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DAMA DE VERMELHO

quarta-feira, 16 de junho de 2010

DO JEITO QUE ME CONVIER...


Vou seguindo o meu caminho sem nem sequer pensar se seria este o escolhido. Às vezes, sinto-me desnorteada, acordo-me sem vontade, mas não resisto à obrigação de todo dia.
É assim que vou, inspirada ou não, cumprindo uma série de itens traçados como um destino que eu poderia ter mudado. Pergunto-me, em diversas ocasiões, o porquê da minha estrada e se deveria continuar ainda nela.
Difícil deixar a minha rota, quando me falta garra e ousadia diante de alguns entraves que não são fáceis de serem resolvidos.
A noite constitui ou um sonho bom ou um pesadelo. Há sempre em mim uma situação não resolvida, que eu deixo, sem querer que assim fosse, para refleti-la bem na hora de dormir.
Vida, vida minha, talvez, com um intelecto que não é de se jogar fora, melhor seria ter buscado outras alternativas mais coerentes com o que sou.
Perdi algum tempo e o recomeçar me foi melindroso. Tanto assim, que vou seguindo o meu caminho,se não imposto, também não escolhido.
Não sei como explicar ou não queira, mesmo, me abrir hoje , meus leitores queridos.
Deixem que eu escreva do jeito que me convier, por metáforas ou escondendo alguns segredos muito meus, tão meus que não tenho palavras para externá-los.
A noite hoje é minha, posto que escolhi a solidão como companheira de mim mesma. Se é melancolia que seja, se é saudade que seja, se é temor que seja. Eu só não quero que seja desamor, ingratidão ou a falta de um perdão.
Desculpem , leitores, se não agradei. Comecei a digitar, desenfreadamente, sentimentos misturados para que a crônica existisse. Saíram de mim o que estava guardado , mas quase sufocante ou sei lá o que...
Dúvidas, também, povoam nossas mentes em noites de muita chuva, quando o tempo ruim dá motivo para tanto!

(*) A crônica está aí, agradável ou não, mas está. Leiam e comentem, se acharem oportuno.

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