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DAMA DE VERMELHO

sexta-feira, 5 de março de 2010

SENTIMENTOS DE QUASE FINAL


Sinto muito por muitos fatos.A tristeza, eu tento camuflar em baixo de dez lençóis. Pelas minhas crônicas percebe-se o meu momento. Pensamentos desencontrados ou contrários em cada uma delas.
Dou graças a Deus poder escrever para exprimir o que não sei dizer ou não tenho a quem dizer.Verdade, verdade e que verdade!
Engana-se quem pensa que não estou só num barco que navega ao rítmo dos acontecimentos.
O final de uma vida é trágico. Fugimos até de assistir, não que estejamos certos, mas por sermos frágeis e feitos de muito amor.
Sabe-se, evidentemente, que já não há mais o que fazer. Os médicos, não só um, medem as palavras para não provocarem tanta tristeza nos entes queridos, antes do tempo.
Ao meu ver é preciso tomar coragem e saber de tudo. Em idade avançada tudo tende a caminhar para uma falência de órgãos, fazendo um quadro tal e qual e que um dia poderá ser o final. De normalidade nada existe. É que o final vai chegando, sorrateiramente, para os idosos inertes em cama.
O que não se justifica está nos Compêndios Médicos e na prática médica. Grande profissão a Medicina, embora sofram os grandes médicos quando o remédio acabou.
Que as bênçãos de Deus caiam sobre os pacientes terminais e que encontremos sempre, em vida, médicos como os tres que acompanham , mais diretamente, uma grande paciente que fez da vida uma caminhada de muito amor e doação. Agradeçamos a estes médicos, que são tão nobres, quanto éticos e abnegados.
Estaremos com eles acompanhados nesta estrada, onde a morte não está em nossos pensamentos, por mais que julguemos estar.
Louvado seja Deus.

(*) Esta é uma crônica que escrevo para não fugir da realidade e em agradecimento a todos os médicos que acompanham uma santa paciente em todo decorrer de sua trajetória. Não esqueçamos aqueles que muito gostam dela e se doaram com toda a sua Medicina, acima de tudo, humana. Cronologicamente , não poderia ser somente um ou dois os partícipes da sua longevidade.Seria não considerar o tempo passado tão presente, também. Leiam e comentem, se quiserem.

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