetivos maiores. Leiam e comentem no blog

TENTATIVAS E ERROS...


Tentativas e erros de aprender na idade madura. Quem disse que a aprendizagem só se dá em tenra idade, nunca experimentou o gosto de ler, de estudar e de observar quando as experiências aliadas a essas condutas levam ao apogeu de novas percepções.
Dia destes, comecei a refletir sobre o ser humano. Em geral, respondo a todos os e-mails que me são enviados. Quanto aos que encaminho, é muito interessante. Em sua maioria são respondidos,mas outros jamais. E o melhor de tudo é que já sei do fato, tal a minha perspicácia aguçada.
Só não sei com exatidão o motivo, ou sei. Sinto-me intimidada de registrar estas razões. Não gosto de admitir a inveja nem a falta de aplausos dos que, talvez, sejam mesquinhos pela natureza que lhe é peculiar.
Mas, vejam bem, aprendi outra. Não sei se exclua do meu vocabulário algumas palavras ou se jogue fora pessoas que me rodeiam. Tenho andado em conflito, embora sempre fazendo com que este não se instale de vez em meu cotidiano.
A leitura tem sido o meu prato favorito. A minha filha sempre me presenteia com livros, quando em suas visitas a Livraria Cultura, que faz parte do seu lazer intelectual.
Ontem fui dormir tarde, lendo e relendo As mulheres de Freud, de John Forrester. Adentrei nos casos do psicanalista sobre os 4 casos clínicos que ele considerava mais importantes. Relembrei os meus tempos de Faculdade e, mais uma vez, vibrei com o brilhante psicanalista.
Às vezes não se sabe o que presentear a alguém, no caso psicólogo ou psiquiatra, fica aqui a sugestão de quem passou e passa a vida a estudar.
Reitero que a minha profissão seria o Direito. Quando descobri, achei tarde e não fiz mais a carreira de Advocacia. Hoje, por quase amadorismo, leio e releio material de Psicologia, deliciando-me com essa Ciência que já foi tudo em minha vida profissional.
Ensinei em Faculdade, tive Consultório , trabalhei com Psicologia Escolar e com pacientes Especiais. Acho que se tivesse me emgajado na vida acadêmica, estaria mais realizada. Passou...e o que passou não volta mais. Ou volta? Bem que sim..
Hoje trabalho com as Leis dos Cursos de Pós-Graduação.
Escrevo este texto já na Universidade. Estou dando evasão as minhas recordações e buscando sonhos que me alimentam todos os dias...
Perplexidade diante do inusitado já não mexe mais comigo, principalmente partindo dos pequenos corações que se acovardam diante de pensamentos jogados no lixo. Será?

(*) a crônica está aí. Leiam e comentem no blog.

domingo, 1 de agosto de 2010

DEFEITOS TENHO MUITOS....


Não escrevi no sábado. Acho que foi para mim um dia atípico. Tento classificá-lo assim.
Mas, vamos lá: o que assimilamos mais? palavras ditas verbalmente ou escritas, fazendo com que possamos ler e memorizar?' "Pelo sim, pelo não"', fico com as segundas, pois já pude constatar de perto.
Recebi algo que me deixou atônita. Abafei-me para uma reflexão e a inspiração pareceu diminuir um pouco. Dias melhores virão...
Não posso deixar, de lado,o meu blog,posto que me comprometi com a Editora. Além do mais, gosto do que faço. É um lazer intelectual que me faz bem.
Concordo com Clarice Lispector que "é perigoso jogar fora os nossos defeitos. Ninguém sabe qual o defeito que sustenta o edifício inteiro."
Adotando um pouco do pensamento da grande escritora, defeitos tenho muitos, mas quem sabe um deles não sustenta a minha platéia de leitores que são fiéis ao meu blog.
Tenho lido muito e nestas minhas leituras tenho mergulhado de corpo e alma nos antigos ou atuais escritores, que muito têm me ensinado.
Procuro caminhar por onde devo, porém quantas vezes não me vi "subindo pela escada rolante que desce", como disse Lya Luft.
Depois das quedas, procuro me sustentar e partir para algo novo. Quem se abate está se entregando e buscando um futuro de esquecimentos, uma apatia e, quem sabe, uma morte mais prematura.
Aproxima-se o meu aniversário. Quero fazer uma pequena reforma na minha casa, fazendo com que junto com ela também me modifique e cresça...
Quem estiver vivo , haverá de ver um sucesso que aponta para dias promissores. Vamos lá, gente!

(*) a crônica sai hoje no momento certo de inspiração , com conteúdos diferentes ou, quem sabe, batendo numa tecla só. Leiam e comentem no blog. Vem por aí algo mais atraente e curioso...