A preferida

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DAMA DE VERMELHO

domingo, 31 de janeiro de 2010

DE MIL PERGUNTAS QUE FIZ


Pensamentos conflituosos passam pela minha mente e eu não consigo me desligar.
Amanheci confusa e como quem precisa mergulhar de corpo e de alma, no mais profundo inconsciente, acabei mergulhando no mar para me deixar entregue, sem censuras, fazendo com que o meu superego não atuasse, posto que não aguento sofrer mais do que o meu limite.
São dias de muitos questionamentos. Ao mesmo tempo que penso estar livre de tantos amores feitos e desfeitos, sinto que posso enlouquecer sem as pessoas que tanto amo.
Já roguei a minha mãe, em PENSAMENTOS, que não me abandonasse e que pedisse a Deus para não me deixar na terra, sofrida e amargurada, sem justa causa.
De mil perguntas que fiz a mim mesma, não fui capaz de justificar nenhuma resposta.
Quando se perde o chão por ingratidões e distanciamentos infundados, a gente pode até enlouquecer.
Mas, na verdade, o dia passa. Quem sabe amanhã estarei com os meus conflitos, se não resolvidos, sublimados e a vida pareça mais bela do que imaginei ser hoje.
Deus seja louvado.

A crônica sai hoje pessoal. Perdoem, leitores amigos, se lhes importuno. Acredito, porém, que de tudo tiramos uma lição. Comentem, se quiserem. A autora aprecia e muito...

sábado, 30 de janeiro de 2010

QUE SAIAM AS COLOMBINAS


Quem ousaria sair do seu casulo para enfrentar uma turba desencontrada que vem vivendo os últimos tempos numa guerra declarada?
Incrível ter passado por tantos momentos diferentes, ouvido tantas aberrações, segredado as mais terríveis declarações e hoje ver o barco mudar de rumo, como se não tivessem havido antecedentes.
Falar numa hora dessas seria armar canhões e lançar flechas que tumultuariam os impensados e ocasionariam mortes e inimizades eternas.
Melhor pensar no carnaval. É um tempo de ilusões que serve para fazer esquecer as injustiças.
Depois de muitos anos, descobre-se que o silêncio fala mais alto do que as palavras.
Que saiam as colombinas, com pierrôs ou não, mas que distribuam os seus risos verdadeiros ou falsos.
O momento é nosso, meus mui amigos fraternos. As máscaras escondem muito bem a realidade das nossas vidas. Por que não aproveitar?

O texto sai pequeno, num momento de solidão e de questionamentos: Que fiz eu?
Comentem, se quiserem. A autora aprecia.

PARECIA UMA MELODIA DE CHICO BUARQUE


Já chorei muito em dias passados. Sofria por todos. Amava os meus próximos como a mim mesma.
Chorava com tanta tristeza que parecia uma melodia cantada levemente, de forma macia e até projetada. Era como se seguisse os grandes poemas de Chico Buarque e de Taiguara.
Sem nenhum comunismo á flor da pele, faço essa comparação como quem descreve a minha antiga dor emocional bem colocada e bem sentida.
Hoje eu canto o choro que se foi.
A vida ensina, a todos, mudanças nas suas trajetórias.
Aqueles que perseveram em sofrer pela dor alheia para depois serem chutados como cães de rua, no mínimo são cabeças de cocos ou inteligências muito abaixo do que se supõe ser a média.
Ingratidões, a gente mata com o desamor e a falta de respeito. Também se aprende a ser duro e insensível, rancoroso e odiento.. Não haverá de ser esta postura privilégio de poucos.
Não é somente a riqueza financeira que nos faz abater e discriminar os menos favorecidos.
Falo da riqueza moral. Não chuto o próximo, apenas não quero sentir mais o seu desafeto. Tenho pena, dó e caridade. Entrego a Deus todos os ingratos.
Evidentemente, que haverá o tempo do arrependimento, o pior dos sentimentos, com os dias, os meses ou os anos.
Aí se ajoelhem e peçam perdão a Deus. Missa sem prática é abominável.Se um dia serão punidos, não sei.
Sei apenas que MUDEI.

Agradeço a minha mãe querida, a minha irmã caçula, Fátima, e ao meu cunhado, Carlos, pelos abraços de Parabéns ao meu esposo, Woy, grande homem e grande MÉDICO.

Comentem , se quiserem. A autora aprecia.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PARECEU HILÁRIO


A vida é deveras interessante. Esta crônica escrevo hoje, embora pretendesse dar um tempo, visto que foram tantos momentos pretensiosos e outros inesperados, que não deixaria ocultá-los.
A noite foi esplêndida, porque festiva. As comemorações, em tempos de causas ganhas, são sempre de maior requinte e mais atrativas.
O que poderia parecer novidade e ato desprezivo pareceu hilário.. O que tinha como objetivo chocar foi bem recebido. O que parecia uma quase inveja foi perdoado. Deus é muito bom.
O que se esperava estar em primeiro plano, estava em último plano. Muitas outras coisas falam mais alto, principalmente as que são alvissareiras e de quinhão generoso.
Reitero a velha frase de que o mundo gira, embora às vezes muito devagar. E as pessoas nem se dão conta, ensimesmadas com as besteiras de cabeças impensantes. Por isso só se grita vitória até que tudo se concretize.
Mas a noite festiva tornou-se vitoriosa, trazendo luxo e o desejo de solidariedade cada vez maior.
O mais importante é ver chegar o que não se esperava para tão rápido.
Assim, não existiram rusgas, pois até as rugas do meu rosto se abrandaram.
Não era lixo, era ouro.
O texto sai hoje um pouco por metáforas, mas de fácil entendimento.
Parabéns para mim! Haja ouro e haja Perdão.
Vamos deixar agora os interesses de lado. Estamos num patamar de amadurecimento bastante consolidado.
Deus sempre está presente e fazer conjecturas maliciosas pode trazer, como trouxe, o impacto de resultados contrários.
Deus seja louvado.

Comentem no blog, se quiserem. A autora aprecia.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O BLOG CONTINUA AÍ....


Que tanta falta de inspiração. Parece que a vida parou e houve um estupor na minha imaginação.
Movida pela espontaneidade, leitores amigos e pacientes, vou seguindo o meu rumo e declarando para vocês uma fase latente que, bem sei, vai se tornar manifesta.
Não é por falta de sentimentos, mas talvez por achar melhor manter controle sobre essa minha transparência, é que deixo todos vocês na expectativa de dias mais emocionantes.
Tomei conhecimento, nos últimos tempos, de alguns fatos, mas só quando colocar os pontos nos is , vou sair do meu esconderijo forçado.
Enquanto isso, que tal curtirem a natureza, olharem o mar e venerarem a lua?
Sairem de um ostracismo injustificado, se for o caso, para se sentirem felizes e gratificados.
O meu blog continua aí, esperando comentários que me estimulam na sua continuidade.
Escrevo para o mundo, neste espaço virtual.
Somos todos responsáveis pelo seu sucesso. Vamos lá, companheiros!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

PARA NÃO OUSAREM SE DESNUDAR


Às vezes eu própria me desconheço. Talvez, não seja bem isso: acho que nasci e me criei para ser diferente do que sou.
A vida me levou por caminhos outros, que fizeram com que eu me tornasse um pouco menor do que a minha inteligência, acho eu, poderia alcançar.
Difícil declarar tal conclusão pessoal, quando a maioria das pessoas se escondem nos seus mantos para não ousarem se desnudar.
Lembrando tempos antigos, das minhas avós, estes eram dedicados às Amélias, senhoras do seu lar, dos seus maridos e protetoras dos seus filhos.
Hoje e ontem, a situação é outra. As mulheres competem em posição de igualdade com os homens, tornando-se profissionais e executivas de alto nível.
Pensando, assim, com dotes intelectuais herdados e adquiridos, desejava estar num patamar mais alto.
Posso ter errado duas vezes: não tentei dar voos mais altos e, com os meus voos medianos, não cativei o suficiente para garantir o meu reconhecimento.
É o caso de me perguntar: e, agora, faço o que?
Pensando muito bem: é hora de mudar...

A crônica sai pessoal. Sempre é bom se desnudar um pouco. Comentem, se quiserem. A autora aprecia.

domingo, 24 de janeiro de 2010

LEIO MUITO, PENSO DEMAIS E SOU BASTANTE SENSÍVEL


Estranhos tantos acontecimentos do dia a dia, inexplicáveis e inusitados.
Já não me surpreendo mais com a vida, embora sinta que certos fatos me causam estranheza. Apesar de tudo, de maneira dúbia quanto a esse sentimento, vou me acostumando
á vida para que não me acabe por estresse.
É como se eu vivesse numa corda bamba, alimentando angústias e jogando fora depressões.. Difìcil até de entender, mas foi a maneira que achei para driblar o cotidiano.
Ver a minha mãe no estado em que está me causa uma dor dilacerante, que me faz chorar por dentro e por fora.


"FOI TÃO RUIM DEPOIS QUE FIQUEI ASSIM." Essa foi a frase que escutei, hoje, da minha mãezinha querida. É de cortar coração.
Na verdade, ela ficou sem andar e daí vieram problemas vários.Deixou de caminhar sem haver uma causa que justificasse, pelo menos que tenha a Medicina me explicado.
Leio muito. Procuro ter um conhecimento abrangente. Serve de válvula de escape e, sobretudo, me deixa alimentada. Talvez, com isso, possa escrever assuntos vários que se não a gregos, poderei agradar aos troianos.

Esta minha crônica denota preocupações e pensamentos diversificados. Tenham paciência meus leitores, fiéis e amigos leitores. Depois melhora, como dizia o meu pai falecido, escritor Nilo Pereira.
Comentem no blog. A autora aprecia.

sábado, 23 de janeiro de 2010

PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA




Sou bastante adepta do Princípio da Presunção da Inocência, até porque está enquadrado no Direito.
Às vezes, o indivíduo se perde no seu bom caminho, interpretando palavras puras e inocentes, que não mereciam respostas inadequadas e impulsivas. Melhor seria pensar para agir.
Há pessoas muito sensatas, outras menos.
Não esqueço desse Princípio. Sabe-se que não se pode julgar o homem sem o ônus da prova. Até que se comprove ser a pessoa culpada, ela será inocente.
Leio muito e , por vezes, entro na área que não é a minha. Mas, de leve, existem Princípios que não devem ser ignorados por nenhum de nós.
Recentemente, lendo um livro de Direito Administrativo de Flávia Moura de Andrade, pude reforçar os meus conhecimentos e, na prática, não pretendo esquecê-los jamais. Aliás, esse livro é excelente.
Sem muitos estímulos quanto a minha inspiração, venho me mantendo um tanto reclusa, até que, novamente, saia do meu retiro e me lance com temas que façam os meus leitores vibrarem com os meus textos.
Sem pretender muito, acho que tenho visitantes fiéis e assíduos. Haverão eles de esperar o meu retorno.
A crônica sai um pouco superficial, mas sai.

Em noite de sábado, estou mais para diversão do que para concentração.

Comentem no próprio blog. A autora gosta muito.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

RELAÇÕES HUMANAS AMEAÇADAS


Alta madrugada, perdi o sono. Enquanto pensava, deixava que a minha imaginação desse voos cada vez mais altos.
Não sei o motivo, mas o fato é que me detive nos tempos modernos. O computador, a TV digital, os celulares, o aparelho de telefone que traz o identificador de chamadas e um grande número de invenções tecnológicas, sem contar os avanços da Medicina, esses primordiais, são de uma importância sem limites.
Tudo é tão moderno e adiantado que a tecnologia vem avançando mais do que as relações humanas.
Desde tempos menos recentes que já se levantava a hipótese de que chegaria o tempo em que não se conheceria mais o seu vizinho.Parece que este momento chegou.
Hoje já se deixa de atender o telefone de Beltrano, mas se atende o de Fulano. Beltrano, no presente, já não é mais interessante, já não vale mais nada, não está mais sendo útil no momento. O passado foi esquecido e o futuro é destemido. Ledo engano de quem pensa assim.
É tudo preocupante. A sociedade familiar se acha ameaçada e as relações humanas se romperam, sem nenhum receio de que "Homem algum é uma ilha"(Thomas Merton) e em completo esquecimento de que"Deus o espreita'' (Nilo Pereira.)
Temo por tudo isso. A solidão é terrível e o futuro é uma incógnita.
É necessário uma tomada de consciência, uma mudança de comportamento e um maior apego a Deus, nosso Salvador. Não só na teoria, mas, essencialmente, na prática.
Caso contrário, poderá ser Salve-se quem puder. Haveremos de passar, talvez, por situações incômodas. Nada assegura a nós a certeza futura da segurança presente. Hoje se morre de uma hora para outra. O presente pode não ser o futuro. E se ficarmos sós?
Se cada um de nós não nos aconchegarmos, correremos o risco de enfrentarmos a surpresa de ficarmos em perigo por atos impensados.
Deixemos abertos os nossos olhos, pois pode ser que quando tivermos abrindo os nossos olhos, nossos vizinhos estejam fechando os deles!
Aí não haverá retrocesso!

A crônica de hoje é um repensar da vida. Comentem, se quiserem. A autora aprecia muito.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O TEMPO DA ESCRAVIDÃO JÁ PASSOU


Há situações, pelas quais o indivíduo passa, que é melhor se fingir de inocente e se manter na altivez que lhe compete.
Tenho , eu e outros, recebido recados ou solicitações que são verdadeiras ordens, daquelas do meu Rei, sim Senhor.
Lembro-me do meu pai que ocupou, quando vivo, um grande número de cargos políticos e públicos, tendo sido Bacharel em Direito, escritor e jornalista de coluna diária.
Defendia ele a humildade e falava, sempre, que o Poder é efêmero. Na verdade, como dizia Nilo Pereira, terminamos todos iguais, comidos por cobras e escorpíões. Era ele que estava certo. O orgulho nunca lhe fez morada.
Na minha fina educação e com muita classe, vou relevando e dando a impressão de que não entendo que a solicitação é um mandado, desses que se cumpre com prazo determinado.
A impressão que dou, por vezes , é de subserviência. Enganam-se os que assim pensam, pois a hierarquia tem os seus limites e um dos princípios da ordem passa pela dignidade da pessoa humana.
Mesmo pertencendo a um patamar considerável, temo primeiro a Deus.
Também não esqueço que o tempo da escravidão já passou!

Fiz essa crônica educativa com a finalidade de contribuir para uma tomada de consciência de todos nós. Nunca é tarde para mudarmos.
Comentem, se quiserem. A autora gosta.

NOITE: UMA LUTA COM VOCÊ


Alta madrugada,
Travei uma luta
Com você, noite.
Perguntei-lhe,
Como quem
Queria uma explicação:
Por que não durmo
E me acho tão inquieta?
Você, noite, respondeu:
Dormiu durante o dia,
Tempo que não era para o sono.
Senti que você está sozinha.
Perdida e sem destino.
Mantive você, agora, acordada.
Quero lhe dizer
Para aproveitar mais a vida.
Tantos sentimentos de tristeza!
Está na hora de sorrir.
Sou noite, sou escura
E sou feliz.
Você, também, pode ser.
Sou sua companheira,
Não me queira mal.
Em situações inquietantes,
Você irá aprender
Que é toda ternura e amor.
E, por isso, lhe repito:
Ame só a quem lhe gosta.
Respeite a quem lhe considera.
Aproveite cada minuto.
Solidão vai embora.
Lembre-se que tudo passa.
Ainda serei a sua noite mais tranquila.

Aí está um texto, quase um conto, que tem, na sua essência, o imaginário. Autor é assim. Escreve a sua inspiração. Muda um pouco o seu estilo, quando assim é preciso.
Comentem no meu blog. A autora aprecia.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

NEM TANTA LIBERDADE, NEM TANTAS AMARRAS


Incrível esta vida com todas as nuances. Há um controle por parte das pessoas que nos circundam, ou não. Chega-se ao ponto de os assuntos serem limitados e atrelados aos desejos de tal ou qual indivíduo.
Liberdade não é tão fácil de ser conquistada. Quando pensamos que estamos soltos, sem amarras, dando voos altos, chegamos à conclusão que tudo não passa de segundos e que, para seguirmos os ditames da vida, temos que cumprir certos dogmas, por menores que sejam, e dar voos rasantes.
O melhor é não arriscarmos a vida.
A Psicologia atua, muito bem, através de palavras bonitas , para que nos sintamos livres, leves e soltos. Há uma total empolgação em povoarmos nossas mentes de palvras elaboradas.
Tudo é bonito e nos impulsiona a um bem estar gratificante. Pior seria se não tivéssemos esses momentos de catarse.
Como já registrei, sou muito pés no chão. Tento agir sem amarras e sem imposições, mas essas tentativas, nem sempre, têm êxitos, tanto quanto quisera que tivessem.
É isso aí, um dia mais liberal, outro mais dogmático.
São pressões de muitos lados. A luta é grande. Algumas são vencidas, outras são resistentes.
Talvez, se não fosse assim, o homem cobrasse algumas prisões emocionais e a liberdade exacerbada não tivesse tanto sabor.
Vivenciadas essas verdades, já atingido o meu patamar de realidade, sou pelo equilíbrio.
Nem tantas amarras, nem tantas liberdades desenfreadas. Pés no chão e mentes abertas.

Comentem no meu blog. A autora aprecia.

domingo, 17 de janeiro de 2010

ALÉM DE TODA A IMAGINAÇÃO


Na falta de uma boa conversa, haveremos de criar situações que nos deixem tão bem quanto desejamos.
Pessoas existem que não se importariam em fazer parar as nossas distrações e as nossas produções. Mas, os meus desejos e a minha segurança são mais fortes do que qualquer ingerência sem fundamento.
Sou muito pés no chão. Não me deixo iludir por momentos imperiosos, que não são eternos na sua essência.
O tempo tem me ensinado a viver e a sobreviver. Melhor se afastar das situações enganosas, que não nos trazem frutos. Hoje conheço melhor o mundo e a gente, imploro e agradeço a Deus, mais do que sempre fiz.
Ainda chego LÁ . Esse é um desejo interior que só vou externar quando tudo tiver consolidado.
Sábado à noite, já fatigada com estudos que foram mais intensos, tenho mais é que me distrair.
A crônica sai pequena, mas sai. A noite é um convite e vai além de toda a imaginação!

Comentem no blog, se acharem oportuno.
Crônica escrita sábado à noite e postada no domingo às 5.30 horas.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

UM DIA SIM, OUTRO NÃO


Não tenho como fugir desse meu quase lazer. A obrigação de estudar toma muito tempo da minha vida.
Não direi que não gosto. Acontece, porém, que uma vez iniciados os meus estudos não consigo mais parar.Acho já um tanto extremado.
Na verdade, na verdade, sinto que , talvez, precise de umas mudanças. É como se a minha qualidade de vida precisasse melhorar. Mas, essa é uma hipótese que ainda não tive como comprovar.
Toda essa idéia não passa, mesmo, de suposição. Aqui tenho, perto da minha casa, muitas opções para curtir a vida. E isso eu faço, um dia sim, outro não.
Acabo de chegar no meu prédio. Só passear à beira mar é uma verdadeira catarse. A lua acabara de nascer e se mostrava iluminada, como quem nos chamava para olhar a sua beleza.
Assim, deixo mesclar os meus estudos com essas saídas que alimentam o meu corpo e, sobretudo, o meu espírito.
Aqui estou já quase me preparando para um jantarzinho de leve. É quando o Restaurante Gio, que sempre está na minha agenda, nos espera para um franguinho, prato da casa.
Por essas e por outras, vou dando qualidade, também, a minha vida. Acho que a mudança de que falei é uma idéia momentânea.
Amigos leitores, aqui vai uma crônica leve e fagueira.
Dizem os jovens que sexta-feira é dia de guerra. Que seja. E que a minha crônica não deixe de ser lida!

Comentem no meu blog, se acharem oportuno. A autora gosta muito.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A MELHOR ESCOLHA


lembro-me que nos bancos da Faculdade, onde cursava Psicologia, aprendi muitas definições que a vida não tinha me ensinado.
Voltando a esses conhecimentos, sabemos que , no sentido popular, sempre ouvíamos assim: Fulano tem personalidade, Beltrano não tem.
Já se vão muitos anos em que tomei ciência de que , cientificamente, Personalidade todos nós temos. É o que o indivíduo é.
E, aí, o que é Persona? É a maneira como o indivíduo se apresenta. Persona e personalidade podem coincidir ou não.
Tenho saudades destes velhos tempos. Muito jovem, me empolgava com o que aprendia. Psiquiatria , na teoria, era a minha cadeira predileta. Na prática, foi um desastre.
Fui fazer um estágio no antigo Hospital Pedro Segundo, no Pavilhão de Psiquiatria, e lá fiquei assustadíssima. Mulheres, com ares de loucas, me agarravam com força e eu me tremia toda.
Não terminei o estágio. Vi que não dava para lidar com psicóticos. Foi tudo muito traumático.
Na verdade, achava eu, na minha inocente juventude, que, trabalhando com Psiquiatria, seria um pouco médica. Ilusão de quem não tinha experimentado a vida.
Falei aqui no meu blog, que a minha Profissão seria o Direito. A Psicologia enfrentaria com ética e responsabilidade, neutra e atuando com consideração positiva incondicional, como fiz por muito tempo. Foi um trabalho gratificante.
Na verdade , sinto, hoje, que os conhecimentos adquiridos nesta minha Formação foram muito enriquecedores, mas não a minha área de trabalho. Ajudo sempre a quem me procura, fazendo Aconselhamento. Não em Consultórios..
Outro aspecto que, ainda, não deixei transparecer é que a Medicina é, para mim, a Profissão número um, desde que o Profissional dessa área tenha humanidade, vocação e amor ao que faz.
Torci para ter uma filha médica. Quase cheguei a induzi-la. Que erro, este meu!
Ainda bem que, tendo ela certeza do que queria e sendo muito decidida, fez o Curso de Direito.
Hoje vejo tudo com outros olhos. Agradeço a Deus por ela ter enveredado na Advocacia. Sem vocação para ser médica, seria terrível.
Mas, posso me orgulhar de ter, como esposo, um médico humano, responsável e competente. Quando casei com ele , fiz a melhor escolha da minha vida.
Comentem aqui no meu blog, se acharem oportuno. A autora gosta muito.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

SINTO QUE MUDEI




Sinto que mudei. Essa constatação eu fiz quando me entreguei a uma auto-análise nestes últimos tempos.
A vida me ensinou muita coisa. Muito mais do que poderia imaginar. Estes ensinamentos me levaram a mudanças de comportamento, embora tenha permanecido fiel aos meus valores, morais, religiosos e à ética.
Olhando-me, hoje, no espelho, o que poucas vezes faço, tive, também, a certeza de que mudei. O tempo não perdoa.
Os meus traços já não eram os mesmos. Não poderiam ser.
Para Oscar Wilde:" O pior de tudo é saber que já se foi jovem."
Eu acrescento: e que o indivíduo adulto não retroage à juventude, onde o belo e a perfeição se fazem presentes com maior frequencia.
Essa constatação de que mudei me fez viajar em pensamentos profundos que me deixaram estarrecida.
Passei a questionar a vida. Tantos momentos alegres, bons e outros tantos dissabores sofridos e nunca esperados.
Mudei e mudei muito. Se permanecesse estagnada, não teria suportado o meu emocional, por vezes, abalado e as tristezas de muitas solidões e de outras incompreensões.
Estava hoje meio perdida. Não consegui estudar. Saí sem destino como quem espera se achar. Parece até filosófico, fosse eu dotada deste conhecimento.
Pensei e pensei. Tirei conclusões sem consequencias. Deduzi o que, talvez, não seja a verdade. Questionei vários sentimentos e me lembrei que há quem diga que eu sou polêmica. Será?

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PENSAMENTO


"Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância" ( SIMONE DE BEAUVOIR )

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

SÓ O PENSAMENTO DE NILO PEREIRA É SUFICIENTE


Comoventes certos comportamentos que, em tese, não deveriam acontecer.
Disse Nilo Pereira que "A história do homem, na face da terra, é a história da ingratidão, comparada à lepra."
Analisando algumas situações, começo a ter sentimentos de pena por estes indivíduos, que assim se comportam. Na verdade, se é inveja, se é descaso, se é ingratidão, se é falta de temores, não consigo discernir.
Fico sempre pensando que o melhor de tudo será rezar e pedir a Deus que ilumine essas criaturas para que afastem de si tantos sentimentos maus.
Hoje recebi uma Mensagem com a imagem de Nossa Senhora doa Anjos. Fiquei embevecida com a Sua beleza. Olhando esta imagem, parecia estar recebendo as Suas bênçãos.
Lembrei de enviá-la para meus amigos, mas acabei esquecendo de alguns.
Voltando à questão acima, é incrível quando se tem, junto a nós, pessoas que transmitem os seus recados nas entrelinhas. Como sou altamente diretiva e transparente, fico chocada quando recebo comentários que se enquadram neste modelo(através de e-mail.)
Existem pessoas que escondem as suas faces em tamanhas capas, que só o perspicaz consegue vê-las e interpretá-las.
Já é final de tarde. O sol que não brilhou forte, hoje, me deixou um tanto melancólica.
Fiz um texto sem muita inspiração , mas só o Pensamento de NILO PEREIRA, meu pai, é suficiente.

Comentem no meu blog, se acharem conveniente. A autora gosta!

domingo, 10 de janeiro de 2010

TAMBÉM SONHO ACORDADA


Perdi o sono. É plena madrugada e eu me deixo levar por pensamentos sem freios, que exacerbam todo e qualquer sentimento.
Neste momento, encontro-me sozinha num quarto de estudos da minha casa, que me impulsiona a ler ou escrever.
Sinto-me num ambiente confinado, o que reduz o meu nível de satisfação e de bem estar, como atestam os médicos e engenheiros do trabalho.
Abro, mais um dia, o janelão do quarto e me deixo tomar por uma visão da noite, parada, escura, sem lua e sem estrelas.
Ainda bem que não sou vítima de depressão. Caso contrário, o momento seria bastante propício a esse transtorno.
Aproveito o momento para ver se faço um poema, que não sai. Na verdade, não me sInto inspirada o suficiente. Apenas observo a noite e arquivo, em minha mente, o momento para posteriormente ser, talvez, a minha inspiração. Esta não se força. Ela vem espontânea e sem imposições.
Aguardo o sono chegar. Há em mim preocupações com os estudos, posto que se aproxima uma prova. Prova de fogo que, aguardem, irei contar só depois...
Estas ansiedades costumam aflorar no meio da noite. Não me sinto tão incomodada, pois me vem logo a vontade de escrever. Este ato me alivia e me faz muito bem.
Dirijo-me, agora, ao meu quarto de dormir, onde fiz uma modificada. Sinto que, desta maneira, a motivação aumentou. Só não sei se para o sono.
Estou curtindo mais do que pensando em me apagar.Haja dilema!
Melhor ler um pouco. Adormecerei como uma princesa, com paz e tranquilidade.
Vejam, leitores, como também sonho acordada e neste sonhar viro até princesa...Boa noite!

Crônica escrita às 3 horas da manhã e postada, agora, às 17 horas do mesmo dia.
Comentem no meu blog, se acharem oportuno.

sábado, 9 de janeiro de 2010

SÓ CHAMANDO FREUD


Talvez não seja tão fácil entender o poder de atração que exerce a cor verde sobre mim. Isso em relação a vestuários, ambientes, objetos e muito mais.
Leitores amigos: a minha santa mãe, na tentativa de me deixar com uma melhor aparência na infância, sempre escolhia para mim a cor amarela. O verde ficava de fora, posto que me deixava pálida.
Na verdade, nunca lhe disse que amava o verde. Aceitava o amarelo com o maior repúdio, mas nada dizia.
Cresci com esse trauma. Só chamando Sigmund Freud ou os seus discípulos para resolverem o meu caso. Até para os psicanalistas modernos iria dar trabalho.
O tempo passou e eu tive poder de escolha. Daí comprar tantos vestuários e objetos na cor verde.
A situação é tão forte que basta avistar um ambiente nesta cor para me deixar atrair.
Não tenho vontade de partir para nenhuma terapia. Se o fato foi sofrível, já entendi muito bem a minha mãe. Amo ela.
Hoje estou resolvida. E daí o que quero mais?

O texto sai hoje como uma revelação que eu precisava extravasar. Serve para uma reflexão sobre a importância dos traumas na infância. Levem em consideração que podem ser traumas de grandes proporções, onde só a Psicanálise pode atuar.
Comentem no blog, se acharem oportuno...

PENSAMENTO


Choro a falta de um reconhecimento e a tristeza de não ser comprendida. (Eliana Pereira)

O MELHOR DE MIM


Abri o meu coração como se quisesse saber de todos os meus sentimentos.
Evidentemente, que de uma realidade eu já tinha ciência e consciência: todos os meus sentimentos são muito bons.
Estranho, porém, é que nem sempre pude demonstrá-los, posto que alguns deles são incompreendidos, como já tive ocasião de constatar.
Neste dia, estive mesmo com o meu coração aberto. Pelo menos, para mim, não poderia esconder tão bons sentimentos que me fazem agir com bondade e desejos de felicidades para todos.
Decididamente, não resta dúvida. O meu coração é puro e nada consegue fazer com que eu desenvolva rancores e maus sentimentos.
Tudo isso é obra de Deus. A Ele nunca poderei deixar de agradecer, tendo sempre a certeza de que, dotada de bondade, terei que dar aos outros o melhor de mim.

Hoje sai um mini texto. O estudo me chama e o tempo urge.....
Comentem, se quiserem!!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A SONHAR DESEJOS OUSADOS


Estava sufocada em plena madrugada, apesar do ar condicionado tão frio.
Abri a janela, o janelão do meu quarto, tomei ar puro, olhei o céu sem estrelas e com a lua escondida...
Nesse momento, comecei a pensar, a sonhar desejos ousados, mas possíveis de serem realizados.
Dava para se ver no fundo dos meus olhos o quanto estava deslumbrada com este panorama natural.
Às vezes, é preciso apreciar a natureza, sair de um ambiente mais confinado e aí sonhar, sonhar com todos os sentidos.
Madrugada de tantos pensamentos. Pensei muito e censurei qualquer sonho que não fosse de felicidade.
Sonhar de olhos abertos é muito bom.É preciso acreditar e para acreditar é necessário ter esperanças.
Fechei o janelão e entrei para tomar um banho, daqueles em que lavamos o corpo e a alma.
Senti toda a água cair sobre mim.Estava realizada. Se os sonhos podem ser concretizados, quanto mais agora que estava aberta aos maiores desejos.
Como vim ao mundo, deixei vibrar o meu coração acelerado, vesti-me e dormi na mais completa paz.
Aquela paz que todos precisam conhecer. É só tentar.

Comentem no meu blog. Muito gosto...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

NÃO FOSSE TODO ESSE ESPETÁCULO


Já é final de tarde. Olhando da minha varanda vejo o céu deslumbrante, azul e branco, com nuvens que são verdadeiras pareidolias.
Penso que estou só. Apenas Deus me acompanha e eu sinto que não poderia estar só, se Ele é a presença maior em nossas vidas.
Deixo o meu pensamento fluir e chegar o mais longe possível para que eu possa imaginar quase o inimaginável.
Neste momento me transporto até São Paulo. Como toda a gente, também tenho um mundo interior secreto. Assim sendo, mesmo com todo o meu perfil transparente, me reservo, neste instante, ao direito de não expressar a minha imaginação.
Lá se vem outras imagens. É bom sentir e saber o quão bela é a natureza e o bem que faz ao mundo e aos nossos olhos.
Não fosse todo esse espetáculo que observo agora, estaria presa a uma visão obscura quase vazia de sentimentos.
Deixo que esta beleza natural penetre em todo o meu ser, sentindo toda a sua energia. É o momento certo para rezar. Com toda a fé e esperança em Deus, há uma calma e uma tranquilidade irradiantes que me fazem bem.
06/01/10 18 horas
Comentem no meu blog, se acharem oportuno

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A VIDA É BELA


Na tentativa de estudar um pouco, terminei caindo em sono leve e pensando muito.
Pensei em muita coisa, ou em quase tudo. Pensei na minha infância que lá se vai há muitos anos. Pensei em certas agruras que eu havia passado.Nem tudo foram flores.
A minha adolescência passou-se também com alegrias e com dissabores, enfrentando a realização de alguns sonhos e de outros não.
Pensei na idade adulta, quando a minha vida foi mais vida. Difícil ter sido desta maneira, mas foi. Estava eu muito bonita, assim me via, mais segura e mais feliz.
Assim pensando, lembrei eu, que devo ter enveredado por caminhos que não deveriam ser os meus.
Esqueci de salientar que desde a minha infância estudei muito.Passei uma vida toda dedicada a estudar. Talvez, tenha escolhido o Curso errado. A minha Profissão seria o Direito.
Tornei-me Psicóloga e não ousei recomeçar, fazendo o Curso que seria da minha escolha.
Meu Deus, tantos pensamentos. Os poucos reconhecimentos da minha capacidade, as ingratidões, as injustiças e os meus questionamentos que justificassem o que, para mim, sempre foi injustificável.
Absorta em pensamentos e já em sono leve, caí em sono profundo. Dormi muito , como poucas vezes faço. Acordei com pesadelo. Fui me reconstituindo e pensei, cá com os meus botões, lembrando Machado de Assis: "A vida é bela."
Acho que é preciso esquecer os dissabores, sonhar e pensar no que é importante, construir um mundo melhor e ser feliz. A maturidade me ensinou este caminho. E foi muito bom!

Comentem no meu próprio blog, se achar oportuno. Aprecio muito.

PENSAMENTO


"O sonho é a tentativa de satisfazer desejos" (Sigmund Freud )

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

HOJE É MINHA COMPANHEIRA


A solidão dói muito,
Muito mais do que
Eu pudera imaginar.
A solidão que entristece,
A solidão que nos deixa parada,
Quase imobilizada.
Quando mais pensava vencê-la,
Vem uma onda de vento frio
E derruba a independência
Frágil e doída.
Já havia pensado em quase tudo,
Já havia experimentado muitos sentimentos,
Mas solidão em meio a uma multidão
Nunca foi o meu pensar.
A cama é sempre o meu refúgio.
Confinada no quarto,
Onde não se ouve nem o canto dos pássaros,
Entrego-me ao meu estado.
Solidão, que haverá de passar,
Hoje é a minha companheira.

PENSAMENTO


"Dentro de certos limites, podemos, cada um de nós, inventar o nosso mundo: sendo mais céticos ou mais otimistas, com aquele grãozinho de loucura necessãrio para que haja beleza e claridade e não vivamos numa caverna de trevas." (Lya Luft)

domingo, 3 de janeiro de 2010

E OUTRO QUE CORTA AS MINHAS ASAS


Saio do meu casulo interior
Com vontade de voar.
Sem muita solidariedade,
Rodeada por pseudo amigos,
Que me sugam,
Que, na maioria das vezes, não enxergam
A minha grande ou pequena capacidade.
Saio do meu casulo interior
Com vontade de partir,
Com ares de quem quer viver sozinha
Para colocar em dia,
O que antes eu deixei abafar.
Tenho sinais de quem não aguenta mais
A passividade que eu não soube conter.
Há um lado meu
Que me atira ao mundo,
E outro que corta as minhas asas.
Sou desejo e sou letargia,
Sou um ser quase perdido.
Com garra e sem coragem,
Presa numa gaiola
Que eu mesma preparei.
Tenho medo de me tornar uma ausência
Que, agora, traz saudades!

sábado, 2 de janeiro de 2010

UM LUGAR ONDE EU ME REVELO


O ano começa, sustentando um calor insuportável. Já usei diversas estratégias para ver se acalmo esta temperatura, mas nenhuma delas surtiu efeito.
Morando um tanto perto da praia, até o banho de mar tem sido uma alternativa muito transitória, no entanto.
Não sei se esta circunstância de calor elevado, aliada ao meu modo de ser, tem me levado a pensar muito.
Sempre fui dada à reflexão , agora mais do que nunca.É preciso pensar no que importa. É preciso sonhar,também. É preciso ter esperanças. O ano que se inicia não pode repetir os erros do ano que passou.
Sinto que de tempos para cá, com a exacerbação de motivos relevantes, entre eles a violência, as agressões verbais e físicas, as incompreensões, as ingratidões e os desassossegos, o pensar tem sido ativado em mim e em muitos outros.
Não vamos ter que seguir sempre um modelo imposto. O pensamento leva à criação de rumos novos, por vezes necessários.
Além de tudo, temos que agir ,como forma de comportamento, obviamente no bom sentido. Assim sendo,parto da premissa de que "é preciso pensar para poder agir". Essa colocação praticada denota, até mesmo, um ato de inteligência considerável.
Mas, o meu pensamento se constitui, também , um devaneio, um sonho que pode ser realizado. Não pretendo fugir da realidade, mas, sem alucinação, penso e deixo o meu espírito mais leve.Tomo decisões que não poderiam ser precipitadas.
Vez ou outra eu me revelo, mas deixo claro que não por inteiro.
Vivemos num mundo muito agitado e por mais que eu tenha de me adaptar a esta correria, sinto uma necessidade grande de parar para pensar.
No aconchego do meu lar, encontro um cantinho onde eu me revelo quase toda, onde assumo os meus erros, as minhas preocupações, as minhas não realizações, onde eu sofro e onde eu choro. Aí, eu , também, penso muito, faço os meus projetos e sonho uma realidade que , por vezes, se concretiza.Crio o meu mundo e me valorizo mais. Não me deixo entregar e parto à luta.

A crônica sai leve, abordando a necessidade de pensar.
Adianto, no entanto, que dentro em breve faço e publico uma poesia reveladora, mesmo que abale, um pouco, as minhas estruturas emocionais.
Ás vezes é preciso mudar um pouco o estilo e deixar que o pensamento flua sem barreiras tão arraigadas!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O OUTRO DIA


Não temos como negar a atipia do primeiro dia do ano. Quase todos os indivíduos se recolhem com uma ressaca que não é brincadeira.
As ruas desertas demonstram essa reclusão das pessoas em suas casas.
Confesso, leitores, que esse dia é, para mim, um bocado sem graça. Passaram as festas e ficaram as fotos para serem colocadas no orkut pela juventude. Melhor seria que ficassem menos expostas.
Há um reviver de emoções que, por vezes, acabam por provocarem uma apatia ou uma tristeza impressionantes.
A espera do nascimento do ano já é uma festa.O dia é o maior acontecimento. Mas, e agora, ficaram bons frutos, foi tudo válido ou ficaram arrependimentos e débitos em conta?
A crônica do primeiro dia é um tanto ingrata. Na verdade, reflito muito sobre a realidade. E ela está aí a olhos vistos.
, Coragem, força e ESPERANÇA: 2010 já começou e devemos crer nos bons dias que virão.O retorno ao cotidiano deve acontecer com os pés no chão.Outras entradas de ano são esperadas!
Sucesso e sonhos realizados!