
Os dias passaram tão rapidamente que quase não me dei conta de que não havia escrito no meu blog. Estranho essa minha conduta, deixando de lado este espaço virtual tão meu e tão querido.
Acho que dei um descanso aos meus leitores diários e generosos, provavelmente em boa hora. Não há quem não se sinta fatigado com tantos textos diariamente.
Pelo sim e pelo não, estou de volta numa das muitas noites de sábado, seguindo, na medida do possível, o ritual do dia.
Não diria que foi tão igual. Reflexões várias surgiram, enquanto o meu esposo fechava um Diagnóstico sobre mim. Nada preocupante...
É que em tempos de preocupações, a gente sempre se sente temerosa das doenças e , essencialmente, dos Prognósticos.
Mas, deixemos esses assuntos para lá, pois nem são agradáveis a mim e menos ainda a vocês, em plena noite de estrelas brilhando, alvissareiras e gloriosas.
A noite misteriosa , como sempre, está aí se oferecendo toda com os Restaurantes e as baladas tão procuradas pelos jovens. Há um quê de satisfação neste público que curte o sábado com uma intensidade galopante. Que haja sensatez e que haja cautela!
Confesso, leitores, que uma certa passividade toma conta do meu ser, como se a inspiração não fosse o foco principal do meu momento.
Com variados pensamentos, as idéias se misturam e eu não consigo discernir cada situação, num palco de tantas entradas. Procuro descobrir a que melhor me levará ao caminho certo...
No momento, estou sozinha, buscando a paz tão sonhada por todos nós.
Procuro a minha varanda para, poeticamente, sentir o vento e apreciar a lua. Este é o meu lugar favorito.
No meu íntimo faço, como uma menina, os meus pedidos, confiante que serei atendida. Não se acredita que a fé move montanhas? eu também acredito.
A noite quase se repete acrescida de reflexões trazidas pela incerteza das incertezas. Ou, quem sabe,pelas certezas das certezas, daquelas que não podemos falar , porque o silencio se faz necessário.
Deixemos que eu possa filosofar um pouco, mesmo como amadora.
Sem usar metáforas, não sei, ou não sabemos, como se comportar num jogo onde não existem , pelo menos, perspectivas. Essas constituiriam a esperança.
Quando parei por uns dias, talvez estivesse repetindo o que disse Cecília Meireles:" Tenho fases como a lua. Fases de andar escondida, fases de ir para a rua.!"
(*) a crônica sai sem sabor , mas sai . Depois melhora, podem acreditar. Leiam e comentem no espaço do blog.
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