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DAMA DE VERMELHO

domingo, 6 de junho de 2010

MENOS EU...


Acordei hoje primeiro do que os galos. Fui dormir com um som em alto grau, que partia de uma festa junina, muito bem preparada, aqui no "playground."
Os edifícios, por mais que organizados ou luxuosos, sempre tem desses dias e noites. A lei estabelece que há um limite no horário para estes sons extravagantes. Poucos cumprem religiosamente e, apenas, alguns reclamam a quem de competência. Ontem , a Lei foi cumprida só em parte. Terminou um tanto mais cedo do que em outras épocas.
Na verdade, não houve desordem e a moçada brincou a valer. Pelo menos, isso...
Mas, estive a pensar em assuntos diversos, que nada têm com o que falei, iniciando o meu texto.
Sempre tive um limiar, para suportar as grandes ingratidões, num grau máximo. Luto com insistência, mesmo sabendo que chego ao ponto de abusar.
Mas, creiam, meus queridíssimos leitores, quando passa desse máximo de limiar, eu me abafo e saio da "roda", posso dizer por inteira e para sempre, em muitos casos!
Não encontro mais palavras e nem formas para continuar um relacionamento, seja com quem for, já saturado os meus limites. Incrível, mas é verdade, contrariando todas as minhas faltas de rancores.
Chego ao ponto de esquecer e de ignorar o indivíduo. É que o retorno, por vezes, me faz mal...
Engana-se quem pensa estar me fazendo falta. Já fez, agora mais não.
Aconteceu isto, dia destes. Espero nunca mais encontrar esta pessoa. Tenho a impressão de que nem cumprimentá-la vou mais.
Peço, sempre, que se junte com quem fez a discórdia. Será que ambas tinham traços iguais?
Agora é tarde para eu voltar, posto que o sofrimento meu atingiu o seu limiar.
Curta outras, MENOS EU...

(*) a CRÔNICA DE HOJE REVELA UMA REALIDADE MINHA. Só! leiam e comentem no blog!

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