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DAMA DE VERMELHO

sábado, 29 de maio de 2010

UM DIA TAMBÉM TENHO DIREITO...


É que, às vezes, sinto uma falta de ânimo e uma vontade de fazer atividades que não me dão coragem.
Comparem-me a Clarice Lispector na inspiração e no intelecto. Não me achem, porém, melancólica tal e qual.
Tenho traços melancólicos, falta de companhia, tristezas infundadas, energias reduzidas, enfim, sou quase uma ilha, quando não poderia ser. Mas, tudo isto, ainda, não caracteriza a minha personalidade, o que eu sou na realidade. Os traços depressivos são momentâneos e reações normais, de alguma forma,`por não ser entendida, já dizia minha mãezinha, na sua perfeita consciência.
Aprendi a suportar, a calar e a não pedir socorro. Só não tenho a alegria que quisera ter.
Não se assustem e nem se abalem. Os tempos de chorar, por tanta coisa, já passaram. Apesar de tudo e de muitos, tenho em Deus a minha fé e, dentro do suportável, superei os seus limites...
Ai, tarde de sábado, por que me abates emocionalmente, quando o dia é de lazer?
Não quero recaídas e nem vontade de procurar a cama.
Quero vida e aconchego. Mas, se não tenho este mimo e não dá para reavê-lo, saio, novamente, pela tangente, passando todos os atoleiros.
Puxa, acreditei em verdades regadas à falsidade. Tarde demais descobri o engano. Assim, portanto, sofri o desencanto.Entendam quem puder...
Digito , neste laptop, o que não quero ou não posso guardar na mente. Esta, por vezes, "reclama" o tormento do desafeto.
Vamos, andem e caminhem rápido, enquanto podem.
Foi de uma hora para outra que a minha mãe deixou de andar.
Por que confiarmos na certeza/ incerteza de morrermos sãos?
Será possível uma incongruência dessa?
Hoje misturei conteúdos, que fazem morada em minha mente, numa total obnubilação da consciência...é que um dia, também, tenho direito a me desestruturar...
Deus seja louvado.

(*) A crônica hoje sai diferente. Os psicólogos por formação ou os psicólogos empíricos e psiquiatras entenderão melhor. Leiam e comentem no blog.

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