A preferida

A preferida
DAMA DE VERMELHO

quinta-feira, 1 de julho de 2010

E JULGAMENTOS PRECIPITADOS.....


A vida vai caminhando, tomando novos rumos e, por mais que nos desliguemos de alguma coisa, sempre sobra o que nos deixa a refletir. Sinto-me alheia, mas não insensível. Quem crê em Deus haverá de se preocupar com os seus vizinhos.
Mas, chamada a falar sobre relações entre amigos, abordei um tema que fez vibrar a platéia. Não sei se pela eloquencia de minha voz ou pelo conteúdo em si.
Os relacionamentos de amizades, construídos à base de falsidades encobertas, sempre se desfazem mais cedo ou mais tarde. Não resistem à falta da verdade , da transparência e do amor/amizade.
Aconteceu assim: foram encontros, interesses trocados ou usados, fragilidades protegidas e mais e mais. Lembro-me das palavras faladas, comentadas e exaltadas.
Na verdade, foram palavras que terminaram com palavras, nada mais que palavras. Não deixaram nada de concreto. A superficialidade norteou o clima.
Sem afinidades, não existem possibilidades de aconchegos. Interesses e vontades de aproximação, para passarem os segundos , ficam por aí. Não se sustentam no tempo, que se encarrega de mudar as direções. Pura verdade!
Foi um relacionamento que "não estava escrito nas estrelas". Exacerbações de palavras, de carinho , tudo sem aprofundamento. De tanto não ser verdadeiro, terminou em separação o que nunca se caracterizou como boa relação. Incrível esta maneira de se aproximar, criando terminologias bonitas, tão lindas quanto engraçadas. Deus dos céus...
A vida é mais do que complicada. Nada foi consolidado e quem sorria, hoje chora.
O tema de relações de amizade deveria ser bem estudado. As pessoas adultas deveriam ser mais sentimentos e menos falsidades forjadas.
Sou fiel aos meus princípios de autenticidade e de bons sentimentos. Dessa forma, a expectativa da verdade sempre se torna realidade.
No caso acima falado, restaram sombras de um pseudo relacionamento, que de amizade nada teve.
É o mundo dando voltas e a platéia assistindo o que já havia projetado.
De tudo, nos resta uma lição: nada de julgamentos precipitados....valeria á pena? e agora, arrependimento e pedido de perdão?

(*)A crônica foi feita baseada na Palestra.Mostra uma relação decadente de pseudo amizade, posto que sem doação verdadeira nada se constrói. Ela se destrói com o tempo e por si mesma. Leiam e comentem no blog.

Nenhum comentário:

Postar um comentário