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DAMA DE VERMELHO

quarta-feira, 6 de julho de 2011

DOS PRIMEIROS PRAZERES....


A minha última crônica postada é para ser lida e relida. Não sei se os meus leitores chegaram a essa conclusão, mas acredito que muitos tenham feito, ou não...
Mas, foi de perder o fôlego. Passara do tempo de saber a realidade da vida, quando ainda permanecia eu na inocência dos pequeninos.
Muito sutilmente, talvez, devagar aos extremos, tomei conhecimento dos primeiros prazeres, que não se resumiam ao alimento e aos lazeres, poucos em minha época.
Guardo na lembrança as sensações que tive quando pude experimentar o prazer de viver com o outro as mais doces paixões.
Nada me assusta em relação ao pudor, hoje em dia. Vivi um tempo tão puro e puritano, que só a evoluçao me fez entender o permitido e o não permitido. Aliás,nem sei o que é o não permitido...Valha-me Deus!!!
Em tempos outros , o filme de Maria Schineider chocou o mundo, mesmo atraindo multidões ávidas pelo extremado. Tudo que foge do trivial, e que fuga, é motivo de muita atração.
Penso que fiquei avessa ao filme e temi pelo Julgamento de tantas aberrações. Que se apaguem da minha memória julgamentos que a mim não me pertencem.
Hoje, também, não saberia como julgar...
Naquele tempo não podia ser diferente. Afinal estava educada nos padrões rígidos de uma formação, pautada nos rigores do púdico.
Confesso que acabado o meu curso de Psicologia, sentia já uma avidez , que não se comparava aos tempos da meninice.
Há uma hora para tudo. A responsabilidade é também capaz de nos dar segurança e certeza dos limites dos nossos limites.
Admiro o belo e o prazer não me é indiferente.
Que fiquem para trás os tempos da antiguidade, de vestuários fechados e de inibições muito fortes. Assim , também, já é, quase, demais.
Há uma dose para tudo...

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