Os poucos sargaços não me impediram que eu entrasse no Mar de Boa Viagem e tomasse um gostoso banho, constituindo o tônico de minhas energias e me fazendo sentir a alegria de viver.
Domingo é sempre o descanso de quem luta e de quem trabalha.
Apesar desses empecilhos, impedindo um pouco a travessia, senti-me bem e refleti o que pude , pois estava na ordem do dia. Ou por outra , havia uma inspiração que me fazia pensar e destruir em mim o que disse Fernando Pessoa: "A ânsia de viver e o desejo de morrer."
Manhã deliciosa. Não poderia ter deixado de vivenciar este momento e de apagar essa vontade de morrer, quando apenas filigramas não são suficiente e o necessário para abrir em mim um coração dilacerado.
Na verdade, na verdade , aprendi a viver as minhas ansiedades e a usar os mecanismos de desejo para afastar o mal estar de incompreensões.
Parece dramático, mas não é . Já falava Nietzche, em tempos outros: "Temos a arte para que a verdade não nos destrua."
Tentei enganar as minhas verdades. Fui ao próximo e desisti diante de atoleiros que atrapalharam o meu caminho.
Mas, voltemos ao mar. Morar em Boa Viagem é para mim um encanto. Desses que me faz bem e me revigora. Com um bronze na medida, estou pronta para me sentir bem melhor do que se pensa.
Tudo isto me faz lembrar a linda poesia do grande escritor e poeta, autor de frases célebres, FERNANDO PESSOA:
Suavemente grande avança
Cheia de sol e onda do mar
Pausadamente se balança
E desce como a descansar (" MAR MANHÃ)
Postado por Eliana Pereira às Domingo, Dezembro 04, 2011 0 comentários Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut
É um espaço para reflexões minhas, para relatos do cotidiano,algumas abordagens psicológicas, impressões pessoais sobre sentimentos, em forma de crônicas, textos e poesias, em alguns momentos. Espaço para Pensamentos de autores e Destaques para o escritor Nilo Pereira, através de Frases que marcaram a minha vida, como filha e como admiradora.
A preferida
domingo, 4 de dezembro de 2011
"A ÂNSIA DE VIVER E O DESEJO DE MORRER"
Os poucos sargaços não me impediram que eu entrasse no Mar de Boa Viagem e tomasse um gostoso banho, constituindo o tônico de minhas energias e me fazendo sentir a alegria de viver.
Domingo é sempre o descanso de quem luta e de quem trabalha.
Apesar desses empecilhos, impedindo um pouco a travessia, senti-me bem e refleti o que pude , pois estava na ordem do dia. Ou por outra , havia uma inspiração que me fazia pensar e destruir em mim o que disse Fernando Pessoa: "A ânsia de viver e o desejo de morrer."
Manhã deliciosa. Não poderia ter deixado de vivenciar este momento e de apagar essa vontade de morrer, quando apenas filigramas não são suficiente e o necessário para abrir em mim um coração dilacerado.
Na verdade, na verdade , aprendi a viver as minhas ansiedades e a usar os mecanismos de desejo para afastar o mal estar de incompreensões.
Parece dramático, mas não é . Já falava Nietzche, em tempos outros: "Temos a arte para que a verdade não nos destrua."
Tentei enganar as minhas verdades. Fui ao próximo e desisti diante de atoleiros que atrapalharam o meu caminho.
Mas, voltemos ao mar. Morar em Boa Viagem é para mim um encanto. Desses que me faz bem e me revigora. Com um bronze na medida, estou pronta para me sentir bem melhor do que se pensa.
Tudo isto me faz lembrar a linda poesia do grande escritor e poeta, autor de frases célebres, FERNANDO PESSOA:
Suavemente grande avança
Cheia de sol e onda do mar
Pausadamente se balança
E desce como a descansar (" MAR MANHÃ)
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
E QUE HORA!!!!
Começam novas buscas pelo meu blog. É uma sensação de carinho e apreço que me deixam enaltecida. E haja contentamento!
Deixei que viesse o anoitecer. O Dia da Pátria já não comove a muitos e, entre eles, a mim. As razões não são claras, mas posso dizer que desde a mais tenra idade não fui atraída pelo dito. Era sempre um dia de muito estudo, meu trivial de sempre.
Nunca esqueçam que estudar fez parte do meu viver.
A ida à praia programada para muito cedo não se realizou. Sob um céu nublado e uma ventania significativa, preferi o aconchego da minha cama, muito mais satifatório, talvez, do que a falta dos raios de sol batendo em meu rosto.
O dia passou tão repentinamente , que pareceu ter o relógio muita pressa em trabalhar. Essas percepções não são raras...
E lá se vai o feriado sem deixar muitas saudades. Acho que um sentimento, apenas, de esquecimento.
Vivi um dia tão sem exaltações, mesclado ao trivial e alimentado por pensamentos que giraram em torno de expectativas , que são muitas para mim, deixando-me um tanto ansiosa e , ao mesmo tempo, alegre.
É a roda gigante que não para e nem se deixa levar por nada e nem por ninguém.
Sabe, leitores, daqueles dias que o texto sai apenas por sair.
Vou embora tomar meu banho, pois estou mais para os lençóis bordados do que para o clamor das seduções, que também têm a sua hora. E que hora!
domingo, 28 de agosto de 2011
E ÀS MINHAS VERDADES....
Sentada no sofá de minha sala comecei a observar , através das cortinas, o panorama urbano da minha linda Boa Viagem. Era um momento só meu e eu tinha necessidade de ver o adiantamento dos lindos e altos Edifícios, como se fosse único este momento. Talvez, até fosse. Ou é!
Domingo é sempre domingo, com seus momentos maravilhosos e alguns um tanto melancólicos.
Hesitei em fazer esta crônica. O escritor ou se desnuda tanto quanto eu, ou camufla determinados fatos para não dar lugar a uma possível tristeza, que poderá parecer,aos olhos de quem lê, uma pessoa infeliz ou solitária. Não é o caso, penso eu, que vivo muitos momentos de paz e de prazer.
Acho, porém, que ando brigando um pouco com o meu princípio lógico de identidade (O que é, é; o que não é, não é.). Essa luta se trava em minhas entranhas, na tentativa de não deixar transparecê-la ao público.
Como já disse, poderia , nesse caso, parecer uma contestação, que eu deixei de adotar na minha vida.Isso me fez bem....
Na tentativa de não alimentar qualquer pequeno traço de sofrimento, luto contra o que é e eu desejo que não seja.
Não sei se falo por metáforas ou utilizo uma defesa como mecanismo, muito conhecido pelos psicólogos.
Mas, a minha observação, pelas cortinas, constituiu um, quase, bom momento. Precisava abstrair o que nunca pensaria viesse a me acontecer.
Estou, novamente, pensativa. As reflexões fazem parte da minha vida. Deixo , mesmo, para a posteridade , o direito de lerem e relerem o que escrevi e dou lugar aos meus leitores, presentes e ocultos, a sensação de sentimentos, alguns nunca manifestados.
Interessante a vida: de tudo existe. Existem os que me apreciam e revelam, os ocultos, os possíveis arrependidos no futuro e eu, tão eu, dotada de muitos bons sentimentos, como tantos outros.
A crônica , eu quase hesitei em escrevê-la. Sem juízos de valores, guardem para a posteridade. Com certeza, darei lugar a julgamentos vários. Não pude deixar de desabafar. Aplausos à minha transparência e às minhas verdades...
Domingo é sempre domingo, com seus momentos maravilhosos e alguns um tanto melancólicos.
Hesitei em fazer esta crônica. O escritor ou se desnuda tanto quanto eu, ou camufla determinados fatos para não dar lugar a uma possível tristeza, que poderá parecer,aos olhos de quem lê, uma pessoa infeliz ou solitária. Não é o caso, penso eu, que vivo muitos momentos de paz e de prazer.
Acho, porém, que ando brigando um pouco com o meu princípio lógico de identidade (O que é, é; o que não é, não é.). Essa luta se trava em minhas entranhas, na tentativa de não deixar transparecê-la ao público.
Como já disse, poderia , nesse caso, parecer uma contestação, que eu deixei de adotar na minha vida.Isso me fez bem....
Na tentativa de não alimentar qualquer pequeno traço de sofrimento, luto contra o que é e eu desejo que não seja.
Não sei se falo por metáforas ou utilizo uma defesa como mecanismo, muito conhecido pelos psicólogos.
Mas, a minha observação, pelas cortinas, constituiu um, quase, bom momento. Precisava abstrair o que nunca pensaria viesse a me acontecer.
Estou, novamente, pensativa. As reflexões fazem parte da minha vida. Deixo , mesmo, para a posteridade , o direito de lerem e relerem o que escrevi e dou lugar aos meus leitores, presentes e ocultos, a sensação de sentimentos, alguns nunca manifestados.
Interessante a vida: de tudo existe. Existem os que me apreciam e revelam, os ocultos, os possíveis arrependidos no futuro e eu, tão eu, dotada de muitos bons sentimentos, como tantos outros.
A crônica , eu quase hesitei em escrevê-la. Sem juízos de valores, guardem para a posteridade. Com certeza, darei lugar a julgamentos vários. Não pude deixar de desabafar. Aplausos à minha transparência e às minhas verdades...
domingo, 14 de agosto de 2011
FORAM DECLARAÇÕES TROCADAS...
Ainda passam das vinte e duas horas. Nem sei o motivo real que me fez quase passar o dia para escrever uma crônica sobre o Dia dos Pais.
Tive ímpetos de passar em branco, como se a emoção forte já não mais pertencesse a minha pessoa.
Há uma grande saudade do papai, de toda a nossa cumplicidade, da nossa família unida e reunida em torno da figura maior. Tantos ensinamentos e tantas heranças intelectuais.
Hoje , tudo isto terminou. Paira no ar a memória que não nos deixa esquecer quão feliz o nosso pai nos fez.
O tempo passa e , de repente, a figura do nosso pai se faz presente, mais presente ainda. Lembro de tantos momentos juntos, das conversas trocadas, das confidências feitas, das suas emoções e dos seus medos.
Papai sendo único para nós e sendo o homem doente que tanto pediu para não se ir. Das orações que nos pediu, dos instantes de felicidade e dos seus últimos momentos.
Papai , que eu chamei para me socorrer na minha maior aflição que tive.
A vida e as suas mudanças. Eu e meus irmãos sem a figura paterna, sofrendo juntos e nos agarrando ao legado que por ele foi deixado.
Dá uma vontade de viver o presente e acrescer o passado, como se retroagir fosse possível , sob uma esperança ausente por forças da razão.
Por outro lado, a homenagem da minha querida filha ao seu pai. Um pai dedicado, amoroso, orientador dos passos que mostrou a ela a realidade da vida, que, precocemente, lhe apontou, com carinho, o caminho do seu crescimento.
Esposo e pai, ao mesmo tempo, cumpridor de tudo que prometeu e como responsável que é.
Juntos, num almoço íntimo, em Restaurante onde só pais faziam a festa, comemoramos a felicidade do dia que se repete sempre, mas que hoje se fez maior. Foram presentes e foram palavras, foram declarações trocadas e o texto desde a mais tenra idade, quando ela repetia : Da sua única e querida filha, Lú.
Aos pais tão pais quanto ele e quanto ao meu pai já encantado, guardado no meu arquivo abstrato, um mundo de FELICIDADES!
Tive ímpetos de passar em branco, como se a emoção forte já não mais pertencesse a minha pessoa.
Há uma grande saudade do papai, de toda a nossa cumplicidade, da nossa família unida e reunida em torno da figura maior. Tantos ensinamentos e tantas heranças intelectuais.
Hoje , tudo isto terminou. Paira no ar a memória que não nos deixa esquecer quão feliz o nosso pai nos fez.
O tempo passa e , de repente, a figura do nosso pai se faz presente, mais presente ainda. Lembro de tantos momentos juntos, das conversas trocadas, das confidências feitas, das suas emoções e dos seus medos.
Papai sendo único para nós e sendo o homem doente que tanto pediu para não se ir. Das orações que nos pediu, dos instantes de felicidade e dos seus últimos momentos.
Papai , que eu chamei para me socorrer na minha maior aflição que tive.
A vida e as suas mudanças. Eu e meus irmãos sem a figura paterna, sofrendo juntos e nos agarrando ao legado que por ele foi deixado.
Dá uma vontade de viver o presente e acrescer o passado, como se retroagir fosse possível , sob uma esperança ausente por forças da razão.
Por outro lado, a homenagem da minha querida filha ao seu pai. Um pai dedicado, amoroso, orientador dos passos que mostrou a ela a realidade da vida, que, precocemente, lhe apontou, com carinho, o caminho do seu crescimento.
Esposo e pai, ao mesmo tempo, cumpridor de tudo que prometeu e como responsável que é.
Juntos, num almoço íntimo, em Restaurante onde só pais faziam a festa, comemoramos a felicidade do dia que se repete sempre, mas que hoje se fez maior. Foram presentes e foram palavras, foram declarações trocadas e o texto desde a mais tenra idade, quando ela repetia : Da sua única e querida filha, Lú.
Aos pais tão pais quanto ele e quanto ao meu pai já encantado, guardado no meu arquivo abstrato, um mundo de FELICIDADES!
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
VERDADE SEJA DITA....
Acho que tinha muitos motivos , guardadas as grandes preocupações com figura fraterna doente, naquele momento. Vou rezar e tudo passará. Meus entes fraternos nunca serão rejeitados. Tenho um temperamento sublime, quase perfeito.
O fat é que amanhecera bem. A noite tinha sido bem dormida e bem tranquila. Trazia um semblante saudável e me vestia de maneira a me ajudar a constituir um bem estar , que penetrava na minha alma, tal qual eu sempre quis.Estava me sentindo jovem e chique...Perdoem a modéstia declarada!
A gente percebia que eu estava quase saltitante. Nem todo dia é assim. Saí explodindo de contentamento. Existiam, hoje, momentos que acarretavam a manifestação desta conduta. Mas, o pior é que tornar público é difícil.
Sexta- feira um tanto atípica, sem sombras de inquietações que fazem parte, também, de uma semana que termina sem novidades boas, como dizia minha mama.
Hoje foi diferente.
Escrevo este texto, pois é de obrigação e , até , de prazer meu externar o tamanho da beleza que preenchia o meu dia. Acho que dou asas à imaginação e passo adiante o que há de bom nesta vida tão complexa, muitas vezes, mas nem sempre.
Estranho como toda esta sensação me levava a sentir uma juventude que ainda insiste em habitar em mim.
Amadureci amando o que há de bom e conservando traços de contentamento, quase, infantiis, que me impulsionam e me deixam mais leve,mais solta e fagueira.
E a noite chegou . Já em casa , o ambiente lapidado, evidentemente, deu continuidade ao meu humor que pululava de satisfação.
Penso que estou mais nova, mesmo com a aproximação do meu aniversário, dia 18 de agosto. É o que referem os amigos queridos, não só para me verem feliz como por verdade seja dita.
Quero brindar a vida, a minha vida. Quem passou pelo que passei, vivi outra vez e só me resta comemorar. Aqueles que me aninham e me cativam estão na lista das palmas , mil vezes palmas...
quarta-feira, 6 de julho de 2011
DOS PRIMEIROS PRAZERES....
A minha última crônica postada é para ser lida e relida. Não sei se os meus leitores chegaram a essa conclusão, mas acredito que muitos tenham feito, ou não...
Mas, foi de perder o fôlego. Passara do tempo de saber a realidade da vida, quando ainda permanecia eu na inocência dos pequeninos.
Muito sutilmente, talvez, devagar aos extremos, tomei conhecimento dos primeiros prazeres, que não se resumiam ao alimento e aos lazeres, poucos em minha época.
Guardo na lembrança as sensações que tive quando pude experimentar o prazer de viver com o outro as mais doces paixões.
Nada me assusta em relação ao pudor, hoje em dia. Vivi um tempo tão puro e puritano, que só a evoluçao me fez entender o permitido e o não permitido. Aliás,nem sei o que é o não permitido...Valha-me Deus!!!
Em tempos outros , o filme de Maria Schineider chocou o mundo, mesmo atraindo multidões ávidas pelo extremado. Tudo que foge do trivial, e que fuga, é motivo de muita atração.
Penso que fiquei avessa ao filme e temi pelo Julgamento de tantas aberrações. Que se apaguem da minha memória julgamentos que a mim não me pertencem.
Hoje, também, não saberia como julgar...
Naquele tempo não podia ser diferente. Afinal estava educada nos padrões rígidos de uma formação, pautada nos rigores do púdico.
Confesso que acabado o meu curso de Psicologia, sentia já uma avidez , que não se comparava aos tempos da meninice.
Há uma hora para tudo. A responsabilidade é também capaz de nos dar segurança e certeza dos limites dos nossos limites.
Admiro o belo e o prazer não me é indiferente.
Que fiquem para trás os tempos da antiguidade, de vestuários fechados e de inibições muito fortes. Assim , também, já é, quase, demais.
Há uma dose para tudo...
sábado, 2 de julho de 2011
OSCAR WILDE
Saio do tom dos meus textos, acreditando que não agradarei a todos. O cotidiano é sempre mais leve. Em termos, evidentemente.
Não tenho feito as minhas crônicas diárias por motivo de muitas ocupações, que incluem o trabalho profissional e os domésticos. Entrei com força neste cerco de obrigações. Isso me faz bem, muito bem.
Ao lado disso, venho lendo alguns livros, salientando a Biografia de Oscar Wilde escrita por Daniel Salvatore Schiffer.
Quem me conhece, sabe bem a minha trajetória de vida, pautada por estudos intensivos desde a mais tenra idade. Se não me tornei rica financeiramente, consegui um conhecimento abrangente que, ao meu ver, me faz notada.
Estava fazendo a leitura sobre Oscar Wilde sem muitas pressas. Isto não significando que fosse desinteressante.Muito pelo contrário.
Li um bom pedaço do livro, até que minha filha, Advogada, tomou posse do mesmo , tamanho o seu interesse, e fez uma leitura dinâmica, se apressando em chegar ao seu final. Cada capítulo lhe enchia de curiosidades. Inteligente filha!
Lembro que na noite do dia 19 de novembro de 2010, inesquecível noite, havia lido uma matéria que falava sobre a prisão do grande escritor, injustificada em todos os sentidos. Este Depoimento era dado por um Juiz da atualidade.
Pretendia , eu, fazer uma crônica sobre o que tinha lido, quando o destino me levou para onde nunca tinha imaginado. São os caminhos da vida, dando as suas voltas e machucando o CORAÇÃO.
Fazendo um retrospecto da biografia, sabemos que O escritor , comparado à riqueza literária de William Shakespeare, viveu, apenas , 46 anos para o prazer.
Nascido em 1854, caracterizou-se pela sensualidade estética e pelo seu lado homossexual. Diríamos que foi um homem avançado para a sua época.
Foi orador dos mais brilhantes, poeta e dramaturgo. O retrato de Dorian Gray, seu único romance, é uma obra sobre a corrução da alma.
Trajado ao seu modo, usava paletó de veludo, usava bengala. Seus cabelos escuros, divididos ao meio, constituiam sua marca registrada.
O grande golpe na sua vida foi a sua prisão por atentado ao pudor. Esses dois anos passados na prisão acabaram com a sua saúde.
Sua obra De profundis foi originado na prisão.
Podemos dizer que conheceu a glória e a decadência.
Morreu pobre , com o diagnóstico possível de uma meningo encefalite, resultado da infecção no tímpano do ouvido direito, que machucara ao bater num banco da capela do presídio WANDSWORTH.
Sem recursos para tratamento,abandonado pelo amante e pela mulher, foi-se embora para não mais voltar, decadente e sofrido. Morreu num quarto de Hotel, na França.
Oscar Wilde , um dos maiores escritores ingleses, se não o maior, deixou para a posteridade muitos conceitos, respostas e pensamentos.
Fixei na minha memória uma resposta à pergunta do porquê não escrevia mais:
"Não escrevo mais porque escrevi tudo o que tinha para escrever.
Escrevia quando ainda não conhecia a vida. Mas, agora que conheço
o seu sentido, não tenho mais nada a dizer. A vida não poderia ser
escrita. Só pode ser vivida. E VIVI O SUFICIENTE!"
Diante de tudo que relatei, fico pensativa com tudo que disse sobre Oscar Wilde: impossível não admirá-lo e não ler O retrato de Dorian Gray, além de suas outras produções literárias.Fica aqui o recado ....
sexta-feira, 24 de junho de 2011
O MEU SÃO JOÃO...
De livre e espontânea vontade, passei a noite de São João em casa. Já havia me distraído muito durante o dia e a noite, como referi, não fiz nenhuma saída.
Pensem vocês que os tempos melhores, os mais alegres, aqueles em que minha mãezinha participava, com vulcão, bichas de rodeio, traques de massa, bombinhas e outros mais, ficaram no tempo, guardados na caixinha das boas recordações...as outras já voaram alto.
A infância passou e os dias da adolescência deixaram poucas recordações desses tempos.Foram momentos bem aproveitados, mas esquecidos sem muito o que lembrar, posto que a minha vida deu um giro de 360 graus....vocês devem conhecer as voltas que o mundo dá.
Vieram outras épocas, que sumiram no tempo , sem deixarem resquícios.
A prole jovem aproveita para curtir o moderno São João , que não pertence mais à metrópole. Os interiores, ou quase não, tomaram conta da festa e os melhores shows constituem a maravilha da festa junina.
Penso que, agora, a festa é quase dos jovens. Que os mais energizados , embora maduros, ainda rodopiem à vontade. São desejos que não devem ser recalcados e muito menos deixados ocultos, por força da idade, que não impede o indivíduo de ser feliz.
Para mim, ontem, o dia foi suficiente.As conversas roladas entre os meus queridos cunhados valeram por tudo. Rir e não ter medo foram o meu lema.
As fogueiras desapareceram, para mim, diante do quadro sofrido de uma mãe querida,que tanto me amou.
Para eu ser feliz, preciso que os meus também sejam.
O São João vai indo embora um tanto depressa. A espera é tão curtida , que não deixa o verdadeiro tempo parecer mais prolongado. Que vocês não deem espaço à melancolia. As festa andam....
Ao lado disso, vou seguindo o meu outro lado. Presenteada agora, leio , ao mesmo tempo,como fazia o meu pai, os segredos da Medicina Ortomolecular e , para variar, a Biografia de Oscar Wilde . E aí vai, logo logo, o meu talento, se é que tenho, em forma de textos, socializando tudo que li.
Acho que papai deixou mesmo para mim e outros descendentes o dom do intelecto, presente noite e dia e dia e noite.
Não viajei, como planejei, mas venho aproveitando o São João da forma que quis. Isso me leva ao gozo de um prazer tão grande , que melhor que tudo, estou bem. E hajam passeios. Deus dos céus!
Imaginem, apenas, que com canjica ou sem canjica , vivi o MEU SÃO JOÃO!!!
quinta-feira, 9 de junho de 2011
A MINHA INSPIRAÇÃO É TANTA....
Cedo da manhã ponho-me a pensar, querendo substituir o sono, que se foi, por uma distração intelectual, esconderijo das minhas alegrias e das minhas dores camufladas.
É um momento estranho, indecifrável. Não sei se sorrio ou se choro. A minha inspiração é tanta , que não consigo expressar, e nem devo, para não agradar aos pequeninos seres que, por certo, se engrandecem com o desprazer ou o prazer dos elevados de nível intelectual e moral. Dos contentes e dos sofridos...
Faço uma crônica , também, um tanto difícil de ser entendida, posto que os enigmas são enigmas. A gente só se deve revelar na hora certa.
É um momento meu, tão meu, que se tornou tão íntimo , quanto "pecaminoso."
Li esta semana uma frase de uma jovem, Advogada e Economista, inteligente, notoriamente inteligente, que "A única coisa constante é a mudança". Li e reli. Na certa, tão jovem e tão brilhante, deve ter as suas horas de inspirações inusitadas.
Hà alguns dias mudei o meu ritual. Reiniciei o meu trabalho, dando, ainda, continuidade à minha maior escola da vida. Tomei novos rumos, experimentei o já antigo e vivi o novo. Vi e ouvi o que , tantas vezes tinha visto e ouvido. Mas, me surpreendi com o inesperado.
Coisas da vida, que só fazem elevar o ser humano.
A mesmice paralisa o indivíduo. Quem não sente o indesejável, naõ aprende a se defender diante da vida que, como se sabe, é uma caixinha de surpresas. Que acordem os que ainda não perceberam a realidade...
Acordei-me cedo , mas cheia de sonhos e de forças. Hoje, sou uma nova mulher. Carrego comigo a missão de lutar e de agir. Afinal, , quem se deixa abater ou se crê muito além dos além, poderá não saber crescer nesta dúbia vivência do mundo.
Sou uma observadora e uma pesquisadora nata. Mesmo sendo amadora, não me descarto do meu nobre saber, também, presente e das vertentes escolhidas, que têm me levado ao apogeu de vários entendimentos. Destes e daqueles...e de muitos outros.
A mensagem, talvez , só interesse aos meus amigos. Que os mais afastados, desculpem esta íntima expressão de mudanças. Benéficas, com certeza, e com todo otimismo que caracteriza esta mulher experiente da vida....esta nova mulher, desconhecida de muitos "conhecidos".
É um momento estranho, indecifrável. Não sei se sorrio ou se choro. A minha inspiração é tanta , que não consigo expressar, e nem devo, para não agradar aos pequeninos seres que, por certo, se engrandecem com o desprazer ou o prazer dos elevados de nível intelectual e moral. Dos contentes e dos sofridos...
Faço uma crônica , também, um tanto difícil de ser entendida, posto que os enigmas são enigmas. A gente só se deve revelar na hora certa.
É um momento meu, tão meu, que se tornou tão íntimo , quanto "pecaminoso."
Li esta semana uma frase de uma jovem, Advogada e Economista, inteligente, notoriamente inteligente, que "A única coisa constante é a mudança". Li e reli. Na certa, tão jovem e tão brilhante, deve ter as suas horas de inspirações inusitadas.
Hà alguns dias mudei o meu ritual. Reiniciei o meu trabalho, dando, ainda, continuidade à minha maior escola da vida. Tomei novos rumos, experimentei o já antigo e vivi o novo. Vi e ouvi o que , tantas vezes tinha visto e ouvido. Mas, me surpreendi com o inesperado.
Coisas da vida, que só fazem elevar o ser humano.
A mesmice paralisa o indivíduo. Quem não sente o indesejável, naõ aprende a se defender diante da vida que, como se sabe, é uma caixinha de surpresas. Que acordem os que ainda não perceberam a realidade...
Acordei-me cedo , mas cheia de sonhos e de forças. Hoje, sou uma nova mulher. Carrego comigo a missão de lutar e de agir. Afinal, , quem se deixa abater ou se crê muito além dos além, poderá não saber crescer nesta dúbia vivência do mundo.
Sou uma observadora e uma pesquisadora nata. Mesmo sendo amadora, não me descarto do meu nobre saber, também, presente e das vertentes escolhidas, que têm me levado ao apogeu de vários entendimentos. Destes e daqueles...e de muitos outros.
A mensagem, talvez , só interesse aos meus amigos. Que os mais afastados, desculpem esta íntima expressão de mudanças. Benéficas, com certeza, e com todo otimismo que caracteriza esta mulher experiente da vida....esta nova mulher, desconhecida de muitos "conhecidos".
quinta-feira, 2 de junho de 2011
SÓ O TEMPO DIRÁ...
Sigo uma rotina que, se não é imposta, pelo menos satisfaz aos meus prazeres e ao que entendo como contribuir para a qualidade de vida.
As minhas crônicas , geralmente, têm o mesmo tom, passando pelo meu cotidiano, com temas suaves, não deixando de abordar alguns assuntos picantes ou que, pelo menos, deem asas às imaginações dos leitores.
Sou fiel aos meus valores e princípios , dentro da moralidade que me é peculiar . Só , somente só.
Acredito, até, que passarei por muitas outras fases , que haverão de fazer parte do meu "crescimento" individual, emocional e social. Não estacionei...
Entendo, porém, que os escritores têm o seu lado de ousadia , já incorporado e, até mesmo, importante quando se sabe que o leitor busca, também, uma novidade, traduzida em originalidade. E, afinal, uma realidade que nunca foi, apenas, moralidade.
Desde os tempos mais remotos, encontramos autores que escreveram sobre uma temática avançada para a época, incluindo assuntos como infidelidade, virgindade, problemas sexuais: homossexualismo masculino, feminino e tantos e tantos mais...
Nossos pais, preservando a nossa inocência, guardavam esses livros sob sete capas. Cuidadosos como genitores, procuravam nos mostrar a pureza da vida. Estavam certos.
Não estou aqui me posicionando e nem levantando polêmicas. Não pretendo discutir o assunto, mas , também, sempre que o momento me provoque uma necessidade de abordar o que os leitores um tanto puritanos se recusem a ler, não pouparei palavras mais audaciosas.
Temos o grande autor Oscar Wilde como um homem muito avançado para a época. Hoje, se discute a sua prisão por ter sido um homossexual ostensivo, fugindo das regras que lhe incriminavam. Ainda volto a esse tema.
Atualmente, a realidade é muito mais diferente. Sem querer agradar a gregos e a troianos, posto que não é fácil, sigo a minha rotina dentro dos padrões morais, sem imputar a quem quer que seja.
E que as mudanças de assuntos, também , poderão advir , sem pudor e sem culpas. Só o tempo dirá...
E que Deus saiba perdoar, quando possível...
quarta-feira, 25 de maio de 2011
OUSAR DISTINGUE....
"Quem vive sabe" (Clarice Lispector): estamos vivendo um momento de completa contradições, onde o acreditar de hoje pode não ser mais o de amanhã.
Tenho, nos meus conceitos de valores, a fidelidade na minha autenticidade e não ouso dar voos tão altos, quanto injustificáveis.
Evidentemente, que , encontrando-me comigo mesma, vou tomando decisões que cabem ao momento. As mudanças dos fatos ou dos atos justificam, por vezes, as mudanças de atitudes. Há, no entanto, uma moral , que não muda, posto incorporada.
Só não deixarei que a passividade tome conta de mim...
Já experimentei muitas coisas, passando da alegria ao desespero. Estas experiências têm me servido de base para que eu encontre mil razões para mil atitudes.
Tenho em mim procurar a verdade, mesmo sendo aquela que , quase, me ultrapassa.
Escrevo muito sobre a solidão. Acho que não constitui o meu tema central, mas, muitas vezes, é a minha motivação e, até, a minha força maior.
Não posso demarcar , como regra geral, que a felicidade não existe, mas sou quase adepta de que a felicidade, implicando, felicidade plena, talvez, seja inexistente. Falo muito em um contentamento e numa paz, muitas vezes, transitória.
Não sei se já deu para serem notadas as reticências, que sempre coloco, cá e acolá. Com isso quero , sempre, dar o direito a imaginações várias.
Quando não conto o que sinto, fato, relato os meus pensamentos. São atos que preenchem o meu cotidiano e, quem sabe, ajudam o próximo. Oxalá , seja desta maneira.
Estou sempre no meu lugar, nunca dando motivos para que outrem se sinta prejudicado.Também, se tenho direito ao grito, grito forte e melodioso.
Não me considero tão especial, mas , meus escritos não têm passado despercebidos. É a tal coisa do escritor: ter sempre adjetivos esplendorosos e a vontade de usar termos suculentos, para incentivar os leitores.
Acredito que ousar distingue e por que não?
Tenho, nos meus conceitos de valores, a fidelidade na minha autenticidade e não ouso dar voos tão altos, quanto injustificáveis.
Evidentemente, que , encontrando-me comigo mesma, vou tomando decisões que cabem ao momento. As mudanças dos fatos ou dos atos justificam, por vezes, as mudanças de atitudes. Há, no entanto, uma moral , que não muda, posto incorporada.
Só não deixarei que a passividade tome conta de mim...
Já experimentei muitas coisas, passando da alegria ao desespero. Estas experiências têm me servido de base para que eu encontre mil razões para mil atitudes.
Tenho em mim procurar a verdade, mesmo sendo aquela que , quase, me ultrapassa.
Escrevo muito sobre a solidão. Acho que não constitui o meu tema central, mas, muitas vezes, é a minha motivação e, até, a minha força maior.
Não posso demarcar , como regra geral, que a felicidade não existe, mas sou quase adepta de que a felicidade, implicando, felicidade plena, talvez, seja inexistente. Falo muito em um contentamento e numa paz, muitas vezes, transitória.
Não sei se já deu para serem notadas as reticências, que sempre coloco, cá e acolá. Com isso quero , sempre, dar o direito a imaginações várias.
Quando não conto o que sinto, fato, relato os meus pensamentos. São atos que preenchem o meu cotidiano e, quem sabe, ajudam o próximo. Oxalá , seja desta maneira.
Estou sempre no meu lugar, nunca dando motivos para que outrem se sinta prejudicado.Também, se tenho direito ao grito, grito forte e melodioso.
Não me considero tão especial, mas , meus escritos não têm passado despercebidos. É a tal coisa do escritor: ter sempre adjetivos esplendorosos e a vontade de usar termos suculentos, para incentivar os leitores.
Acredito que ousar distingue e por que não?
sábado, 2 de abril de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
O TELEFONE NÃO TOCA MAIS....
Como diz o poeta tudo tem o seu final. O número do telefone da casa da minha mãe não toca mais, ou se toca, não há mais quem atenda. Tento falar com as pessoas, acompanhantes dos últimos tempos que , talvez, numa atitude nunca imaginada, não pegam no telefone para me dar uma notícia, sabendo do meu caso como o caso foi.
Julgava-se a razão do meu infarto pelo mesmo motivo que, agora, ocorre. Pretendem o terceiro ou ignoram o estresse como algo que provoca acidentes que passam pelo meio entre a vida e a morte.
Ainda bem que a minha mãe, que tanto amou os seus seis filhos, que nunca deixou que um fato desse acontecesse, não sabe da realidade tão fria e contrária ao seu afeto.
O telefone parou antes que minha mãe pudesse ir embora. Penso que, um dia, no mais alto dos céus, ela possa ter conhecimento e pedir por todos, sabendo, nesse momento,que não , totalmente, adiantou o seu ensinamento maternal.
Todos que conhecem mamãe, sabe que foi exemplo vivo de doação plena. Imaginar que alguém, em especial acompanhantes, deixem um filho seu escutando o tilintar de um telefone a chamar sem que se atenda, seria o final do mundo.
Não, O telefone de mamãe não toca mais.
Prefiro acreditar que ele foi colocado no SILENCIOSO, do que sofrer a angústia de minha mãe, quando se for....
O teor do texto é forte, real e escancara um sentimento meu, pelo medo de morrer. Tenho medo da morte....
Julgava-se a razão do meu infarto pelo mesmo motivo que, agora, ocorre. Pretendem o terceiro ou ignoram o estresse como algo que provoca acidentes que passam pelo meio entre a vida e a morte.
Ainda bem que a minha mãe, que tanto amou os seus seis filhos, que nunca deixou que um fato desse acontecesse, não sabe da realidade tão fria e contrária ao seu afeto.
O telefone parou antes que minha mãe pudesse ir embora. Penso que, um dia, no mais alto dos céus, ela possa ter conhecimento e pedir por todos, sabendo, nesse momento,que não , totalmente, adiantou o seu ensinamento maternal.
Todos que conhecem mamãe, sabe que foi exemplo vivo de doação plena. Imaginar que alguém, em especial acompanhantes, deixem um filho seu escutando o tilintar de um telefone a chamar sem que se atenda, seria o final do mundo.
Não, O telefone de mamãe não toca mais.
Prefiro acreditar que ele foi colocado no SILENCIOSO, do que sofrer a angústia de minha mãe, quando se for....
O teor do texto é forte, real e escancara um sentimento meu, pelo medo de morrer. Tenho medo da morte....
sábado, 8 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
FIM
Há uma surpresa no ar e a concretização do que venho pensando faz algum tempo.
Este blog está terminado. Já sei que blog eu faço na hora que eu quiser, posto que inspiração é o que não me falta. Herança intelectual fui eu contemplada sem lacunas. O meu pai, escritor Nilo Péreira, me deixou um grande legado.
Dizem que intuições existem. Tanto assim que na minha última crônica foram postados 05 comentários. Chegaram, brilhantemente, como desfecho e serviram para eu sair por cima, mas chegaram quase tarde. Mesmo assim, obrigada. Saio contente do cenãrio dos blogueiros.
Esqueçam o site. Não existem motivos para procuras e nem saudades. Foi tempo demais...Para quem se esquivou de um elogio, nada de arrependimentos. Tentem escrever, também. Alguns terão este poder, outros ficarão tentando, nada mais.
Nem saudades e nem retorno ao blog, apenas ESQUECIMENTO.
A AUTORA.
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