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DAMA DE VERMELHO

domingo, 3 de janeiro de 2010

E OUTRO QUE CORTA AS MINHAS ASAS


Saio do meu casulo interior
Com vontade de voar.
Sem muita solidariedade,
Rodeada por pseudo amigos,
Que me sugam,
Que, na maioria das vezes, não enxergam
A minha grande ou pequena capacidade.
Saio do meu casulo interior
Com vontade de partir,
Com ares de quem quer viver sozinha
Para colocar em dia,
O que antes eu deixei abafar.
Tenho sinais de quem não aguenta mais
A passividade que eu não soube conter.
Há um lado meu
Que me atira ao mundo,
E outro que corta as minhas asas.
Sou desejo e sou letargia,
Sou um ser quase perdido.
Com garra e sem coragem,
Presa numa gaiola
Que eu mesma preparei.
Tenho medo de me tornar uma ausência
Que, agora, traz saudades!

2 comentários:

  1. Mainha,
    Este poema toca nossa alma!
    Amo o seu estilo de escrever.
    Sou sua admiradora nº 1!
    Beijos,
    Luciana

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  2. Lú:
    Você é o meu bem maior e esse comentário seu é tudo de melhor que eu poderia ler.
    Parabéns por você ser quem é: doce , culta, simples e, acima de tudo, humana.
    Ser sua mãe é um privilégio que Deus me deu.
    Amo muito você!!!!
    BEIJOS,
    Mainha

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