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DAMA DE VERMELHO

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

MONOTONIA




O relógio marca
As horas da monotonia.
Há um tempo desocupado,
Sem atividades, sem labuta e sem prazer.
As horas passam devagar,
Tão devagar, que o vazio
Parece mais demorado.
Ah, monotonia! por que insistes
Em se tornar tão longa?
A espera é ,quase, um martírio.
A vida, lá fora, agitada e violenta
Faz contraste com a vida cá dentro.
As horas, vagarosamente, passam.
São vividas e sofridas,
Até que o sol aparece.
A cantiga das crianças
E o barulho dos carros
Trazem de volta,
Cá dentro e lá fora,
A sintonia de uma mesma felicidade.

3 comentários:

  1. Parabéns!!!! voce é uma ótima escritora, nota dez. beijos

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  2. Obrigada pelas muitas referências elogiosas ao meu poema Monotonia. Inspiração e a facilidade para escrever fez nascer este poema que agradou a gregos e troianos,segundo constatação por e-mails. Abraços.

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  3. Registro, aqui, já que não foi comentado por escrito, que a minha filha ficou encantada com este poema Monotonia.
    Sabendo, eu, da sua inteligência fico muito FELIZ.

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