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DAMA DE VERMELHO

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

PARA NÃO OUSAREM SE DESNUDAR


Às vezes eu própria me desconheço. Talvez, não seja bem isso: acho que nasci e me criei para ser diferente do que sou.
A vida me levou por caminhos outros, que fizeram com que eu me tornasse um pouco menor do que a minha inteligência, acho eu, poderia alcançar.
Difícil declarar tal conclusão pessoal, quando a maioria das pessoas se escondem nos seus mantos para não ousarem se desnudar.
Lembrando tempos antigos, das minhas avós, estes eram dedicados às Amélias, senhoras do seu lar, dos seus maridos e protetoras dos seus filhos.
Hoje e ontem, a situação é outra. As mulheres competem em posição de igualdade com os homens, tornando-se profissionais e executivas de alto nível.
Pensando, assim, com dotes intelectuais herdados e adquiridos, desejava estar num patamar mais alto.
Posso ter errado duas vezes: não tentei dar voos mais altos e, com os meus voos medianos, não cativei o suficiente para garantir o meu reconhecimento.
É o caso de me perguntar: e, agora, faço o que?
Pensando muito bem: é hora de mudar...

A crônica sai pessoal. Sempre é bom se desnudar um pouco. Comentem, se quiserem. A autora aprecia.

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