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DAMA DE VERMELHO

domingo, 11 de abril de 2010

COM A PALAVRA LYA LUFT


Admiradora, como sou , de Lya Luft, fiquei deslumbrada com o seu último artigo da Revista Veja: Os filhos do lixo.
Impressionante como a escritora descreve a realidade das crianças que se largam em busca de de coisas úteis nos lixões, especialmente de comida. Diz Lya que gravou a cena de tristeza, de resignação e até de contentamento dessas crianças. As mães , ainda quase adolescentes, referem que têm que sobreviver.
É, realmente, um terror essa realidade que nós, a população abastecida, assiste.
"Nós permitimos ou criamos isso."
Lya Luft, com todo o seu estilo pessoal, aborda o problema social que acontece dentro de uma realidade concreta, que de imaginação nada tem.
A crônica precisa ser lida por todo o indivíduo desse país. Daí porque abordo, no meu blog, esse texto que não pode passar sem ser percebido.
Concordo com a autora quando , mais ou menos,escreve que não se pode dizer que o País vai bem quando fatos como estes ou parecidos se repetem. Segundo a grande escritora, é certo que houve melhora, referindo-se às vacinas, aos hospitais e ensino público.
Para mim, assistir de camarote a um espetáculo de miséria como esse dos lixões é concordar e admitir que está certo.
Diz Lya Luft que se assiste a tudo e se continua trabalhando, comendo, estudando como se nada fosse conosco. Atinge, ao meu ver, o seu ponto máximo dizendo que a explicação pode estar no modo de sobreviver. Não come o lixo concreto, mas sim o lixo moral e ,ainda finge que tudo está bem.
O artigo constitui um chamamento da população e uma tomada de consciência para que, pelo menos , se reclame e se eleja pessoas que cuidem desses lixões, da saúde pública, dos colégios desprovidos.
Lya Luft é mais uma voz que clama para a consciência de que Deus não quer assim. Para ela, em vez de um disfarce ,deve-se espalhar o concreto, não como hostilidade ou para criar tumulto.
Concordo com ela que Deus não mandou que desviássemos o olhar diante de uma criança que come um bolo mofado, que talvez seja a sua única refeição do dia.
Repito, aqui, quase que totalmente as palavras de Lya Luft. A crônica é mais dela do que minha, mas me sinto gratificada de ocupar o meu espaço no blog com essa grande escritora.

(*) A crônica sai hoje quase que mais de Lya Luft. Sei de muitos que não leem a Revista. Alerto para uma mudança de comportamento, salientando que não ler é quase uma insensatez. Assim, cabe , também, às escolas darem aos seus alunos orientação e o próprio acesso a essas leituras. Leiam e comentem no blog.

Um comentário:

  1. AMIGA,

    NÃO PODIA DEIXAR DE "DAR UMA PASSADINHA" NO SEU BLOG NO FINAL DE SEMANA.
    MUITO BEM ESCOLHIDO O TEMA DE SUA CRÔNICA EM REFORÇAR O ESCRITO POR LYA LUFT SOBRE OS FILHOS DO LIXO.
    REALMENTE, É UMA PENA QUE AINDA EXISTAM PESSOAS QUE MORAM E SÃO VÍTIMAS DE TRÁGEDIAS NOS BOLSÕES DE MISÉRIAS.
    A ILUSTRAÇÃO ESTÁ PERFEITA.

    BJOS

    ROSÁRIO

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