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DAMA DE VERMELHO

terça-feira, 13 de julho de 2010

SAUDADE DA SAUDADE...


Iniciei o meu blog fando sobre SAUDADE.Inspirada, agradei a muitos. Ainda hoje leio essa prosa em forma de poesia para lembrar a minha primeira produção publicada neste espaço.
Hoje este sentimento volta a povoar a minha mente, trazendo recordações de anos atrás.
Estava com os meus dezessete anos quando grande amiga minha disse a mim, num momento de completa tristeza: "Pensei que saudade matava, mas não mata não." Referia-se a um namorado que havia rompido o vínculo. Anos depois até voltou e hoje estão casados. Fato difícil no tempo de hoje...
Mas, falando em saudades, recordei vários tipos de saudades: do meu pai que se foi e , cujo primeiro ano, me deixou mais do que saudosa, desolada. Saudade da minha infância e , mais ainda, da minha adolescência, quase idade adulta.
Tempos bons aqueles. Eu tão viçosa quanto feliz. Ingressando na minha pseudo independência, mas que me parecia, aos meus olhos, ser eu independente, vislumbrando opiniões que pensara já estivessem formadas. E até um primeiro trago no cigarro. Graças a Deus, ficou no quinto trago...
Saudades de minhas relações fraternas, mais puras quando ainda estávamos em casa dos nossos pais. Saudade das nossas besteiradas, eu e minha irmã caçula que, apesar de quatro anos mais nova do que eu, nos dávamos tão bem. Ríamos juntas, guardávamos segredos e outros, talvez , quem sabe , ocultamos porque não poderíamos brigar. Éramos irmãs-amigas. Tantos sorrisos que só a nós duas pertenciam. E aqueles tolos apelidos que ainda guardamos na memória.... Saudades, Fátima, de tudo que fomos e de tudo que não pudemos aproveitar, naquele tempo mais inocente...
Saudades de amigas, estas não foram muitas, mas deixaram em mim um pedacinho que guardo no meu coração.
Saudades antigas e atualizadas. Amigas/ colegas tão presentes em minha vida recentemente. Algumas permanecem e outras deixaram rastros de uma afetividade que ainda voltará , assim penso eu, quando o tempo, senhor da razão, bater em nossas portas com uma força descomunal.
Há ainda a Saudade da Saudade que eu não pude ter. Interpretem , quem puder!!!!

(*) a crônica é, essencialmente, Saudade. Leiam e comentem no blog.

Um comentário:

  1. AMIGA,

    NOSTÁLGICO, MAS LINDO! TUDO QUE SE REFERE A SAUDADE TOCA NO ÂMAGO DA ALMA.

    SAUDADE DE VOCÊ.

    BJOS

    ROSÁRIO

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