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DAMA DE VERMELHO

quinta-feira, 1 de abril de 2010

TANTAS PUREZAS DE CORAÇÕES


Lembro-me da minha infância e até da juventude quando o dia primeiro de abril era uma festa.
Conhecido como o Dia da Mentira, pegávamos a uma e a outra e nos divertíamos numa brincadeira sem fim.
Esperávamos este dia como um motivo para diversão. Tempos bons aqueles. Tantas purezas de corações e tantas inocências que partiram não se sabe para onde.
Os períodos modernos transformaram os jovens e levaram os indivíduos maduros a ficarem mais desesperançados e na retaguarda.
Enquanto a tecnologia avança, o humanismo caminha a passos lentos. Isso na maioria das vezes, pois nem sempre é assim. Ainda há quem constitua exceção.
Vejo tudo um pouco entristecida. Mentiras se confundem com verdades e estas nem sempre merecem credibilidade.
Os fatos acontecem e cada uma das criaturas faz o seu juízo de valor. Por vezes, já não sentimos nem vontade de historiar um acontecimento com medo de parecermos não verdadeiros e cairmos no abismo dos que são rotulados como mentirosos.
Que tantas voltas e reviravoltas. Há um lado nosso complascente e revestido de amor ao próximo, enquanto outro é malicioso e capaz de tantas e quantas armadilhas. Meu Deus dos Céus!
Mas, estamos em plena Semana Santa. O verdadeiro cristão haverá de fazer o seu jejum, se abstendo de rancores, de ingratidões e de maledicências.
Com certeza, a esperança nossa é a de que o PERDÃO será o grande vencedor.

(*) a crônica relata o ontem e o hoje. É, TAMBÉM, um alerta para a esperança da Semana Santa trazer a gratidão, o amor e o PERDÃO.

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