A preferida

A preferida
DAMA DE VERMELHO

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O ESPETÁCULO LÁ FORA....


Os dias se repetem numa rotina que começa cedo , sem possibilidade de um sono mais reparador ou que se assemelhe a boa vida que têm as dondocas, as passivas de ânimo ou as que se deitam em berço esplêndido, sem saberem que a vida lá fora tem muito a oferecer,
Acho que podem ficar alheias a muita coisa e ao mundo real, tão diferente do imaginado.
Mal começa a manhã, levanto-me, antes dos galos cantarem, e vou à luta, consciente que estou dando o que tenho para oferecer, sem me entregar ao devaneio das horas perdidas, muitas vezes, entregues às futilidadea que não levam a caminho algum, ou até levam....eu é que posso estar enganada.
Encaro o meu dia a dia como um crescimento. Tanto assim, que me sinto bem e passo, para os meus, a imagem de que estou evoluindo e que esse passar do tempo, embora atarefada, é a minha forma de viver.
Cada dia aprendo alguma coisa. Aprendizagem esta que eu não troco pelo estado de passividade de um dia todo entregue às prendas domésticas ou ao bate pernas nos shoppings ou nos chás filantrópicos, algumas vezes, sem cabimento.
Difícil me ver entregue aos vacilos estimulantes da preguiça que, em dias raros, ainda tentam me comandar.
Sinto uma grande necessidade de conhecer, cada vez mais, o mundo aqui fora. O nosso interior mais profundo já tentei deixá-lo adormecido. Por mais que o devastemos, há sempre um desconhecido e algo que não conseguimos entender. Para que, então, insistir?
Imaginem, pois, aquelas que se entregam ao berço de ouro, ou não, de seu dia a dia, das horas que se arrastam, e que tentam, por desocupações, entender o seu interior. Valha-me Deus! estas correm o risco de acabarem entregues a um estado de total insatisfação.
Falo aqui do lado negativo da não atuação profissional da mulher. Entendam que nem sempre é assim.
Há quem viva maravilhosamente bem e gratificada, físico e emocionalmente, sem nunca ter experimentado o espetáculo lá fora...
Quem sabe eu não estou enganada e que o reverso da medalha não me seria bem melhor?

(*) O texto hoje suscita polêmica. Nada é radical e, por vezes, até eu, entro em conflito, e por que não? Leiam e comentem no blog. A autora aprecia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário