A preferida

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DAMA DE VERMELHO

sexta-feira, 30 de abril de 2010

NÃO FOSSE MAIS ACABAR...


As horas se arrastam como se o dia não fosse mais acabar.
Um quê de silêncio paira no ar e, por mais que eu tente não sentir a solidão, há uma sintonia minha com a falta de companhia.
Já falei que estou fugindo de qualquer ansiedade, buscando sempre ocupar o tempo e, até, colorir o espaço.
Além do mais, persiste nos meus pensamentos o balde de água fria que sacudiram em mim e do qual ainda não me livrei.
Vou e volto. É como se uma inquietação motora se apoderasse de mim e fizesse morada.
Há uma tentativa de desapego, que eu tracei em meus planos, tentando não sofrer.
O ser humano é avesso às mudanças. Insiste, até, em não sair nunca da sua terra, negando-se a ousar e a viver novas experiências.
Preciso agir depois de pensar. É assim que tenho feito nos últimos tempos. Quando me comporto impulsivamente, nunca me dou bem.
Mas,é isso aí. Sexta-feira e véspera de feriado é um desmantelo. Daí porque traço planos, contanto que não me acomode em recintos confinados tão maléficos quanto sem graça.
Fico por aqui. Já é hora de vocês , leitores, descansarem dos meus textos. Haja paciência com tantas crônicas!
Deus seja louvado.

(*) A crônica hoje é uma realidade. Comentem, se acharem oportuno...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

SEMPRE AO MEU LADO


Deixo que a inspiração bata na minha porta, mesmo que a atividade de escrever seja, para mim, a ocupação de maior realização pessoal, além de constituir uma grande liberação de tensões.
A vida caminha a passos largos e parece haver uma certa pressa em darmos conta das obrigações, aqui e acolá.
Neste momento e, até, em outros, sinto que o lançamento de um livro é , como dizia o meu pai, comparável a alegria que se tem com o nascimento de um filho. Quero ter essa emoção vivida com todos os sentidos.
A minha mente trabalha com a imaginação, tentando idealizar uma capa que seja parecida com o que sou e com as minhas sensações e emoções mais comuns.
Esta preocupação caminha lado a lado com a minha necessidade de sensualidade estética, como já disse, já revelei e reiterei tantas vezes.
Além do mais, afetuosa e, até mesmo, carente de afeto, amo as cores. Assim sendo, quero a capa colorida. Nada de cinza e nem de preto. Quero passar longe de ansiedades, de angústias e de tudo que possa ser sugestivo de aspectos sombrios e melancólicos...
Temos que apostar em pensamentos positivos, pois estes sempre apontam para o que é bom e promissor.
Afinal, leitores, quero vibrar com este livro e que vocês estejam sempre ao meu lado!

(*) A crônica sai numa tentativa de pensar no que me faz bem... LEIAM E COMENTEM NO BLOG.

O QUE DÁ PARA CHORAR DÁ PARA RIR....


Ontem, à noite, eu pude ter a certeza de que "o que dá para rir dá para chorar." No meu caso, inverteria, enfaticamente: o que dá para chorar dá para rir. Só quando a gente vive a experiência na pele, como popularmente se diz, é que se pode fazer essa afirmativa com base.
Deus dos céus! estava na expectativa, mas nunca na certeza.
Leitores queridos: sabem aqueles baldes de água fria que, por vezes, recebemos, cortando todo o bem do nosso espírito, que andava em outras nuvens?
Creiam vocês que essa água fria, quando terrivelmente fria, funciona como se fosse uma água, levemente, fria. O efeito é , às vezes, bastante semelhante.
Senti-me anestesiada. O caso era para eu chorar, mas saí pela tangente, fugi da reta , peguei atalhos e terminei rindo, numa reação vivencial quase "anormal."
Deus meu! o que me aconteceu, com imprevisíveis consequências, deveria ter me levado ao pranto. Ao invés desse comportamento, comecei a rir de forma que se assemelhava a uma "histeria."
Perdoem, mais uma vez, o meu segredo. Estou procurando fugir desta situação, porém devido a insistência do fato, com notícias chegando, não me permitiu, ainda, essa fuga.
Vocês devem ter notado que estou alternando o registro deste meu segredo com revelações que fazem parte do meu livro aberto.
Não dá para contar agora... também não dá para esconder de mim e nem para me enganar, Este meu desabafo serve, pelo menos, para diminuir o meu estresse, que um dia pode atingir o seu limiar. E agora?

(*) A crônica sai hoje como um desabafo de algo que está me tirando o sono. Leiam e comentem no blog!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

NÃO É FÁCIL...


Falar em saudade não é fácil. Quem, nesta vida, não sentiu saudades?
São vários tipos de saudades: saudade da infância, saudade de alguém, saudade de quem já se foi, saudade da adolescência, saudade do ontem, saudade da saudade que eu não pude ter.
Escrevo hoje, em forma de texto, o que já fiz em forma de poema, iniciando o meu blog.
É que me bateu uma saudade de um tempo que se foi, quando a minha mãe, sem nenhuma forma de enfermidade física e mental próprias da idade, me acarinhava, me protegia e conversávamos longamente. Que saudade!
Não há como deixar de sentir uma falta e uma saudade indescritíveis.
Minha mãe sempre foi o meu porto seguro, o meu colo e a certeza das certezas que se pode ter.
Doada, apaziguadora, terna, protetora e a minha melhor amiga,ela é exemplo vivo do que é ser maternal, exercendo o seu principal papel de abnegada e pura.
Sempre admirei a sua beleza interior e exterior. Notada onde quer que fosse pela sua classe, seus belos olhos azuis e a sua postura de gente fina e educada, era eu orgulhosa de tudo que dela emanava.
Mãe: hoje bateu-me uma saudade grande daquele nosso tempo, que hoje não pode ser o mesmo pelo mal que está acometida. Uma vontade de lhe telefonar, de contar do meu dia que você sempre escutou, de meus pesadelos, das minhas alegrias, das minhas angústias , dos meus medos e, até, das minhas grandes e pequenas besteiras...
Uma vontade de lhe pedir ajuda, mas ao invés disso chorei o choro convulso da saudade do que você já foi.
Que Deus lhe proteja muito e você, ainda, possa me abençoar, fazendo eu ter a certeza de que você existe.

(*) A crônica, hoje, é só saudade, recordação que não contradiz a crônica anterior. Ilustro com imagem já colocada no blog, mas uma das minhas prediletas .Leiam e comentem no blog.

terça-feira, 27 de abril de 2010

E CHOREI BAIXINHO...


Poucas vezes expressei, no meu blog, as minhas recordações de infância ou mesmo de adolescência.
Talvez não fossem lembranças tão maravilhosas quanto supunham vocês, meus leitores queridos.
Diria que metade teria sido alegria e a outra parte constituída de acontecimentos que deixaram marcas e, portanto, provavelmente, tento reprimi-los.
Quando se é muito tímida, esse traço da personalidade contribui, muitas vezes, para que a satisfação dos desejos não sejam realizados.
Criada num lar religioso , com pais sinônimo de muito amor e com irmãos sempre unidos, em princípio, tudo teria sido maravilhoso.
Difícil falar de uma metade que eu não desejo recordar. Sinto-me bloqueada, pois nada houve, aparentemente, para não ter fluído bem.
Atribuo, sim, a minha timidez e, talvez, a não satisfação total da minha imagem corporal, um lado meu que gerou muitos pensamentos tensos não revelados e encobertos por muito estudo. Parecia ser este o meu prazer e a minha felicidade únicos.
Acho que estudei mais do que deveria ter estudado, considerando, mesmo, um sucesso profissional não condizente.
Possivelmente, trilhei caminhos que não eram os meus, brilhei em surdina e chorei baixinho, sem deixar que alguém me ouvisse.
Vida, minha vida, tudo, agora é passado. O presente já está resolvido em grandes proporções e o futuro, se imprevisível, aponta para ventos que estão ao meu favor...
Aliás, leitores, tudo de melhor, sempre chegou, para mim, tardiamente, mas felizmente!
Dá para acreditar, leitores queridos?

(*) A CRÔNICA SAI HOJE COMO UM TEXTO QUE FAZ PARTE DO MEU LIVRO ABERTO. A IMAGEM DE MULHER, QUE ILUSTRA A CRÔNICA, BEM QUE PARECE TER A BELEZA QUE EU IMAGINEI PARA MIM.....LEIAM E COMENTEM NO BLOG.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

SEM DATA MARCADA...


Não pretendo marcar data para o lançamento do meu livro. Daqui para lá muitas águas vão rolar. Faltam algumas crônicas a serem selecionadas e outras a serem escritas.
Hoje estive pensando na capa. Terá que ser colorida, fazendo explodir todo o meu afeto, que sempre cantei nos meus textos.
Interessantes alguns fatos que deram lugar a muitos pensamentos meus. Durante toda a minha dedicação ao blog, conheci melhor muitos amigos e outros, que eu julgava companheiros, surgiram disfarçados. Alguns abandonaram a leitura, muitíssimos foram assíduos e outros camuflados.
Comentários vários foram postados no blog e muitos foram enviados por e-mails. Algumas possíveis visitas foram anônimas, sem demonstrações de cumplicidade, mas denotando gostarem das crônicas.
Só me causou surpresa quem, muito informatizado, falou não saber postar comentários. Santo Deus, acredito?
Mas, conversa vai, conversa vem, foi tudo como esperado. Sem delongas e sem rancores, estou muito gratificada com os resultados alcançados. Foi tudo muito, muito bom.
O blog bombou, como dizem os jovens. Há um prenúncio do livro ser mais, muito mais lido do que a minha pretensão.
Agora é esperar. Não dizem que "Quem espera sempre alcança.?" Quem sabe não conquistarei até os temerosos?
Mas, na verdade, na verdade, gosto de todos a sua maneira. Sou muito amor e afeição.
Deus seja louvado.

(*) A crônica sai leve e em final de noite: Leiam e comentem no blog. Aprecio muito.

domingo, 25 de abril de 2010

PENSAMENTO


"Nunca esqueçam o romantismo, mesmo sabendo que as rosas não falam."( Chico Xavier)

MAS, MUITO VIVA...


Não pensei que fosse assim,
Tudo parecia consolidado.
Cheguei a imaginar que
Daria tudo de mim
Para que nada acontecesse.
A vida é uma caixinha de surpresas,
Quanto mais tentamos adivinhá-la
Mas, sofremos o seu final.
Vida, vida minha
Traz de volta a paz vivida.
Que o mundo gire
E volte para o seu começo.
Há uma FELICIDADE lá,
Escondida, mas muito viva...

(*) Este pequeno Poema sai como uma reflexão de noite domingueira, onde eu expresso toda a minha esperança no recomeço... leiam e comentem no blog.

sábado, 24 de abril de 2010

ONDE ESTÃO VOCÊS?


Ouvi o que não queria ouvir. De repente, não mais que de repente, chegou-me a notícia trazida por quem nem sequer sabia falar explicadamente.
Isolei-me um pouco. Precisava pensar sozinha, chorar sozinha, suar numa total descarga de adrenalina e pensar as minhas primeiras idéias e impressões.
Dizer que a vida é fácil, não sei. A minha longa experiência mostra o contrário. Tudo era inesperado. Surgiram, em mim, arrependimentos íntimos e, até, uma grande vontade de fazer voltar o tempo.
Mas, nada retroage. O momento é o presente e contra ele não há como mudar.
O meu lema passou a ser agir e, acima de tudo, enfrentar. Onde estavam, naquele momento, as minhas forças? Com quem dividir a minha dor?
O pudor do meu segredo me doeu e muito...
Eu estava sozinha como nunca estive.
Percebo que há uma separação imotivada das pessoas. Mas, fazer o que?
Meu Deus, onde estão vocês?
Fui até à varanda e fiquei em estupor. O mundo lá fora permanecia o mesmo. Os automóveis transitavam, rapidamente, como sempre. Naquele instante amei e apreciei aquele lugar como nunca tinha feito. Estava a imaginar mil e uma coisas. Meu Deus, era tudo tão bonito!
Na verdade, só eu havia parado, por quê?
Deixei o meu pranto rolar. Por um segundo, isto me fazia melhor.
Perdi as asas,mas não perdi a fé!

(*)A crônica sai hoje, mais uma vez, apenas sentimentos. Um dia, não muito distante, vocês irão me entender.Perdoarão as lágrimas que correm no meu coração... Leiam e comentem no blog

sexta-feira, 23 de abril de 2010

NAS CALADAS DA NOITE...


Nas caladas da noite, quando já pensava adormecer sem nenhum pensamento ao nível da consciência, fico acordada, imaginando tantos conteúdos indesejáveis.
Pego-me com Nossa Senhora da Medalha Milagrosa e com Santa Rita de Cássia. É PRECISO TER FÉ:" A tua fé te salvou."
É necessário acalmar o espírito e abrandar a mente. Se o corpo fala, deixe-o relaxado.
Até parece que cortaram as minhas asas. Mas, vou aprender a "voar" de novo.
Âs vezes, baldes de água fria são jogados em nós de forma tão inesperada que custamos a saber o que se passa. É preciso um tempo...
É mais do que necessário sentar, deitar e rezar o Terço. Nesse momento, se há confiança no Senhor, vamos nos sentindo mais leves e esperançosos. Chegamos a nos conformarmos e passamos a agir.
É preciso pensar que Deus sabe o que faz e a gente não sabe o que diz.
Encontro-me sozinha nas caladas da noite, completamente insone. Que horror !
Penso em tudo e não penso em nada. Só filosofando para entender um turbilhão de pensamentos e um emaranhado de consequências imaginadas. Estou quase aflita.
Perdoem-me, leitores queridos. Na minha crônica, hoje, revelo sentimentos, mas não exponho o fato acontecido. Logo eu que prometi ser um livro aberto.
É que , também, tenho o meu segredo, o meu pudor e a minha dor.
Hoje, talvez, só hoje, o texto é o meu interior guardadinho no meu coração.
Amanhã, quem sabe, sem lágrimas, poderei abrir a porta do meu coração, fechada a cadeados...
Deus seja louvado.

(*) A crônica hoje sai só minha. Escrevi para desabafar. PERDÃO. Leiam e comentem no meu blog.

QUEM SERÁ O VENCEDOR?


A vida é mesmo um tanto complicada e difícil de entender.Encontros e desencontros permeiam os dias que se modificam em segundos, levando o indivíduo a não confiar em mais nada e a chorar de tristeza, num pranto convulso e sem remédios.
Todos nós passamos por momentos prazerosos e outros conflituosos. Preparamos, por vezes, toda uma trajetória com prognósticos os mais favoráveis e nos surpreendemos com a falta de recompensa e a ingratidão pairando no ar.
As pessoas se regozijam com frivolidades e com o glamour de pequenas horas...não sabem o que é a vida!
Os lares, nem sempre, abrigam famílias cujos componentes , unidos e reunidos, dialogam sobre os seus dias e se aconchegam nas horas dos dissabores. Isso tudo é passado.
Quem viver, verá a tecnologia superando o Humanismo em proporções galopantes, a falta de fé e o destemor a Deus.
Tudo isso parece ser o futuro que nos espera. Já não se fala mais em caridade e a competição ganhou espaço.
Os orgulhosos, que nos olham de cima, ostentando o que pensam ser possuidores para sempre, coitados, pronunciam palavras que para alguns inspiram medo e para os mais sensatos há um sentimento de pena. Às vezes, Santo Deus, são "orgulhosos de coisa nenhuma."!
Os donos do "poder" não pensam em tão efêmero será este.....
Existem os ricos de finanças e os abonados de bons sentimentos.
Disse Jesus que se o homem soubesse o que é dar uma esmola daria de joelhos.Valha-me Deus, existe isso?
Na corrida do tempo, não sei quem será o grande vencedor. As palavras de Deus estão na Bíblia. Seria bom que todos lessem , refletissem e olhassem , com amor, os seus irmãos.
Afinal, segundo se sabe, tudo na terra é passageiro.
A grande morada vem depois da morte!

(*) A crônica é uma tomada de consciência. Leiam e comentem no blog.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

QUEM SERIA MAIS NOTÍVAGO DO QUE EU?


Que tarde! demorada e seguindo o rítmo natural das coisas, encontro-me sozinha, fazendo o trivial das donas de casas.
Confesso, leitores, que essa não é a minha prática comum. Apraz-me o profissionalismo do meu trabalho na Universidade, onde me sinto mais realizada, e o prazer , sem medidas, de escrever.
Com a tarde, tão lentamente se passando, deu tempo para muitas ocupações.
Interessante como os dias, iguais em seu número de horas, parecem, por vezes, lentificados, dando lugar, além de tudo , aos pensamentos solitários.
Mas, há um tempo de espera. Afinal, a noite se prepara para um oferecimento de prazeres mais agradáveis.
Para os notívagos, como eu, estou sempre a espreitar a chegada estrelada e enluarada da noite para me deleitar em momentos prazerosos, que incluem Restaurantes e bares à moda antiga.
Quando escutei de alguém que devemos jogar fora os problemas alheios e viver a noite como uma das maiores catarses do ser humano, fiquei a pensar em duas coisas: esquecer, nem sempre se pode e se deve, posto que implica desprezo de caso pensado. O bom cristão não age assim.
Quanto a viver a noite, acatei o conselho.
QUEM SERIA MAIS NOTÍVAGO DO QUE EU?

(*) a CRÔNICA sai pequena, mas traz a revelação do lado notívago da escritora.
Prometi ser um livro aberto e, aos poucos, vou cumprindo o prometido.
Leiam e comentem no blog que está se vestindo para ser um livro...

VIVER OU SOBREVIVER


Não havia muito o que pensar. A noite, às vezes, é um mistério e os sonhos aparecem em forma de pesadelos. Isolada um tanto do mundo, por problemas desconhecidos ou conhecidos e injustificáveis, só me restava ler, trabalhar, escrever e divagar.
Hoje amanheci um tanto sem objetivos. Acredito que isto acontece com muitos. Aos olhos dos outros tudo é , para nós, maravilhoso e muita coisa, realmente, é. Intimamente, por vezes, há uma guerra surda ou declarada, advinda do ambiente ou travada consigo mesma. Esta, a pior...
A questão é viver ou sobreviver. Muitos vivem de mentiras, enganando os outros ou a si mesmo.Já não se sabe em quem confiar. Talvez seja o resultado do mundo moderno caracterizado pela falta de temor a Deus. Será?
O fato é que , até chegar ao meu trabalho, pouco conversei.Divaguei sobre a realidade da vida. Ou se vive, depositando em si o motivo que lhe fará mais feliz, ou o indivíduo se entrega a uma depressão reativa que lhe tira ou reduz qualquer motivação de existência.
Concordo com o que diz o grande compositor Chico Buarque: '"Há dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu." Acrescenta ainda a vontade de "no nosso destino mandar..."
Se é possível mandar no destino, não sei. Mas, haverá de ter uma porta de saída para que o viver, mesmo sendo sobreviver, não mate , fisica ou emocionalmente, o indivíduo, antes que Deus lhe chame e quando o Julgamento verdadeiro e definitivo lhe colocará no lugar merecido.
Valha-me Deus, que todos lembrem este Julgamento verdadeiro, sem impunidades e sem esquecimentos do que fomos na terra!
Ainda poderei ser inocentada.
Deus seja louvado.


(*) A crônica sai hoje como um desabafo e como um chamamento para que não esqueçamos de Deus. Leiam e comentem no blog.....O livro está para nascer e, nominalmente, quero agradecer a quem me aplaudiu.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

PARA QUEM TEM JUÍZO


Conheço alguns dos meus leitores. Digo alguns, é claro, porque impossível conhecer todos. Afinal, escrevo para o mundo. O meu blog é um espaço da internet, e como tal, pode se acessado do Brasil a China.
Escrevo para um público que julgo intelectual. Assim sendo,falo desde o geral das coisas triviais até certos aprofundamentos, basicamente e muitas vezes, de conteúdo psicológico.
Querendo ou não, tenho a minha formação nessa área. Para falar de aspectos fundamentados, com base científica, só em Psicologia, é óbvio.
Já disse que a minha carreira seria o Direito. Não cursei e fiquei no plano do amadorismo.
Tenho algum conhecimento em outras áreas , mas me aprofundar nelas poderia ser um desastre..
O único Conselho de que faço parte é o de Psicologia. Daí fico amarrada a esse campo, onde eu posso,por direito,me pronunciar.Quem tem juízo procede assim.
Há em mim uma certa necessidade de expressar o que disse no parágrafo anterior, a fim de justificar o conteúdo dos meus escritos. Reitero, aqui, a minha imparcialidade quando defino alguns distúrbios de forma genérica e o meu caráter altamente ético. Por vezes, tenho receio de que alguém se ache atingido. Rotular e diagnosticar algum indivíduo em texto seria mais do que proibido, terrivelmente anti ético.
Se houve indício de alguma possível interpretação seria descabida e sem sentido. Na verdade, escrevo isto por precaução. Que eu saiba,nunca ouvi de alguém esse pensamento. Assim,obrigada pelo apreço a minha responsabilidade.
Mas, conversa vai e conversa vem,volto eu as minhas conjecturas.
Hoje , dia de feriado nacional, 21 de abril, há uma parada no trabalho e a vida ou se aquieta ou se molda aos agitos da modernidade.
Em casa,sigo o ritual mais calmo. Somente um pouco incomodada por sequelas emocionais, não faço a minha visita programada. Dou um giro no que seria a minha tarde e pretendo me aninhar no Aeroporto e outras coisas mais.
E hoje é só,sem delongas e sem minúcias.
Deus seja louvado.

A crônica traz um conteúdo necessário. Fiquei pensando num presente que dei a alguém.Daí, também a ilustração. E que presentes não levem a inventos banais........

segunda-feira, 19 de abril de 2010

HÁ UM LIVRO EM GESTAÇÃO


Muitas e muitas pessoas andam me perguntando pela publicação de um livro meu. De todos os cantos e lugares existem amigos, parentes e aderentes que interrogam sobre o assunto.
Há alguém muito especial, que será a minha revisora, e que é o meu estímulo de todo dia.
Vamos um tanto devagar. Deverão ser selecionados os textos mais atraentes, atuais e que cativam os indivíduos pelo espírito da coisa.
Sentimentos meus divulgados e escritos com a pena do coração constituem, para muitos leitores, motivo de atração e de procura, evidentemente, do meu blog, um espaço que eu muito amo.
Há nisso uma identificação, por vezes uma vontade, também, de exprimir o que lhe sufoca e, até mesmo, uma liberação de tensões, à medida que se estabelece um vínculo de comparação.
PENSAMENTOS E DESTAQUES, ilustrados a minha maneira, terão registro na obra que se prepara para nascer.
O meu blog é , essencialmente, feminino, com ilustrações de mulheres de todas as maneiras. Espero que tenham vocês notado essa minha preocupação e este meu carinho.
Tudo isto constitui, para mim, objeto de estímulo e de gratificação , posto que posso ver as minhas crônicas se transformando em um sucesso, do qual não tive pretensão.
Uma vez alcançada a glória de ver os seus textos repercutirem num cenário que vai além do seu próprio habitat, o escritor vai tomando vulto e se prepara para, cada vez mais, dar o melhor de si.
Há poucos dias, disse um jovem a minha pessoa: o seu blog está bombando. Nesta noite, fui dormir embalada pelo eco dessa expressão tão jovial, mas que me fez feliz o suficiente para imaginar sonhos mais altos.
Aí está, meus mui queridos leitores, uma obra em gestação, contando do cotidiano, do particular e do global, de sentimentos por mim vividos e , aqui, registrados, da minha admiração pelos autores que eu mais gosto, das minhas experiências, dos meus encantos e desencantos.
Ao meu esposo, à filha minha muito querida, aos familiares e amigos que me incentivaram, em surdina ou de forma manifesta, pretendo entregar o resultado e o registro da minha inspiração, dos meus sentimentos maiores e do meu pequeno dom, herdado e adquirido do meu pai escritor Nilo Pereira.

(*) A crônica sai hoje regada por um afeto indescritível e por um agradecimento a quem muito me estimulou, fazendo do meu blog mais do que eu esperava, quando eu criei.
Deus seja louvado, assim como Santo Expedito, Santa Rita de Cássia e Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.

domingo, 18 de abril de 2010

FORA DO NOSSO CONTROLE


Nem mesmo eu sei explicar o que escondi no meu inconsciente que me provoca uma certa apatia e me impede de realizar algumas atividades.
Até mesmo a minha avidez e inspiração para escrever as crônicas do dia a dia têm se tornado mais escassas.
Não sei o que pensam vocês, leitores amigos. Valha-me Deus o que imaginam!
Sinto, inclusive, uma vontade de satisfazer as suas necessidades e curiosidades de lerem os meus textos. Afinal,já se tornou um hábito, para alguns amigos meus, procurarem o meu blog, ou não?
Na verdade, quando escrevo, sou carinho e aproximação, sendo, por vezes, uma necessidade de desabafar sentimentos contidos e sofridos, que não tenho a pretensão de guardá-los.
Nestes momentos de abstinência, talvez, tenha eu passado por períodos de satisfação e de preocupações, que por mais que as afastemos, ficam, por vezes, fora do nosso controle. Essas experiências, penso eu, não são raras acontecerem.
Querendo trazer, talvez, de volta os materiais, que deixei guardados no inconsciente, é bem provável que me permiti ausentar-me, um pouco, para refletir comportamentos dos que me rodeiam, injustificáveis e recheados de possíveis ingratidões.
Á medida que escrevo há em mim uma sensação de falta de carinho e de atenção das pessoas a quem sempre devotei amor e aconchego.
Pelo sim e pelo não, fiz um hiato em minhas atividades. A Psicanálise desvendaria com exatidão o porquê dessa pequena pausa.
Pelo sim, fico com os meus conhecimentos Rogerianos, buscando uma solução.
Pelo não,deixo o barco navegar...
Como sou razão mais do que emoção, vou buscando mecanismos que me façam mais feliz comigo mesma.
Deixo de lado os percalços que constituem , para mim, incômodos e que me provocam avessão!

(*) A crônica sai hoje refletindo o meu momento. Tem fundo psicológico. Leiam e comentem no blog.

PENSAMENTO


PIOR É FINGIR UM DESPREZO QUE EU NÃO SINTO.(ELIANA PEREIRA)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

E OUTROS PERSEVERANTES....


Dei uma parada no meu blog, transitoriamente. Afinal, ocupações várias e outros direcionamentos nos deixam, às vezes, afastados do que constitui a atividade de todo dia.
Acho que, de qualquer forma, deixei os meus leitores descansarem um pouco da fidelidade à leitura dos meus textos. Que eu não seja esquecida!
Nesses últimos dias me transportei a lugares distantes, ouvindo histórias e relatos de fatos, que me fizeram tomar um banho imaginário de civilização. Em sonhos viajei e voltei....
Se falo , em certos momentos, de forma não muito transparente, é porque este é o meu modo de escrever, de ser e, de por vezes, me comunicar. Tentativas e erros de filosofar!
Mas, pensamentos mil fluiram em minha mente nos períodos em que eu estive a me libertar de algumas tarefas diárias. Uns foram variados e outros perseverantes...
Pensei e divaguei, um pouco, sobre o lado positivo e sobre o lado negativo do segredo.
Nunca fui adepta de todo e qualquer segredo que traz em sua essência um tanto de malícia.
Na verdade, também, não faço nenhum juízo de valor. Acho que existe sempre uma razão que o justifique.
Sinto, sem nenhuma idéia de desconfiança e nem de perseguição, que me ocultam muitos acontecimentos. Essa é uma verdade, posto que não sou portadora de alucinações e nem de paranóias. Com todo o respeito, deixo estas para os psicóticos e , até,para os neuróticos.
Segredos ,talvez, todos nós tenhamos. Se me deixam de fora destes, pouco me importa. Verdade seja dita.
Há em mim outras prioridades e , como já disse, muitas vezes, tudo é uma questão de valores.
Assim sendo, priorizo, neste momento, a minha vida pessoal e o meu saber. Para que , então, esta preocupação, que me parece tão banal?
Valha-me Deus com tanto disse me disse!

(*) A crônica sai hoje com o objetivo de tentar fazer os leitores refletirem sobre a necessidade de estabelecerem prioridades que sejam mais importantes e relevantes.
Ilustro com a mesma imagem de mulher porque achei adequada e é uma das que mais gosto...estou voltando.

terça-feira, 13 de abril de 2010

QUASE FILOSÓFICO.....


A vida é muito interessante quando a gente sabe aproveitar o lado decepcionante dos fatos e fazer dele um bom ensinamento.
Tenho passado por situações que me deram oportunidades para aprender e reinventar maneiras de viver e de sobreviver.
É preciso separar o aspecto inusitado daquele que se encobre por trás dele e que, talvez, tenha sido o ponto de origem dos acontecimentos.
Não falo por metáforas, abordo assuntos de forma genérica e global, que recaem sobre o cotidiano das coisas, no particular e no todo.
Só o não sentir-se magoada ou o sentir-se magoada sem rancores já é o melhor de tudo.
Tenho uma trajetória de vida e uma história tão bonita a contar que, um tanto desconhecida de alguns, podem causar surpresas. Mas, surpresas boas para aqueles que gostam de mim e , porventura, devem me apreciar. Um dia abro o meu livro por inteiro...vocês vão ver!!!
Quem teve um lar adocicado por princípios morais teóricos e PRÁTICOS já tem metade do caminho andado.
Ai vida, vida minha, não poderia agradecê-la, pelo que me deu e me tem dado, não fossem os pais que me geraram e os irmãos que tive e tenho, cada um lágrimas e sorrisos meus, nas horas certas e incertas, posto que inesperadas. Valha-me Deus, como amo todos, a sua maneira e personalidade.
Fosse eu agraciada pelos conhecimentos filosóficos, iria filosofar para produzir um texto mais regado e mais Socrático.
Por enquanto, repito a máxima de Sócrates: "Eu só sei que nada sei."
Verdade, verdade minha, a Paz é o começo e o final de tudo. É o que torna normal o nosso bem estar físico, mental e social. Esse meu princípio foi criado baseado em experiências de vida, vividas e revividas.
Deus seja louvado!

(*) A crônica sai numa tentativa frustrada de filosofar. Entenderão aqueles que me conhecem e os que não me são tão aproximados entenderão pela metade.... Isso pode ser bom, pois aguça o lado positivo da curiosidade.
Na verdade, estou escrevendo movida por sentimentos mil....
Leiam e comentem nesse meu espaço, o meu blog. Muito aprecio!

domingo, 11 de abril de 2010

MULHER


Acordada no meio da noite sinto uma inspiração que, senão das maiores , acaba por agradar a um ou ao outro.
Sinto necessidade de abordar temas que saem do trivial das coisas para se tornar uma inovação em torno da minha pessoa.
Já ficou muito clara a minha admiração pelo belo. Evidentemente, que a juventude é um dos primeiros atrativos, afora outros, que levam os indivíduos, de qualquer sexo, a fazerem a louvação.
Mas, nem sempre, é assim. Dizia um amigo meu, voltado para o lado homossexual, que a mulher madura era inigualável.Era linda na sua experiência, no seu gingado, na sua lapidação e no seu modo cativante e amadurecido. Era de um poder de atração ímpar.
Vejo hoje e, até mesmo, anteriormente, que havia justificativa nesta afirmativa. Com toda a sua homossexualidade, às vezes camuflada, às vezes manifesta, tinha toda uma sensualidade estética exacerbada e uma tendência ao perfeccionismo que é peculiar ao grupo.
Há , dessa maneira, razões para se concordar com a pessoa.
No dia a dia , vemos mulheres maduras que superam, e muito, garotas descuidadas e inexperientes.
Acho, mesmo, que trocar uma mulher de quarenta anos por duas de vinte pode ser, mesmo, péssimo negócio.
Nas conversas e nos momentos prazerosos é difícil ser melhor do que uma quarentona. Concordam, leitores amigos?

(*) A crônica da madrugada sai sem muitas pretensões, resultado de uma insônia com uma vontade de conciliar o sono. lEIAM E COMENTEM NO BLOG.

COM A PALAVRA LYA LUFT


Admiradora, como sou , de Lya Luft, fiquei deslumbrada com o seu último artigo da Revista Veja: Os filhos do lixo.
Impressionante como a escritora descreve a realidade das crianças que se largam em busca de de coisas úteis nos lixões, especialmente de comida. Diz Lya que gravou a cena de tristeza, de resignação e até de contentamento dessas crianças. As mães , ainda quase adolescentes, referem que têm que sobreviver.
É, realmente, um terror essa realidade que nós, a população abastecida, assiste.
"Nós permitimos ou criamos isso."
Lya Luft, com todo o seu estilo pessoal, aborda o problema social que acontece dentro de uma realidade concreta, que de imaginação nada tem.
A crônica precisa ser lida por todo o indivíduo desse país. Daí porque abordo, no meu blog, esse texto que não pode passar sem ser percebido.
Concordo com a autora quando , mais ou menos,escreve que não se pode dizer que o País vai bem quando fatos como estes ou parecidos se repetem. Segundo a grande escritora, é certo que houve melhora, referindo-se às vacinas, aos hospitais e ensino público.
Para mim, assistir de camarote a um espetáculo de miséria como esse dos lixões é concordar e admitir que está certo.
Diz Lya Luft que se assiste a tudo e se continua trabalhando, comendo, estudando como se nada fosse conosco. Atinge, ao meu ver, o seu ponto máximo dizendo que a explicação pode estar no modo de sobreviver. Não come o lixo concreto, mas sim o lixo moral e ,ainda finge que tudo está bem.
O artigo constitui um chamamento da população e uma tomada de consciência para que, pelo menos , se reclame e se eleja pessoas que cuidem desses lixões, da saúde pública, dos colégios desprovidos.
Lya Luft é mais uma voz que clama para a consciência de que Deus não quer assim. Para ela, em vez de um disfarce ,deve-se espalhar o concreto, não como hostilidade ou para criar tumulto.
Concordo com ela que Deus não mandou que desviássemos o olhar diante de uma criança que come um bolo mofado, que talvez seja a sua única refeição do dia.
Repito, aqui, quase que totalmente as palavras de Lya Luft. A crônica é mais dela do que minha, mas me sinto gratificada de ocupar o meu espaço no blog com essa grande escritora.

(*) A crônica sai hoje quase que mais de Lya Luft. Sei de muitos que não leem a Revista. Alerto para uma mudança de comportamento, salientando que não ler é quase uma insensatez. Assim, cabe , também, às escolas darem aos seus alunos orientação e o próprio acesso a essas leituras. Leiam e comentem no blog.

sábado, 10 de abril de 2010

O SÁBADO PASSOU


Noite de sábado. O Bairro de Boa Viagem é uma festa, querendo se assemelhar, de longe, quase ao Rio de Janeiro. Na verdade, a grande festa é no Rio. Eu que o diga, conhecedora, como sou, desta cidade, haja vista quantas viagens já fiz para a cidade maravilhosa.O calçadão é incomparável..
Mas, o Recife cresceu. Procurar um Restaurante para um jantar descontraído, ou até requintado, não é tão fácil.
Mesmo sendo cedo, há um tal de não encontrar estacionamento nos bares de Boa Viagem, que nem os manobristas dão conta.
Hoje estava inspirada. Preparei-me com requinte, de vermelho, coisa que nem sempre é assim, mas confesso que cansei de tanto dar rodadas. Por fim achamos o Costa Brava, Restaurante que conheço há mais de vinte anos. Lá existiam vagas que não foi brincadeira.
Não sei porque tantas vagas, pois o Restaurante estava todo reformado dentro do luxo que exige um ambiente espanhol de destaque.
A noite passou rápida, tão rápida que não deu para colocarmos as conversas em dia, eu e meu esposo. Também tenho sempre muito a contar...
Acho que bem fez quem foi ao show de Simone. Perdemos! bem que quase íamos.
É que a moça canta bem e arrepia os nossos sentimentos.
Admiradora como somos da cantora há muito tempo, deveríamos ter feito parada neste evento. Ficou a vontada que só valeu para nos arrependermos.
E esse sentimento não pude mandar embora, meus caros leitores, posto que me fez morada e me fez mal...

(*) A crônica sai pequena , mas reflete o meu sábado à noite. Foi tudo o que me inspirou hoje. Leiam e comentem no blog.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

SOLIDÃO DE MUITAS SOLIDÕES


Quando não se tem jeito a dar, é se conformar com a solidão e viver a vida de acordo com as circunstâncias. Dizem os passivos e os acomodados.
Mas, não se tem como negar que a solidão, às vezes , é tão grande que dá medo.
Se a solidão mata, com certeza que sim. Ela vai corroendo o indivíduo e causando uma imuno depressão, que é penosa e dilacerante. É preciso garra.
Em tempos atuais e em situações sociais mais confortáveis, a pessoa pode criar, mais facilmente, mecanismos que substituem a falta de alguém, de uma companhia, de uma conversa e o vazio das horas que se arrastam.Essas, as piores...
Já pesquisei sobre esse tema e assisti a tratamentos psicológicos e psiquiátricos com muito bons resultados.
Por outro lado, já vi miseráveis sofrerem a dor da solidão sem um alento, nem que fosse a possibilidade de terem o alimento que engana o padecer.
Solidão de muitas solidões. Solidão transitória, solidão interminável, solidão do humano e solidão que as horas causam no seu passar tão demorado quanto sofrido.
Afinal, deixo aqui o desafio que se tem para vencer estes momentos. Vale a pena lutar e vencer o medo. Ocupar a mente e o físico. Construir uma auto-estima elevada e superar-se diante do ESTAR SÓ!

(*) a crônica foi escrita ao anoitecer, quando a solidão, se presente, é sentida com mais sentimento e sem muitas palavras para descrevê-la. Como quase um beco sem saída. Leiam e comentem no blog.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

HÁ SEMPRE UM ESTILO


"Sou de uma geração temente a Deus."
Criada num lar onde fui educada com os princípios morais mais rígidos, sigo hoje a minha caminhada sem esquecer de todos estes ensinamentos.
Meus leitores já perceberam que o meu estilo de escrever é simplesmente suave e inspirado em sentimentos que são tão verdadeiros quanto sofridos e, algumas vezes, prazerosos.
Sou felicidade e um pouco de angústia, assim como sou sensibilidade aguçada por situações de ingratidão e injustiças passadas no decorrer da vida e presentes no cotidiano das coisas. "A realidade não precisa de mim", disse Fernando Pessoa. Fazer o que, então?
Saindo desse meu estilo, talvez dessa mesmice, por solicitações de pessoas que pertencem ao modernismo dos dias, tento hoje titubear em aspectos mais ousados, que constituem a realidade atual, como, de outra forma, fez parte de um passado rechaçado.
Sinto-me debutando nos assuntos mencionados, mas me atrevo tal e qual me pedem.
Lá se vem a sexualidade tão manifesta nos dias presentes e que me faz , de certa forma, lembrar as antigas doidivanas. Deus do céu, que horror e que rejeição às mesmas!
Seria o caso de Manuella que frequentava a noite, fazendo da sua vida uma dedicação aos prazeres carnais dos clientes e à labuta que garantia o seu sustento e da sua família, incluindo irmãos.
Mas, era uma dessas noites em que a freguesia escasseava e a angústia de Manuella aumentava, tentando todas as maneiras de atrair, contanto que ganhasse uma companhia.
Nada dera certo e o seu coração palpitava pela espera. Já não havia como se oferecer.
A novela atual de Manoel Carlos faz uma abordagem desse assunto.
Mas, vamos e venhamos, é possível que a modernidade tenha tirado um pouco a oportunidade de tais mulheres.
Existe uma juventude liberal que , queiramos ou não, ocupa um espaço , diminuindo o outro.
Como disse, a minha pura educação não me permite entrar no âmbito desta tão conhecida prostituição, dos tempos mais antigos.
O fato é que a apelação de Manuella vem perdendo espaço. Nesta noite e em outras noites tudo foi em vão. Assim com Manuella, com Margaridas e com Sofias.
Sociologicamente não sei o que diria o Profissional. Prometo adentrar no tema como forma de estudo, assim como repassar aos leitores como informações.
Só não prometo muitas crônicas sobre esse tema. Quando o escritor sai do seu estilo não se sente bem e há um embotamento intelectual e afetivo que, por vezes, se sobressaem e não permitem que o texto se desenvolva.
Dá para entender leitores amigos?

(*) A crônica sai quase sem desfecho e , provavelmente, os meus leitores entenderão. Leiam e comentem no blog.

terça-feira, 6 de abril de 2010

PENSAMENTO


Pena que eu não possa falar a verdade, evitando pensamentos que durariam a vida toda. (ELIANA PEREIRA)

UM TANTO NARCISISTA


Sempre tive, como um dos traços da minha personalidade, a sensualidade estética muito aguçada.
Admiro a beleza e a vaidade. Aquele ou aquela que se entrega
à falta de cuidados perde, até, um pouco, o gosto pela vida.
Dia destes uma amiga, colega dos tempos de colégio( já se vão anos ), encontrou-se comigo e eu pude perceber que tamanha beleza ainda ostentava...
Vestida com toda a classe, estava maquiada distintamente e muito bem penteada. Falava com um sotaque cativante e atraente. Que beleza!
Havia nela um toque de esmero que, nem sempre, encontramos mais nas mulheres um pouco maduras.
Sou um pouco Oscar Wilde: cultivo a vaidade, a juventude, mesmo já distante, a beleza do indivíduo e do ambiente.
Não digo que eu seja , acentuadamente, narcisista, mas bem que sou um pouco, ou um tanto.
Às vezes chego a pensar como esse grande escritor:" O pior de tudo é saber que já se foi jovem."
Não é mesmo, caros leitores de todo dia?

(*) A crOnica hoje tem um fundo psicológico. Leiam e comentem no próprio blog.
Deixo aqui uma mensagem: Leiam O RETRATO DE DORIAN GRAY, DE Oscar Wilde. Não vão se arrepender jamais...
A crônica sai pequena, posto que o meu pensamento voa longe!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O DOUTOR VIROU PACIENTE


A situação não era das melhores. Seria prudente ser examinada, mas o mundo se chocava com o médico que, de tanto se doar, terminou sendo rejeitado até no dia do seu aniversário. Nem Parabéns e nem muito obrigado. Não merecia ser lembrado.Nada fez por ninguém... A vida é assim, amigos leitores.
Agora é dar tempo ao tempo. As coisas vão e voltam.
Há quatro dias atrás contam um espaço grande. O Doutor presente, bem presente, não haveria de ser chamado para amenizar uma paciente tão querida.
São perguntas que não haverão de ser respondidas, posto que, entendo bem, orgulho sempre fala alto, quando se imagina Onipotente.
Quatro dias somam um tempo considerável. Às vezes não há tempo a perder. Estava debilitada, fisionomia alterada e , mesmo assim, o mundo se esquivou.
Fiquei com os meus pensamentos, nunca com julgamentos, pois esses são Deus quem os faz.Duvidei tanto desprezo. Não me imagino assim. Como já me foi dito, bastam tres dias para eu esquecer um desentendimento. Bons corações movidos a sentimentos puros agem dessa maneira.
A humanidade é meio calorosa, meio desprezo. Fazer o que?
Um dia quero dar o Perdão maior que se pode dar.
Mas, esquecer o DOUTOR foi bom, de certa forma. O mundo esqueceu e que seja sempre esquecido. Isto será o melhor. Pense o mundo que o médico virou paciente.
Encostado no seu canto sofre pelo que lhe coube.
Todos tem razão ALÉM DA CONTA.....
Meu Deus seja louvado.

(*) A crônica hoje é séria, muito séria. Leiam e comentem aqui no meu blog.

domingo, 4 de abril de 2010

AO CAIR DA NOITE


Acordei-me no meio da noite, madrugada quase alta. Diz-se que um dos maiores tormentos é a insônia. E é mesmo. Dá uma solidão que, por vezes dá medo. Anda-se a casa toda, vai-se lá e vai-se cá, usa-se o laptop e o sono não vem. Até para a arma de tomar um copo de leite se apela.
Também fui dormir um tanto cedo. Apenas para fechar a Semana Santa, fomos ao Aeroporto lanchar uma comida regional, ao cair da noite. Quando chegamos, com a casa um tanto esvaziada, inventei de adormecer. Agora está aí o resultado: lutando para dormir.
Mas, conversa vai, conversa vem , diverti-me um pouco no Aeroporto, ou melhor, um bocado mesmo. Hoje encontramos todo tipo de gente. Aqueles que iam viajar e outros que acabavam de chegar. Pelo que se vê, andar de avião deixou de ser um transporte nobre para ser um simples transporte. Já se tem maiores oportunidades para fazer uso do mesmo.
Lá se vem mais lembrança. Nos meus tempos de jovenzinha fazia-se ,até, roupa nova para viajar de avião. Hoje é colocar uma mochila nas costas, um tênis e , às vezes, uma havaiana e vamos lá.
Poucos se vestem com requinte. Vou tentar ilustrar em minha crônica uma situação desse tipo.
Já falei no meu blog que ir ao Aeroporto também constitui um passeio. Visitamos lojas, algumas artesanais e compramos nossas Revistas e Jornais do sul. Ouvimos músicas ao vivo e fizemos, assim, o nosso final de tarde domingueira.
Acabei falando o que não tinha pensado. Mas o sono está chegando. Amanhã trabalho e recomeço de vida. Vou lá....

(*) A crônica, em madrugada de segunda-feira sai leve e fagueira, numa rentativa de conciliar o meu sono. Leiam e comentem no próprio blog.

PODE AGRADAR A TROIANOS...


Deus do céu!!! não pensei, depois de tantos e tantos anos, lembrar de um trabalho escolar cujo tema foi: UMA TEMPESTADE NO MAR. ´Teríamos que descrever esta situação. Tinha eu onze anos.Na minha banca comecei a me inquietar, rodei a caneta pra lá e pra cá, até deixar o meu pensamento fluir, imaginando toda uma cena. Não é que tirei dez!
Leitores, como sempre, fui hoje para a minha praia, pois , afinal, também preciso de relax.
Imaginem vocês que me assustei. O mar estava de uma rebeldia como, ultimamente, não vinha descortinando jamais. Ondas violentíssimas davam medo a qualquer banhista se aproximar.
Quando lá cheguei recordei , de imediato, a minha Redação. Faltava o espetáculo de uma monstruosa chuva para completar o cenário.
A nossa memória é prodigiosa , faz de nós, por vezes um arquivo vivo. Pensamos que muitos fatos já caíram no total esquecimento e, de repente, ele ressurge , trazendo ao consciente a lembrança com todos os seus pormenores.
Recordei, até, do vestido que usava no dia. Como sempre coube a minha pessoa, era amarelinho todo florido de margaridas. O trabalho não era um simples trabalho. Na verdade, era uma prova de Admissão ao ginásio, coisa que faz parte de um passado um tanto distante.
O texto hoje é uma recordação que , queira ou não, marcou a minha vida.
Tenho escrito mais crônicas que revelam um sentimento bem atual. Esta sai diferente, trazendo todo um fato ido e vivido, representativo de um momento que fez história, para mim.
Passar na referida prova era quase um vestibular. Acho interessante que os jovens também saibam do passado.
Costuma-se dizer que "Quem vive de passado é museu." Se é, estou vivendo. O espaço é meu e, assim penso, se não agradar a gregos, pode agradar a troianos!

(*) A crônica, hoje, é diferente....leiam e comentem no blog...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

" O ENCONTRO "


Deixei passar a sexta-feira santa, posto que é um dia para reflexões sagradas, onde nada deve prejudicar o nosso pensamento voltado para Jesus Cristo.
Mas, voltando ao cotidiano dos fatos, cheguei daquele "encontro" com a certeza de que de encontro nada teve. Aliás, no momento, o clima é tão estranho e distanciado que não há como se falar em fraternidade. Mesmo sendo o dia da morte de Jesus, as pessoas permanecem alheias ao passado e ao futuro. Que horror e falta de "pudor!"
As idades já não permitiriam desavenças, nem o trabalho de não deixarem cruzar olhares e, muito menos, o emudecimento com alguém que na vida de bom só fez o bem....
Deixo que o tempo, que está sendo perdido, se encarregue de mostrar , tardiamente, as injustiças e os comportamentos descabidos, que ainda se fazem compreensivos em tenra idade.
A vida passa rapidamente e os indivíduos não percebem o quanto podem estar desperdiçando momentos de maior felicidade. Não sei, exatamente, e nem sou capaz de calcular, sem erros,como será o depois que nos espera.
Pessoas, que sempre denotaram um intelecto de alto nível, dão-nos a impressão de terem abafado esses seus traços para "saltarem melhor para a roda."
Sinto que houve uma total desagregação. Pares formados sem bases e sem nenhuma consolidação, com pedacinhos segredados, tendem a um desfecho que de favorável não se tem nenhum prognóstico.
Confesso que voltei para casa como se tivesse um tanto perdida, isolada, embora com a certeza das certezas de que o fato presenciado não passa de uma chuva fina.
Tempos voltarão. As coisas sempre voltam. Aí , provavelmente, haverá a união que um dia se fez notada.
Há em mim uma capacidade perceptiva que tem me acompanhado ao longo de tantos anos. Ledo engano quem pensa estar muito amparado.
Diante do quadro atual só se engana quem quer. A guerra é surdamente declarada, mas é tão verdadeira quanto camuflada.
Para os que tem bons corações e bons sentimentos, a perspectiva será do Perdão e para os quase rancorosos o futuro é uma incógnita.
Os desprezados serão os procurados e afagados. Estes estenderão as suas mãos, num ato de total solidariedade , acompanhados por Deus que vem espreitando a cada um.
Se eu fosse má, pagaria para ver o final dos finais. Como não sou, rezo ao Senhor para intervir e glorificar as pessoas que se acham cegas por quererem.
Deus seja louvado.

(*) CRÔNICA escrita na madrugada de sábado, 3 de abril. Para os escritores esta é a hora em que o silêncio fala mais alto e a inspiração vem exacerbada. Leiam e comentem no próprio blog.

PENSAMENTO


O sofrimento bate no coração dos bons quando a porta lhes é fechada injustamente.(Eliana Pereira)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

SÓ FUI RIR DEPOIS


Escutei calada porque no momento era mais adequado e implicava me mostrar uma mulher de classe.
Na certeza de que somos todos iguais perante a lei e principalmente para Deus, emudeci.
Quando se é casada com um médico bem sucedido das duas uma: ou se é rica ou se vive confortavelmente. Fico com o segundo caso.
Não sei o que pensava aquela distinta senhora quando resolveu me indicar um Restaurante que fosse muito barato para eu poder jantar.
Como, na verdade, não me incomodo com afirmativas improcedentes nem dei ligas. Talvez ela tivesse razões psicológicas suficientes para agir desta maneira.
A vida é mesmo excêntrica. Conhecendo a minha história, insiste em ignorar. É a prepotência personificada. Está perdoada!
Nada disso me incomoda. A verdade , quando muito evidente, não precisa ser verbalizada.
Hoje, já se passando alguns dias, lembrei-me do episódio e contei ao meu amigo.
A situação tinha sido tão hilária , conforme comentamos, que só fui rir depois...
Aí me diverti a valer. É bom , às vezes, se guardar, na memória, fatos sem cabimento para serem explorados em noites de lua cheia, como aconteceu exatamente hoje.
Pude sorrir à vontade, enquanto observava todo esse espetáculo noturno.
Pior ou melhor ainda, voltando de um Restaurante super chique.Deixo para vocês imaginarem qual foi... só dou uma dica: em Boa Viagem!!!

(*) essa é a segunda crônica de hoje. Sai num estilo engraçado. Hoje estou inspirada ou querendo matar o tempo.

TANTAS PUREZAS DE CORAÇÕES


Lembro-me da minha infância e até da juventude quando o dia primeiro de abril era uma festa.
Conhecido como o Dia da Mentira, pegávamos a uma e a outra e nos divertíamos numa brincadeira sem fim.
Esperávamos este dia como um motivo para diversão. Tempos bons aqueles. Tantas purezas de corações e tantas inocências que partiram não se sabe para onde.
Os períodos modernos transformaram os jovens e levaram os indivíduos maduros a ficarem mais desesperançados e na retaguarda.
Enquanto a tecnologia avança, o humanismo caminha a passos lentos. Isso na maioria das vezes, pois nem sempre é assim. Ainda há quem constitua exceção.
Vejo tudo um pouco entristecida. Mentiras se confundem com verdades e estas nem sempre merecem credibilidade.
Os fatos acontecem e cada uma das criaturas faz o seu juízo de valor. Por vezes, já não sentimos nem vontade de historiar um acontecimento com medo de parecermos não verdadeiros e cairmos no abismo dos que são rotulados como mentirosos.
Que tantas voltas e reviravoltas. Há um lado nosso complascente e revestido de amor ao próximo, enquanto outro é malicioso e capaz de tantas e quantas armadilhas. Meu Deus dos Céus!
Mas, estamos em plena Semana Santa. O verdadeiro cristão haverá de fazer o seu jejum, se abstendo de rancores, de ingratidões e de maledicências.
Com certeza, a esperança nossa é a de que o PERDÃO será o grande vencedor.

(*) a crônica relata o ontem e o hoje. É, TAMBÉM, um alerta para a esperança da Semana Santa trazer a gratidão, o amor e o PERDÃO.