A preferida

A preferida
DAMA DE VERMELHO

quinta-feira, 6 de maio de 2010

UM TANTO DIFERENTE


Já é quase madrugada. Sinto em mim uma falta de sono que me faz ficar um tanto diferente. Tantas vezes não consegui conciliar o sono, mas, hoje, há um quê de estranheza e de mistério pairando em minha mente. Difícil decifrar...
A tarde, talvez, tenha sido um pouco estressante. Há um lado que me dá conforto e outro que eu abomino.
Estou sozinha na vigília. Pensamentos se misturam com fatos , o que me deixam sem saber discernir se há motivo para esta excitação exacerbada.
Estou tentando abafar tudo que me vem à consciência e mais ainda os conteúdos que não me fazem bem.
Aquele x do problema continua como uma incógnita, embora eu já tenha a quase certeza da bifurcação de dois caminhos, onde um me levará ao finalmente dos finalmentes. Será?
Sempre acontece, mais ou menos assim, com muitas pessoas: soluções chegam depressa e outras demoram a aparecer. Haverá de ter quem não passe por estas situações. Cada caso sempre será um caso. Não cabe a mim pesquisar.
Paraliso, neste momento, os meus pensamentos. Sinto, então, uma calma, que não é a de todos os dias. Não gostaria, também, de buscar as causas. Questionamentos que se diferenciam, às vezes, é preferível deixá-los adormecidos...
Permaneço sem muitos sinais que me façam pensar que irei dormir. Estranho tudo isto, pois não se assemelham com noites insones do meu dia sim e outro não.
Fecho os olhos, rezo e não penso mais em nada.
Deus seja louvado.

(*) A crônica estava pré-destinada a não sair, mas de repente foi escrita no calor de emoções que fogem do cotidiano. Leiam e comentem no blog.

Um comentário:

  1. Eliana: você escreve admiravelmente bem . Só posso compara-la ao Dr Nilo Pereira ,seu pai, e, para mim, a maior inteligência que eu conheci.
    Parabéns, seu esposo.

    ResponderExcluir