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DAMA DE VERMELHO

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

CHEGUEI A PENSAR


Já cheguei a pensar que os temas sociais eram os mais atraentes quando o autor escrevia as suas crônicas.
Já cheguei a imaginar, de forma avassaladora, que estes temas levavam os leitores ao êxtase do contentamento e da solidariedade.
Já cheguei a pensar e vi que, talvez, seja ledo engano e nada mais...
Com algumas experiências no mundo dos autores e com tantas observações, concluí que os temas mais ousados estão, quase sempre, na ordem do dia, excetuando-se para os indivíduos cujos princípios morais são os norteadores. Isso é bom.
Mas, assim sendo, achei conveniente contar, aqui, a história de Júlia, mesmo que superficialmente. Não tenho muito dom para descrever o lado avesso do puritano.
Esta personagem foi um mito em determinada época da vida.
Um tanto ou, mesmo, muito avançada era ousada e, mais do que notada, era uma mulher de vida não muito difícil.
Diziam que em noites de solidão, Júlia tirava qualquer indivíduo das suas mais profundas melancolias.
Ela era diferente e , quase única, em tempos de ousadias escondidas a sete chaves. Fazia-se mostrar sem amarras e sem comportamentos camuflados, como não era de costume na época.
Quase sempre não havia quem a ela resistisse. Fez época. Marcou e se fez marcada. Foi objeto de tentações.
Era tudo muito forte.Incrível concordar com formas de amor tão avançadas, quando se tem arraigados a moralidade e o sentimento de religiosidade.
Quanto a mim, nunca fui de julgar. Se cheguei a sentir pena da sua conduta, não sei. Mas, o perdão haveremos de dar aqui na terra.
Deus proteja o seu hoje e perdoe o seu ontem!

(*) Essa crônica foi escrita na madrugada, raiando a terça-feira do carnaval, com a televisão passando as Escolas de samba do Rio de Janeiro. Lá vem a Vila Isabel....
É um texto diferente que sai mostrando uma realidade e os comentários da autora religiosa e educada dentro dos princípios morais. É extravagante, superficialmente.
Leiam e comentem no próprio blog para agrado, inclusive, da autora.

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