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DAMA DE VERMELHO

sábado, 17 de julho de 2010

"FASES DE ANDAR ESCONDIDA...."


Os dias passaram tão rapidamente que quase não me dei conta de que não havia escrito no meu blog. Estranho essa minha conduta, deixando de lado este espaço virtual tão meu e tão querido.
Acho que dei um descanso aos meus leitores diários e generosos, provavelmente em boa hora. Não há quem não se sinta fatigado com tantos textos diariamente.
Pelo sim e pelo não, estou de volta numa das muitas noites de sábado, seguindo, na medida do possível, o ritual do dia.
Não diria que foi tão igual. Reflexões várias surgiram, enquanto o meu esposo fechava um Diagnóstico sobre mim. Nada preocupante...
É que em tempos de preocupações, a gente sempre se sente temerosa das doenças e , essencialmente, dos Prognósticos.
Mas, deixemos esses assuntos para lá, pois nem são agradáveis a mim e menos ainda a vocês, em plena noite de estrelas brilhando, alvissareiras e gloriosas.
A noite misteriosa , como sempre, está aí se oferecendo toda com os Restaurantes e as baladas tão procuradas pelos jovens. Há um quê de satisfação neste público que curte o sábado com uma intensidade galopante. Que haja sensatez e que haja cautela!
Confesso, leitores, que uma certa passividade toma conta do meu ser, como se a inspiração não fosse o foco principal do meu momento.
Com variados pensamentos, as idéias se misturam e eu não consigo discernir cada situação, num palco de tantas entradas. Procuro descobrir a que melhor me levará ao caminho certo...
No momento, estou sozinha, buscando a paz tão sonhada por todos nós.
Procuro a minha varanda para, poeticamente, sentir o vento e apreciar a lua. Este é o meu lugar favorito.
No meu íntimo faço, como uma menina, os meus pedidos, confiante que serei atendida. Não se acredita que a fé move montanhas? eu também acredito.
A noite quase se repete acrescida de reflexões trazidas pela incerteza das incertezas. Ou, quem sabe,pelas certezas das certezas, daquelas que não podemos falar , porque o silencio se faz necessário.
Deixemos que eu possa filosofar um pouco, mesmo como amadora.
Sem usar metáforas, não sei, ou não sabemos, como se comportar num jogo onde não existem , pelo menos, perspectivas. Essas constituiriam a esperança.
Quando parei por uns dias, talvez estivesse repetindo o que disse Cecília Meireles:" Tenho fases como a lua. Fases de andar escondida, fases de ir para a rua.!"

(*) a crônica sai sem sabor , mas sai . Depois melhora, podem acreditar. Leiam e comentem no espaço do blog.

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