
Impressionante como eu seleciono as minhas lembranças. Algumas eu guardo num lugar da minha mente porque não acho certo recordá-las. Outras me trazem muitas saudades, não valem ressuscitá-las. Há aquelas que nunca irei revelar. Foram felicidade e foram sofrimento. Não consigo dissociar esses dois sentimentos e muito menos associá-los. Por isso fujo de lembrá-los.
A vida é mesmo intensamente misteriosa. Vivo fugindo de certos fatos que se passaram em todas as épocas da minha vida.
Há uma infância que eu mato e outra que eu faço nascer de novo. Há uma adolescência feliz e outra triste que eu temo trazê-la à tona.
Na idade adulta já fui sinônimo de felicidade e alguns momentos de tristeza. Sofri a dor do desprezo e tive a sensação amargurada de afastamentos.
Estranho para alguns esta minha revelação, mas já havia prometido a vocês, meus leitores,mostrar um lado meu desconhecido de tantos e quantos.
O que constitui um ímã e o que foi ou é repúdio ainda não quero falar.
Posso, no entanto, deixar claro que a seleção de minhas lembranças é uma realidade a qual não pretendo mudá-la.
Se desperto curiosidade, não sei. O que posso dizer é que nem tudo foi ou é, para mim,tal e qual quanto parece.
Esta é minha face que eu tento não desnudar neste momento. Aos poucos vou deixando descoberta.
Com Deus me acompanhando posso superar as injustiças e as deturpadas incompreensões.
Deus seja louvado.
(*) A crônica sai hoje um tanto reveladora... leiam e comentem.
Amiga!
ResponderExcluirSua crônica está suscitando aos seus leitores e admiradores rememorar as eternas lembranças de nossas vidas.
Mas as boas recordações sempre superam as negativas.
Parabéns mais uma vez pela criatividade e pelo domínio da nossa língua.
Bjos no coração
Rosário
Grande amiga Rosário: obrigada por tudo que tem sido para mim. Como vc,é difícil encontrar: amiga das horas certas e incertas, quando sentimos outras tantas se afastarem. Obrigada!!!! Grande beijo!!!
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