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DAMA DE VERMELHO

quarta-feira, 26 de maio de 2010

SERIA O AGRADECIMENTO MAIS SEM ESCRÚPULO...


Não há nada de surpreendente nas atitudes dos nossos próximos a quem já aprendemos a conhecer.
Disse em uma das minhas crônicas, e aqui reitero, que o tempo me ensinou a dominar as emoções, a suportar, a me calar e, até, a me tornar um tanto insensível dentro dos limites da solidariedade humana.
Sempre reconheci que as palavras ferinas, recheadas de ingratidões e de injustiças, são as que mais doem nos indivíduos que as escutam. Nem essas me abalam tanto, nos tempos de hoje.
Tenho até receio de me tornar demenciada. Que horror!
Mas, conversa vai e conversa vem , faço hoje um louvor aos médicos. Estes, que são quase sacerdotes, merecem a nossa gratidão e o nosso respeito. Tenho em mim esses sentimentos incorporados e as minhas atitudes sempre refletem esses sentimentos.
Incrível deixar de reconhecer o que alguns médicos já foram para nós, atendendo-nos, diagnosticando e tratando, num espírito de humanidade e de cumprimento do dever.
A estes agradeço de joelhos, se possível for.
Falo nos médicos, posto que a Medicina é, para mim,a Profissão mais respeitada.
Feliz daquele que se viu assistido e curado por um Doutor.
Daí porque dar-lhe às costas, como dizia o meu pai, seria o agradecimento mais sem escrúpulo que se poderia reconhecer.
Cá, com os meus botões, palavras, agudamente, pronunciadas contra médicos que um dia amenizaram nossos sofrimentos, das duas uma, ou deve ser revolta, ou aquele sentimento abominável da inveja transformada em ingratidão.
Valha-me Deus!
De qualquer forma, de uma coisa temos certeza: muitos médicos terão o céu.
Rezemos juntos, com muita fé, por nós, por todos e, especialmente hoje, pelos médicos.
Agradeçamos a Deus e aos médicos, Seus discípulos.

(*) A crônica sai hoje como um chamamento à necessidade de respeitar e de agradecer... leiam e comentem no blog.

2 comentários:

  1. Eliana: você abordou um assunto do qual muitos precisam pensar. Gostei muito. Parabéns mais uma vez.beijos de Márcia

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  2. Amiga: o meu comentário acima é sobre a crônica acima: Saindo pela tangente... Fátima/UPE

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