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DAMA DE VERMELHO

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

UMA FAMÍLIA QUE EU CONHECI


Tarde fria e chuvosa,
Mês de setembro em cor diferente.
Você, mais uma vez, em meu pensamento.
Esperto só quando esconde a verdade,
Esquecido de quem lhe amenizou o pranto.
Acho que a família
Deveria ser união e paz.
Nada disso eu vi.
Tenho pena de cada um.
Todos os quatro num barco,
Quase isolado.
O futuro é uma incógnita.
Quem pensa estar bem,
Sem tormentos e sem nuvens,
Está, talvez, sem rumo,
Mais só do que sozinho.
Se eu fosse uma pintora,
Iria fazer um belo quadro,
Retratando esta família,
Que eu conheci um dia.
E que me deixou marcada pela frieza e arrogãncia,
Destemida de tudo e de todos,
Sem temor a Deus,
Sem saber o que é perdoar,
E, principalmente, sem ter Deus no CORAÇÃO.

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