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DAMA DE VERMELHO

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

DESCONFIÁVEIS OU NÃO?


Meu pai sempre foi um homem de grandes visões.
Estava eu com os meus 17 anos quando ele me aconselhou a fazer o curso de Direito. Este seria o curso que combinaria com o meu perfil.
Sendo eu muito jovem e numa reação quase rebelde não segui esse destino. Enveredei por outra formação que eu tentei dar conta e levar adiante. Fui até onde pude, com ética e dedicação.
Perdoem leitores se faço hoje o contrário do que preguei. A crônica sai pessoal. Afinal, também tenho os meus desejos e as minhas inspirações de momento.
Lembro-me também dos célebres sermões do meu pai quanto a escolha das nossas amizades e até dos namorados.
É preciso confiar nas pessoas de bons sentimentos e de um passado sem máculas.
Há indivíduos desconfiáveis. Deles, ainda hoje, tenho medo e não me abro com eles, me desnudando nos meus sentimentos. Dizia papai que com estes teremos que ficar com um pé na frente e outro atrás. Se já fez o mal uma vez, não há porque tanta confiabilidade. Mesmo se dando nova chance, é preciso muito, extremo cuidado.
Infelizmente, o homem se choca e cai no atoleiro porque quer ou porque se nega a desconfiar.
Já assisti a muitos filmes, mas os melhores e , realmente, verdadeiros foram ao vivo. Aí eu vi com "os olhos que a terra haverá de comer," desumanidades e comportamentos que surgeriam serem os indivíduos desumanos bastante desconfiáveis.
Pensem e pesem antes de escolherem como melhores e mais dignos de bajulação esses mesmos indivíduos. Para se desprezar ou falar mal de outros é preciso provar que não prestam. Esse estigma é forte demais , se não for verdadeiro. O homem é inocente até que se prove o contrário. Quem tem bons sentimentos não pode ser desconfiável.
Alguns indivíduos já foram rotulados de maus sem os serem. É preciso cautela, muita cautela!
Dizia meu pai que "o homem se esquece que Deus o espreita."
Deus seja louvado.

Leiam e comentem...

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