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DAMA DE VERMELHO

terça-feira, 16 de março de 2010

VIDA


Algumas intercorrências emocionais ligadas a problemas externos me levaram a algumas mazelas. Afinal, não há coração que resista. Temos uma carga hereditária difícil de ser debelada, posto que, obviamente, já nascemos com ela.
Os acontecimentos chegam até nós de forma direta ou atravessada, muitas vezes, contaminados. Quem garante? Isso acontece até que resolvamos essa situação, ou por mal, que não é o meu caso, ou com um simples basta. Esse foi o ponto em que cheguei. Deus do céu!
Há determinados assuntos que tem que ser preservados, pois em vida há uma ética e um respeito ao ser humano, que nós conhecemos e não podemos ignorá-los.
Acho que, de forma quase imperceptível, fui saindo de mansinho de um emaranhado de fatos que, na idade madura, são injustificáveis.
Acredito que, aos poucos, situações foram acontecendo e, se existiram articulações, tudo foi por amor ou por medo de perdas e de mudanças.
Há uma vulnerabilidade e uma fragilidade, estas notórias quando se é perspicaz , em situações graves, quando as pessoas começam a sentir que o caso não tem solução.
Entendo tudo como pessoa e como psicóloga que sou. Só não pretendo entrar na roda pelo receio de, impensadamente ou pelo terrível sofrimento, tudo ir longe demais.
Faço o que posso e caminho sozinha, mas com o meu chamamento reiterado de darmos as mãos.
Essa é a minha posição que, se não sensata, preserva o princípio ético de que assuntos, decorrentes de uma morte, não podem ser tratados em vida. Respeitemos o ser humano, como respeitamos sempre. Essa é a minha e a nossa maneira de amar e de agir.
Deus seja louvado.

(*) a crônica sai hoje um tanto pessoal. Leiam e comentem.

3 comentários:

  1. Elianaaaaa, muito boa, excelente a sua crônica. Parabéns, mais uma vez. bjs Silvinha

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  2. eita, você é inteligentíssima. É mesmo. Difícil ser assim. Só sendo filha de Nilo Pereira.
    BEIJOSB FERNANDA

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  3. ESTAS PALAVRAS SOBRE A MINHA INTELIGÊNCIA SINTO-ME BEM EM DIZER. OUVI DE MEU PAI INÚMERAS VEZES, INCLUSIVE NA VÉSPERA DE SE ENCANTAR, À NOITINHA. SAUDADES, PAI!

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