
Saio do meu casulo interior
Com vontade de voar.
Sem muita solidariedade,
Rodeada por pseudo amigos,
Que me sugam,
Que, na maioria das vezes, não enxergam
A minha grande ou pequena capacidade.
Saio do meu casulo interior
Com vontade de partir,
Com ares de quem quer viver sozinha
Para colocar em dia,
O que antes eu deixei abafar.
Tenho sinais de quem não aguenta mais
A passividade que eu não soube conter.
Há um lado meu
Que me atira ao mundo,
E outro que corta as minhas asas.
Sou desejo e sou letargia,
Sou um ser quase perdido.
Com garra e sem coragem,
Presa numa gaiola
Que eu mesma preparei.
Tenho medo de me tornar uma ausência
Que, agora, traz saudades!
Mainha,
ResponderExcluirEste poema toca nossa alma!
Amo o seu estilo de escrever.
Sou sua admiradora nº 1!
Beijos,
Luciana
Lú:
ResponderExcluirVocê é o meu bem maior e esse comentário seu é tudo de melhor que eu poderia ler.
Parabéns por você ser quem é: doce , culta, simples e, acima de tudo, humana.
Ser sua mãe é um privilégio que Deus me deu.
Amo muito você!!!!
BEIJOS,
Mainha