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DAMA DE VERMELHO

sexta-feira, 30 de julho de 2010

PALAVRAS QUE NÃO VIERAM....


Esperei palavras que não vieram. Esperei gestos que não me aliviaram. Era noite e eu precisava dormir. No meu canto busquei a Deus e dormi o sono dos angustiados. O fato é que dormi, acordando aqui e acolá.
Gosto de fazer um diagnóstico da vida e de sempre expectá-la com o objetivo de , além de senti-la, poder tirar conclusões e agir de acordo com a música. Assim sempre tenho escutado, desde tempos mais remotos.
O Verão chegando, trazendo a aproximação do meu lazer mais curtido. Vêm por aí os banhos de mares e a energia vai se tornando mais energia. Quer coisa melhor do que isto?
Amo Boa Viagem, com aquela paixão irresistível que me toca no corpo e na alma.
As palavras saem, hoje, soltas e parece haver uma falta de concatenação das idéias. Vou digitando o que está na minha mente, sem a preocupação do que possam imaginar.
Penso que já estou consolidada na minha arte de escrever. E neste patamar já conheço os meus leitores e eles a mim. Já sabem dos meus sentimentos mais frequentes e dos meus escritos na mesma sintonia, já me desculpam pelas crônicas menos atrativas e já gostam de mim, sem amarras, sem esconderijos e sem pudores...do jeito que sou e que me apresento.
Palavras, frias palavras ao raiar do dia, tirando a minha avidez e eu lutando para não me ver vencida. Quando se tem garra e experiência de vida, tem-se mais segurança para afastar a impotência que faz o indivíduo cair em prostração.
Não por ser eu psicóloga, ou sim, tenho um cabedal de alternativas que me levam
a não mais me surpreender com o inusitado da vida. Que beleza conhecer as atitudes mudadas em pessoas que tanto nos são aproximadas...
É issi aí, leitores, sempre que faço quase um desabafo, logo depois saio pela tangente e construo uma linha reta que dá no ponto mais feliz e mais em paz!
Não sou doutora em Matemática, mas conheço um pouco dos seus segredos...

(*) a crônica sai numa sintonia esperada, ou não? leiam e comentem no blog. A autora muito aprecia.

Um comentário:

  1. Leitores queridos,

    Quando a gente sente e sabe o quão sentimental foi escrita a crônica.

    Quando a gente percebe a timidez dos leitores, mas o próprio autor se delicia com o texto, dá vontade de dizer de si para si: gostei!!!!!!!!!!!!!!

    beijos A autora

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