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DAMA DE VERMELHO

sábado, 30 de janeiro de 2010

PARECIA UMA MELODIA DE CHICO BUARQUE


Já chorei muito em dias passados. Sofria por todos. Amava os meus próximos como a mim mesma.
Chorava com tanta tristeza que parecia uma melodia cantada levemente, de forma macia e até projetada. Era como se seguisse os grandes poemas de Chico Buarque e de Taiguara.
Sem nenhum comunismo á flor da pele, faço essa comparação como quem descreve a minha antiga dor emocional bem colocada e bem sentida.
Hoje eu canto o choro que se foi.
A vida ensina, a todos, mudanças nas suas trajetórias.
Aqueles que perseveram em sofrer pela dor alheia para depois serem chutados como cães de rua, no mínimo são cabeças de cocos ou inteligências muito abaixo do que se supõe ser a média.
Ingratidões, a gente mata com o desamor e a falta de respeito. Também se aprende a ser duro e insensível, rancoroso e odiento.. Não haverá de ser esta postura privilégio de poucos.
Não é somente a riqueza financeira que nos faz abater e discriminar os menos favorecidos.
Falo da riqueza moral. Não chuto o próximo, apenas não quero sentir mais o seu desafeto. Tenho pena, dó e caridade. Entrego a Deus todos os ingratos.
Evidentemente, que haverá o tempo do arrependimento, o pior dos sentimentos, com os dias, os meses ou os anos.
Aí se ajoelhem e peçam perdão a Deus. Missa sem prática é abominável.Se um dia serão punidos, não sei.
Sei apenas que MUDEI.

Agradeço a minha mãe querida, a minha irmã caçula, Fátima, e ao meu cunhado, Carlos, pelos abraços de Parabéns ao meu esposo, Woy, grande homem e grande MÉDICO.

Comentem , se quiserem. A autora aprecia.

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